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Guias e Dicas
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Analise Diagnostica dos CIM no Brasil 2000, Notas de estudo de Farmácia

Diagnóstico dos Centros de Informação de Medicamentos no Brasil em 2000

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 12/08/2013

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4.7

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Baixe Analise Diagnostica dos CIM no Brasil 2000 e outras Notas de estudo em PDF para Farmácia, somente na Docsity! CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS ANÁLISE DIAGNÓSTICA NO BRASIL Conselho Federal de Farmácia Organização Pan-Americana da Saúde Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos Um medicamento deve ser acompanhado de informação apropriada. A qualidade da informação a respeito de um medicamento é tão importante quanto a qualidade do princípio ativo. A informação e a promoção de medicamentos pode influenciar em grande medida a forma pela qua l os medicamentos são utilizados. O monitoramento e controle destas atividades são partes essenciais de uma política nacional de medicamentos. Do Prólogo, de Nelly Marín Jaramillo, assessora de serviços farmacêuticos da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS ANÁLISE DIAGNÓSTICA NO BRASIL © Publicação do Conselho Federal de Farmácia (SCRN 712/713 - Bloco G - nº 30 CEP 70760-770 Brasília - DF; Tel.: (61)349-6552; Fax:(61)349-6553; Página eletrô- nica: http://www.cff.org.br. Preparação editorial e revisão técnica: José Ruben de Alcântara Bonfim Diagramação: Johannes Christian Bergmann Ficha Catalográfica Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil (2: 1998: Goiânia) Centro de informação sobre medicamentos : análise diagnóstica do Brasil / Organizadores: Carlos C. F. Vidotti ... et al. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, Organização Pan-Americana da Saúde, 2000. 72 p..; 23 cm. Inclui Bibliografia ISBN 85-900299-1-3 1. Centro de Informação sobre Medicamentos 2. Brasil I. Título II. Carlos C. F. Vidotti III. Neudo Magnano Heleodoro IV. Paulo S. D. Arrais V. Rogério Hoefler VI. Rosa Martins VI. Selma Rodrigues de Castilho Contatos a respeito desta publicação: Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed) Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim) SBS Qd 01 - Bl. K - Ed. Seguradoras 8º andar 70093-900 Brasília - DF Email: cebrim@cff.org.br Home Page: http://www.cff.org.br/cebrim AGRADECIMENTOS Queremos externar reconhecimentos a Arnaldo Zubioli, Cilene Aikawa da Silveira, Disney Fabíola Antesama Urquidi, Edemilson Cardoso da Conceição, Edna Fujie Suzuki Nakami, Emília Vitória Silva, Garibaldi José de Carvalho Filho, Gun Birgitta Bergsten Mendes, Jaldo de Souza Santos, José Ruben de Alcântara Bonfim, Keith Johnson, Luciana Lima de Oliveira, Lynn Dee Silver, Micheline Marie Milward de Azevedo Meiners, Murilo Freitas Dias, Nelly Marín Jaramillo, Rosaly Correa de Araújo, Valnides Ribeiro de Oliveira Vianna e a todos que colaboraram para este trabalho de desenvolvimento dos Centros de Informação sobre Medicamentos no país e na difusão do uso racional de medicamentos. Os organizadores 9 RESUMO Descreve-se a iniciativa do Conselho Federal de Farmácia, desde 1992, para instalar o Centro Brasileiro de Informação sobre Medica- mentos (Cebrim) e, subseqüentemente o Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed) originado por Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM), desenvolvidos em diversos estados da federação, e que resultaram de treinamentos promovidos pelo Cebrim nos anos de 1994 a 1997. Relata-se também os resultados do I Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, realizado pelo Cebrim em 1996, em que houve a consolidação do Sismed com a aprovação do seu Protocolo de Cooperação. Desde então, os CIM participantes cresceram 100% (de oito para dezesseis), gerando a necessidade de integrá-los e de revisão do Protocolo de Cooperação. Em 1998, ocorreu o II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamen- tos do Brasil que teve o objetivo de promover o intercâmbio de experiências regionais, e de revisar e atualizar o Protocolo de Co- operação. Para se conhecer o perfil dos CIM do país remeteu-se um ques- tionário para dezoito CIM identificados. Houve resposta de dezesseis CIM (89%); a análise da consolidação dos questionários foi apresen- tada no Encontro. Com a presença de quinze participantes, repre- sentando onze CIM, foram definidos o conceito de CIM, suas ativi- dades, o formulário de solicitação de informação, a avaliação dos CIM, e feitas sugestões para o melhor desenvolvimento do Sismed. Elegeu-se um Comitê Gestor para o Sismed, entre representantes dos Centros de Informações sobre Medicamentos participantes do II Encontro, e estabeleceu-se as principais