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Trabalho p.i casa terapêutica shekinah, Trabalhos de Cultura

trabalho de semestre

Tipologia: Trabalhos

2012

Compartilhado em 24/11/2012

Neymar
Neymar 🇧🇷

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Baixe Trabalho p.i casa terapêutica shekinah e outras Trabalhos em PDF para Cultura, somente na Docsity! FACULDADES OPET MODULO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS CASA TERAPÊUTICA SHEKINAH CURITIBA 2010 ALAILSON JOSÉ MORAIS SOARES EDENILSON DE SOUZA LOPES LUIZ CARLOS FRANTZ MAISA DA SILVA LIMA SANDRO FRANCISCO DE OLIVEIRA CASA TERAPEUTICA SHEKINAH “Trabalho de Aplicação Tecnológica Apresentado à Banca Avaliadora do Projeto Interdisciplinar-P.I para Certificação do Modulo do Curso de Gestão de Negócios das Faculdades Opet” Orientador: Professor Edson Herek CURITIBA 2010 “É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.” Aristóteles RESUMO O objetivo do trabalho acadêmico é analisar o perfil da instituição Shekinah no tratamento de dependência química em Curitiba. Saber quais as suas dificuldades no processo de internação, quais os pontos fracos e fortes através da constatação de leitura no ambiente geral interno e externo da ONG, mostrar suas dependências como os novos dormitórios. O refeitório que conta com a participação dos internos na preparação das refeições, modo de terapia ocupacional com a marcenaria na fabricação de pallets, e com seu diferencial no tratamento sem remédios. Saber como se caracteriza um planejamento de um Cronograma, e outros temas relacionados na fundamentação teórica como: Organograma, Funcionograma, Fluxograma, Pareto, 5W2H e Gutt que servem como base para uma melhor organização de métodos de trabalho. Um objetivo principal geral para Casa Terapêutica Shekinah, para solucionar o problema dentro de uma proposta de um evento, também o objetivo secundário que venha mostrar se já foi feito na ONG, algum evento que proporcione arrecadação de doações para manutenção da casa. Descrever os trâmites legais para a realização do evento, com colaboração de profissionais aptos na área. Palavras-chave: Drogas. Internos. Tratamento ABSTRACT The objective is to analyze the academic profile of the institution Shekinah in the treatment of chemical dependency in Curitiba. Knowing what their difficulties in the process of admission, which the strengths and weaknesses through evidence of reading in general internal and external environment of the NGO, its dependencies show how the new dorms, the dining hall with the participation of inmates in the preparation of meals, occupational therapy mode with the woodwork in the manufacture of pallets, and its differential treatment without medicine. Know how to characterize a planning a schedule, and other topics in theoretical as: Organization, functional chart, flowchart, Pareto, Ishikawa, 5W2H Gutt and serving as a basis for better organization of working methods. A major goal for Home Therapy Shekinah general, to solve the problem within a proposal for an event, also the secondary objective that will show if it was done on NGOs, an event that provides fundraising for home maintenance. Describe the legal procedures for the event, with the collaboration of professionals qualified in the area. Key words: Internal. Drug.Treatmet 7.1.4 Anunciar e Vender (foto do cartaz) ................................................................... 41 7.1.5 Nos Bastidores ................................................................................................. 42 7.1.6 Recomendações .............................................................................................. 42 8 CONCLUSÂO ........................................................................................................ 