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Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2012

Compartilhado em 24/12/2012

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Baixe Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação 4a edição revisada e atualizada Edna Lúcia da Silva Estera Muszkat Menezes Florianópolis 2005 Ficha Catalográfica (Catalogação na fonte pelo Departamento de Ciência da Informação da UFSC) S586m Silva, Edna Lúcia da Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação/Edna Lúcia da Silva, Estera Muszkat Menezes. – 4. ed. rev. atual. – Florianópolis: UFSC, 2005. 138p. 1. Pesquisa – Metodologia. I. Menezes, Estera Muszkat. II. Título CDU: 001.8 10 um caminho, um percurso global do espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado a cada etapa. Precisa- mos, então, não somente de regras e sim de muita criatividade e imaginação. Esta publicação Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dis- sertação visa fornecer para você informações básicas de meto- dologia da pesquisa servindo de guia à elaboração do projeto e da dissertação de mestrado e da tese de doutorado do Progra- ma de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Univer- sidade Federal de Santa Catarina. Descreve princípios teóricos e fornece orientações práticas que ajudarão você a aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar traba- lhos conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Está estruturada da seguinte forma: l O Pesquisador e a Comunicação Científica Descreve os processos de comunicação na pesquisa científica e tecnológica dando ênfase aos canais de comunicação usados pelo pesquisador. 2 A Pesquisa e suas Classificações Apresenta as definições de pesquisa, as formas clássicas de sua classificação e as etapas de um planejamento de pesqui- sa. 3 Métodos Científicos Identifica como se processam as operações mentais no proces- so de pesquisa científica. Mostra como é a abordagem científi- ca pelos métodos: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dia- lético e fenomenológico. 4 As Etapas da Pesquisa Sistematiza o processo de pesquisa em etapas e mostra os procedimentos que precisam ser adotados em cada uma delas. 11 5 Revisão de Literatura Identifica os passos para a elaboração da revisão de literatura e os procedimentos que devem ser adotados em cada etapa. 6 Como Levantar Informações para Realizar Pesquisas em Engenharia de Produção? Identifica as fontes disponíveis para pesquisa em Engenharia de Produção e mostra as possibilidades oferecidas pelas fontes digitais, fontes impressas em papel e como localizar os mate- riais necessários à pesquisa. 7 Leitura, Fichamento, Resumo, Citações e Referências Fornece elementos para que se faça leituras proveitosas e sín- teses que facilitem o processo de análise dos textos. Mostra como devem ser as citações e as referências dos textos nos moldes da ABNT. 8 Problema e Hipóteses de Pesquisa Define problema e hipóteses de pesquisa. Identifica parâme- tros à formulação do problema e da(s) hipótese(s). 9 O Projeto de Pesquisa (Dissertação ou Tese) Define o esquema de um Projeto de Pesquisa. Orienta quanto ao conteúdo de todos os tópicos do projeto. 10 Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (Dissertação ou Tese) Orienta quanto à forma e ao conteúdo dos elementos que constituem o relatório de pesquisa. Mostra os tópicos que de- vem aparecer na dissertação ou tese. 12 11 Como Apresentar Graficamente seu Relatório de Pesquisa (Dissertação ou Tese)? Identifica como as normas da ABNT devem ser aplicadas na apresentação gráfica do relatório de pesquisa. 12 Como Elaborar Artigos para Publicação? Define, segundo a ABNT, a estrutura de um artigo. Mostra o conteúdo de cada um dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Edna Lúcia da Silva e Estera Muszkat Menezes Professoras do Departamento de Ciência da Informação da UFSC 15 (1994) denominou de redes científicas. Latour incorporou às redes científicas a idéia de que estas não visam propriamente à troca de informações; representam um esquema operacional para construção do conhecimento e nesse esquema estão in- cluídos os híbridos, elementos não-humanos, representados pelos equipamentos e toda a parafernália de produtos e servi- ços necessários à produção da ciência e da tecnologia. Atualmente, com o advento da Internet, as listas de discussão representam um canal informal semelhante aos colégios invi- síveis e os círculos sociais dos tempos passados. As listas de discussão permitem a criação de comunidades virtuais onde pessoas que possuem interesses comuns discutem, trocam informações por meio de um processo comunicacional instan- tâneo, ágil e, portanto, sem barreiras de tempo e espaço. A Internet amplia as possibilidades de troca de informação na medida em que permite ao pesquisador compartilhar e intera- gir com a inteligência coletiva (LEVY, 1998). FUNÇÃO DOS CANAIS FORMAIS Os canais formais, por intermédio das publicações, são funda- mentais aos pesquisadores porque permitem comunicar seus resultados de pesquisa, estabelecer a prioridade para suas des- cobertas, obter o reconhecimento de seus pares e, com isso, aumentar sua credibilidade no meio técnico ou acadêmico. DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE CANAIS FORMAIS E INFORMAIS Antes de chegarem a ser publicados os resultados de uma pesquisa, a informação percorre um longo caminho nesta pas- sagem do domínio informal para o formal. Vale dizer que este processo não é estanque ou linear e que os avanços tecnológi- cos e as redes de comunicação têm feito com que as duas formas de comunicação estejam se sobrepondo e têm tornado tênues as fronteiras entre os dois domínios da comunicação (informal e formal). No quadro a seguir foram sintetizadas por Le Coadic (1996) as principais diferenças entre os elementos formais e informais da comunicação científica: 16 Diferenças entre os Elementos Formais e Informais da Comunicação Científica Comunicação formal Comunicação informal Pública. Privada. Informação armazenada de forma per- manente, recuperável. Informação não-armazenada, não-recuperável. Informação relativamente velha. Informação recente. Informação comprovada. Informação não-comprovada. Disseminação uniforme. Direção do fluxo escolhida pelo produtor. Redundância moderada. Redundância às vezes muito importante. Ausência de interação direta. Interação direta Fonte: LE COADIC, Y-F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. A freqüência e o uso de um canal informal ou formal são de- terminados por sua acessibilidade. O TRABALHO CIENTÍFICO E SUA AVALIAÇÃO O trabalho científico, propriamente dito, é avaliado, segundo Demo (1991), pela sua qualidade política e pela sua qualidade formal. Qualidade política refere-se fundamentalmente aos conteúdos, aos fins e à substância do trabalho científico. Qua- lidade formal diz respeito aos meios e formas usados na pro- dução do trabalho. Refere-se ao domínio de técnicas de coleta e interpretação de dados, manipulação de fontes de informa- ção, conhecimento demonstrado na apresentação do referen- cial teórico e apresentação escrita ou oral em conformidade com os ritos acadêmicos. O PESQUISADOR E SUAS QUALIFICAÇÕES Alguns atributos pessoais são desejáveis para você ser um bom pesquisador. Para Gil (1999), um bom pesquisador precisa, a- lém do conhecimento do assunto, ter curiosidade, criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. São igualmente importantes: a humildade para ter atitude autocorretiva, a i- maginação disciplinada, a perseverança, a paciência e a confi- ança na experiência. 17 Atualmente, o sucesso de um pesquisador está vinculado, ca- da vez mais, a sua capacidade de captar recursos, enredar pessoas para trabalhar em sua equipe e fazer alianças que proporcionem a tecnologia e os equipamentos necessários pa- ra o desenvolvimento de sua pesquisa. Quanto maior for o seu prestígio e reconhecimento, obtido pelas suas publicações, maior será o seu poder de persuasão e sedução no processo de fazer aliados. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tanto os canais formais quanto os informais são importantes no processo de construção do conhecimento científico e tecno- lógico. Os canais informais cumprem suas funções como meio de disseminação de informação entre você e seus pares, e os canais formais são responsáveis pela comunicação oficial dos resultados de uma pesquisa. A publicação proporciona o con- trole de qualidade de uma área, confere reconhecimento da prioridade ao autor e possibilita a preservação do conhecimen- to. Na verdade você, estando em atividade de pesquisa, parti- cipa de um processo permanente de transações e mediações comunicativas. 21 Do ponto de vista de seus objetivos (GIL, 1991) pode ser: Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiarida- de com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; en- trevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que esti- mulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de de- terminada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padroni- zadas de coleta de dados: questionário e observação siste- mática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que deter- minam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciên- cias sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 1991), pode ser: Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de mate- rial já publicado, constituído principalmente de livros, arti- gos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materi- ais que não receberam tratamento analítico. Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de obser- vação dos efeitos que a variável produz no objeto. Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaus- tivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. 22 Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um pro- blema coletivo. Os pesquisadores e participantes represen- tativos da situação ou do problema estão envolvidos de mo- do cooperativo ou participativo. Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da in- teração entre pesquisadores e membros das situações in- vestigadas. O PLANEJAMENTO DA PESQUISA Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você deve obedecer aos critérios de coe- rência, consistência, originalidade e objetivação. Para a reali- zação de uma pesquisa científica, segundo Goldemberg (1999, p.106), é imprescindível: “a) a existência de uma pergunta que se deseja respon- der; b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta ob- tida”. O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases: fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do problema de pesquisa; fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita; fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase construtiva. É a organização das idéias de forma sistematizada visando à elaboração do relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades requeridas pela Academia. As etapas envolvidas no planejamento de uma pesquisa estão detalhadamente abordadas no capítulo 4. 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pesquisa científica seria, portanto, a realização concreta de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia científica. Metodologia científica aqui entendida como um conjunto de etapas orde- nadamente dispostas que você deve vencer na investigação de um fenômeno. Nessas etapas estão incluídos desde a escolha do tema, o planejamento da investigação, o desenvolvimento metodológico, a coleta e a tabulação de dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e até a divulgação de resultados. Os tipos de pesquisa apresentados nas diversas classificações não são estanques. Uma mesma pesquisa pode estar, ao mesmo tempo, enquadrada em várias classificações, desde que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo. Realizar uma pesquisa com rigor científico pressupõe que você escolha um tema e defina um problema para ser investigado, elabore um plano de trabalho e, após a execução operacional desse plano, escreva um relatório final e este seja apresentado de forma planejada, ordenada, lógica e conclusiva. 27 MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO Proposto por Popper, consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: “quando os conhecimentos disponíveis sobre deter- minado assunto são insuficientes para a explicação de um fe- nômeno, surge o problema. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóte- ses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar fal- sas as conseqüências deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se evi- dências empíricas para derrubá-la” (GIL, 1999, p.30). MÉTODO DIALÉTICO Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se transcendem dando origem a novas contradi- ções que passam a requerer solução. É um método de inter- pretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. Empregado em pesquisa qualitativa (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993). MÉTODO FENOMENOLÓGICO Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é de- dutivo nem indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída social- mente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e comunicações. O su- jeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento (GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992). Empregado em pesquisa qualitativa. 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na era do caos, do indeterminismo e da incerteza, os métodos científicos andam com seu prestígio abalado. Apesar da sua reconhecida importância, hoje, mais do que nunca, se percebe que a ciência não é fruto de um roteiro de criação totalmente previsível. Portanto, não há apenas uma maneira de raciocínio capaz de dar conta do complexo mundo das investigações cien- tíficas. O ideal seria você empregar métodos, e não um método em particular, que ampliem as possibilidades de análise e ob- tenção de respostas para o problema proposto na pesquisa. Para maior aprofundamento desta matéria consulte a biblio- grafia indicada nas fontes ao final desta publicação (FEYERA- BEND, 1989; POPPER, 1993). As Etapas da Pesquisa Identificar as etapas da pesquisa; planejar uma pesquisa. INTRODUÇÃO A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados. O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem parte de um processo sistematizado que compreende etapas que po- dem ser detalhadas da seguinte forma: 1) escolha do tema; 2) revisão de literatura; 3) justificativa; 4) formulação do problema; 5) determinação de objetivos; 6) metodologia; 7) coleta de dados; 8) tabulação de dados; 9) análise e discussão dos resultados; 10) conclusão da análise dos resultados; 11) redação e apresentação do trabalho científico (dissertação ou tese). 32 determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, ma- nipular, praticar, traçar e usar; determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar; determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquema- tizar; determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreci- ar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, sele- cionar, validar e valorizar. 6 METODOLOGIA Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesqui- sa. Definirá o tipo de pesquisa, a população (universo da pesqui- sa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus dados. População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indiví- duos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plana. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística. Amostras não-probabilísticas podem ser: amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo; amostras por quotas: diversos elementos constantes da po- pulação/universo, na mesma proporção; amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo. Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e podem ser: amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra; amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido pre- viamente, estará representado na amostra; amostras por agrupamento: reunião de amostras represen- tativas de uma população. 33 Para definição das amostras recomenda-se a aplicação de téc- nicas estatísticas. Barbetta (1999) fornece uma abordagem muito didática referente à delimitação de amostras e ao em- prego da estatística em pesquisas. A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do uni- verso a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados tradicionais são: Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A ob- servação pode ser: observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados; observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósi- tos preestabelecidos; observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa; observação individual: realizada por um pesquisador; observação em equipe: feita por um grupo de pessoas; observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem; observação em laboratório: onde tudo é controlado. Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevis- tado, sobre determinado assunto ou problema. A entre- vista pode ser: padronizada ou estruturada: roteiro previamente esta- belecido; despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro. Pode-se explorar mais amplamente algumas questões. Questionário: é uma série ordenada de perguntas que de- vem ser respondidas por escrito pelo informante. O ques- tionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções As instruções devem escla- recer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importân- cia da colaboração do informante e facilitar o preenchi- mento. 34 As perguntas do questionário podem ser: abertas: “Qual é a sua opinião?”; fechadas: duas escolhas: sim ou não; de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de res- postas possíveis. Young e Lundberg (apud PESSOA, 1998) fizeram uma sé- rie de recomendações úteis à construção de um questio- nário. Entre elas destacam-se: o questionário deverá ser construído em blocos temáti- cos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas; a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população es- tudada. A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou indu- zir a resposta; cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante; o questionário deverá conter apenas as perguntas rela- cionadas aos objetivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com honestidade. Formulário: é uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante). O instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcio- nar uma interação efetiva entre você, o informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas. A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipó- tese ou os pressupostos da pesquisa e objetiva obter elemen- tos para que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados. Neste estágio você escolhe também as possíveis formas de ta- bulação e apresentação de dados e os meios (os métodos esta- tísticos, os instrumentos manuais ou computacionais) que se- rão usados para facilitar a interpretação e análise dos dados. Revisão de Literatura Mostrar a importância da revisão de literatura no processo de pesquisa; identificar os passos para a elaboração de