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Estimativa da Evaporação Anual em Matinhas por Método de Thornthwaite, Notas de estudo de Meteorologia

Um estudo sobre a estimativa e avaliação da evaporação mensal e anual no município de matinhas, paraíba, brasil, utilizando o método de thornthwaite. Os autores calcularam os índices evaporativos diários com base em elementos meteorológicos como radiação solar, temperatura do ar, velocidade do vento e pressão de saturação do vapor. Os resultados mostram que os meses de setembro, outubro e janeiro apresentam os maiores poderes evaporativos, com a evaporação anual sendo de 1292,4 mm.

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 01/12/2015

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mainar-medeiros-3 🇧🇷

4.9

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Baixe Estimativa da Evaporação Anual em Matinhas por Método de Thornthwaite e outras Notas de estudo em PDF para Meteorologia, somente na Docsity! EVAPORAÇÃO MENSAL E ANUAL PELO MÉTODO DE THORNTHWAITE PARA MATINHAS - PARAÍBA, BRASIL Milla Nóbrega de Menezes Costa1; Raimundo Mainar de Medeiros1; Francisco de Assis Salviano de Sousa2; Manoel Francisco Gomes Filho2 (1)Doutorandos em Meteorologia/PPGM, Universidade Federal de Campina Grande -UFCG, Campina Grande - PB, millanmcosta@gmail; mainarmedeiros@gmail.com. (2) Professores da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campina Grande - PB; fassis@dca.ufcg.edu.br; mano@dca.ufcg.edu.br. RESUMO: O objetivo deste trabalho foi estimar e avaliar a variação da evaporação mensal- anual para o município de Matinhas. Com base nas equações de estimativa da temperatura média do ar, estimou-se a EVR pelo método empírico de Thornthwaite. Os elementos meteorológicos como a radiação solar, temperatura do ar, velocidade do vento e pressão de saturação do vapor durante o período de setembro a março fazem com que os índices evaporativos atinjam valores extremos diários. Destacam-se os meses de setembro, outubro e janeiros como os de maiores poderes evaporativos. A EVR anual é de 1292,4 mm. Esta tendência é um reflexo da variação espacial da temperatura média do ar mensal. PALAVRA-CHAVES: Planejamento agrícola, demanda hídrica, evapotranspiração. INTRODUÇÃO A agricultura é uma atividade econômica sujeita à variabilidade do clima, do mercado e da política agrária, por isso é uma atividade instável e de alto risco que deve ser bem planejada para garantir o seu sucesso. Entre todas as atividades econômicas, é a que mais depende das condições climáticas, sendo esta responsável por 60 a 70% da variabilidade final da produção de conformidade com Ortolani e Camargo (1987). O termo variação da evaporação ou comumente conhecido como evapotranspiração (EVR) foi definido por Thornthwaite (1948) como a perda de água de uma extensa superfície vegetada, de porte rasteiro, em fase de desenvolvimento ativo e sem limitação hídrica. Conforme Pereira et al., (1997), a evapotranspiração é controlada pela disponibilidade de energia, pela demanda atmosférica e pelo suprimento de água do solo às plantas. A disponibilidade de energia depende do local e da época do ano. De acordo com Medeiros (2013). Como em todo o Nordeste brasileiro, no território paraibano, as variações de temperatura do ar dependem mais de condições topográficas locais que daquelas decorrentes de variações latitudinais (SALES & RAMOS, 2000). O objetivo deste trabalho é calcular a evaporação média para o município de Matinhas, gerando pelo modelo das equações de estimativa da temperatura do ar, propostas por Cavalcanti et al. (1994; 2006) e resultando nas variabilidades das mudanças nos regimes evaporativos temporal, espacial e dando suporte aos tomadores de decisões do setor agrícola. Apesar de sua extensão territorial, a área de Matinhas conta com um número limitado de estações que medem ou registram dados de temperatura do ar. Para suprir essa limitação, tem-se utilizado a estimativa desses elementos climáticos, com base nas coordenadas geográficas. METODOLOGIA O município de Matinhas está localizado na Latitude 07°07’ Sul; Longitude 35°46’ a Oeste de Greenwich na Microrregião Matinhas e na Mesorregião do Agreste Paraibano, no Estado da Paraíba, na região Nordeste do Brasil. Matinhas tem uma área territorial de 38 km². A sede do município tem uma altitude aproximada de 300 metros, o município está inserido na unidade do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. O clima é do tipo tropical chuvoso, com verão seco (FRANCISCO et al, 2014). A estimativa da evaporação mensal e anual foi calculada a partir das equações empíricas para a estimativa da temperatura do ar para Matinhas, conforme Medeiros (2013). O autor utilizou séries históricas de valores mensais da temperatura do ar de períodos uniformizados com 50 anos de observações (1962-2012). Com os dados dessas séries, ajustaram equações pelo método dos mínimos quadrados, obtendo equações de regressão linear múltipla e testaram o método estatístico, apresentado a seguir: E (Y) = a0 + a1X1 + a2X2 + a3X3 (1) Onde: Y - temperatura mensal do ar (média, máxima ou mínima) °C; X1, X2 e X3 – latitude e longitude do local (minuto) e altitude (metro), respectivamente; a0, a1, a2 e a3 - coeficientes da equação de regressão. As equações de regressão linear múltipla para estimar a temperatura do ar (máxima, mínima e média) foram obtidas a partir de dados de algumas estações climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologias (INMET). Por essas equações, as temperaturas máximas, mínimas e médias do ar são estimadas com base na latitude, longitude e altitude locais. Obtiveram-se os dados de latitude, longitude e altitude do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com os dados de temperatura média do ar estimados, procedeu-se à estimativa da EVR para toda a área pelo método empírico de Thornthwaite (1948), conforme apresentado em Pereira et al. (1997). Com o intuito de homogeneizar as classes de EVR, quando em determinado município ocorressem duas ou mais classes de EVR, estabeleceram-se duas situações: - Mudança de classe inferior para classe superior – quando a porcentagem de ocorrência de uma classe inferior à de outra classe fosse = a 20%, a área de ocorrência da classe inferior seria incorporada à da classe imediatamente superior; - Mudança de classe superior para classe inferior – quando a porcentagem de ocorrência de uma classe superior à de outra classe fosse = a 20%, a área de ocorrência da classe superior seria incorporada à da classe imediatamente inferior. Este procedimento possibilitou a obtenção de mapas de EVR mais uniformes e homogêneos.
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