43 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 44 10 1 INTRODUÇÃO A dependência química é uma condição orgânica que nasce da utilização constante de certas drogas psicoativas, as quais conseqüentemente provocam o aparecimento de sintomas que envolvem especialmente o sistema nervoso central, sofrendo assim os efeitos de uma abstinência repentina e prolongada. Os principais motivos que levam um indivíduo a utiliza drogas: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente problemas familiares), coragem(tomar uma atitude que sem o uso não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábitos, dependência(comum), rituais, busca por sensações de prazer etc. No mundo, a Indústria da Droga movimenta mais de 400 bilhões por ano. Estima-se que existam 180 milhões de usuários de drogas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a dependência (álcool, tabaco, cocaína, maconha, anfetaminas, e psicotrópicos) consome 10% do produto interno bruto de qualquer economia, em gastos com hospitais, acidentes de trânsito e no trabalho, com a perda de produtividade. Pesquisas indicam que 22,8% da população no Brasil consomem drogas, 49% das escolas estaduais têm problemas com o consumo e o tráfico de drogas. Segundo pesquisa feita em 5 capitais brasileiras, 20 mil brasileiros morrem a cada ano em decorrência do consumo de entorpecentes ou de crimes relacionados ao tráfico. O Departamento de Investigação sobre entorpecentes (Denarc), tem mais de 100 mil traficantes fichados em seus arquivos. As estatísticas indicam que 10% dos presos brasileiros (16 mil) são traficantes, percentual que em 1994 era de 0,7%. Dos crimes urbanos cometidos no Brasil, 80% têm alguma relação com droga. Em 1997, foram assassinados na capital paulista, 247 menores com idades entre 10 e 17 anos, sendo que 80% das mortes estavam relacionadas com a venda e o uso de droga. No Brasil existem várias ONGs para o tratamento de dependentes químicos, a maioria com uma metodologia semelhante, que oferece uma internação voluntária para indivíduos masculinos e femininos. A ONG pesquisada trata especificamente do envolvimento de busca nas ruas através de um tratamento sem medicamentos, para reabilitar o dependente químico na volta do ambiente familiar e a sociedade. 11 2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2.1 ONG As Organizações não governamentais (ou também chamadas de organizações não governamentais sem fins lucrativos), também conhecidas pelo acrônimo ONG, são associações do terceiro sector, da sociedade civil, que se declaram com finalidades públicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para modificar determinados aspectos da sociedade. Estas organizações podem ainda complementar o trabalho do Estado, realizando ações onde ele não consegue chegar, podendo receber financiamentos e doações do mesmo, e também de entidades privadas, para tal fim. Atualmente estudiosos têm defendido o uso da terminologia organizações da sociedade civil para designar as mesmas instituições. É importante ressaltar que ONG não tem valor jurídico. No Brasil, três figuras jurídicas correspondentes no novo Código Civil compõem o terceiro setor: associações, fundações e organizações religiosas (que foram recentemente consideradas como uma terceira categoria). No Brasil estes espaços organizacionais do Terceiro Setor situados entre a esfera pública e a privada, identificados por alguns autores como públicos não estatais, cumprem papel relevante para a sociedade. Na verdade, é preciso constatar que o surgimento dessas organizações, sem fins lucrativos, que têm como objetivo o desenvolvimento de atividades de interesse público, se deu pelo motivo da não eficiência, por parte do poder público, para o atender às necessidades da sociedade. Há de se ressaltar que estes espaços oraganizacionais, denominados públicos não estatais, constituem importantes alternativas de maneira a sistematizar a sociedade como um todo, promovendo ações sociais, culturais, assistenciais etc, definia as organizações não-governamentais da seguinte forma: uma ONG se define por sua vocação política, por sua positividade política: uma entidade sem fins de lucro cujo objetivo fundamental é desenvolver uma sociedade democrática, isto é, uma sociedade