uma revisão de literatura. INTRODUÇÃO Uma das etapas mais importantes de um projeto de pesquisa é a revisão de literatura. A revisão de literatura refere-se à fundamentação teórica que você irá adotar para tratar o tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada você irá traçar um quadro teórico e fará a estrutu- ração conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos. Permitirá um mapeamento de quem já escreveu e o que já foi escrito sobre o tema e/ou problema da pesquisa. Para Luna (1997), a revisão de literatura em um trabalho de pesquisa pode ser realizada com os seguintes objetivos: determinação do “estado da arte”: o pesquisador procura mostrar através da literatura já publicada o que já sabe sobre o tema, quais as lacunas existentes e onde se encon- tram os principais entraves teóricos ou metodológicos; revisão teórica: você insere o problema de pesquisa dentro de um quadro de referência teórica para explicá-lo. Geral- mente acontece quando o problema em estudo é gerado por 38 uma teoria, ou quando não é gerado ou explicado por uma teoria particular, mas por várias; revisão empírica: você procura explicar como o problema vem sendo pesquisado do ponto de vista metodológico pro- curando responder: quais os procedimentos normalmente empregados no estudo desse problema? Que fatores vêm a- fetando os resultados? Que propostas têm sido feitas para explicá-los ou controlá-los? Que procedimentos vêm sendo empregados para analisar os resultados? Há relatos de ma- nutenção e generalização dos resultados obtidos? Do que elas dependem?; revisão histórica: você busca recuperar a evolução de um conceito, tema, abordagem ou outros aspectos fazendo a in- serção dessa evolução dentro de um quadro teórico de refe- rência que explique os fatores determinantes e as implica- ções das mudanças. Para elaborar uma revisão de literatura é recomendável que você adote a metodologia de pesquisa bibliográfica. Pesquisa Bibliográfica é aquela baseada na análise da literatura já pu- blicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, im- prensa escrita e até eletronicamente, disponibilizada na Inter- net. A revisão de literatura/pesquisa bibliográfica contribuirá para: obter informações sobre a situação atual do tema ou pro- blema pesquisado; conhecer publicações existentes sobre o tema e os aspectos que já foram abordados; verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do te- ma ou de aspectos relacionados ao tema ou ao problema de pesquisa. Para tornar o processo de revisão de literatura produtivo, você deverá seguir alguns passos básicos para sistematizar seu trabalho e canalizar seus esforços. Os passos sugeridos por Lakatos e Marconi (1991) são: ESCOLHA DO TEMA O tema é o aspecto do assunto que você deseja abordar, pro- var ou desenvolver. A escolha do tema da revisão de literatura 39 está vinculada ao objetivo da própria revisão que você preten- de fazer. A revisão de literatura deverá elucidar o tema, pro- porcionar melhor definição do problema de pesquisa e contri- buir na análise e discussão dos resultados da pesquisa. Em função da explosão da informação, você deverá definir pa- ra onde ele irá dirigir e concentrar seus esforços na revisão de literatura, porque só assim não ficará perdido no emaranhado das publicações existentes. Pesquisadores experientes sabem que o risco de perder tempo e o rumo pode ser fatal neste pro- cesso. Além de atravancar todo o desenvolvimento das etapas da pesquisa, pode até impedir sua realização. ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Para evitar dispersão e perda de tempo no processo de leitura de textos, é importante levantar os aspectos que serão abor- dados sobre o tema. Para isso você deve elaborar um esquema provisório de sua revisão de literatura, onde serão listadas de forma lógica as abordagens que pretende fazer referentes ao tema ou problema de sua pesquisa. O esquema servirá de guia no processo de leitura e na coleta de informações nos textos. Veja o exemplo na pesquisa indicada abaixo: Exemplo ROCHA, Simone Karla da. Qualidade de vida no trabalho: um es- tudo de caso no setor têxtil. 1998. Dissertação (Mestrado em Enge- nharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis. Nesta pesquisa a autora escolheu para realização de sua revisão de literatura: TEMA Pressupostos básicos que permeiam a qualidade de vida no trabalho. ESTRUTURA (esquema mostrando os tópicos que seriam abordados) EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS O ENFOQUE DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO A origem e a evolução dos estudos de qualidade de vida no trabalho 42 comentário ou analítica: com a interpretação e a crítica pes- soal do pesquisador com referência às idéias expressas pelo autor do texto lido. O Fichamento irá permitir: identificação das obras lidas, aná- lise de seu conteúdo, anotações de citações, elaboração de crí- ticas e localização das informações lidas que foram considera- das importantes. Veja o capítulo 7, que abordará especialmente como elaborar fichamentos. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO De posse dos Fichamentos você fará então, a classificação, a análise, a interpretação e a crítica das informações coletadas. REDAÇÃO Na redação do texto final você deve observar os seguintes cri- térios: objetividade, clareza, precisão, consistência, linguagem impessoal e uso do vocabulário técnico (veja o capítulo 7). Recomendações importantes: o texto deve ter começo, meio e fim. faça um texto introdutório explicando o objetivo da revisão de literatura; revisão de literatura não é fazer colagem de citações biblio- gráficas; então: faça uma abertura e um fecho para os tópicos tratados; preencha as lacunas com considerações próprias; crie elos entre as citações. Citação, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p.1), é a “menção de uma informação extraída de outra fonte.” Os tipos de citações que podem ser utilizadas no texto, segun- do a NBR 10520 da ABNT (2002), são: 43 citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado; citação indireta: transcrição livre do texto do autor consul- tado; citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. O capítulo 7 irá mostrar como fazer citações de forma padro- nizada de acordo com as Normas da ABNT. 45 Como Levantar Informações para Realizar Pesquisas em Engenharia de Produção? Identificar as fontes de informação acessíveis à pesquisa em Engenharia de Produção; mostrar as possibilidades oferecidas por cada fonte; mostrar a Internet como fonte de informação. INTRODUÇÃO A Engenharia de Produção caracteriza-se como uma engenha- ria de métodos e de procedimentos. Seu objetivo é o estudo, o projeto e a gerência de sistemas integrados de pessoas, mate- riais, equipamentos e ambientes. Procura melhorar a produti- vidade do trabalho, a qualidade do produto e a saúde das pes- soas (no que se refere às atividades de trabalho). A área de Engenharia de Produção tem uma abordagem inter- disciplinar como suporte da sua construção cognitiva. Nesse sentido está envolvida com diversas Ciências Humanas, em particular com a Economia e as ciências da organização (que envolvem temas ligados à Administração, à Sociologia, às Ci- ências Ambientais, à Psicologia e à Matemática Aplicada). Visto que a Engenharia de Produção é uma área interdiscipli- nar, as fontes de informação para pesquisa podem ser de ou- tras áreas do conhecimento. Tais fontes serão utilizadas quando você estiver elaborando sua revisão de literatu 49 Compendex Ei Engineering Index Base referencial de dados com mais de 7 milhões de registros nas áreas de Engenharia Civil, Energia, Engenharia Ambien- tal, Engenharia Química, Engenharia de Minas, Engenharia Metalúrgica, Engenharia Térmica, Engenharia Mecânica, En- genharia Aeroespacial, Engenharia Nuclear, Engenharia de Transportes, Engenharia Naval, Ciência da Computação, Ro- bótica e Controle. Indexa mais de 5.000 publicações periódi- cas, trabalhos de congressos e conferências, livros e relatórios governamentais. O período disponível online é de 1969 até a presente data. CSA Cambridge Scientific Abstracts Conjunto de bases de dados na área de Engenharia e Tecnolo- gia. O período disponível online é a partir de 1962. Inclui as seguintes publicações de possível interesse para a engenharia de produção: Aluminium Industry Abstracts ANTE: Abstracts in New Technologies in Engineering Ceramics Abstracts / World Ceramics Abstracts Civil Engineering Abstracts Composites Industry Abstracts Computer and Information Systems Abstracts Cooper Data Center Database CSA Technology Research Database Environmental Engineering Abstracts Engineered Materials Abstracts Engineered Materials Abstracts: Ceramics Engineering Research Database Materials Business File Materials Research Database with METADEX WELDASEARCH Econlit Base referencial de dados que indexa artigos de mais de 750 periódicos nas áreas de Economia e Administração, além de livros, trabalhos de congressos e conferências, teses, relatórios de pesquisa e outras publicações. Inclui a seção bibliográfica do Journal of Economic Literature (JEL) e os trabalhos publica- dos no arquivo aberto RePEc Research Papers in Economics. O período disponível online é de 1969 até a presente data. 50 Guide to Computing Literature Base referencial de dados contendo mais de 750.000 registros de mais de 3.000 editores, incluindo a Association for Compu- ting Machinery (ACM). Indexa artigos de periódicos, livros, tra- balhos de congressos e conferências, teses e relatórios de pes- quisa. O período disponível online é de 1947 até o presente. Inspec (Institution of Electrical Engineers – IEE) Base