atribuições do Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Informações sobre Medicamentos. DRUG INFORMATION CENTERS: A DIAGNOSTIC ANALYSIS IN BRAZIL Abstract Introduction: The beginning of Drug Information Centers in 1962 and subsequent expansion in support of the rational use of drugs is described. The central role of the pharmacist in such centers and the emergence of specialization in this area is also described. The 10 initiative of the Federal Council of Pharmacy in Brazil, begun in 1992, with the implantation of the Brazilian Center for Drug Infor- mation (CEBRIM) and subsequently the Brazilian System for Infor- mation on Drugs (SISMED) is described. This System resulted mainly from the Drug Information Centers (CIMs) developed in various states as a result of training by CEBRIM between 1994 and 1997. The results of the first Meeting of Brazilian Drug Information Centers held at CEBRIM in 1996 are described, when SISMED was consolidated with a Cooperative Protocol. Since then the number of CIMs has grown 100% (from 8 to 16), and a need for integration and revision of the protocol arose. In 1998 the second Meeting of Brazilian CIMs was held with the objective of exchanging regional experiences and revising and updating the Cooperative Protocol. Methods: In order to map the characteristics of the Brazilian CIMs all such institutions received a questionnaire. Using a strategic situational approach as the method, participant were asked about key points of the service and consensus was sought. Results: The questionnaire was sent to 18 CIMs identified, and 16 were returned (89%). The consolidation of the data was presented at the beginning of the meeting, tracing the characteristics of the Brazilian CIMs. With the participation of 15 people from 11 CIMs, CIMs were defined, as were their principal activities, and a form for information requests and CIM evaluation was developed. A number of requirements were identified and suggestions made for improving the system. Since there was difficulty in reaching consensus a managing committee for SISMED was elected amongst the representatives present to carry out these suggestions. The attributes of this committee were also established. Conclusion: Two days were insufficient to cover all the pertinent aspects of the activities of each center and of the system as a whole. Nevertheless a significant number of representatives of Brazilian centers were present and it was possible to advance in making procedures in the system more uniform, since the importance of a certain degree of unified action was clear. The objectives were attained and the results of the second meeting were quite satisfactory. There was commitment to continuing and improving the work. 11 II ENCONTRO DOS CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO BRASIL PARTICIPANTES (ordenados por estado) BAHIA Dra. Rosa Martins Centro de Informação sobre Medicamentos – CIM Faculdade de Farmácia - Universidade Federal da Bahia CEARÁ Dr. Cleber Domingos Cunha da Silva Dr. Paulo Sérgio Dourado Arrais Centro de Informação sobre Medicamentos – CIM Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos – GPUIM Departamento de Farmácia – Universidade Federal do Ceará DISTRITO FEDERAL Dr. Carlos Cezar Flores Vidotti Dra. Emília Vitória Silva Dr. Rogério Hoefler Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos – CEBRIM Conselho Federal de Farmácia – CFF ESPÍRITO SANTO Dr. Neudo Magnago Heleodoro Dra. Elizoneth Campos Delorto Sessa Centro de Informações sobre Medicamentos do Espírito Santo – CEIMES Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo GOIÁS Dr. Edemilson Cardoso da Conceição Centro Regional de Informações sobre Medicamentos – CRIM Faculdade de Farmácia – Universidade Federal de Goiás MATO GROSSO DO SUL Dra. Lia Lusitana Cardozo de Castro Centro de Informações sobre Medicamentos – CIM Departamento de Saúde Pública – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul MINAS GERAIS Dra. Djenane Ramalho de Oliveira Centro de Estudos de Medicamentos – CEMED Faculdade de Farmácia – Universidade Federal de Minas Gerais 15 PRÓLOGO A Informação sobre Medicamentos no Contexto Sanitário da Política Nacional de Medicamentos NELLY MARÍN JARAMILLO A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe a adoção de Polí- tica Nacional de Medicamentos e nela o papel da informação sobre medicamentos como componente fundamental desta política. Os medicamentos modernos salvam vidas e melhoram a saúde. Porém, existem milhões de pessoas com doenças comuns — pneu- monia, diarréia, malária, tuberculose ou hipertensão — que não pos- suem recursos para realizar um tratamento adequado, assim como podem não ter acesso a ele, que recebem o medicamento mas com dose errada, que não tomam corretamente o medicamento indicado ou ainda recebem medicamentos de baixa