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Cólica menstrual - Farmacologia, Notas de estudo de Farmácia

Cólica menstrual - Farmacologia

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 04/01/2013

ketlyn-g-8
ketlyn-g-8 🇧🇷

4.6

(23)

41 documentos

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Baixe Cólica menstrual - Farmacologia e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity! Cólica Menstrual DEFINIÇÃO: Algumas mulheres não sentem dores durante a menstruação. Outras podem sofrer o que se conhece como “dores menstruais” (dismenorréia). Durante um dia ou mais podem ter dor ou cólicas abaixo do abdômen, dor de cabeça e dor nos músculos. Essa dor é resultado de contrações musculares no útero e nos órgãos circundantes. Essas contrações são parte natural do ciclo menstrual. Os músculos uterinos contraem-se para ajudar a desprender o revestimento do útero de suas paredes. A dor das cólicas menstruais pode piorar com fatores, como: - Alterações hormonais - Estresse, depressão e outras causas patológicas. - Deficiência de magnésio, ácidos graxos ou vit. B6. PATOGENIA: A cólica menstrual pode ter início logo após a primeira menstruação. Um dos principais motivos é a presença de substâncias chamadas prostaglandinas, que são produzidas pelo útero. Quando aparecem em quantidade acima do normal, provocam contrações uterinas muito intensas (cólicas), semelhantes às dores do parto. Essa reação depende exclusivamente do organismo de cada mulher. Algumas afecções ginecológicas, que normalmente ocorrem em mulheres adultas, podem ser a causa de fortes cólicas menstruais, tais como tumores do útero ou do ovário e infecções ginecológicas, uso do DIU e etc. A dismenorréia pode ser primária: é a cólica normal, e a dismenorréia secundária: existe uma causa para a dor. Entre as causas mais comuns da dismenorreia secundaria estão: alterações nos ovários, alterações no útero, endometriose, hímen sem orifício para sair a menstruação, uso de DIU, miomas, malformações uterinas e doença inflamatória pélvica. A menstruação é a limpeza da camada intera do útero que foi preparada durante o ciclo menstrual para receber uma gravidez. O organismo, para evitar uma perda excessiva de sangue que acompanha esta limpeza faz com que o útero se contraia. Quem realiza esse processo é uma substancia chamada prostaglandina que também é responsável pela dor. As prostaglandinas são substâncias produzidas na membrana que reveste a parte interna do útero (endométrio), envolvidas no processo de contração das fibras musculares uterinas e oclusão dos vasos sanguíneos que irrigam o endométrio. Quando produzidas em quantidades inadequadas, podem provocar cólicas uterinas e contração dos vasos sanguíneos, prejudicando a oxigenação dos tecidos e acentuando a dor. “Atualmente os ínibidores seletivos da cicloxigenase 2 são os mais eficazes por reduzirem o sangramento menstrual e produzirem menos efeitos gastrointestinais.” (Rev. Bras. Med., 2004) PONSTAN Informações: Quimicamente ácido mefenâmico é o ácido N-(2,3-xilil) antranílico. O ácido mefenâmico é um agente não esteroidal, com atividade antiinflamatória, analgésica e antipirética demonstrada experimentalmente em animais de laboratório. Não é narcótico. Em modelos animais, verificou-se que o ácido mefenâmico inibe a síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas. Após uma dose oral de 1 g para adultos, níveis plasmáticos máximos de 10 mcg/mL ocorrem no intervalo de 1 a 4 horas, com uma meia-vida de 2 horas. Após doses múltiplas os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, sem acúmulo do fármaco. Um grama de ácido mefenâmico quatro vezes ao dia produz níveis plasmáticos máximos de 20 mcg/ mL por volta do segundo dia de tratamento. Indicações: Ponstan (ácido mefenâmico) é indicado para: 1. Alívio sintomático de artrite reumatóide (inclusive doença de Still), osteoartrite e dor incluindo dor muscular, traumática e dentária, cefaléias de várias etiologias, dor pós-operatória e pós-parto. 2. Alívio sintomático da dismenorréia primária. 3. Menorragia por causas disfuncionais ou por uso de DIU, tendo sido afastadas as demais causas de doença pélvica. 4. Síndrome pré-menstrual. Reações adversas: Geral: anafilaxia. Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são: diarréia, náuseas com ou sem vômitos e dor abdominal. Os efeitos colaterais menos freqüentes incluem: anorexia, pirose, flatulência, enterocolite, colite, esteatorréia, icterícia colestática, hepatite, pancreatite, síndrome hepatorrenal, toxicidade hepática leve, constipação e ulceração gástrica com ou sem hemorragia. Foram relatados tontura, sonolência, nervosismo, cefaléia, visão turva, convulsões e insônia. Pele e anexos: foram relatados angioedema, edema da laringe, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), eritema multiforme, sudorese, urticária, erupções cutâneas e edema de face. Renais: insuficiência renal, incluindo necrose papilar, hematúria, disúria e hiponatremia. Sentidos especiais: irritação ocular, otalgia e perda reversível de visão das cores. Outros: intolerância à glicose em pacientes diabéticos, palpitação, dispnéia, hipotensão e asma. Interações medicamentosas de Ponstan: - anticoagulantes: o ácido mefenâmico desloca a varfarina dos sítios de ligação à proteína e pode aumentar a resposta aos anticoagulantes orais. Portanto, a administração concomitante de ácido mefenâmico com fármacos anticoagulantes requer monitoração frequente do tempo de protrombina. - anti-hipertensivos incluindo os diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e antagonistas da angiotensina II: os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-hipertensivos. Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal comprometida), a co-administração de inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II com inibidores da ciclooxigenase, pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível. A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de Ponstan (ácido mefenâmico) com diuréticos, inibidores da ECA ou de antagonistas da angiotensina II. Portanto, a administração concomitante destes medicamentos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função renal no início do tratamento concomitante e periodicamente depois disso. - corticosteróides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento. - ciclosporina: devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores de ciclooxigenase como o diclofenaco, podem aumentar o risco de nefrotoxicidade com a ciclosporina. É primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, formando uma ampla variedade de metabólitos hidroxilados e metilados, que estão presentes simultaneamente em estado livre e como conjugados glicuronídicos e sulfatados. Excreção: O Etinilestradiol conjugado é excretado na bile e sujeito à recirculação entero hepática. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60% é eliminada nas fezes. A meia vida de eliminação do Levonorgestrel é de aproximadamente 24 horas. A droga é metabolizada primariamente por redução do anel "A", seguida de glicuronização. Cerca de 60% do Levonorgestrel é excretado na urina e 40% eliminado nas fezes. Interações medicamentosas: Reduzida eficácia contraceptiva e maior incidência de sangramento intermenstrual tem sido associada ao uso concomitante de contraceptivos orais e rifampicina. Foi relatada associação similar com o uso concomitante de ampicilina, fenoximetilpenicilina, tetraciclina, neomicina, cloranfenicol, sulfonamidas, nitrofurantoína, barbitúricos, fenilbutazona, meprobamato, analgésicos contendo fenacetina e pirazolona, clorpromazina, diidroergotamina e clordiazepóxido. Foi relatado que os contraceptivos orais antagonizam a eficácia dos agentes anti- hipertensivos, anticonvulsivantes, anticoagulantes orais e agentes hipoglicêmicos. Os contraceptivos orais podem interferir no metabolismo oxidativo do diazepam e do clordiazepóxido, resultando em acumulação no plasma do composto original. Pacientes recebendo benzodiazepínicos em terapêutica a longo prazo, devem ser monitoradas com relação ao aumento dos efeitos sedativos. Os efeitos dos benzodiazepínicos no metabolismo dos contraceptivos orais não foram determinados. Os contraceptivos orais podem alterar a eficácia de outras drogas, como as teofilinas, fenotiazinas, corticosteróides, antagonistas beta-adrenérgicos, antidepressivos tricíclicos, cafeína e ciclosporina, seja estimulando seus efeitos farmacológicos ou diminuindo seu clearance. PONSTAN O ácido mefenâmico é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Após uma dose oral de 1g a adultos, níveis plasmáticos máximos de 10 mcg/mL ocorrem no intervalo de 1 a 4 horas, com uma meia-vida de 2 horas. Após doses múltiplas, os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, sem acúmulo do fármaco. O metabolismo do ácido mefenâmico é predominantemente mediado via citocromo P450 CYP 2C9 no fígado. ácido mefenâmico inibe a síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas. Após uma única dose oral, 52-67% da dose é recuperada na urina sob a forma inalterada ou sob forma de um dos dois metabólitos. Após três dias de tratamento, 20-25% da dose administrada é eliminada nas fezes, principalmente como metabólito II não-conjugado. Anticoagulantes, anti-hipertensivos, corticosteróides, ciclosporina, agentes hipoglicêmicos, lítio, metotrexato, tacrolimo, cetorolaco, ginko biloba, diuréticos, antiácidos... Reações mais comuns: Diarréia, náuseas com ou sem vômitos e dor abdominal. Náuseas e(ou) vômitos, alteração de peso, erupção cutânea, alterações no fluxo menstrual, dismenorréia... Rifampicina, anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, anticoagulantes orais e agentes hipoglicêmicos, corticosteróides, cafeína... O Etinilestradiol conjugado é excretado na bile e sujeito à recirculação entero hepática. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60% é eliminada nas fezes. A meia vida de eliminação do Levonorgestrel é de aproximadamente 24 horas. A droga é metabolizada primariamente por redução do anel "A", seguida de glicuronização. Cerca de 60% do Levonorgestrel é excretado na urina e 40% eliminado nas fezes. Inibem a ovulação pela supressão da liberação de gonadotrofinas. Alterações do muco cervical, aumentando a dificuldade de penetração dos espermatozóides, e mudanças no endométrio, que reduzem a probabilidade de implantação. É primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, formando uma ampla variedade de metabólitos hidroxilados e metilados, que estão presentes simultaneamente em estado livre e como conjugados glicuronídicos e sulfatados. . Após a administração oral, os níveis plasmáticos máximos de cada substância ocorrem dentro de 1 a 4 horas. A meia vida de eliminação do Etinilestradinol é de aproximadamente 25 horas. O Etinilestradiol é sujeito a considerável metabolismo inicial, com uma biodisponibilidade média de 40-45%. O Levonorgestrel não sofre metabolização inicial, ficando completamente biodisponível. O Levonorgestrel, no plasma, é fixado à globulina dos hormônios sexuais (SHBG) e à albumina. O Etinilestradiol, contudo, fixa-se apenas à albumina plasmática e acentua a capacidade fixadora da SHBG. CICLO 21 Levonorgestrel + Etinilestradiol
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