referencial de dados com mais de 8 milhões de registros. Indexa artigos de mais de 3.400 periódicos, trabalhos de con- gressos e conferências, teses, livros e outros materiais. O pe ríodo disponível online é de 1969 até a presente data. MathSci (American Mathematical Society) Base referencial de dados que possui uma ampla cobertura nas áreas de Matemática, Estatística, Ciência da Computação, Física, Engenharia, Pesquisa Operacional e Econometria. In- dexa artigos de mais de 2.600 periódicos, além de livros, te- ses, trabalhos de congressos, relatórios de pesquisa e a Ma- thematical Reviews Database. O período disponível online é de 1940 até a presente data. ProQuest / ABI Inform Global Base referencial de dados nas áreas de Administração e Negó- cios, Economia e Contabilidade. Indexa mais de 2.600 periódi- cos a partir de 1851. Além dos resumos, estão disponíveis os textos completos de mais de 1.500 publicações periódicas publicadas a partir de 1905. RePEc Research Papers in Economics Base de dados descentralizada cobrindo a área de Economia. É um esforço cooperativo de mais de 8 mil instituições em 44 países, incluindo o Brasil. Indexa documentos de trabalho, artigos de periódicos e softwares. Está disponível online e em grande parte disponibiliza textos completos dos documentos arrolados. Social Sciences Full Text Base referencial de dados que indexa periódicos nas áreas de Direito, Economia, Administração, Psicologia, Geografia, Es- tudos Regionais Sociologia, Ciência Política e Serviço Social. O período disponível online é de 1983 até o presente para inde- xação e de 1994 até o presente para resumos. Inclui textos completos de publicações selecionadas a partir de 1995. 51 Exemplos de Bases Multidiciplinares: Banco de Teses Capes Banco de dados relativos a teses e dissertações defendidas a partir de 1987. As informações são fornecidas diretamente à CAPES pelos programas de pós-graduação, que se responsabi- lizam pela veracidade dos dados. CrossRef Banco de dados que reúne os grandes editores de periódicos científicos, através de uma codificação única visando a “inter- linkagem” entre as referências bibliográficas de periódicos ele- trônicos diferentes e/ou de editores diferentes. A intenção é fornecer códigos numéricos permanentes para documentos eletrônicos, de modo que eles não se percam, mesmo com a mudança dos endereços na Internet. DII Derwent Innovations Index Banco de Dados de Patentes que reúne mais de 10 milhões de invenções e 20 milhões de Patentes registradas desde 1963, com base em 3 categorias: Química, Engenharia Elétrica e E- letrônica. General Science Abstracts Full Text Base referencial de dados cobrindo as áreas de Ciências Bioló- gicas e Ciências Exatas e da Terra. Indexa periódicos acadê- micos, populares e de divulgação científica. Inclui textos com- pletos de publicações selecionadas. O período disponível onli- ne é de 1984 até o presente para indexação e de 1993 até o presente para resumos. Inclui textos completos de publica- ções selecionadas a partir de 1995. USPTO (US Patent and Trademark Office) Base de dados de acesso gratuito contendo o texto completo de patentes e de pedido de patentes americanas a partir de 1790 até a presente data. Web of Science Base multidisciplinar que indexa somente os periódicos mais citados em suas respectivas áreas. É também um índice de citações, informando, para cada artigo, os documentos por ele citados e os documentos que o citaram. Possui hoje mais de 9.000 periódicos indexados. É composta por: Science Citation Index: 1945 até o presente; Social Science Citation Index: 1956 até o presente; Arts and Humanities Citation Index: 1975 até o presente. 54 programa específico: Leitor de e-livro. Este software permite aos usuários ver e buscar documentos e pode ser baixado gra- tuitamente no próprio portal ou pode ser encontrado já pré- instalado nos terminais de usuários das bibliotecas e institui- ções autorizadas a fazer uso do sistema. Este leitor é compatí- vel para instalação nas plataformas Windows e Macintosh que usam Netscape ou Internet Explorer. Na Biblioteca Universitária da UFSC você acessa todos esses serviços de informação digital (Portal Capes, Portal da Pesqui- sa e E-Livro) na Biblioteca Virtual que possui link na página inicial do portal em: http://www.bu.ufsc.br (Biblioteca Virtual está no canto direi- to da página) Na Biblioteca Virtual, o Portal Capes, o Portal da pesquisa e o E-Livro você irá encontrar no canto esquerdo da página. Internet com Acesso Público A Internet é uma rede de computadores conectada a um con- junto de milhares de redes menores, cujo protocolo padrão de comunicação denominado TCP/IP (Transmission Control Proto- col/Internet Protocol) torna possível o processo de comunica- ção (OLIVEIRA, 1997). A Internet é um enorme banco de dados, é um canal de co- municação onde são oferecidos serviços de informação. Como Buscar Informações de Acesso Público na Internet Para buscar informações na Internet você deve usar as ferra- mentas de busca. As ferramentas de busca são sistemas que fazem a indexação dos documentos. A forma como é feita essa indexação vai influir diretamente na quantidade e na qualidade dos resultados que serão obtidos na pesquisa. As ferramentas de busca mais sofisticadas utilizam programas de indexação de- nominados “robôs” ou “aranhas”, que periodicamente vascu- lham a rede em busca de novos documentos a serem indexados no seu banco de dados, atualizam endereços que tenham mu- dado e deletam aqueles que já não possuem nenhum documen- to (BRAD, 1999). Atualmente estão à disposição para efetuar suas buscas na Internet diversas ferramentas de busca (nacionais e interna- 55 cionais). Os quadros abaixo mostram o endereço das princi- pais ferramentas: Ferramentas Nacionais http://www.achei.com.br/ http://www.brbusca.com/index.html http://radar.uol.com.br/ http://www.todobr.com.br/ Ferramentas Internacionais http://www.altavista.com/ http://www.excite.com/ http://www.google.com/ http://search.msn.com/ http://www.webcrawler.com/ http://www.yahoo.com/ Metaferramentas Ferramentas que possibilitam busca em várias ferramentas simultanea- mente. http://www.jarbas.com.brl/ Busca simultaneamente no Google, Yahoo, Altavista e Jayde 56 http://www.dogpile.com/ Busca simultaneamente no Google, Yahoo e Ask Jeeves http://www.metacrawler.com/ Busca simultaneamente no Google, Yahoo, Ask Jeeves, About, Overture, Findwhat http://www.search.com/ Busca simultaneamente no Google, AltaVista, Ask Jeeves, Business.com, Kanoodlle, LookSmart, MSN, Open Directory Sites http://www.tay.com.br/ Busca simultaneamente em diversas ferramentas nacio- nais ou nas ferramentas nacionais escolhidas pelo usuário Ferramentas Especializadas http://scholar.google.com/ Busca dirigida a um banco de dados de trabalhos acadê- micos http://citeseer.ist.psu.edu/ Busca literatura científica http://www.allonesearch.com/ Busca pessoas na rede Como Buscar as Informações? A busca de informações na Internet pode ser feita de duas maneiras: por assuntos/categorias: a busca é feita por tópicos que es- tão indexados por categorias e subcategorias de assuntos; por assuntos específicos: a busca é feita utilizando as ferra- mentas de busca. Nesta forma de busca você deve informar a palavra-chave ou a frase que caracteriza o que quer pesqui- sar. Essa forma de pesquisa pode ser feita de dois modos: 59 to) dos resultados. Os operadores válidos numa expressão boo- leana de pesquisa são os seguintes: Operador Significado Resultado obtido OR União Busca todos os registros onde exista qualquer um dos termos indicados AND Intersecção Busca todos os registros onde ocorram simultaneamen-te os termos indicados AND NOT Exclusão Busca todos os registros onde ocorra o primeiro termo exceto o segundo O uso de operadores pode ser observado nos exemplos abaixo: AND: o uso do operador AND traz como resultado da pesqui- sa páginas que possuam obrigatoriamente todas as palavras ligadas por esse operador. Por exemplo, na solicitação: “engenharia genética” AND ética. O resultado da pesquisa será uma lista com todos os docu- mentos com a expressão “engenharia genética” que também tenham a palavra ética. NOT: o uso dos operadores AND NOT traz como resultado da pesquisa páginas que possuam a palavra que precede o operador AND e excluam as palavras que sucedem o opera- dor NOT. Por exemplo, na seguinte solicitação: “engenharia genética” AND NOT ética. O resultado da pesquisa incluirá todos os documentos que possuam a expressão “engenharia genética”, mas que não contenham a palavra ética. OR: o uso do operador OR traz como resultado da pesquisa documentos que possuam tanto uma palavra como a(s) ou- tra(s) ligada(s) por esse conectivo. Por exemplo, na solicitação: “engenharia genética” OR ética. O resultado da pesquisa incluirá todos os documentos que possuam a expressão engenharia genética e a palavra ética não necessariamente no mesmo documento. PARÊNTESES ( ): os parênteses são utilizados para agrupar várias palavras ligadas pelos conectivos. Veja o exemplo: qualidade AND (empresas OR organizações) 60 Como Avaliar a Informação Disponibilizada na Internet? A Internet, como vimos, é uma fonte inesgotável de recursos. Você deve utilizá-la para busca de informações, mas deve ser igualmente seletivo no uso dessas informações. Alguns critérios de seleção devem ser adotados como, por exemplo, verificar as credenciais do autor, como está escrito o documento (lingua- gem, correção ortográfica e gramatical) e a atualidade do site. Outro cuidado que você deve tomar é com os direitos autorais. Referenciar os documentos usados e indicar como fontes de consulta é ético e de bom tom. A