qualidade. Há 23 anos, o Comitê de Peritos da OMS em Seleção de Medica- mentos Essenciais produziu a primeira Lista Modelo de Medicamen- tos Essenciais (1997). O pequeno livro azul que resultou daquela reunião, contendo a lista modelo e que descrevia o uso dos medica- mentos essenciais tem sido um dos mais influentes documentos da OMS do último quarto de século. Em 1981 foi criado o Programa de Ação de Medicamentos da OMS e sua missão continua vigente: “contribuir para reduzir a morbidade e mortalidade por enfermidades comuns mediante a colaboração com os países em desenvolvimento na efetivação de políticas nacionais de medicamentos e de programas que assegurem a eqüidade e o acesso a medicamentos essenciais, o uso racional e a qualidade”. Atualmente cerca de 75 países membros da OMS têm desenvolvi- do políticas de medicamentos, mais de 120 países contam com lis- tas de medicamentos essenciais e muitos deles têm produzido guias padronizados de tratamento. O treinamento de médicos e outros profissionais da área de saúde em boas práticas de prescrição e a prescrição com denominação genérica têm aumentado, e um razoá- vel número de países está elaborando métodos criativos de educa- ção pública para o uso racional de medicamentos. Porém, entre 25% a 75% dos antibióticos são prescritos inadequadamente, mesmo em 16 hospitais universitários. Estudos realizados em farmácias de países em desenvolvimento têm encontrado que 90% dos consumidores compram antibióticos para três dias de tratamento ou menos, e 50% compram só para o tratamento de um dia. Em média, 50% dos pacientes em todo o mundo não tomam os medicamentos corre- tamente, o que traz em conseqüência mortalidade excessiva por infecções comuns em razão de piora clínica por resistência dos germes aos medicamentos, e existe tratamento inadequado de do- enças crônicas como por exemplo a hipertensão. Considerando este panorama, a OMS tem definido como seu grande desafio para a próxima década a melhoria no uso dos medi- camentos . Uma política de uso racional de medicamentos é um componente muito importante de uma política nacional de medicamentos. Seu objetivo é contribuir para a saúde da população, ao melhorar o emprego de medicamentos pelos trabalhadores da saúde e seu uso pelos consumidores, e ao promover atividades no governo, na indústria e nos meios de comunicação em apoio à utilização racio- nal de medicamentos. Os fatores que influem no uso de medicamentos são muitos e estão inter-relacionados. Ainda precisa-se aprender muito, especial- mente com relação a como a população conceitua as doenças e os tratamentos e porque algumas ações para a recuperação da saúde são tomadas. Se bem que pesquisas tenham produzido importantes descobertas, pouco dos conhecimentos obtidos são aplicados para o desenvolvimento de políticas e programas. Um só caminho não é aconselhável, precisa-se de diversas estratégias combinadas, de acor- do com os diferentes grupos da população e os diversos ambientes de trabalho dos profissionais da saúde. Informação objetiva sobre medicamentos Um medicamento deve ser acompanhado de informação apro- priada. A qualidade da informação a respeito de um medicamento é tão importante quanto a qualidade do princípio ativo. A informação e a promoção de medicamentos pode influenciar em grande medida a forma pela qual os medicamentos são utilizados. O monitoramento e controle destas atividades são partes essenciais de uma política nacional de medicamentos. 19 ainda, por aconselhamento ao paciente. Em populações com baixo grau de alfabetização devem ser usadas formas adicionais de apre- sentação da informação a exemplo de figuras. A Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS) e os Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM) A Organização Pan-Americana da Saúde vem apoiando atividades orientadas ao estabelecimento de Centros de Informação sobre Me- dicamentos desde 1986, por meio de projetos sub-regionais para a América Central que posteriormente se estenderam para a Área Andina. O interesse da OPAS em apoiar a instalação de CIM baseou-se na necessidade de oferecer aos profissionais da saúde uma fonte de in- formação técnico-científica sobre medicamentos em apoio ao uso racional de medicamentos. Em duas oportunidades (1988 e 1993-1994) foram feitas avalia- ções dos CIM que indicaram aspectos positivos: a introdução do tema de informação técnico-científica como parte dos projetos de medicamentos essenciais; a criação de CIM em países onde não exis- tiam; a capacitação de profissionais para a operacionalização dos CIM e a introdução do tema como atividade de educação contínuada em algumas universidades. Porém as avaliações também mostraram aspectos negativos: baixa produtividade dos CIM; tempo insuficiente de dedicação do pessoal lotado; falta de recursos financeiros regulares para o seu funcionamento; fuga