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Trematodioses e cestodioses, Notas de estudo de zootecnia

Parasitologia

Tipologia: Notas de estudo

2012
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Compartilhado em 05/03/2012

eduardo-freitas-37
eduardo-freitas-37 🇧🇷

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Baixe Trematodioses e cestodioses e outras Notas de estudo em PDF para zootecnia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL PARASITOLOGIA ANIMAL TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO Mestranda Tássia Lopes do Vale TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO TREMATODIOSES – Classe Trematoda Shistosoma sp. Fasciola sp TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciolose é causada pela Fasciola hepatica. Maiores prejuízos: Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Perda econômica: redução da produtividade, condenação dos fígados nos abatedouros. Rio Grande do Sul: taxa de condenação dos fígados de bovinos (13%), ovinos (7%). Fasciola hepatica TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica HOSPEDEIROS As formas adultas ocorrem no fígado e condutores biliares do homem (raro), boi e carneiro (mais freqüente). Os hospedeiros intermediários são moluscos gastrópodes do gênero: Lymnaea TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Formas evolutivas TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Patogênese - Ovinos Pode ser aguda, subaguda ou crônica Aguda: Ocorre após 2 a 6 semanas da ingestão de grandes quantidades de metacercárias (>2000). Há hemorragia resultante da ruptura de vasos sanguíneos, lesão hepática (migração dos parasitas). Pode ocorrer morte súbita, fraqueza, pode apresentar mucosas pálidas, fígado dilatado, dor abdominal. Formas Imaturas (Fase aguda) TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Patogênese - Ovinos Subaguda: Ocorre após 6 a 10 semanas de ingestão de 500 a 1500 metacercárias. Ingestão de metacercárias por um período longo  há várias fases do ciclo de vida do parasita no hospedeiro. Semelhante à aguda, mas de menor intensidade. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Patogênese - Bovinos A forma crônica é a mais importante. Comumente registrada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Semelhante ao quadro crônico em ovinos. Há também calcificação dos ductos biliares e dilatação da vesícula biliar. Sintomas: inespecíficos, queda dos índices de produtividade, queda na produção e qualidade do leite. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Diagnóstico Clínico: Sintomas observados. Epidemiológico: Ocorrência sazonal, ocorrência dos habitats dos caramujos, identificação destes hospedeiros intermediários. Necroscópico: lesões no parênquima hepático e nos ductos biliares, encontro dos parasitas. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Diagnóstico Laboratorial: Métodos diretos: Exame de fezes: presença de ovos de coloração amarelada nas fezes (observados na segunda e terceira fase da doença). Avaliação dos níveis plasmáticos de enzimas hepáticas (bovinos). Métodos indiretos (pesquisa de anticorpos contra a F. hepatica: ELISA). TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Epidemiologia Ocorrência da Fasciolose depende: Fonte de infecção (animal parasitado). Condições ambientais que permitam o desenvolvimento do ovo e do molusco Lymnea. Habitat do molusco: Açudes, brejos Plantações irrigadas (lavouras de arroz) TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Fasciola hepatica Tratamento Formas jovens com mais de 1 semana de idade: DIANFENETIDA, TRICLABENDAZOL Parasitas com mais de 4 semanas: RAFOXANIDA, NITROXINIL Recomenda-se quando possível, a transferência dos animais para pastagens livre dos trematóides. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Paramphistomum spp. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Paramphistomum spp. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Eurytrema coelomaticum Parasita canais pancreáticos de bovinos, caprinos e ovinos. O verme adulto mede de 8 a 16 x 5 a 8,5 mm. Hospedeiros intermediários: caramujos terrestres e os gafanhotos. Molusco do gênero Bradybaena Gafanhoto do gênero Conocephalus TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Eurytrema coelomaticum As lesões no pâncreas são decorrentes do processo inflamatório crônico dos canais pancreáticos, especialmente em infecções maciças. Há pancreatite crônica, obstrução dos canais pancreáticos. Apesar destes parasitas serem freqüentes, não há relatos de mortalidade devido ao parasitismo. Não há tratamento eficaz. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Shistosoma mansoni TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Shistosoma mansoni Hospedeiros definitivos: ovinos, bovinos e o homem. Hospedeiro intermediário: caramujo Biomphilaria. Os vermes adultos se localizam nas veias mesentéricas do intestino grosso, sigmóide e reto, com sintomas predominantemente intestinais. Doença aguda: diarréia e anorexia que ocorre após 6 a 8 semanas da infecção maciça. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Shistosoma mansoni TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Shistosoma mansoni Patogênese Presença e migração dos ovos  lesões hemorrágicas na mucosa intestinal que evoluem para um espessamento da mucosa. Devido à hemorragia, os ovinos podem ficar anêmicos e apresentarem hipoalbuminemia. Devido ao acometimento intestinal há diarréia que pode ser sanguinolenta, conter muco. Há queda dos níveis de produtividade, anorexia, sede, anemia e emagrecimento. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Shistosoma mansoni Tratamento e Controle Diagnóstico: Sintomas clínicos; Exames de fezes: presença de ovos; Testes sorológicos. O tratamento é eficaz: NIRIDAZOL, TRICLORFON, PRAZIQUANTEL . TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO CESTODIOSES LARVAS 1 – Cysticercoide 2 - Hidátide 3 - Cisticerco 4 - Cenuro 5 - Strobilocercus 1 2 3 4 5 2 PLATYHELMINTHES CLASSE: CESTODA TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO ESPÉCIE HD LOCALIZAÇÃ O HI LOCALIZAÇÃO FORMA LARVAR Taenia saginata Homem Int. Delgado Bovinos, ovinos caprinos Musculatura Cysticercus bovis T. solium Homem Int. Delgado Suínos, cão, gato bovinos, equino (raro) homem (zoonose) Musculatura SNC Cysticercus cellulosae T. multiceps Canídeos Int. Delgado Bovino, ovino, caprino, suíno, homem (raro) Encéfalo Coenurus cerebralis T. hydatigena Canídeos Int. Delgado Ovinos,bovinos, suínos Fígado,cav.peritone al Pleura,pericárdio (raro) Cysticercus tenuicollis T. ovis Canídeos Int. Delgado Ovinos Musculatura Cysticercus ovis Echinococcus granulosus Canídeos Int. Delgado Ovinos, bovinos, caprinos, cervideos, Primatas,suinos,coelh o, homem (zoonose) Pulmões,fígado Cav.peritoneal Hidátide ou Cisto hidático Cestóides da família Taeniidae de importância médica veterinária TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia solium Ventosas Rostelo com ganchos Ciclo evolutivo COMPLEXO TENÍASE/CISTICERCOSE Taenia solium TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Particularidades do ciclo biológico:  O homem pode apresentar a teníase (parasitismo com vermes adultos) ou a cisticercose (presença de formas larvais formando cisticercos).  Após três meses da infecção: proglotes grávidas eliminadas nas fezes, geralmente em número de 3 a 6 por vez.  Os ovos podem permanecer viáveis no ambiente por até 12 meses.  O cisticerco demora 3 meses para se formar a partir da infecção do suíno.  Infecção crônica (após 8 meses): o cisticerco pode sofrer calcificação. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia solium  Hospedeiro definitivo: tênias adultas podem causar anorexia ou apetite exagerado, náuseas, vômitos, diarréias alternadas com constipação, dores abdominais, perda de peso, manifestações alérgicas e neurológicas.  Hospedeiro intermediário:  Suínos infectados com cisticerco os sinais clínicos são inaparentes  Cisticercose em humanos: forma larvar  olhos, cérebro e tecido subcutâneo podendo levar a alterações patológicas como cegueira, nódulos no olho, transtornos neurológicos... SINAIS CLÍNICOS TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia solium DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO  Diagnóstico:  Exame de fezes: pesquisa de proglotes (hospedeiro definitivo)  Verificação de cisticerco na carcaça (hospedeiro intermediário).  