ABNT (2002) publicou nor- mas para referenciar documentos digitais na NBR6023. Como Localizar os Documentos Levantados nas Bases de Dados da Internet, CD-ROM e Fontes Impressas? Realizada a identificação (o levantamento bibliográfico) é ne- cessário obter os materiais considerados úteis à realização da pesquisa. É preciso, então, localizá-los. Deve-se começar pela biblioteca que está mais próxima e, se a biblioteca não possuir, pode-se consultar (dependendo do que se procura): para localizar periódicos: a base de dados do Catálogo Cole- tivo Nacional de Periódicos do IBICT consulte: http://www.ct.ibict.br/ccn/owa/ccn_consulta para localizar periódicos on-line: Portal Livre do CNEN que cataloga periódicos de livre acesso existentes na Internet consulte: http://extranet.cnen.gov.br/cin/livre/ para localizar livros e demais recursos informacionais Biblioteca da UFSC: http://www.bu.ufsc.br Biblioteca da UFMG: http://www.bu.ufmg.br Biblioteca da UFRJ: http://www.minerva.ufrj.br Bibliotecas da USP – UNICAMP –UNESP: http://bibliotecas-cruesp.usp.br/bibliotecas/CRUESP.htm Biblioteca Nacional: http://www.bn.br/ para localizar teses e dissertações nacionais: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) http://bdtd.ibict.br/bdtd/ Banco de Teses da Capes http://www.capes.gov.br/capes/portal/conteudo/10/Teses_Dissertacoes.htm 61 Universia Brasil (Busca teses nas universidades Públicas Paulistas e na PUC – PR) www.universiabrasil.net/busca_teses.jsp Para localizar teses e dissertações de engenharia de produção (texto integral) EFEI: http://www.ppg.efei.br/cpgp/dissertacoes.htm PUC/RIO: http://www.ind.puc-rio.br/public_disserta.htm# UFRJ: http://www.gpi.ufrj.br/teses.htm UFSC: http://teses.eps.ufsc.br/ USP: http://www.teses.usp.br/areas.php?codArea=18140/ para localizar teses e dissertações defendidas em institui- ções estrangeiras: Biblioteca Miguel de Cervantes (teses em língua espanhola) h ttp://www.cervantesvirtual.com/tesis/tesis_catalogo.shtml Caltech Library System (EUA) h ttp://library.caltech.edu/etd/ Cybertesis (Universidad de Chile) h ttp://www.cybertesis.cl/ Depósito de Dissertações e Teses Digitais (Portugal e outros países) http://dited.bn.pt/jsp/user/orgs/start.jsp Digital Library of Mit Thesis h ttp://theses.mit.edu/index.html Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLDT) h ttp://www.ndltd.org/ New Jersey Institute of Technology's (EUA) h ttp://www.library.njit.edu/etd/index.cfm Tesis Doctorals en Xarxa (Catalunha-Espanha) http://www.tdcat.cbuc.es/ Theses Canada Portal (Library and Archives Canada) (Canadá) http://www.collectionscanada.ca/thesescanada/index-e.html UMI Digital Dissertations (EUA e Europa) h ttp://www.umi.com/umi/dissertations/ Universidad Complutense de Madrid (Espanha) h ttp://www.ucm.es/BUCM/2006.htm Universidad de las Américas (México) h ttp://www.udlap.mx/~tesis/ University of Kentucky (EUA) http://www.uky.edu/ETD/ 64 Para comparar preços em livrarias use: COMPARAR PREÇOS DE LIVROS Add ALL (livrarias no exterior) http://www.addall.com/ Bondfaro (livrarias nacionais) http://www.bondfaro.com Compricer (livrarias no exterior) http://books.compricer.com/ Buscapé (livrarias nacionais) http://www.buscape.com.br Book Finder (livrarias no exterior) http://www.bookfinder.com/ Radar UOL (liv.nacionais e exterior) http://precos.busca.uol.com.br/ 65 Leitura, Fichamento, Resumo, Citações e Referências Aplicar princípios na análise e leitura de textos; identificar pontos importantes de um texto; identificar os passos para a elaboração de fichamentos de textos; elaborar sínteses de textos; formular citações de documentos de acordo com as recomendações da ABNT; formular referências de acordo com as recomendações da ABNT. INTRODUÇÃO Para a realização do projeto de pesquisa e, principalmente, para a elaboração da revisão de literatura, os processos de leitura e fichamentos de textos são fundamentais. Ter condi- ções de elaborar resumos é importante na medida em que fa- cilita o processo de síntese e análise dos documentos lidos. Citações e referências elaboradas de acordo com as normas da ABNT facilitam o processo de identificação dos documentos lidos e permitem que você dê crédito, por uma questão de ho- nestidade intelectual, aos autores das idéias usadas em sua pesquisa. LEITURA Saber ler e interpretar um texto é fundamental. Para facilitar o processo de leitura Severino (2000) recomenda que esta seja feita com base nas seguintes dimensões de análise: 66 análise textual: preparação do texto para a leitura. Requer o levantamento esquemático da estrutura redacional do texto. Objetiva mostrar como o texto foi organizado pelo autor permitindo uma visualização global de sua abordagem. De- vem-se buscar: esclarecimentos para o melhor entendimen- to do vocabulário, conceitos empregados no texto e informa- ções sobre o autor; análise temática: compreensão da mensagem do autor. Re- quer a procura de respostas para as seguintes questões: de que trata o texto? Qual o objetivo do autor? Como o tema es- tá problematizado? Qual a dificuldade a ser resolvida? Que posições o autor assume? Que idéias são defendidas ? O que quer demonstrar? Qual foi o seu raciocínio, a sua argu- mentação? Qual a solução ou a conclusão apresentada pelo autor?; análise interpretativa: interpretação da mensagem do autor. Requer análise dos posicionamentos do autor situando-o em um contexto mais amplo da cultura filosófica em geral. Deve-se fazer avaliação crítica das idéias do autor obser- vando a coerência e validade de sua argumentação, a origi- nalidade de sua abordagem, a profundidade no tratamento do tema, o alcance de suas conclusões. E, ainda, fazer uma apreciação pessoal das idéias defendidas. COMO FAZER OS FICHAMENTOS DOS TEXTOS 1º Passo: você irá definir o tema e, depois, levantar os aspectos que pretende abordar referentes ao tema (plano de trabalho). Exemplo ROCHA, Simone Karla da. Qualidade de vida no trabalho: um es- tudo de caso no setor têxtil. 1998. Dissertação (Mestrado em Enge- nharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis. Nesta pesquisa a autora escolheu para realização de sua revisão de literatura: TEMA: Pressupostos básicos que permeiam a qualidade de vida no trabalho. 69 Os resumos devem vir sempre acompanhados da referência da publicação. Resumo é a apresentação condensada dos pontos relevantes de um texto. No resumo você deve ressaltar de forma clara e sintética a natureza e o objetivo do trabalho, o método que foi empregado, os resultados e as conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. O conteúdo de um resumo deve con- templar o assunto ou os assuntos tratados de forma sucinta, o objetivo do trabalho, o método ou os métodos empregados, como o tema foi abordado e suas conclusões. Requisitos de um Resumo Concisão: a redação é concisa quando as idéias são bem expressas com um mínimo de palavras. Precisão: resultado das seleções das palavras adequadas para expressão de cada conceito. Clareza: característica relacionada à compreensão. Significa um estilo fácil e transparente. A leitura do resumo deve permitir: conhecer o documento; determinar se é preciso ler o documento na íntegra. Tipos de resumos Informativo Contém as informações essenciais apresentadas pelo texto. Exemplo SILVA, Edna Lúcia da. A construção dos fatos científicos: das práticas concretas às redes científicas. 1998. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)– ECO-UFRJ/CNPq-IBICT, Rio de Janeiro. Pesquisa que aborda a questão das relações entre Ciência e So- ciedade e seus desdobramentos no campo da comunicação científi- ca, utilizando como fio condutor de análise o cotidiano, o dia-a-dia da atividade científica no Laboratório de Pesquisa do Grupo de Pesqui- sa em Química Bioinorgânica da Universidade Federal de Santa Ca- tarina. As ações dos cientistas, neste espaço estratégico de produ- ção do conhecimento, foram observadas porque se considera que o 70 conhecimento, como produto, é afetado pelas condições sociais de um contexto específico. Usando como inspiração os Estudos de La- boratório da Nova Sociologia da Ciência, adotando, portanto, uma perspectiva antropológica, o foco do estudo recaiu em duas ques- tões: 1) Como são os fatos científicos construídos no laboratório e como a comunicação científica atua nesta construção?; 2) Quais as redes de relações e comunicações que se estabelecem para viabili- zar a construção de fatos científicos? Os resultados mostram como é feita a Ciência Bioinorgânica no contexto da UFSC e nas contingên- cias verificadas com base na observação in loco do trabalho dos pesquisadores no laboratório de pesquisas, nas suas falas sobre o que fazem e nas entrevistas formais ou informais realizadas durante os dez meses de pesquisa de campo e na análise de documentos produzidos pelo Grupo. Enfoca a história do Grupo na UFSC, o labo- ratório como o espaço do fazer científico, o processo da construção do conhecimento, a produção científica e as redes científicas. Apre- senta um parecer analítico sobre o que foi dito como observado, procurando atrelar concepções diferentes sobre a dinâmica do fazer científico para compor uma configuração própria e particular sobre a realidade da construção do conhecimento no Grupo de Pesquisa e no Laboratório de Química Bioinorgânica da UFSC. Indicativo ou Descritivo Não dispensa a leitura do texto completo. Apenas descreve a natureza, a forma e o objetivo do documento. Exemplo SILVA, Edna Lúcia da. A construção dos fatos científicos: das prá- ticas concretas às redes científicas. 