fundada nos valores da democracia – liberdade, igualdade, diversidade, participação e solidariedade. As ONGs são comitês da cidadania e surgiram para ajudar a construir a sociedade democrática com que todos sonham recentemente muitas fraudes 14 2.3 DORMITÓRIOS Foi inaugurado na Casa de Recuperação Shekinah novo dormitório que conta com 3 quartos onde possui um banheiro para todos os internos. Ao todo a Casa conta com 3 quartos sendo que em cada quarto, são acomodados 6 internos em beliches. O dormitório é exclusivo para os internos passarem o tempo do tratamento e sua estadia na Casa, não tem acesso para outras pessoas. FIGURA 3: Dormitórios FONTE: AUTORES 2.4 REFEITÓRIO O refeitório conta com a supervisão de Dc. Moises e Nice Ribas e com a ajuda dos internos para preparo das refeições diárias, possibilitando uma oportunidade dos internos terem o contato com uma forma de aprendizado culinário. Só têm acesso todos os responsáveis pela preparação da refeição, sendo proibida a presença de pessoas não autorizadas pelo chefe de cozinha. 15 FIGURA 4. Cozinha FONTE: AUTORES 2.5 MARCENARIA Há uma marcenaria, para a fabricação de pallets, que são fabricados pelos internos para uma geração de renda extra, a madeira que é usada na fabricação vem da cidade de São Bento do Sul (SC). A Marcenaria tem servido, no auxilio à manutenção de algumas áreas da casa. Contam com várias máquinas que foram adquiridas por doações e ouras compradas pela ONG, acreditando que com isso o interno terá uma profissão e gradualmente irão se recuperando para estar pronto para voltar à sociedade. Estes pallets são vendidos para empresas particulares e algumas indústrias, que tem ajudado muito para o tratamento dos internos, e uma ocupação muito importante para os internos. 16 FIGURA 5: Marcenaria FONTE: AUTORES Ainda possui máquinas para a fabricação dos pallets, para o corte das madeiras, algumas delas foram compradas outras doadas por pessoas que se propuseram a ajudar a instituição. FIGURA 6: Máquina da marcenaria FONTE: AUTORES 19 2.9 FLUXOGRAMA DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO DOS PALLETS INÍCIO Definir necessidades de compras Fazer orçamentos de matéria prima Analisar orçamentos Negociar preços Emitir pedidos Programar data de entrega de matéria prima Programar produção Fazer estoque de matéria prima FIM Programar data de entrega dos pallets para o cliente Convocar interno para produção FIGURA 9: Fluxograma da fabricação dos pallets FONTE: AUTORES 20 3 ANÁLISE DE AMBIENTE 3.1 EXTERNO - AMEAÇA a) Doações financeiras: Devido a ONG ter seu inicio no dia 05 de janeiro de 2010, tendo pouco tempo de existência da mesma, criando assim dificuldades de receber doações financeiras. b) Localização: A casa de recuperação Shekinah, se encontra localizada aos redores de periferias. E com difícil acesso de habitantes de outras regiões. c) Por ser localizado na região industrial de Curitiba, o estabelecimento e poluído pelas indústrias com a poluição atmosférica e sonora. d) Concorrências: Devido ao numero elevado de concorrentes que trabalham com dependentes químicos na região de Curitiba, que possuem métodos específicos de tratamentos e rendas fixas. Isto torna o trabalho da casa terapêutica Shekinah dificultoso por não obter rendas pelo tratamento oferecido. 3.2 EXTERNO – OPORTUNIDADE a) Ajuda da prefeitura para o projeto do albergue. b) Convenio: Com algumas transportadoras, e com a compra de matéria prima para a fabricação de pallets. 3.3 INTERNO - POSITIVO a) Métodos de tratamentos: Não utilizam psicotrópicos, isto é, tratamentos a base de remédios. O tratamento e realizado através da religião, são pastores incumbidos de realizar cultos, louvores e devocionais. 21 b) Veículo: A ONG dispõe de um veículo de resgate, sendo esse particular de um voluntário. c) Doações: São feitas doações de mantimentos, produtos de higiene pessoal e vestuário. d) Estacionamento: Amplo espaço no local. e) Local: Um local com área abrangente, com espaços para atividades, passeios e lazer. 