ROTEIRO ESTAGIO FARMACIA DISPENSAÇÃO

Anticoncepcionais
| UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIDADE – SINOP AEROPORTO GRUPO - IUNI |
Disciplina: Estágio Supervisionado V | Curso: Farmácia – 9º Semestre - Diurno |
Professor (a): Vanessa Bergo Hidalgo Dolce Aluno (a): Maíra Alves Coutinho Grupo: Terça-Feira 08:00 às 11:00 hs Data: 05/06/2012 Tema: AULA XIII: ANTICONCEPCIONAIS E PÍLULA PÓS-COITO DE EMERGÊNCIA |
INTRODUÇÃO
Sequencial: de 2ª geração, não é mais aconselhado desde 1976 por ser menos eficaz e ter possível relação com o adenocarcinoma de endométrio. Monofásica: também chamada de combinada, consiste na combinação de um estrogênio e um progestínico, em cada pílula administrada no primeiro dia da menstruação. O comprimido deve ser tomado diariamente, no mesmo horário, sem interrupções, durante 21 dia, seguindo-se uma pausa de 7 dias. Para cada 3 semanas da terapêutica combinada faz-se 1 semana de repouso. Cada cartela seguinte será iniciada após o término dessa pausa de 7 dias. Recomenda-se o início da contracepção a partir do primeiro dia do ciclo, com o propósito de assegurar a anovulação e rastrear a possibilidade de gestação incipiente. Bifásica: nesse método a dose de progestínico varia, em concentração, ao longo do ciclo artificial e conserva imutável a dose do componente estrogênico. Trifásico: a dose do progestínico varia em 3 períodos da administração, e o estrogênio tem a dose modificada, ou seja, é elevada apenas uma vez ao correr do ciclo, tendendo, dessa maneira imitar o ciclo menstrual fisiológico. Microdose: Resume-se a administração diária de e ininterrupta de um progestínico de baixa dosagem começando no primeiro dia do ciclo menstrual durante todo o tempo em que se deseja controlar a fertilidade. Este tipo de anticoncepcional não inibe a ovulação. Transdérmico: consiste na liberação transdérmica contínua dos seus componentes, com a vantagem de não ter oscilações, dos níveis sorossanguíneos e evitar a metabolização da primeira passagem. Injetáveis: aplicados por via intramuscular mensalmente ou a cada 3 meses (ex: 150 mg de acetofenida de algestona e 10 mg de enantato de estradiol). Implantes: trata-se de um implante subdérmico, acondicionado em cápsula de silastic, contendo 36 mg de levonorgestrel. Dispositivos intrauterinos (DIUs) medicados: contém progesterona e óleo siliconizado com liberação controlada por uma membrana de vinil.
Algestona acetonida: inibe a ovulação52 de maneira transitória e não é causa de esterilidade53 a posteriori. Ciproterona: atua como antagonista competitivo da diidrotestosterona pela sua ligação ao receptor androgênico. A ação terapêutica da Ciproterona resulta da inibição da produção de testosterona e da interferência na ação androgênica. Desogestrel: atua inibindo a ovulação e alterando o muco cervical. Drospirenona: a DRSP auxilia na promoção do controle de sangramento e contrapõe-se ao desenvolvimento de hiperplasia endometrial causada por estrogênios. Enantato de estradiol: inibe a ação do estrogênio, causando a não aderência de um óvulo à parede do útero. Enantato de noretisterona: atua inibindo a ovulação e alterando o muco cervical. Etinilestradiol: aumenta o nível da mucosa uterina construindo um ambiente desconfortável aos espermatozóides e inibindo a síntese dos hormônios ovulatórios o (FSH), Hormônio folículo-estimulante e o (LH), Hormônio luteinizante. Gestodeno: é um agente progestógeno derivado da 19-nortesterona que apresenta efeito androgênico reduzido, antimineralocorticóide parcial, ação diurética e não tem efeito estrogênico. Este hormônio faz parte da composição de contraceptivos orais trifásicos de dose reduzida. A preparação trifásica imita a produção variável de hormonas do ciclo menstrual da mulher, mantendo a dose total das hormonas exógenas tão baixa quanto possível. Previne a gravidez de forma fiável. Conduz a uma diminuição significativa da duração e intensidade das hemorragias de privação. Para além disso, as mulheres apresentam períodos menos dolorosos como benefício adicional. Levonorgestrel: como contraceptivo regular, muitas vezes é associado com etinilestradiol. São denominados contraceptivos orais combinados que tem como mecanismo de ação a supressão das gonadotrofinas. Inibem a ovulação. Também ocorrem modificações do muco cervical e endométrio que causam transtornos para o espermatozóide ou esperma. Noretisterona: inibe a ação do estrogênio, causando a não aderência de um óvulo à parede do útero. Valerato de estradiol: atua inibindo a ovulação e alterando o muco cervical.