Detecção de cisticerco no homem (tomografia, pesquisa de anticorpos).  Tratamento:  Suíno: não há tratamento eficaz que elimine os cisticercos.  Homem: cirúrgico, PRAZIQUANTEL E A NICLOSAMIDA (somente para os vermes adultos) podem ser empregados. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia solium CONTROLE  Legislação  Medidas de controle da carne:  Inspeção rigorosa dos músculos mastigadores (masseter) , da língua, faringe, esôfago e coração;  Também diafragma e outros músculos esqueléticos;  Encontro de 1 cisticerco vivo: carne destinada à salsicharia;  Poucos cisticercos vivos: salga ou fabricação de banha;  Muitos cisticercos: condenação.  Medidas ecológicas e de proteção ambiental.  Educação sanitária. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia saginata Hospedeiro definitivo: Homem Hospedeiro intermediário: Bovino, raramente ovinos e caprinos. Não há cisticercose no homem. Localização: Adulto: intestino delgado do homem Larvas (cisticercos): Cysticercus bovis  musculatura esquelética e cardíaca, pulmões e fígado do hospedeiro intermediário. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia saginata Particularidades: Proglotes grávidas destacam-se do estróbilo individualmente, possuem movimentos próprios, podem atingir o ânus e o exterior independentemente do ato da defecação. O cisticerco somente é infectante ao homem após 12 semanas de seu desenvolvimento, quando atinge aproximadamente 1 cm de diâmetro. O cisticerco pode continuar infectivo por semanas a anos no hospedeiro intermediário. CICLO BIOLÓGICO TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia saginata SINAIS CLINICOS Semelhante ao da T. solium. DIAGNÓSTICO Hospedeiro definitivo: Exame visual (presença de proglotes nas fezes, cama, roupas íntimas). Exame parasitológico de fezes. Hospedeiro intermediário: não é feito na prática (in vivo). Necroscópico  inspeção rotineira das carcaças. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia saginata EPIDEMIOLOGIA A prevalência e intensidade do parasitismo estão relacionadas: Número de ovos produzidos e lançados pelo hospedeiro definitivo. Mecanismo de dispersão dos ovos (principalmente T. saginata cujas proglotes podem se contrair). Longevidade dos ovos nas diferentes condições ambientais. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia hydatigena Hospedeiro definitivo: cão e canídeos silvestres. Hospedeiro intermediário: ruminantes, suínos. Forma larvar: Cysticercus tenuicollis, vulgarmente conhecido como "bolha d'água". Localização: Adulto: intestino delgado do cão Forma larvar nas serosas, fígado, cavidade peritoneal e mais raramente na pleura e no pericárdio do hospedeiro intermediário. Importância: perdas econômicas pelo descarte das vísceras contendo cistos em abatedouros TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia hydatigena Típico de cestóides, com as seguintes particularidades: Oncosferas migram pelo fígado por aproximadamente 4 semanas antes de emergirem e se fixarem no peritôneo. Após a fixação, cada oncosfera se desenvolve em um cisticerco. CICLO BIOLÓGICO TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Taenia hydatigena TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Echinococcus granulosus O homem pode adquirir a infecção pela ingestão de oncosferas da pelagem dos cães ou de alimentos contaminados com fezes de cães  hidatidose (zoonose). A ruptura pode causar choque anafilático e morte. Ciclo silvestre  entre canídeos e ruminantes selvagens, se baseia na predação ou ingestão de cadáveres. Importância econômica: condenação nos abatedouros. Localização: Adultos: intestino delgado do cão Larvas (cistos hidáticos): fígado e pulmões (principalmente) do HI. CICLO BIOLÓGICO TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Echinococcus granulosus Poro genital Poro genital Testículos TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Echinococcus granulosus TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Echinococcus granulosus Clínico: pouco elucidativo, sintomatologia pouco evidente. Laboratorial: pesquisa de proglotes nas fezes