do pessoal capacitado em busca de melhores condições de trabalho ou realização de outras funções na mesma instituição; e desatualização das fontes de informação. Estes resultados mostraram que os CIM não estão assumindo li- derança no fornecimento de informação, pois não existe clareza de objetivos, metas e um plano de desenvolvimento sustentado, o com- promisso institucional para a atividade ainda é fraco e não se conhe- cem a qualidade nem a repercussão dos serviços do CIM. A avaliação anterior levou a OPAS a realizar uma Oficina de Tra- balho em Santo Domingo — República Dominicana, de 3 a 6 de abril de 1995, quando um grupo de peritos analisou a situação e formulou recomendações sobre os objetivos, as funções, os requisi- tos de funcionamento, sua localização, os aspectos financeiros, a 20 gerência, o sistema de avaliação e propôs várias estratégias para o fortalecimento dos CIM. O relatório das conclusões foi publicado com o título: “ Centros de Informação de Medicamentos: Uma estratégia de apoio ao Uso Racional de Medicamentos” (OPS/HSP/ HSE/95.15). Considerando que, de acordo com o relatório do II Encontro de CIM do Brasil, realizado em 1998, os problemas identificados, em 1994, para a América Latina podem ser semelhantes aos do Brasil, é importante ressaltar algumas das recomendações do grupo de peri- tos, a saber: • A necessidade de desenvolver várias estratégias para criar de- manda de serviços para os CIM; • A possibilidade de integrar os CIM e os Centros de Informação Toxicológica a fim de empregar melhor os recursos financeiros; • Evitar a proliferação de CIM o que poderia torná-los pouco operantes e aplicar os recursos do setor público e dos organis- mos de cooperação técnica de modo que se orientem priori- tariamente ao fortalecimento dos CIM existentes; • A criação de Serviços de Informação sobre Medicamentos nos hospitais — parte integrante dos serviços farmacêuticos — que devem ser apoiados pelos CIM de âmbito nacional e regional; • A constituição de uma Rede de Centros de Informação sobre Medicamentos no nível regional. Neste sentido, é louvável a iniciativa do Brasil ao impulsionar o funcionamento do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos(Sismed) que abrange grande parte dos CIM do país. Também ressalto como positiva a criação do Comitê Gestor do Sismed durante o II Encontro dos Centros de Informação sobre Me- dicamentos no Brasil e desejo que futuros encontros sirvam para a consolidação de tão importante iniciativa. O projeto de Medicamentos Essenciais da OPAS no Brasil apoiou a criação do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim), com a capacitação de um profissional no Centro de Información de Medicamento (Cedimed), em Caracas - Venezuela, que é Centro Colaborador da OMS/OPAS, e posteriormente auxi- liou a realização de quatro cursos no Brasil, de 1994 a 1997, que estimularam a instalação de vários CIM em diferentes estados. A 21 OPAS têm incentivado encontros que têm por objetivo a consolida- ção e fortalecimento dos CIM, o que se coaduna com as estratégias propostas pelo Programa Regional de Medicamentos Essenciais. No futuro imediato a OPAS continuará apoiando este trabalho, por considerá-lo um bom exemplo para os demais países da América Latina, e o Brasil poderá exercer uma liderança no plano regional. Bibliografia 1. World Health Organization. WHO Essential Drugs Strategy. Objectives, priorities for action, approaches. Geneva: WHO; february 1997. DAP/MAC(9)/97.4. 2. World Health Organization. Report of The WHO Expert Committee on National Drug Policies. Geneva: WHO; 19-23 June 1995. WHO/DAP/95.9. 3. Organización Panamericana de la Salud. Centros de Información de Mecidamentos: una estrategia de apoyo al Uso Racional de Medicamentos. Grupo de Trabajo Regional, Santo Domingo, República Dominicana, 3-6 Abril de 1995. Washing- ton: OPS; 1995. 21 p. (OPS/HSP/HSE/95-15). 4. Conselho Federal de Farmácia. II Encontro dos CIM do Brasil. Relatório preliminar. Goiânia (Go), 17 -18 de novembro de 1998. Nelly Marín Jaramillo, farmacêutica, especialista em Administração, é assessora de Serviços Farmacêuticos da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. 