1998. Tese (Doutorado em Ciên- cia da Informação)– ECO-UFRJ/CNPq-IBICT, Rio de Janeiro. Pesquisa que aborda a questão das relações entre Ciência e So- ciedade e seus desdobramentos no campo da comunicação científi- ca utilizando como fio condutor de análise o cotidiano, o dia-a-dia da atividade científica no Laboratório de Pesquisa do Grupo de Pesqui- sa em Química Bioinorgânica da Universidade Federal de Santa Ca- tarina. Crítico Informa sobre o conteúdo do trabalho e formula julgamento sobre ele. 71 Não existe padronização. É subjetivo, pois depende de inter- pretação. O seu resultado é produto do repertório particular de conhecimentos de quem o está elaborando. Recomendações importantes para a redação do resumo informativo A estrutura deve ser lógica, isto é, o texto deve ter começo, meio e fim. A primeira frase deve ser significativa, expondo o tema prin- cipal do documento, isto é, identificando o objetivo do autor quando escreveu o texto. As frases subseqüentes devem seguir a lógica de abordagem do autor, isto é, a seqüência dada às idéias pelo autor, in- cluindo todas as divisões importantes dando igual propor- ção a cada uma delas e sempre observando o tema principal do documento, isto é, objetivo do autor. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa (descreve, aborda, estuda, etc.). Segundo a NBR6028 deve-se evitar no resumo: o uso de parágrafos; frases longas; citações e descrições ou explicações detalhadas; expressões do tipo: o “autor trata”, no “texto do autor” o “artigo trata” e similares; figuras, tabelas, gráficos, fórmulas, equações e diagramas. A extensão recomendada, segundo a ABNT, para os resumos informativos é a seguinte: monografias e artigos = até 250 palavras; notas e comunicações breves = até 100 palavras; relatórios e teses = até 500 palavras. CITAÇÃO Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p.1), citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte.” Pode ser uma citação direta, citação indireta ou citação de citação, de fonte escrita ou oral. A NBR10520 (ABNT, 2002) define os parâmetros para a apre- sentação de citações em documentos. 74 ta, keynesiana ou neoclássica. Hoje o valor é criado pela ‘produtividade’ e pela ‘inovação’, que são aplicações do conhecimento ao trabalho. Os principais grupos sociais da sociedade do conhecimento serão os ‘trabalhadores do conhecimento’ – executivos que sabem como alocar conhecimento para usos produtivos... . Sistemas de Chamada das Citações Sistema numérico – quando é utilizado o número em vez da data. Essa numeração deve ser única e consecutiva para todo o documento ou por capítulos. Exemplo Segundo Stewart, “o capital humano é a capacidade, conheci- mento, habilidade e experiências individuais... .”5 No final do texto, capítulo ou parte, as referências deverão a- parecer em ordem numérica como consta no texto onde a refe- rência número 5 será a da obra de Stewart. Exemplo 5 STEWART, Thomas. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p.7 Sistema autor-data – Quando é utilizado o sobrenome do autor acompanhado da data do documento. Exemplo Conforme Stewart (1997, p.7) “o capital humano é a capacidade, conhecimento, habilidade [...] pelo qual os clientes procuram a em- presa e não o concorrente”. 75 No sistema autor-data devem ser observadas, segundo a ABNT: quando houver coincidência de autores com o mesmo so- brenome e data de edição, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; Exemplo Segundo Cintra, O. (1998)... Conforme Cintra, A. (1998)... quando existirem citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados no mesmo ano, distinguem-se as obras pelo acréscimo de letras minúsculas após a data sem uso do espacejamento; Exemplo O domínio da estrutura textual implica o conhecimento das par- tes... (CINTRA, 1987a). Na concepção teórica de estratégias de leitura apresentada em análise documentária Cintra (1987b) concorda com a visão... . quando o sobrenome do autor for indicado entre parênteses ele aparecerá todo em letras em maiúsculas, desta forma: (CINTRA, 1987a) e quando o sobrenome fizer parte do texto aparecerá escrito normalmente, somente com a primeira le- tra em maiúscula, desta forma: Cintra (1987b) concorda com a visão... . quando forem feitas citações de documentos no texto as re- ferências dos mesmos deverão aparecer por extenso em or- dem alfabética no final do documento, considerando para ordenação primeiramente o sobrenome do autor e após também na ordem alfabética o título que aparece a seguir. 76 Exemplo CINTRA, Ana Madalena. Elementos de lingüística para estudos de indexação automatizada. Ciência da Informação, Brasília, v.15, n.2, p.5-22, jan./jun.1987a. CINTRA, Ana Madalena. Estratégias de leitura em documentação. In: SMITT, Johanna. Análise documentária: análise da síntese. Brasília: IBICT, 1987b. p.29-38. REFERÊNCIAS Referência é o conjunto de elementos que permitem a identifi- cação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou re- gistrados em diversos tipos de materiais. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p.1) na NBR6023 “fixa a ordem dos elementos das referências e esta- belece convenções para transcrição e apresentação de infor- mação originada do documento e/ou outras fontes de infor- mação.” Nos trabalhos acadêmicos a referência pode aparecer: em nota de rodapé ou no final texto; encabeçando resumos ou recensões (conforme vocês já ob- servaram neste capítulo quando se tratou de resumos). Para uma melhor recuperação de um documento, as referên- cias devem ter alguns elementos indispensáveis, como: 1. autor (quem?); 2. título (o que?); 3. edição; 4. local de publicação (onde?); 5. editora; 6. data de publicação da obra (quando?). Você deve apresentar elementos de forma padronizada e na seqüência apresentada acima. Uma das finalidades das referências é informar a origem das idéias apresentadas no decorrer do trabalho. 79 Tese/Dissertação HOLZ, Elio. Estratégias de equilíbrio entre a busca de benefícios privados e os custos sociais gerados pelas unidades agrícolas familiares: um método multicritério de avaliação e planejamento de microbacias hidrográficas. 1999. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produ- ção, UFSC, Florianópolis. No caso de ser uma dissertação, muda-se a nota Tese (Douto- rado em Engenharia de Produção) para Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). DOCUMENTOS ELETRÔNICOS/DIGITAIS A ABNT (2002) fixou recomendações para a referenciação de documentos eletrônicos/digitais. Os exemplos que constam da NBR6023 são: Monografia em meio eletrônico Enciclopédia KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digi- tal 98. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Parte de Monografia SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e or- ganizações ambientais e matéria de meio ambiente. In: ___. Enten- dendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v.1. Disponível em: <http://bdt.org.Br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999. 80 Publicações em meio eletrônico Artigo de Revista RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Da- tavenia, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http:// www.datavenia.informação.Br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1998. Artigo de Jornal Científico KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just on-line journalism. APS News Online, Los Angeles, nov. 1996. Disponível em: <http:// www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998. Trabalho de Congresso SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Reci- fe: UFPe, 1966. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/ anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. Programa (Software) MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software, [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1CD-ROM. Software Educativo CD-ROM PAU no Gato! Por que? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Mul- timídia Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1. 81 Documento Jurídico em meio eletrônico Súmula em Home page BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo político. Disponível em: <http://www.truenetm. com.br/jusrisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998. Legislação BRASIL. Lei n° 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/ mp_leistexto.asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999. Súmula em Revista Eletrônica BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n° 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. Julgamento: 1963/12/16. SUDIN vol. 0000-01 PG 00037. Revista Experimental de Direito e Temática. Disponível em: <http://www.prodau-sc.com.br/ciberjur/stf.html>. Aces- so em: 29 nov. 1998. 85 A ESCOLHA DO PROBLEMA DE PESQUISA Muitos fatores determinam a escolha de um problema de pes- quisa. Para Rudio (2000), o pesquisador, neste momento, deve fazer as seguintes perguntas: o problema é original? o problema é relevante? ainda que seja “interessante”, é adequado para mim? tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa? existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do projeto? terei tempo suficiente para investigar tal questão? O problema sinaliza o foco que você dará à pesquisa. Geral- mente você considera na escolha deste foco: a relevância do problema: o problema será relevante em termos científicos quando propiciar conhecimentos novos à área de estudo e, em termos práticos, a relevância refere-se aos benefícios que sua solução trará para a humanidade, país, área de conhecimento, etc.; a oportunidade de pesquisa: você escolhe determinado pro- blema considerando a possibilidade de obter prestígio ou fi- nanciamento. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA Na literatura da área de metodologia científica podem-se en- contrar muitas recomendações a respeito da formulação do problema de pesquisa. Gil (1999) considera que as recomen- dações não devem ser rígidas e devem ser observadas como parâmetros para facilitar a formulação de problemas. Veja algumas dessas recomendações: o problema deve ser formulado como pergunta, para facili- tar a identificação do que se deseja pesquisar; o problema tem que ter dimensão viável: deve ser restrito para permitir a sua viabilidade. O problema formulado de forma ampla poderá tornar inviável a realização da pesquisa; o problema deve ter clareza: os termos adotados devem ser definidos para esclarecer os significados com que estão sendo usados na pesquisa; 86 o problema deve ser preciso: além de definir os termos é ne- cessário que sua aplicação esteja delimitada. Para melhor entendimento de como deve ser formulado um pro- blema de pesquisa, observe os exemplos abaixo (MARTINS, 1994): Assunto: Recursos Humanos Tema: Perfil ocupacional Problema: Qual é o perfil ocupacional dos trabalhadores em transporte urbano? Assunto: Finanças Tema: Comportamento dos investidores Problema: Quais os comportamentos dos investidores no mercado de ações de São Paulo? Assunto: Organizações Tema: Cultura organizacional Problema: Qual é a relação entre cultura organizacional e o desempenho funcional dos administradores? Assunto: Recursos Humanos Tema: Incentivos e desempenhos Problema: Qual é a relação entre incentivos salariais e de- sempenho dos trabalhadores? O QUE SÃO HIPÓTESES Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa. As hipóteses são provisórias porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmo problema pode ter muitas hipóteses, que são soluções possíveis para a sua reso- lução. A(s) hipótese(s) irá(ão) orientar o planejamento dos pro- cedimentos metodológicos necessários à execução da sua pes- quisa. O processo de pesquisa estará voltado para a procura de evidências que comprovem, sustentem ou refutem a afir- mativa feita na hipótese. A hipótese define até aonde você quer chegar e, por isso, será a diretriz de todo o processo de inves- tigação. A hipótese é sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto. As hipóteses podem estar explícitas ou implícitas na pesquisa. Quando analisados os instrumentos adotados para a coleta de 87 dados, é possível reconhecer as hipóteses subjacentes (implíci- tas) que conduziram a pesquisa (GIL, 1991). Para Luna (1997), a formulação de hipóteses é quase inevitável, para quem é estudioso da área que pesquisa. Geralmente, com base em análises do conhecimento disponível, o pesquisador acaba “apostando” naquilo que pode surgir como resultado de sua pesquisa. Uma vez formulado o problema, é proposta uma resposta suposta, provável e provisória (hipótese), que seria o que ele acha plausível como solução do problema. CARACTERÍSTICAS DAS HIPÓTESES Muitos autores já determinaram as características ou critérios necessários para a validade das hipóteses. Lakatos e Marconi (1991) listaram onze (11) características já indicadas na litera- tura. São elas: consistência lógica: o enunciado das hipóteses não pode ter contradições e deve ter compatibilidade com o corpo de co- nhecimentos científicos; verificabilidade: devem ser passíveis de verificação; simplicidade: devem ser parcimoniosas evitando enunciados complexos; relevância: devem ter poder preditivo e/ou explicativo; apoio teórico: devem ser baseadas em teoria para ter maior probabilidade de apresentar genuína contribuição ao co- nhecimento científico; especificidade: devem indicar as operações e previsões a que elas devem ser expostas; plausibilidade e clareza: devem propor algo admissível e que o enunciado possibilite o seu entendimento; profundidade, fertilidade e originalidade: devem especificar os mecanismos aos quais obedecem para alcançar níveis mais profundos da realidade, favorecer o maior número de dedu- ções e expressar uma solução nova para o problema. O Projeto de Pesquisa (dissertação ou tese) Identificar os elementos de um projeto de pesquisa; esclarecer como elaborar um projeto de pesquisa. INTRODUÇÃO Agora que você já conhece as etapas de uma pesquisa, é ne- cessário aprender a elaborar um Projeto de Pesquisa. O Projeto de Pesquisa é um documento que tem por finalidade antever e metodizar as etapas operacionais de um trabalho de pesquisa. Nele, você irá traçar os caminhos que deverão ser trilhados para alcançar seus objetivos. O documento permitirá a avaliação da pesquisa pela comunidade científica e será apresentado para se obter aprovação e/ou financiamento para sua execução (GIL, 1991). Um projeto deve trazer elementos que contemplem respostas às seguintes questões: o que será pesquisado? O que se vai fazer?; por que se deseja fazer a pesquisa?; para que se deseja fazer a pesquisa?; como será realizada a pesquisa?; quais recursos serão necessários para sua execução?; quanto vai custar, quanto tempo vai se levar para executá- la e quem serão os responsáveis pela sua execução? 92 O PROJETO DE PESQUISA O esquema para elaboração de um projeto de pesquisa não é único e não existem regras fixas para sua elaboração. No pro- jeto de pesquisa você mostrará o que pretende fazer; que dife- rença a pesquisa trará para a área a qual pertence, para a u- niversidade, para o país e para o mundo; como está planejada a execução; quanto tempo levará para a sua execução e quais as pessoas e os investimentos necessários à viabilização da pesquisa proposta (BARROS; LEHFELD, 1999). Um esquema clássico de apresentação de projeto de pesquisa deverá conter: 1 TÍTULO DA PESQUISA 2 INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?) Neste capítulo serão apresentados o tema de pesquisa, o pro- blema a ser pesquisado e a justificativa. Contextualize, abordando o tema de forma a identificar os mo- tivos ou o contexto no qual o problema ou a(s) questão(ões) de pesquisa foram identificados. Permita que se tenha uma visualização situacional do proble- ma. Restrinja sua abordagem apresentando a(s) questão(ões) que fizeram você propor esta pesquisa. Indique as hipóteses ou os pressupostos que estão guiando a execução da pesquisa. Hipóteses ou pressupostos são respos- tas provisórias para as questões colocadas acima. Arrole os argumentos que indiquem que sua pesquisa é signi- ficativa, importante e/ou relevante. Indique os resultados esperados com a elaboração da pesqui- sa. 3 OBJETIVOS (para quê?) Neste item deverá ser indicado claramente o que você deseja fazer, o que pretende alcançar. Os objetivos podem ser: 93 3.1 OBJETIVO GERAL Indique de forma genérica qual o objetivo a ser alcançado. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Detalhe o objetivo geral mostrando o que pretende alcançar com a pesquisa. Torne operacional o objetivo geral indicando exatamente o que será realizado em sua pesquisa. 4 REVISÃO DE LITERATURA (O que já foi escrito sobre o tema?) Neste capítulo você realizará uma análise comentada do que já foi escrito sobre o tema de sua pesquisa procurando mostrar os pontos de vista convergentes e divergentes dos autores. Procure mostrar os enfoques recebidos pelo tema na literatura publicada (em livros e periódicos) e disponibilizada na Internet (veja o capítulo 5 que abordou como fazer uma Revisão de Li- teratura). 5 METODOLOGIA (como? onde? com que?) Neste capítulo você mostrará como será executada a pesquisa e o desenho metodológico que se pretende adotar: será do tipo quantitativa, qualitativa, descritiva, explicativa ou explorató- ria. Será um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa experimental, etc. Defina em que população (universo) será aplicada a pesquisa. Explique como será selecionada a amostra e o quanto esta cor- responde percentualmente em relação à população estudada. Indique como pretende coletar os dados e que instrumentos de pesquisa pretende usar: observação, questionário, formulá- rio, entrevistas. Elabore o instrumento de pesquisa e anexe ao projeto. Indique como irá tabular os dados e como tais dados serão analisados. Indique os passos de desenvolvimento do modelo ou produto se a dissertação ou tese estiver direcionada para tal finalidade. A denominação Metodologia poderia ser substituída por Proce- dimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos Elaboração e Apresentação do Relatório de Pesquisa (dissertação/tese) Elaborar e apresentar um relatório de pesquisa. Um trabalho científico é um texto escrito para apresentar os resultados de uma pesquisa. Os cursos de pós–graduação têm por objetivo aprimorar a formação científica e cultural do es- tudante visando a produção de conhecimentos. Nos cursos de pós–graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, os relató- rios de pesquisa são chamados de dissertação e tese, respecti- vamente. Dissertação de mestrado é o relatório final da pesquisa reali- zada no curso de pós–graduação para a obtenção do título de mestre. Tese de doutorado é o relatório final de pesquisa reali- zada no curso de pós–graduação para a obtenção do título de doutor. A dissertação de mestrado e a tese de doutorado são trabalhos científicos. As diferenças entre elas não se resumem à exten- são do trabalho, mas se referem ao nível da abordagem. Da tese de doutorado os cursos exigem da pesquisa realizada uma contribuição original, e da dissertação de mestrado as exigências nesse aspecto são menores. A dissertação de mes- trado representa o primeiro passo de inserção do pesquisador no mundo da ciência. 