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Hibridação: um fator evolutivo, Notas de estudo de Ciências Biologicas

Uma discussão sobre a hibridação como um fator evolutivo, baseada no trabalho de e. Anderson e g.l. Stebbins. O texto aborda como a hibridação pode contribuir para a rápida evolução, especialmente em ambientes perturbados, e fornece exemplos de híbridos naturais e produzidos por domesticação. Além disso, o texto discute a importância da hibridação na criação de novos nichos ecológicos.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 03/05/2012

fausto-ferraz-6
fausto-ferraz-6 🇧🇷

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Baixe Hibridação: um fator evolutivo e outras Notas de estudo em PDF para Ciências Biologicas, somente na Docsity! Hibridação como um estímulo evolutivo E. ANDERSON AND G. L. STEBBINS, JR. Missouri Botanical Garden and University of California, Davis Acessed: 30/07/2011 Feito por: Fausto Ferraz HIBRIDAÇÃO • Uma das mais espetaculares facetas dos novos estudos sobre evolução tem sido a demonstração de que a evolução não tem prosseguido de forma lenta, mas que visto em geral tem havido “explosões” de atividade criadora. HIBRIDAÇÃO • Hibridação por intreogressão: elementos de um sistema genético adaptativo estranho pode ser transferido pra um previamente estabilizado. • Analogia: linha de montagem. “T” Fords X “T” Fords + Caminhonetes HIBRIDAÇÃO • Assim como no exemplo da linha de montagem, híbridos entre as mesmas duas espécies diferentes poderiam produzir varias recombinações diferentes, cada uma das quais poderiam se acomodar em nichos diferentes (Exemplo: nova formação de um lago). • Evolução sob domesticação; Exemplo: Tradescantia virginiana (400 anos) Tradescantia ohiensis X Tradescantia subaspera HIBRIDAÇÃO • Exemplo: Salvia apiana e Salvia mellifera nas montanhas de San Gabriel. HIBRIDAÇÃO HIBRIDAÇÃO • Homem no momento é tido como efeito catastrófico sobre a fauna e flora do mundo. Ele é, na frase de Carl Sauer, um dominante ecológico mas ele não é o primeiro organismo na historia do mundo a alcançar essa posição. HIBRIDAÇÃO • A vegetação na Nova Zelândia não tinha tido nenhuma experiências como mamíferos antes da chegada de Maori no século XIV seguido por europeus no sec. XVIII e XIX. Homens, porcos, cavalos, gado, ratos, ovelhas, e coelhos foram soltos na vegetação que não tinha tido nenhuma experiência previa com símios ou herbívoros. O efeito foi catastrófico. Enxames de híbridos foram desenvolvidos sobre a escala mais colossal conhecida nos tempos modernos. HIBRIDAÇÃO EVOLUÇÃO NÃO É METAMORFOSE Caracteriza-se por quatro processos: mutação, recombinação genética, seleção natural e isolamento reprodutivo Microevolução e macroevolução • Diz-se que há microevolução quando ocorrem modificações das composições gênicas em uma determinada população e há macroevolução quando há aparecimento de novas espécies. Grandes mamíferos herbívoros fizeram sua primeira aparição sobre a Terra Plantas erbáceas • Seu efeito sobre a vegetação lenhosa não pode ser detectada em registro fóssil, que provavelmente não era grande. Contudo, deve ter sido abundantemente preservada como fosseis, pois encontram-se uma explosão de evolução delas durante essas épocas iniciais do Terciário Babcock, após cuidadosa consideração de todas as linhas de evidencias, sugeriu a ultima parte do Oligoceno como o tempo de origem do gênero Crepis, um dos maiores, mais especializado, e provavelmente mais recentes gêneros de Compositae. Gênero Crepis Crepis_tectorum Crepis tectorum - Magnoliopsida Olho-de-mocho (Tolpis barbata) Crepis Cretáceo • Início do Cretaceo, por um tempo relativamente curto a dominância de maiores animais terrestres que já existiu, os grandes herbívoros dinossauros. Estes “monstros” devem ter consumido enormes quantidades de samambaias e giminospermas que prevaleciam naquela época, e é difícil de ver como estas plantas, com seu crescimento e reprodução relativamente baixos, podem ter acompanhado tais avanços. Cretáceo • Mares epicontinentais rasos foram avançando e recuando, deixando áreas planas costeiras abertas para colonização de plantas; • Outro evento significante durante este período foram o aumento de pássaros modernos e Himenopteros, particularmente abelhas. Cretáceo • Todos contribuiram para grande revolução na vegetação que o mundo tem visto; • A substituição das gimnospermas pela predominância da flora angiosperma da parte superior do período cretáceo. Hibridação • Evidência de introgressão em tão remoto tempo é provavelmente impossível de obter; embora podemos por uma analogia assumir que, no passado, condições favoráveis para allopolyploidy também promoveu introgressão ou “hibridação introgressiva" Notas • Retrocruzamento •Alopoliplóide •Poliploidia •Introgressão Isolamento reprodutivo • Uma classificação dos mecanismos de isolamento nos animais (Mayr, 1993): • 1. Mecanismos  pré-copulatórios - impedem cruzamentos inter-específicos • a. Parceiros em potencial não se encontram (isolamento sazonal ou de hábitat) b. Parceiros em potencial encontram-se, mas não copulam (isolamento etológico) c. A cópula é tentada, mas não há transferência de espermatozóides (isolamento mecânico). • 2. Mecanismos pós-copulatórios - reduzem o completo sucesso dos cruzamentos inter-específicos . • Pré-zigóticos . A transferência de espermatozóides ocorre, mas o ovo não é fertilizado (mortalidade gamética, incompatibilidade, etc). • Pós-zigóticos a. O ovo é fertilizado, mas o zigoto morre (mortalidade zigótica por incompatibilidade de cariótipos, etc.) . b. O zigoto produz uma F1 de híbridos inviáveis ou com viabilidade reduzida (inviabilidade do híbrido). c. Os zigotos dos híbridos da F1 são completamente viáveis, mas parcial ou completamente estéreis ou ainda produzem uma F2 deficiente (esterilidade do híbrido).
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