24 tro de caráter nacional — o Cebrim — e vários centros nas regiões do país, em que cada unidade é autônoma e cooperante com todo o sistema. De acordo com esta estratégia, planejou-se realizar periodi- camente reuniões entre os CIM de modo a trocar experiências, uniformizar procedimentos, fortalecer os mecanismos de coopera- ção, estabelecer estratégias, identificar habilidades específicas, discutir problemas e dificuldades, buscar soluções, traçar metas, entre outros aspectos. Em junho de 1996, realizou-se em Brasília – DF o I Encontro de Coordenadores de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil. O objetivo fundamental do I Encontro foi a consolidação do Sismed, com a aprovação do “Protocolo de Cooperação do Sismed”, instrumento proposto e delineado no “Projeto para a Implantação de uma Rede Nacional de Centros de Informação de Medicamen- tos”, em 1992, e apresentado no I Curso de Centros de Informação sobre Medicamentos, em 1994. O Protocolo de Cooperação, instrumento legitimado pelos repre- sentantes dos Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM), presentes ao I Encontro, garante: — Manutenção dos princípios básicos de um CIM; — Normalização para a formação e prestação de serviços dos CIM; — Apoio técnico na criação e desenvolvimento de novos CIM e — Evolução racional e integrada do Sismed. Em 1994, o país contava com oito CIM instituídos (em ordem de início de funcionamento): Cebrim/CFF, Cemed/FF/UFMG, Cimesc/ FAQFAR/Univali, CIM/DEFA/GPUIM/UFC, CIM/CRF-PR, CIM/ CRF-MS, CIM/ Sobravime e CRIM/CCS/UFRJ. Apesar da existência de oito CIM no país, participaram do I En- contro apenas quatro deles: CIM/CRF-MS, CIM/DEFA/GPUIM/UFC e CIM/CRF-PR, CRIM/CCS/UFRJ. Os demais não compareceram por vários motivos, sendo o principal a falta de apoio financeiro para o comparecimento de seus representantes. Desde aquele período, mais oito CIM se integraram ao Sismed (em ordem de início de funcionamento): CIM/HGNSA/Unipar, CIM/ HU/UFPE, CIM/FF/UFBA, CIM/CRF-AL, Ceimes/ES, CIM/UNIC/ MT, CRIM/FF/UFGO e Ceatrim/FF/UFF. Além destes, existem mais quatro CIM em implantação. Portanto, tornou-se necessária a orga- 25 nização do II Encontro dos Centros de Informação sobre Medica- mentos do Brasil para se analisar e redefinir estratégias, assim como reavaliar o Protocolo de Cooperação do Sismed.  O II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, realizado em 15 e 16 de novembro de 1998 na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás, teve como objetivos: • Promover o intercâmbio de experiências regionais; • Revisar e atualizar o Protocolo de Cooperação, visando a integração e desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Infor- mação sobre Medicamentos (Sismed); • Expandir os programas de cooperação e • Tomar outras providências. Segundo a proposta de expandir os programas de cooperação com os CIM da América Latina, foi realizado o Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos da América Latina, no dia 17, pri- meiro dia do V Congresso da Federação Farmacêutica Sul-America- na – FEFAS, de 17 a 20 de novembro de 1998. Ambos os eventos tiveram a cooperação financeira e técnica da Organização Pan-Ame- ricana da Saúde e da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás. Estavam representados onze dos dezesseis CIM do país. Partici- param do Encontro coordenadores e representantes dos Centros de Informação sobre Medicamentos da Bahia (um), de Brasília (três), do Ceará (dois), do Espírito Santo (dois), de Goiás (um), Mato Grosso do Sul (um), Minas Gerais (um), Paraíba (um), Paraná (um), Rio de Ja- neiro (dois representantes, um de cada CIM) Também estavam pre- sentes um representante da Farmacopéia Americana, na qualidade de consultor da OPAS, uma representante do Centro de Información de Medicamentos y Tóxicos-CIMET/Equador e uma representante do CIM da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em instalação. A abertura do II Encontro foi feita pelo presidente do Conselho Federal de Farmácia e pelo diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás. 26 Em seguida fez-se a apresentação do diagnóstico da situação atual dos Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil, cujas in- formações foram obtidas da consolidação dos questionários respon- dido por dezesseis CIM (treze pertencentes ao Sismed), englobando diversos aspectos: recursos humanos, recursos materiais, infra-es- trutura, financiamento, informação passiva, informação ativa, ava- liação e planejamento (Anexo B). 29 • Capacitação de recursos humanos; • Participação em Comissão de Farmácia e Terapêutica; • Estudos de utilização de medicamentos; • Subsidiar decisões de autoridades sanitárias; • Programas de Farmacovigilância; • Pesquisa. Ficou claro para os participantes que, no momento inicial de desenvolvimento de um CIM, a informação ativa se sobrepõe, a princípio, à informação passiva, como estratégia para garantir a divulgação do serviço ao “público alvo”. C. FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO Focalizou-se a informação passiva, atividade fundamental do CIM, discutindo-se as variáveis básicas que deveriam constar do formulá- rio modelo a ser preenchido quando do recebimento da solicitação de informação sobre medicamentos, de modo a permitir a consoli- dação de dados no plano nacional. O tema levantou polêmicas, entre elas, a quantidade mínima e a máxima de variáveis, a organização de um formulário uniforme para o Sismed, apresentação das variáveis no formulário a