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Idoso e atividade física: prática de intervenção no processo de envelhecimento, Notas de estudo de Educação Física

Descrever o processo de envelhecimento e como a atividade física contribui para retardar esse processo

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 22/09/2012

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leonardo-matta-1 🇧🇷

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Baixe Idoso e atividade física: prática de intervenção no processo de envelhecimento e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity! Idoso e Atividade Física (Fisiologia Aplicada ao Exercício – 5° prova) (Resumo feito por: Leonardo Matta) Para podermos iniciar o estudo devemos ressaltar que o envelhecimento é a deterioração progressiva do sistema biológico, sendo a atividade física um fator preventivo como forma de retardar e prevenir certas ocorrências que vêm com o envelhecimento do corpo humano. A atividade física produz alguns fatores, sendo eles: Função Neural aprimorada, Marcadores de inflamação reduzidos, Obesidade reduzida, Risco cardiovascular reduzido e Declínio do sistema cognitivo também reduzido. ENVELHECIMENTO Danos causados no sistema oxidativo, aumentando assim as liberações de espécies reativas de oxigênio (radicais livres). Juntamente a isso, o reparo é inadequado ao dano e ocorre uma disfunção na homeostase da produção e destruição celular, ocorrendo mais destruição celular do que produção. ESTRESSE OXIDATIVO O aumento na produção de espécie reativa de oxigênio na cadeia respiratória faz com que aumente no nível de estresse oxidativo pelos níveis de radicais livres circulantes no sangue, fazendo com que ocorra deterioração celular. ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO DO SISTEMA Aos 70 anos a redução da altura chega a cerca de 2 a 5% da altura normal. Ocorre a redução da massa magra, aumenta-se a massa adiposa, porém a atividade física pode reduzir esse mecanismo. Alguns fatores que a atividade física não influência é com a diminuição da espessura da pele, diminuição da elasticidade da pele e diminuição das funções das glândulas sudoríparas, acarretando no aumento da temperatura interna. Alterações Cardiovasculares do Envelhecimento As paredes do ventrículo esquerdo aumentam de espessura e o septo interventricular também, isso ocorre por alterações relacionadas a rigidez na artéria aorta, logo o esforço de contração do miocárdio deve ser maior. O Coração se torna mais rígido pela infiltração de colágeno diminuindo a complacência ventricular, prejudicando a diástole, logo prolongasse o relaxamento ventricular (ocorre pela queda da receptação de cálcio no retículo sarcoplasmático) que acarreta alguns efeitos. A redução nas distensibilidade, dilatação e elasticidade na artéria e a baixa complacência ventricular, resulta no aumento da pressão arterial. Ocorre também, redução do número de capilares, redução na liberação de óxido nítrico e menor resposta vasodilatadora do endotélio. REDUÇÃO DA RESPOSTA AS CATECOLAMINAS (B-ADRENÉRGICA) A menor ativação neural e diminuição da densidade dos receptores b-adrenérgicos leva ao MENOR CRONOTROPISMO, INOTROPISMO E VASODILATAÇÃO ARTERIAL. Como consequência dos fatores acima ocorre a redução da frequência cardíaca máxima e do volume sistólico máximo (queda de 50% do vo² máx.) DÉBITO CARDÍACO A frequência cardíaca mais baixa e o volume sistólico mais baixo, reduz o débito cardíaco, a medida que, débito cardíaco é o volume de sangue ejetado por minuto. Logo se a frequência de batimentos é menor e o volume de sangue que saí por contração é menor, diretamente, reduz o débito cardíaco. COMPLASCÊNCIA DAS GRANDES ARTÉRIAS As paredes arteriais mudam de propriedades estruturais e não estruturais com o processo do envelhecimento, reduz sua complacência, a capacidade de expansão e recuo do diâmetro interno da artéria em relação ao fluxo de sangue, que exerce pressão intravascular, isso se associa a uma função cardiovascular deteriorada, elevando o risco de cardiopatia. Achados indicam o efeito positivo da prática de exercícios físicos de endurance como forma de regular e tornar mais lenta ou prevenir a “rigidez” das grandes artérias, retarda também o declínio na capacidade vasodilatadora dos membros com o envelhecimento sadio. FATORES PERIFÉRICOS Redução da capacidade de fluxo sanguíneo periférico, acompanha a queda na massa muscular, redução de capilares e fibras musculares, redução na área arterial em corte transversal, produz um fluxo sanguíneo mais baixo para o músculo ativo, reduzindo sua capacidade e nutrição. CONSEQUÊNCIA DOS FATORES ACIMA Essas limitações cardiovasculares em conjunto, levam à diminuição do débito cardíaco, da dif(a-vo²) e queda do VO², que pode haver manutenção com a prática de atividade física. Logo o envelhecimento está associado ao declínio na função oxidativa dos músculos em virtude de uma síntese reduzida de proteínas mitocondriais ( menor número de mitocôndrias) e de outras proteínas. Alterações músculo esquelética no idoso Em torno dos 60 anos é observada uma redução de força muscular máxima entre 30 e 40%, o que corresponde a uma perda de força acumulativa durante o passar dos anos, a partir dos 35 anos. Esse declínio ocorre por decorrência de 40% dos axônios medulares reduzirem, 10% da ESQUEMA ABAIXO DAS ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS Com o envelhecimento as funções se modificam da seguinte forma. Hipófise posterior  Gh diminui IGF-1 Diminui  deficiência no crescimento de tecido e síntese de ptn. Hipófise posterior  Hormônios gonadotróficos(LH/FSH) diminuem  Estradiol diminui (menopausa) / Testosterona diminui (andropausa). Hipófise posterior  Nenhuma mudança no hormônio corticotrófico e no ACTH Cortisol não apresenta mudança/ Desidroepiandrosterona reduz, (andrenopausa). Alterações pulmonares em idosos Ocorre deterioração da função pulmonar estática e dinâmica, a cinética de ventilação pulmonar e de troca gasosa durante o repouso para o exercício submáximo sofre um queda substancial. Porém, atletas mais velhos treinados em endurance demonstram uma maior capacidade funcional pulmonar que os sedentários. Achados concluem que o treinamento aeróbico regular retarda o declínio da função pulmonar observado no envelhecimento. Efeito da atividade física nos idosos A vida sedentária produz perda na capacidade funcional pelo menos tão grandes quanto os efeitos do envelhecimento. As adaptações positivas induzidas pelo treinamento na estrutura e função dos músculos esqueléticos, no metabolismo dos substratos e na função cardiovascular costumam serem iguais àquelas observadas em indivíduos mais jovens. O exercício físico faz com que idosos possam preservar as funções cardiovasculares em um nível mais alto que em indivíduos sedentários de idade equivalente, exerce efeito positivo na massa óssea; entretanto, ele não deve ser considerado como um substituto da reposição hormonal. A atividade física regular melhora a força, a massa muscular e a flexibilidade articular. Sendo um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial no idoso, induzindo várias adaptações fisiológicas e psicológicas, tais como: - Aumento do VO² - Maiores benefícios circulatórios periféricos - Aumento da massa muscular - Melhor controle da glicemia, reduzindo o risco de diabetes tipo II - Melhora do perfil lipídico - Redução do peso corporal - Melhor controle da pressão arterial repouso - Melhora da função pulmonar - Melhora do equilíbrio e da marcha - Melhor dependência para realização das atividades diárias - Melhor autoestima e autoconfiança - Significativa melhora da qualidade de vida
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