98 Para Salvador (1978), a contribuição que se espera da disser- tação é a sistematização dos conhecimentos; a contribuição que se deseja da tese é uma nova descoberta ou uma nova consideração de um tema velho: uma real contribuição para o progresso da ciência. Quanto à estrutura física do trabalho científico você adotará o modelo abaixo que está baseado na NBR14724 – Informação e Documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentações (ABNT, 2002). O relatório de pesquisa (dissertação ou tese) deve con- ter: Elementos Pré-Textuais Capa ..................................................................(obrigatório) Folha de rosto ....................................................(obrigatório) Errata ....................................................................(opcional) Folha de aprovação .............................................(obrigatório) Dedicatória ............................................................(opcional) Agradecimentos......................................................(opcional) Epígrafe .................................................................(opcional) Resumo na língua vernácula e estrangeira ..........(obrigatório) Listas de ilustrações, tabelas,abreviaturas e siglas, símbolos ...................................................(opcional) Sumário..............................................................(obrigatório) Elementos Textuais Introdução Revisão de Literatura Metodologia Resultados (Análise e Discussão) Conclusão Elementos Complementares e Pós-Textuais Referências .........................................................(obrigatório) Glossário................................................................(opcional) Apêndice ................................................................(opcional) Anexo.....................................................................(opcional) ELEMENTOS TEXTUAIS Quanto à organização dos elementos textuais (texto propria- mente dito) do relatório da pesquisa, não existe uma única 99 maneira de realizá-la, seja o texto uma tese ou uma disserta- ção. Há nomenclaturas que diferem de autor para autor, de instituição para instituição. Porém há pontos em comum, que indicam que tais relatórios de pesquisa devem possuir os itens a seguir. Introdução Mostra claramente o propósito e o alcance do relatório. Indica as razões da escolha do tema. Apresenta o problema e as hi- póteses que conduziram a sua realização. Lista os objetivos da pesquisa. Revisão da Literatura/Fundamentação Teórica Mostra, por meio da compilação crítica e retrospectiva de vá- rias publicações, o estágio de desenvolvimento do tema da pesquisa (AZEVEDO, 1998) e/ou estabelece um referencial teórico para dar suporte ao desenvolvimento o trabalho. Metodologia (Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos) Deve: fornecer o detalhamento da pesquisa. Caso o leitor queira reproduzir a pesquisa, ele terá como seguir os passos ado- tados; esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos objetivos propostos; apresentar todas as especificações técnicas materiais e dos equipamentos empregados; indicar como foi selecionada a amostra e qual o seu percen- tual em relação à população estudada; apontar os instrumentos de pesquisa utilizados (observa- ção, questionário, entrevista, etc.); mostrar como os dados foram tratados e como foram anali- sados. Como Apresentar Graficamente seu Relatório de Pesquisa (dissertação ou tese) Definir parâmetros para apresentação gráfica das dissertações e teses de acordo com as normas da ABNT. INTRODUÇÃO A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomen- da a utilização das seguintes normas na apresentação de tra- balhos escritos: Sumário NBR6027 (2003) Numeração progressiva das seções de um documento NBR6024 (2003) Resumos NBR6028 (2003) Citações em documento NBR10520 (2002) Referências NBR6023 (2002) Trabalhos acadêmicos NBR14724 (2002) Títulos de lombada NBR12225 (2004) 104 COMO NORMALIZAR A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TESES E DISSERTAÇÕES No caso do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC, será mostrado, passo a passo, como será o emprego das normas para a apresentação gráfica das disser- tações e teses com referência aos elementos pré-textuais, tex- tuais, complementares e pós-textuais. Os itens devem estar apresentados na seqüência apresentada a seguir. Capa Devem constar os elementos essenciais necessários à identifi- cação do documento. A capa deve ser preta e dura em vulca- pel com letras douradas. Dorso ou Lombada Deve constar na parte superior a sigla da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Centro Tecnológico (CTC) e do Pro- grama de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP); a palavra “dissertação” ou “tese”. No meio, de cima para baixo, o nome do autor, e na parte inferior o ano da defesa. Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção MODELOS DE AMBIENTES INTELIGENTES PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO A DISTÂNCIA Dissertação de Mestrado João da Silva Costa Florianópolis 1999 UFSC CTC PPGEP Dissertação 1999 João da Silva C osta Observação: todos os nomes de pes- soas citadas nos exemplos são fictí- cios. 105 Elementos pré-textuais MODELOS DE AMBIENTES INTELIGENTES PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO A DISTÂNCIA João da Silva Costa Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Produção Orientador: Prof. José de Souza, Dr. Florianópolis 1999 Folha de rosto Folha obrigatória onde aparecem todos os e- lementos para identifi- cação da dissertação ou tese. Ficha Catalográfica Verso da folha de rosto Deve conter a ficha catalográfica de acor- do com o Código de Catalogação Anglo- americano – CCAA. Consulte um bibliote- cário para a sua ela- boração. 108 Resumo COSTA, João da Silva. 1999. 120f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Modelos de ambientes inteligentes para a aprendizagem no ensino a distância. Florianópolis. Xxxxxxxxx xxxxxxxx xx xxxxx xxxx xxxx Resumo informativo em português xxxx xxxxxxx. Xxxx xxx xxxxxxxxxxx xxxxxx xx xx xxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxx xx xxxxx x xxxxxxxxx. Xxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx x xxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxx. ...até 500 palavras. Aprendizagem. Ensino a distância. Inteligência. Palavras-chave: Resumo (obrigatório) Texto informativo que sintetiza o conteúdo da tese ou dissertação ressaltando o objetivo, o método, os resulta- dos e as conclusões do trabalho (veja o capí- tulo 7). As palavras- chave são separadas por ponto. Abstract COSTA, João da Silva. 1999. 120f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, . Modelos de ambientes inteligentes para a aprendizagem no ensino a distância. Florianópolis Xxxxxxxxx xxxxxxxx xx xxxxx xxxx xxx Resumo informativo em inglês xxxx xx xxxx xxxxxxxxxxx. Xxxx xxx xxxxxxxxxxx xxxx xx xxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxx xx xxxxx x xxxxxxxxx. Xxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx x xxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxx. ...até 500 palavras. Learning. Education in the distance. Intelligence. Key words: Abstract (obrigatório) Tradução do resumo para o inglês que, nas teses e dissertações, aparece logo após o resumo em português As key words são se- paradas por ponto. 109 Lista de quadros Quadro 1: O mundo em dados..............29 Quadro 2: O Brasil em dados................37 Quadro 3: ..............................................39 Quadro 4: ..............................................53 Quadro 5: A comunicação global...........65 Lista de mapas Mapa 1: mapa cognitivo........................32 Mapa 2: mapa semantico......................41 Lista de ilustrações (Recomenda-se apre- sentação de listas próprias para cada tipo de ilustração: fotografias, quadros, gráficos, organogra- mas, fluxogramas, esquemas, etc.). Veja o exemplo das listas de mapas e quadros apresentadas ao lado. Lista de tabelas Tabela 1: Computadores no Mundo . . . 28 Tabela 2: Computadores no Brasil . . . . 32 Tabela 3: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Tabela 4: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Tabela 5: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Tabela 6: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Tabela 7: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 Tabela 8: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 Tabela 9: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 Lista de tabelas Informações tratadas estatisticamente. Re- cebem numeração consecutiva no texto e são elaboradas de acordo com a norma de apresentação ta- bular do IBGE. 110 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos Abreviaturas Siglas Símbolos © Copyright eng. = engenheiro ex. = exemplo ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas EAD Ensino a Distância Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional com a relação alfabé- tica das abreviaturas, siglas usados no tex- to, seguido das ex- pressões correspon- dentes grafadas por extenso. Lista própria para cada tipo de re- dução. Lista de símbolos Elemento opcional, que deve ser elabora- do de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devi- do significado. Sumário 1 INTRODUÇÃO....................................13 2 REVISÃO DE LITERATURA..............18 3 METODOLOGIA.................................22 ... ... REFERÊNCIAS...................................115 APÊNDICE..........................................120 APÊNDICE A - Questionário.............121 APÊNDICE B - Instituições...............123 Sumário Elemento obrigatório que enumera as prin- cipais divisões, se- ções e outras partes do trabalho, na mes- ma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
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