- em contracepção de emergência; - quando não houve o uso de outro método contraceptivo; - quando a camisinha estourar; - quando não se realizou o método de coito interrompido corretamente; - no caso de violência sexual (estupro).
Diad (cimed) - Um comprimido deve ser tomado assim que conveniente, mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose.(comprimido) Poslov (cifarma) - é um contraceptivo oral de emergência que previne a gravidez, se tomado o mais rapidamente possível, dentro de 72 horas após relação sexual desprotegida ou após acidente contraceptivo. POSLOV deve ser conservado à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e da umidade. POSLOV possui prazo de validade de 24 meses após a data de fabricação, desde que observados os cuidados de armazenamento.(comprimido) Postinor (aché) - Este medicamento é para uso em dose única. Nos casos em que for indicado seu emprego, recomenda-se tomar 1 comprimido (1,5 mg de levonorgestrel), por via oral, o mais breve possível após o coito, não ultrapassando 72 horas (três dias).(comprimido) Pilem (união química) – Composto por dois comprimidos, onde o primeiro deve ser tomado tão logo quanto for possível, mas que seja dentro de no máximo 72 horas após a relação sexual sem proteção. Considera-se como relação sexual sem proteção, aquela que teve lugar quando houve conhecida falha no método contraceptivo (por exemplo: rompimento ou escape da camisinha durante o ato sexual, esquecimento por mais de dois dias do uso de contraceptivo hormonal oral diário, deslocamento do diafragma) ou quando nenhum método contraceptivo estava sendo utilizado. O segundo comprimido deve ser administrado 12 horas após a 1.ª dose.
Criada no fim do século XX, a pílula do dia seguinte é um método anticoncepcional de emergência utilizada por mulheres de todos os países, podendo ser utilizada até setenta e duas horas após a relação sexual. O mecanismo principal da pílula do dia seguinte (também conhecida como pílula de emergência) é evitar a ovulação da mulher e impedir que o espermatozoide chegue ao óvulo. O remédio pode agir antes ou depois do processo de fertilização, ou seja, quando o espermatozoide se une a um óvulo nas trompas do aparelho reprodutor feminino. Após isso, esse ovo segue para o útero, dando início, nesse período, a seu próprio desenvolvimento. Mas a mulher só é considerada grávida quando, além da fecundação, ocorre à fixação do ovo no útero (também conhecido como nidação). Após isso, ele passa a ser chamado de embrião. Em meio a esse processo, a pílula age de duas maneiras, dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver. Caso ela ainda não tenha ovulado, esse método impede a liberação do óvulo, dessa forma os espermatozoides não o encontrarão e não haverá fecundação. Se a mulher já tiver ovulado, a pílula vai agir de outra forma, alterando a secreção vaginal, agindo no muco cervical e no endométrio, tornando o ambiente hostil. Dessa maneira, os espermatozoides não conseguem chegar até as trompas, morrendo pelo caminho, impedindo a fecundação. É importante saber que a mulher que toma a medicação que à medida que as horas passam, o método torna-se menos eficiente. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No dia 05 de Junho de 2012 eu Maíra Alves Coutinho aluna da UNIC-Universidade de Cuiabá do curso de Farmácia, fui estagiar na Drogaria Viver Bem, estágio este referente à disciplina de Estágio Supervisionado V no horário da 08:00 às 11:00 hs, na qual realizei atividades pedidas pela professora Vanessa Bergo Hidalgo Dolce, responsável pela disciplina. Tais atividades foram relacionadas a classe de medicamentos anticoncepcionais e pílula pós-coito de emergência. CONCLUSÃO A contracepção (controle da natalidade) é o termo usado para a prevenção da gravidez. Existem muitas formas de prevenção à gravidez. Algumas são muito mais eficientes que outras, que vão desde o uso de medicamentos hormonais, dispositivos anticoncepcionais (barreiras), períodos de abstinência sexual, e até cirurgia. A seguir serão informados alguns procedimentos básicos sobre estes vários métodos que poderão ajudar na escolha de qual método é melhor para você e seu estilo de vida. A maioria dos dispositivos anticoncepcionais formam barreiras físicas ou químicas que impedem que o espermatozóide adentre o útero da mulher. O preservativo masculino é um tubo de material fino (borracha de látex) que é rolado sobre o pênis ereto antes do contato do pênis com os órgãos genitais femininos. O preservativo masculino fornece a melhor proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV. Os métodos naturais de planejamento familiar, mais comumente conhecido como método da tabela, não dependem de quaisquer dispositivos ou drogas. Para prevenir gravidez utilizando este método, relações sexuais devem ser evitadas por mais ou menos de 7 a 10 dias durante cada ciclo menstrual. Para saber quando é mais seguro manter relações sexuais, a temperatura corporal e as mudanças no muco cervical precisam ser registradas diariamente. O método do coito interrompido implica na retirada do pênis do interior da vagina antes que haja ejaculação. Pode haver depósito acidental de espermatozóides no interior da vagina antes ou durante a retirada do pênis, o que torna este método inseguro. A esterilização é a interrupção cirúrgica do canal por onde são conduzidos normalmente o espermatozóide ou óvulos. Em uma vasectomia o cirurgião corta e interdita os tubos que conduziriam os espermatozóides. A esterilização feminina envolve a interdição das trompas de Falópio, que levam os óvulos dos ovários até o útero. Como é evidente, além da esterilização,os medicamentos hormonais e o DIU são os métodos mais eficientes de contracepção. Porém, o diafragma e o capuz cervical podem ser quase tão confiáveis se forem corretamente usados. Concluído que os métodos menos confiáveis são o uso isolado de espermicida, planejamento com base no ciclo menstrual ("tabela"), coito interrompido, e preservativo feminino. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REMÉDIOS; Guia de; BPR – Consultoria, Projetos e Comércio LTDA; 10ª Edição; 2011 SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. pág. 846-857. ETINILESTRADIOL. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 06/06/12 às 21:00 hs. GESTODENO. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 06/06/12 às 22:00 hs. CIPROTERONA. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 06/06/12 às 22:30 hs hs. ENANTATO DE NORETISTERONA. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 07/06/12 às 21:00 hs. VALERATO DE ESTRADIOL. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 07/06/12 às 21:30 hs. DESOGESTREL. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 08/06/12 às 21:00 hs. NORETISTERONA. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 08/06/12 às 22:00 hs. ALGESTONA ACETOFENIDA. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 09/06/12 às 21:00 hs. ENANTETO DE ESTRADIOL. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 09/06/12 às 21:30 hs. LEVONORGESTREL. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 09/06/12 às 21:45 hs. DROSPIRENONA. Disponível em http://www.consultaremedios.com.br. Acesso em 09/06/12 às 22:00 hs. |