ser preenchido e o seu custo de produção. Foi aceita a proposta de utilizar o formulário proposto pelo Cebrim, mediante as alterações que se seguem: — Ampliar o espaço reservado para a pergunta; — A variável “outros” deve ser seguida de especificação, quando aparecer; — Identificar, em caso de indagação feita por usuário de medica- mentos, se existiria uma prescrição; — Identificar o problema e, ou caso clínico; — Espaço para registrar a resposta; — Acrescentar “acompanhamento”; — Acrescentar “legislação” no item “tema solicitado”; — Acrescentar a ocupação e o grau de escolaridade do paciente. Outra variável que gerou controvérsia foi a relacionada ao envolvimento ou não de um paciente na solicitação de informação. Foi consenso que a solicitação que envolve um paciente é aquela na qual a informação fornecida somente será utilizada por um paciente ou para um paciente. 30 O modelo final do formulário de solicitação de informação é parte integrante do Protocolo de Cooperação e está no Anexo A. Este modelo poderá ser acrescido de outras variáveis, conforme as necessidades de cada CIM. É importante frisar que as informações mínimas deverão ser mantidas para consolidação dos dados em âmbito nacional. D. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO CIM Após determinação das variáveis que deveriam constar no for- mulário modelo o grupo discutiu as variáveis que seriam utilizadas para avaliar os CIM. Utilizou-se como texto básico, o documento “Centros de Información de Medicamentos: una estratégia de apoyo al uso racional de medicamentos”11, publicado pela OPAS, item “Evaluación y Acreditación: productividad/eficiencia, Calidad del servicio y Impacto”. Para avaliar a produtividade/eficiência, devem ser considerados como indicadores os seguintes dados: — Número de consultas de informação passiva; — Tema solicitado; — Tipo de solicitante; — Tipo de instituição; — Tempo de resposta; — Número de consultas recebidas/número de consultas atendidas; — Tipo de publicação/ano; — Análise de custos; — Número de estagiários/ano. Para avaliar a qualidade, devem ser considerados como indicado- res os seguintes dados: — Tempo de resposta; — Fontes para a resolução da consulta: atualização e pertinência; — Auditoria de respostas; — Entrevistas com usuários: grau de satisfação; — Número de casos resolvidos. Para avaliar a repercussão, devem ser considerados como indica- dores os seguintes dados: — Mudanças na terapêutica; 31 — Mudanças nos padrões de prescrição; — Satisfação do usuário; — Mudanças na conduta (paciente/público) geradas pela infor- mação; — Padrões de solicitação: solicitantes, motivo de consulta, con- sultas relacionadas com pacientes; — Modificação curricular: formação de especialistas em informa- ção motivada pela criação do CIM; — Trabalhos de investigação relacionados com informação de me- dicamentos; — Mudanças no grau de importância das consultas (complexida- de da solicitação). Apenas o item produtividade/eficiência foi discutido. No decorrer dos dois dias de trabalho foram sugeridos algumas propostas para melhor desenvolvimento do Sismed: — Criação formal do Centro Brasileiro de Informação sobre Me- dicamentos (Cebrim) pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF); — Os Centros de Informação regionais devem contar com o reco- nhecimento e apoio dos Conselhos Regionais de Farmácia e das ins- tituições aonde estão inseridos; — Maior apoio dos órgãos governamentais e da Organização Pan- Americana de Saúde (OPAS/Brasil); — Criação de uma Comissão Gestora para o Sismed; — Maior compromisso dos membros do Sismed para o cumpri- mento do Protocolo; — Necessidade de reuniões anuais; — Tornar disponível uma lista de fontes de consulta existentes em cada um dos CIM; — Criação de meio para discussão pela Internet; — Identificação de fontes de financiamento para os CIM; — Desenvolvimento de estratégia de fortalecimento dos CIM; — Harmonização de terminologias utilizadas na área; — Maior contato com os estudantes da área de Farmácia. Por exem- plo, aproximação durante a realização dos Encontros Nacionais de Estudantes de Farmácia (ENEF). Para encerrar as atividades do II Encontro fez-se novamente a lei- tura do Protocolo de Cooperação do Sismed, com as alterações apro- vadas, e apresentou-se o relatório preliminar do II Encontro. 34 f) American Society of Hospital Pharmacists. ASHP supplemental standard and learning objetives for residency training in drug information practice. Approved by the ASHP Board of Directors, April 27, 1994. g) Park B A, Benderev K. Quality assurance program for a drug information center. American Journal of Hospital Pharmacists 1985; 42: 2180-2184. h) Amerson A B. Effectiveness of drug information centers. Critical Reviews in Medical Informatics 1986; 1(2): 135-148. i) Organización Panamericana de la Salud. Centros de Información de Mecidamentos: una estrategia de apoyo al Uso Racional de Medicamentos. Grupo de Trabajo Regional, Santo Domingo, República Dominicana, 3-6 Abril de 1995. Washington: OPS; 1995. 