3.4 INTERNO - NEGATIVO a) Psicólogo: A ONG Shekinahn não apresenta um psicólogo diariamente para tratamentos dos internos, o tratamento com os psicólogos só e realizado quando solicitado pelo responsável da ONG. b) Limpeza do Local: A limpeza geral da casa e feita pelos próprios internos, por não dispor de mão de obra profissionalizada para realização das tarefas. c) Banheiro: Banheiros em más condições, sem acabamento de alvenaria, estão inacabadas. 24 6 FUNDAMENATAÇÃO TEÓRICA 6.1 ORGANOGRAMA Nas empresas tem em comum uma ferramenta universal muito importante para a representação de cargos e setores, denominados organograma, representados graficamente e abreviada pela estrutura da organização. Existem vários tipos de organograma, alguns simples e outros mais complexos. A grande maioria das organizações tem como base o organograma para representar os órgãos componentes da empresa, as vinculações ou relações de interdependência entre os órgãos e os níveis administrativos que compõem a organização e a via hierárquica. Atividade ou decisão relacionada com a posição ou cargo organizacional, mostrando quem participa e em que grau, quando uma atividade ou decisão deve ocorrer na empresa. Para Chiavenato (2001), permite a visualização da estrutura do organismo de simples e direta, ele é estático por definição, sendo uma espécie de retrato do esqueleto organizacional, e as relações e os tipos de autoridade que deve existir quando mais de um responsável contribui para a execução de um trabalho comum sendo que as características do organograma clássico são: Um conjunto sintético de informações relevantes encontráveis em organogramas manuais de organizações dispostos na forma de uma matriz; Um conjunto de posições e/ou cargos organizacionais a serem considerados que constituem as colunas da matriz; Um conjunto de responsabilidades, atividades, decisões e etc. Dispostas de forma que constituam as linhas da matriz. Para Cury (2009), o organograma é conceituado como a representação gráfica e abreviado da estrutura da organização, vários tipos mais complexos ou mais simples, dependendo o tipo da organização em questão; Os símbolos que indicam o grau de extensão de responsabilidade e de autoridade, de forma que explicitem as relações entre as linhas e coluna, inseridas nas respectivas células da matriz; Para a representação de órgãos de caráter mais formal, como setores terceirizados, equipes de pesquisa ou de níveis sociais; Organizar as informações sobre toda a estrutura da organização, e as pessoas para dos níveis hierárquicos; Contribuir para a informação sobre as mudanças na organização. 25 São pequenas informações que compõem o organograma, que acaba se tornando uma ferramenta muito importante e viável dentro de uma organização bem estruturada, que fica mais fácil a compreensão de um todo. Este exemplo abaixo mostra como é dividido a hierarquia dentro da organização: FIGURA11: Exemplo de organograma FONTE: BRASCERAS Este é um exemplo simples de níveis de hierarquia de uma organização, com seus cargos e setores relacionados entre si. Com bases em informações retiradas da empresa em questão, desde á Diretoria ao auxiliares. 6.1.1 Vantagens do Organograma A informação dentro de uma empresa é muito importante para que a relação empresa e funcionário se mantenham uma relação muito forte com a comunicação. Os organogramas têm esta função de informar os cargos de importância e setores relacionados. Temos cada vez mais cargos e setores dentro das empresas, com o crescimento de economia e produção e massa de produtos, necessita de uma 26 ferramenta para explicar e mostrar os níveis de hierarquia dentro do estabelecimento empresarial, como são dispostos os setores os cargos, desde supervisores, gerentes e diretores. O organograma tem esta facilidade de mostrar aos funcionários e pessoas relacionadas aos setores de atuação, a quem se devem responder suas responsabilidade no setor, quanto setores produtivos (produção), logísticas ou administrativos. Para Chiavenato (2001), organograma