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Guias e Dicas
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HIV e AIDS Conceito HIV Conceito de AIDS, Trabalhos de Fisioterapia

Trabalho sobre HIV

Tipologia: Trabalhos

2012
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 30/11/2012

malu-santos-7
malu-santos-7 🇧🇷

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Baixe HIV e AIDS Conceito HIV Conceito de AIDS e outras Trabalhos em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! HIV e AIDS Maria de Lourdes de Almeida Santos Pós graduação em Fisioterapia em Oncologia e Hospitalar Conceito HIV O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente causador da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida), sendo um vírus linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos T CD4+ (responsáveis, em parte, pelo controle do sistema imunológico). A AIDS é uma síndrome, ou seja, de um conjunto de sintomas e sinais que não dizem respeito apenas a uma doença. É uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunológico deficiente; e é Adquirida, uma vez que resulta da ação de um agente externo ao organismo humano. Sistema Imunológico O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças. Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da AIDS. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os micro- organismos estranhos que entram no corpo humano. Janela Imunológica É o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus. O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior. O teste de 120 dias serve apenas para detectar os casos raros de soroconversão – quando há mudança no resultado. Sintomas e fases Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Doenças Oportunistas As doenças oportunistas mais comuns que podem sinalizar a contaminação por HIV são: • Tuberculose • Infecções bacterianas severas • Neurotoxoplasmose • Candidíase • Pneumocistose recorrente • Sarcoma de Kaposi • Linfoma • Câncer cervical Há três sistemas orgânicos importantes que poder ser afetados com o processo infeccioso HIV/AIDS: o sistema respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema nervoso; estes interferem na qualidade de vida do paciente com HIV além de trazer sérias complicações funcionais. Dentre os problemas respiratórios mais freqüentes são: a pneumonia causada pela infecção por Pneumocystis carini e infecções bacterianas incluindo Micobacterium tuberculosis. As complicações secundárias ocorrem freqüentemente aos vários padrões de compensação da marcha como resultado da síndrome da neuropatia periférica relacionada ao HIV ou da alteração da biomecânica do pé e do tornozelo devido ao Sarcoma de Kaposi (tumor maligno do endotélio linfático). Seus sintomas são lesões de cor cianótica, planas ou elevadas e com uma forma irregular, hemorragias causadas por lesões gastro-intestinais, a dificuldade de respirar por causa das lesões pulmonares e hemoptise também por lesões pulmonares Diagnóstico O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio. As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. Transmissão • Transmissão sexual: ocorre pelo ato sexual vaginal, anal ou oral no qual haja contado do sangue, sêmen ou secreções vaginais da pessoa infectada pelo HIV com a pessoa sadia. • Transmissão por sangue contaminado: o HIV pode ser transmitido através do sangue ou produtos derivados do sangue (como plasma e plaquetas) em transfusões sanguíneas. • Agulhas ou seringas contaminadas ou através de perfuração acidental com agulhas ou objetos cortantes. • Da mãe para o filho: a cada ano, cerca de 600.000 recém-nascidos são infectados pelo HIV, seja durante a gestação, durante o parto ou no período de amamentação. Mas de a mulher recebe tratamento para o HIV durante a gravidez, o risco de infecção do bebê se torna bastante reduzido. Outros métodos de transmissão: em raros casos, o HIV pode ser transmitido através de um órgão transplantado, inseminação artificial ou por equipamentos cirúrgicos ou odontológicos não esterilizados. Do primeiro grupo faz parte, por exemplo, o câncer Sarcoma de Kaposi, que no início da epidemia, na década de 1980, era muito comum, mas que apresentou decréscimo após o advento do coquetel de remédios antiaids - apesar de ainda ser mais freqüente em portadores do HIV. É o segundo grupo, no entanto, que preocupa mais. Cânceres que não costumavam andar de mãos dadas com o HIV e que se tornaram mais freqüentes entre pessoas com o vírus, como o de pulmão, o melanoma (pele), o de testículos e o câncer colo-retal. Ainda não está claro se o HIV teria uma relação direta com o câncer. A principal teoria considerada pelos cientistas é que o ataque realizado pelo vírus da AIDS sobre o sistema imunológico facilitaria a proliferação de células cancerosas. Estudos apontam que determinados cânceres, como o de pulmão, têm relação com maus hábitos de vida, como o fumo, e que por conseqüência é preciso estimular bons hábitos também entre HIV positivos. * hi p SIA MUNDIAL DE LUTA CÓNIIA A AIDS 200 - UM DELES TEM HIV, O OUTRO SABES O
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