21 p. (OPS/HSP/HSE/95-15). j) Farmacoterapêutica 1997; 2(4) jul/ago/set (Boletim do Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos – Cebrim, Conselho Federal de Farmácia). k) Curtis SJ. Educating pharmacists for the future. A 20 year perspective. International Pharmacy Journal. 1998; 12(3): 89-91. l) Farmacoterapêutica 1998; 3(3) mai/jun (Boletim do Centro Brasileiro de In- formações sobre Medicamentos – Cebrim, Conselho Federal de Farmácia). m) Farmacoterapêutica 1998; 3(4) jul/ago (Boletim do Centro Brasileiro de Infor- mações sobre Medicamentos – Cebrim, Conselho Federal de Farmácia). Trabalhos brasileiros realizados após o II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil a) Vidotti C C F. Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil: Passa- do, presente e perspectivas do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medi- camentos [Dissertação de Mestrado]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médi- cas; 1999. b) Vidotti C C F, Hoefler R, Silva E V, Mendes G B B. Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed). Cadernos de Saúde Pública 2000 (em publicação). ANEXOS ANEXO A Protocolo de Cooperação ANEXO B Resultado da pesquisa a respeito dos Centros de Informação sobre medicamentos no país ANEXO C Cadastro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil 39 III. Extensão 1. Cooperar no planejamento, organização e execução de cur- sos, seminários e palestras de atualização profissional relacio- nados com medicamentos; 2. Cooperar com as publicações existentes por meio de uma seção sobre informação de medicamentos e, ou publicar um boletim ou revista; 3. Participar na execução de atividades educativas sobre uso adequado de medicamentos dirigidas à comunidade. IV. Pesquisa 1. Executar, participar ou cooperar com programas de pesquisa de farmacoepidemiologia, em especial os programas de farma- covigilância ; 2. Participar em programas de investigação relacionados com consumo e utilização de medicamentos que se desenvolvam no país; 3. Usar as estatísticas do CIM e dos programas de vigilância para fazer alertas aos profissionais de saúde, à população, às instituições em geral e ao Ministério da Saúde. ORGANIZAÇÃO Para o funcionamento do Sismed é necessário estabelecer os mecanismos de coordenação para formação de um sistema descen- tralizado, em que cada unidade forma um subsistema autônomo, fortalecido mediante mecanismos de cooperação mútua com todo o sistema e subsistemas. Os mecanismos de coordenação se expressam pelas atividades dos CIM e compreendem: 1. Uniformização de normas e procedimentos; 2. Padronização de modelo mínimo de formulário de solicitação de informação; 3. Elaboração e remessa de dados estatísticos e relatórios semes- trais; 4. Critérios para acesso à base de dados do Conselho Federal de Farmácia/Cebrim e criação da base de dados do Sismed; 5. Critérios para cobrança dos serviços; 6. Critérios para exclusão do Sismed e 7. Critérios para alterações do Protocolo de Cooperação. 40 ATIVIDADES DO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS O CIM estará orientado basicamente a fornecer informação e assessoramento científico e técnico sobre medicamentos a todos os interessados e, em particular, aos profissionais da área da saúde. Por este motivo, é importante estabelecer normas de funciona- mento que garantam o aperfeiçoamento dos serviços prestados. NORMAS DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS — Dar-se-á prioridade às consultas relacionadas com paciente específico; — As consultas de informação geral (em que não esteja envolvido um paciente) serão atendidas pela ordem de chegada, dando a aten- ção em primeiro lugar aos casos que estejam vinculados a investiga- ções ou trabalhos que já tenham prioridade definida; — Somente o pessoal treinado em atividades de CIM estará auto- rizado a fornecer informação; — Todas as atividades, sobretudo as respostas às solicitações, realizados por estudantes ou profissionais em treinamento, deverão ser supervisionadas pelo farmacêutico responsável pelo serviço antes do fornecimento de informação; — As informações fornecidas por telefone deverão registrar-se, sob forma adequada, em formulário específico; — O CIM manterá um arquivo dos formulários com todas as con- sultas respondidas; — As consultas de informação geral serão acompanhadas, com o fim de determinar se a resposta satisfez as necessidades do solici- tante ou se ainda requer ajuda adicional. O CIM deve estar empe- nhado no acompanhamento de consultas relacionadas com pacien- tes até a completa resolução, sempre que possível; — A informação sobre medicamentos e tóxicos solicitada por qualquer pessoa que não seja profissional da área da saúde deve ser atendida e respondida com caráter educativo e orientador. Não se- rão recomendados medicamentos nem se indicará a suspensão de tratamentos indicados pelo médico responsável sem sua autoriza- ção, salvo em casos de risco iminente à saúde. O paciente sempre deve ser orientado a procurar um médico. 