dos cães (difícil, proglotes pequenas e escassas). • ELISA – coproantígenos em fezes de canídeos; • Outros testes sorológicos – reatividade cruzada com Taenia. Necroscópico: encontro dos pequenos cestóides no intestino delgado (HD), presença do cisto hidático (HI). DIAGNÓSTICO TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Anoplocephala e Paranoplocephala Família Anoplocephalidae Anoplocephala (A. magna e A. perfoliata). Paranoplocephala (P. mamillana). Hospedeiro definitivo: eqüinos e asininos Acomete animais de qualquer idade, mais comum em animais mais jovens (até 3 a 4 anos de idade). Hospedeiro intermediário: ácaros de vida livre da família Oribatidae. Forma larval: cisticercóide. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Anoplocephala e Paranoplocephala Localização: Forma adulta no intestino A. perfoliata: intestino delgado e grosso (íleo e ceco). A. magna e Paranoplocephala mamillana: intestino delgado e eventualmente estômago. Larva: hemocele do ácaros TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Anoplocephala e Paranoplocephala Anoplocephala perfoliata: Geralmente as infecções são assintomáticas. Casos de infecção maciça  enterite e cólica. Anemia, emagrecimento, apesar de normorexia (apetite normal), caquexia e óbito. Perfuração da parede intestinal  peritonite séptica e fatal. Anoplocephala magna Semelhante a de A. perfoliata, porém é mais patogênica, pode também ocorrer enterites graves. Paranoplocephala mamillana Inaparentes. SINAIS CLÍNICOS TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Moniezia sp. Família Anoplocephalidae. Geralmente associado com outros helmintos, ex. Haemonchus ou Ostertagia. Moniezia expansa e Moniezia benedeni. Hospedeiro definitivo: M expansa: ovinos, caprinos e, ocasionalmente bovinos. M benedeni: bovinos (bastante freqüentes), eventualmente ovinos. Hospedeiro intermediário: oribatídeos (ácaros Cryptostigmata). Local: forma adulta no intestino delgado. Forma larval: cisticercóide. TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Moniezia expansa TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Moniezia benedeni Ovo quadrangular TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Moniezia sp. Patogenia e sintomatologia clínica: De pouca importância patogênica e clínica. Infecções maciças: Inflamação da mucosa intestinal e degeneração das vilosidades, anemia, diarréia e esteatose hepática. Animais apresentam constipação alternada com diarréia, proglotes nas fezes, pode ocorrer obstrução intestinal. Ovinos: a lã torna-se falha e até escassa. Quadro final: caquexia, diarréia persistente, dificuldades de locomoção, anemia intensa e óbito.  Família Thysanosomidae.  Hospedeiro definitivo: ruminantes, exceto bovinos.  Hospedeiro intermediário: insetos da ordem Psocoptera (piolhos de cascas de árvores) e ácaros da Família Oribatidae.  Local: forma adulta no duto biliar e pancreático, intestino delgado.  Forma larvar: cisticercóide.  Distribuição: Américas do Norte e do Sul. Thysanosoma actinoides TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Diagnóstico: Clínico: sintomas e verificação de proglotes nas fezes. Laboratorial: pesquisa de ovos desprovidos de aparelho piriforme por métodos de flutuação. Tratamento e controle  Semelhante ao empregado para o gênero Moniezia. Thysanosoma actinoides TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO TREMATODIOSES E CESTODIOSES DE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUÇÃO Bush, A.O.; Fernández, J.C.; Esch, G.W & Seed, J.R. (2001). Parasitism: The Diversity and Ecology of Animal Parasites. Cambridge University Press, Cambridge, UK. Freitas, M.G. (1976). Helmintologia Veterinária. Editora Nobel. Roberts, L.S.; Janovy Jr, J. & Schmidt, P. (2004). Foundations of Parasitology. Seventh Edition. McGraw-Hill Science/Engineering/Math, USA. Soulsby, E.J.L. (1982). Helminths, Arthropods and Protozoa of Domesticated Animals. 7th Edition. Lea & Febiger, Philadelphia, USA. Urquhart, G.M.; Armour, J.; Duncan, J.L.; Dunn, A.M. & Jennings, F.W. (1998). Parasitologia Veterinária. Tradução da 2a Edição. Guanabara Koogan, Brasil.
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