é o gráfico que representa a estrutura formal da empresa, define claramente os aspectos organizacionais e de hierarquia da empresa, Sendo modelos mais complexos ou mais simples, tendo fácil o entendimento dos organogramas, é simples entender como funciona as funções gerenciais de uma empresa e suas responsabilidade dentro de uma organização, sempre tendo base o setor de atuação. Uma empresa pode ter mais de cinco setores de trabalho, por exemplo, com isto é feito um mapeamento da empresa em formato de gráfico (organograma) que cujas informações são colocadas para que todos do ambiente tenha conhecimento dos setores envolvidos. Isto é muito importante para que se saibam quais as pessoas de cargos importantes quanto direto quanto indireto. Para Cury (2009), o organograma é conceituado como representação gráfica e abreviada estrutura da organização, quanta muito complexa ou mais simples, assim tem como função ser um facilitador para a compreensão da estrutura. 6.1.2 Aplicabilidade do Organograma Tendo fácil entendimento, esta ferramenta pode ser usada em vários tipos de organização de pequeno ou grande porte, quando se relacionamos uma empresa de grande porte, temos que levar em consideração a quantidade de setores relacionados numa linha de produção, administrativo e logístico. Isto facilita a elaboração dos gráficos que deverá mostrar os níveis hierárquicos de uma organização. Num setor administrativo, por exemplo, temos uma quantidade de pessoas envolvidas no processo, desde estagiários, auxiliares, secretarias, gerentes, contadores etc, isto facilita a elaboração do organograma, para que se aplique a divisão de responsabilidade e direcionamento de cargos, desde o gerente com sua função previamente estabelecida, supervisor tendo sua função de organizar 29 6.2.2 Aplicações de Gantt Gantt foi um dos propositores da idéia de que a administração necessitava criar condições que tivessem efeitos favoráveis sobre os trabalhadores. Para ele, a delimitação das tarefas era um meio de reduzir o efeito cansativo do emprego sobre o trabalhador. Portanto, o enfoque psicológico, bem como o mecânico, era muito importante em seu trabalho. Segundo Kwasnicka (2003), a eficiência produtiva era do interesse de Gantt, não somente em sua aplicação em fábricas, mas também em efeitos sobre a economia nacional e sobre o bem-estar social geral. 6.2.3 Vantagens do cronograma O cronograma auxilia no gerenciamento e controle do trabalho permitindo o levantamento dos custos de um projeto, e a partir deste, pode ser feita uma análise de viabilidade antes da aprovação final para a realização do projeto. Os gráficos de Gantt transformaram-se em uma técnica comum para ser compreendido por todas as partes interessadas. Com o cronograma de Gantt obtêm-se um esforço sério para cooperar com as economias e redução de custo isto resultaria em preços mais baixos, lucros maiores e um uma grande evolução social. De acordo com Chiavenato (2007, p. 183) “o cronograma permite que os traços horizontais numa tabela ou gráfico, a definir a duração das atividades sejam sólidos para o planejamento e cortados para o realmente executado”. 6.3 FLUXOGRAMA Além dos benefícios práticos do hábito de criar fluxogramas, existe outro oculto, que só os que colocam a ferramenta em uso podem perceber. Eles ajudam até em áreas como motivação de equipes, pois informam de uma só vez exatamente quais tarefas devem ser desempenhadas. Um fluxograma é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo). Geralmente confundido com o organograma, o fluxograma possui a diferença de representar algo essencialmente dinâmico, já o organograma é uma representação da estrutura funcional da organização. O fluxograma também pode ser usado por programadores para elaboração de 30 algoritmos (programação estruturada), porém, neste caso ele possui algumas representações próprias. Para Oliveira (2001, p. 260) „'o fluxograma, por meio de símbolos convencionais, representa de forma dinâmica o fluxo ou a seqüência normal de trabalho‟‟. 6.3.1 Aplicações do Fluxograma O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou fluxo, e um fim. Alguns símbolos básicos são usados na construção de qualquer fluxograma, porém eles podem variar. Geralmente, usa-se um círculo alongado para indicar o início e o fim, sendo : A seta é usada para indicar o sentido do fluxo; No retângulo são inseridas as ações; O losango representa questões/alternativas; O losango sempre terá duas saídas; As linhas ou setas nunca devem cruzar umas sobre as outras; O texto deve ser sempre claro e sucinto; Recomenda-se ações sempre com um verbo no infinitivo (fazer, dizer…); ate o fim do fluxo; Onde e quem realiza as operações; Quais as entradas e saídas; Como fluem as informações; Quais os recursos gastos no processo; Qual o volume de trabalho;Qual o tempo de execução, parcial ou total; Permite visão ampla de todo o processo. O importante é estabelecer o fluxograma de forma que ele fique o mais claro possível, ou seja, que fique fácil identificar as ações que devem ser executadas, ou dependendo do tipo de fluxograma, as alternativas do processo. Para Cury (2005 p. 340) „‟por outro lado, os símbolos utilizados no fluxograma têm por finalidade colocar em evidencia a origem, processamento e destino da informação‟‟. 31 FIGURA 103: Modelo de fluxograma FONTE: OLIVEIRA, 2010 Através dos fluxogramas é possível visualizar coisas como, quais operações são realizadas. Eles também são capazes de evitar: Dupla interpretação, pelo padrão dos símbolos; Falhas de funcionamento e gargalos; Duplicidade de procedimento. Existem, basicamente, dois tipos de fluxogramas: o fluxograma vertical e o fluxograma horizontal com suas variações (horizontal descritivo mais apropriado ao levantamento de informações e o fluxograma horizontal de colunas, mais usado na etapa de análise das informações). Também ocorre de existir outros nomes diferenciados no fluxograma. Para Chiavenato (2001, p. 263) „‟o fluxograma recebe diferentes denominações na língua inglesa: process chart diagram, flow chart, flow diagram, routine chart, flow process e work chart‟‟, sendo eles: Símbolos: nas duas áreas estão os símbolos e descrições daqueles que representam as 34 Uma área organizacional, uma caixinha de organograma, uma gerência ou diretoria pode agrupar uma ou mais funções. Diferente do organograma que apenas mostra a nomenclatura de cargos e hierarquia. Para Cury (2000) “a organização é um sistema planejado de esforço corporativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar.” 6.4.1 Vantagens do Funcionograma Entre as várias ferramentas utilizadas para fazer a análise funcional, o Funcionograma é o mais importante e com mais de 90% das informações podem ser armazenadas nele, o funcionograma procura dar uma idéia geral das missões da cada órgão/setor da empresa. O objetivo é ter controle, organização, estratégias e táticas operacionais. Todas as tarefas realizadas são supervisionadas por um superior de cada setor. 6.5 MATRIZ G U T São parâmetros tomados para se estabelecer prioridades na eliminação de problemas, especialmente se forem vários e relacionados entre si. A técnica de GUT- Gravidade, Urgência e Tendência é uma ferramenta em forma de matriz que permite uma interpretação que pode contribuir para a tomada de decisão quanto a priorização das necessidades. A mistura de problemas gera confusão. Nesse caso, é preciso separar cada problema que tenha causa própria. Depois disso, é hora de saber qual a prioridade na solução dos problemas detectados. Para Grimaldi (1994) “a técnica GUT foi desenvolvida com o objetivo de orientar a tomar decisões mais complexas, isto é, decisões que envolvem muitas questões”. O exemplo abaixo mostra como é a classificação e a pontuação para priorização quanto à gravidade, urgência e tendência. 35 GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA 1 = SEM GRAVIDADE 1 = NÃO TEM PRESSA 1 = NÃO VAI PIORAR 2 = POUCO GRAVE 2 = PODE ESPERAR UM POUCO 2 = VAI PIORAR EM LONGO PRAZO 3 = GRAVE 3 = O MAIS CEDO POSSÍVEL 3 = VAI PIORAR EM MÉDIO PRAZO 4 = MUITO GRAVE 4 = COM ALGUMA URGÊNCIA 4 = VAI PIORAR EM POUCO TEMPO 5 = EXTREMAMENTE GRAVE 5 = AÇÃO IMEDIATA 5 = VAI PIORAR RAPIDAMENTE TABELA 2: Matriz GUT – Matriz de Priorização FONTE:CANDELORO, 2008 6.5.1 Exemplo da aplicação Problemas G U T Total Priorização Atraso na entrega do fornecedor 4 4 3 11 2º Alto gasto com materiais de escritório 2 2 1 5 4º Baixo índice de recompra entre os clientes 5 4 4 13 1º Problemas disciplinares entre vendedores 3 2 3 8 3º Tabela 3: Matriz GUT Fonte: Raúl Candeloro, 2008. Para Meireles (1997) esta ferramenta tem aplicabilidade quando o usuário dispõe de uma lista de atividades a realizar e essa lista é completa. Se o usuário não tiver uma visão ampla do que deve realizar ou dos problemas que deve enfrentar, esta ferramenta perde muito o seu potencial. 6.5.2 Vantagens da Matriz Gut A vantagem da matriz GUT é que ela ajuda a avaliar de forma quantitativa os problemas e priorizar a tomada de ações corretivas e preventivas. Apesar de a metodologia GUT ter sido desenvolvida para a fixação de prioridades no diagnóstico estratégico, ela pode também ser aplicada para identificar a postura estratégica da organização. 36 6.6 5W2H O 5W2H é uma ferramenta utilizada na resolução de problemas nas empresas, contendo sete perguntas muito importante para identificação e resolução do processo. O nome dado vem do inglês, What (O quê), Why (Por que), Where (Onde), Who (Quem), When (Quando), How (Como) e How Much (Quando). Segundo Campos (1994), está técnica foi elaborada pelos profissionais da indústria automobilística japonesa. 6.6.1 Desenvolvimento Basicamente é um check-list de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos colaboradores de uma empresa. Ele funciona como um mapeamento das atividades, onde são estabelecidos os seguintes tópicos: O que será feito, quem fará o quê, qual será o tempo necessário, qual área será executado e todos os motivos pelo qual essa atividade deve ser realizada. Em um segundo momento, descrever como será feita essa atividade e qual o custo desse processo. Para Franklim (2010), “o 5W2H funciona da seguinte forma: o que será feito, porque será feito, onde será feito, quem é o responsável, quando será realizada, como será executada e qual o custo”. 6.6.2 5w2h Procedimento para o 5W2H: What – O que será feito? Qual a atividade necessária para o início? Quais os resultados? O que está pendente?; Why – Por que será feito? Qual a importância da atividade?; Where – Onde será feito? Onde as atividades serão executadas?; Who – Quem é o responsável? De quem dependem as atividades? Quem fará as atividades?; When – Quando será realizada? Definir o início e o término das atividades; How – Como será executada? Definir as formas de como o processo de execução será feito; How much – Qual é o custo? Quanto vai custar realizar essas atividades. Já Lugli (2010), é mais fácil estabelecer esses conceitos através com a elaboração de uma tabela, conforme exemplo abaixo: 39 que dão origem a poucas perdas, são consideradas triviais e não constituem qualquer perigo sério. Uma vez identificados os vital dever-se-á proceder à sua análise, estudo e implementação de processos que conduzam à sua redução ou eliminação. O princípio de Pareto segundo Slack (2009, p. 471) ”é uma técnica relativamente direta, que envolve classificar os itens de informação nos tipos de problemas ou causas de problemas por ordem de importância”. 6.7.2 Passos para construção do gráfico de pareto a) Projetar a coleta de dados b) Coletar os dados c) Tabelamento e cálculo do percentual d) Gráfico de Pareto. FIGURA16: gráfico do princípio de Pareto. FONTE: GODOY, 2010 40 7 PROPOSTA Realização de Bingo beneficente da casa de Recuperação Shekinah. 7.1 PLANEJAR E ORGANIZAR BINGO BENEFICENTE a) Eleger alguém do grupo para ser o presidente e outro co- presidente para fazer a maior parte de sua organização e serem responsáveis por delegar tarefas para os demais colaboradores. 7.1.2 Encontrar patrocinadores b) Buscar mercados alimentícios nas proximidades dispostas a colaborar de alguma forma para realização do bingo, como cestas de produtos que são os prêmios mais comuns. Muitas empresas fazem esse tipo de ajuda. c) Encontrar empresas maiores da região que possam doar valores em dinheiro para facilitar a realização do evento. d) Procurar lojas de eletroeletrônicos que façam doações de prêmios nas rodadas do bingo. e) Crie uma carta profissional para dar as empresas solicitando-lhes apoio financeiro. Sua carta deve conter o nome da organização, o valor que pretende levantar, e qual a finalidade do levantando esse dinheiro. f) Leve cerca de um a dois meses para que o membro do grupo encontre os patrocinadores necessários para a realização do bingo. Não se esqueça de enviar uma carta de agradecimento aos patrocinadores. g) Escolha alguém para lidar com o dinheiro arrecadado. 41 7.1.3 Horário e Local a) O bingo deve conter o horário e o lugar para sua realização. b) A duração do evento deve de ser no mínimo de 3 horas. c) Será realizado na casa de Recuperação Shekinah. A ONG fica localizada no bairro do CIC (Cidade Industrial) em Curitiba, no endereço Rua Estrada da Colônia Augusta nº390 CIC, com seguintes contatos: Fone: (41) 3228-2161 – Cel.: (41) 8407 1666. d) Estacionamento do local. FIGURA17: Foto do estacionamento FONTE: AUTORES 7.1.4 Anunciar e Vender (foto do cartaz) a) Fazer orçamento dos panfletes (no mínimo três cotações) b) Comprar panflete (colocá-los em lugares onde você tem permissão para publicá-los). (foto do panflete) c) Anunciar no jornal do bairro. 44 REFERÊNCIAS BAIDEK, Jose. Planejamento executivo de projetos em estrutura metálica pelo Método VPM: Um estudo de caso. Florianópolis: Abrespro, 2004. CURY, Antonio. Organização e Métodos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6. ed. São Paulo: Campus, 2001 ARAÚJO, Luis. Organização, Sistemas e Métodos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007 CURY, Antonio. Organização e Métodos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000 COLENGHI, Victor Mature. O&M de Igual Maneira Qualidade Total. 3 ed. Uberaba: VMC, 2007 CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina de trabalho. Rio de Janeiro: Bloch, 1994. CURY, Antonio. Organizações e Métodos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6 ed. São Paulo: Campus, 2001. CURY, Antonio. Organização e Métodos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Disponível em: <http://www.aeapg.org.br/encontros/anais/atigos/eng_mecanica> acesso em: 8 set. 2010 FRANKLIN, Yuri. Ferramenta de Gerenciamento. Disponível em: <http://www.economia.aedb.br/seget/artigos08/465_PA_ferramentadegerenciamento 02.pdf>. Acesso em: 9 out, 2010. GIL, Antônio. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1987. 45 LUGLI, Djair. O método do 5w2h. Disponível em: < http://www.lugli.org/wp- content/uploads/2008/02/11o_metodo_5w_2h.pdf>. Acesso em 9. out, 2010. MAXIMIANO, Antonio. Introdução á Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. MAXIMIANO, Antônio. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MEIRELES, Manuel. Ferramentas Administrativas para Identificar, Observar e Analisar Problemas: Organizações com o foco no cliente. 1. ed. São Paulo: Arte e Ciência, 2001. OLIVEIRA, Djalma. Sistemas, Organizações, Métodos. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ONG Disponivel em http://pt.wikipedia.org/wiki/ONG OLIVEIRA, Fernando. Modelos e tipos de fluxograma para quase todos os processos. Disponível em: <http://www.doceshop.com.br/blog/index.php/>. Acesso em: 9 out. 2010. PAVAN, Renato. Gerenciamento de Projetos de Sistemas de Expansão Empresarial e Negócios.Estudo de caso.Monografia. Universidade de Taubaté- São Paulo, 2002. SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. TAYLOR, Frederick. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1982. VIEIRA, Sônia. Estatística para Qualidade: Como Avaliar com Precisão a Qualidade em Produtos e Serviços. 1. ed. 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