41 — O pessoal do CIM não pode informar o emprego de uma droga ou medicamento para um propósito que não tenha apoio seja na literatura oficial ou recomendada por fontes internacionalmente re- conhecidas. Entretanto, no caso de se solicitar informação a respei- to de uso de uma droga o qual tenha sido publicado na literatura, mas que não tenha aprovação para aquela utilização, a informação pode ser fornecida, dando-se ênfase ao fato de que a indicação de uso procurada não está aprovada e mencionando-se a referência publicada. Em caso de medicamentos aprovados pelo Ministério da Saúde, mas que a literatura não forneça dados suficientes, deve ser recomendado cautela para a utilização e se afirmar que não há comprovação científica satisfatória; — Se o profissional que faz a consulta solicita informação quanto a dosificação que tenha aparecido na literatura, mas que difere das recomendações oficiais do fabricante, a informação pode ser forne- cida, indicando a referência com exatidão; — Não se deve recomendar ao profissional da área de saúde uma terapia específica ou até mesmo dosificação para um paciente em particular se não se conhece com precisão o estado do paciente ou não se tem suficiente informação para fazer uma análise adequada do caso. Esta é uma área muito complexa e requer elevado grau de cautela; — No caso de receber uma solicitação de informação sobre um problema que não foi anteriormente examinado ou diante do qual o profissional não se sente seguro, o caso deverá ser encaminhado à avaliação de um especialista; — A informação de literatura referente a estudos procedidos em animais deve ser feita com cautela para profissionais da saúde, e em caso excepcional para não profissionais; — Em caso de suspeita de reação adversa medicamentosa deve-se orientar o paciente sobre esta possibilidade e recomendar seu retorno ao médico prescritor; — A informação fornecida sobre regimes terapêuticos, relacio- nados com um paciente em particular, deve ser considerada como recomendação; a decisão final de sua aplicação ao paciente é respon- sabilidade do médico, uma vez que só ele está legalmente autoriza- do para indicar tratamento específico a um paciente; — Em nenhum caso deve ser proporcionada informação que não esteja devidamente documentada; 44 SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS SISMED DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO Declaro ter lido e estar cientificado do completo teor do Protocolo de Cooperação integrante do Sistema Brasileiro de Informações Sobre Medicamentos – Sismed, comprometendo-me ao seu cumprimento e a fazer cumprir. Entendo que ser signatário deste Protocolo de Cooperação traz vantagens tais como: acesso gratuito às bases de dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia; fortalecimento institucional por meio de cooperativismo, o que representa possibilidades de intercâmbio de informação entre os diversos Centros de Informação sobre Medicamentos, bem como diminuição de custos de instalação e manutenção, além de maior apoio a projetos apresentados a instituições financiadoras. _________________________, ____ de __________ de ______. Dr. Nomenome Presidente do Conselho Federal de Farmácia Dr. Nomenome Presidente do Conselho Regional de Farmácia – (UF) Dr. Nomenome Coordenador do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim) Dr. Nomenome Coordenador do Centro de Informação sobre Medicamentos – (UF) 45 Classificação 01. com paciente 02. sem pacien- te FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS Sistema Brasileiro de Informações Sobre Medicamentos Centro de Informações sobre Medicamentos CFF / SISMED / CIM SI nº ______/2000 Data da solicitação ___/____/____ Hora da solicitação _____ : ______ Data ___/___/___ Hora _____ : _____ Tempo gasto: A. 0-5 minutos B. 6-30 minutos C. 31-59 minutos D. 1-5 horas F. 1-3 dias G. mais de 3 dias Dados do Solicitante: Nome: ______________________________________________ Tel: __________________ Fax: _____________________ Endereço: ____________________________________________ Município:_______________________ UF: ___________ Solicitante: 01. enfermeiro 07. paciente 02. estudante de farmácia 08. outros profissionais de 03. estudante (outros) saúde ______________ 04. farmacêutico 09. outros: 05. jornalista ________________________ 06. médico 10. não informado Instituição: 01. CFF 08. MS/ANVS/SES/SMS 02. CIM 09. ONG 03. Clínica 10. OMS/OPAS 04. CRF 11. Particular 05. Farmácia 12. Universidade 06. Hospital 13. Outros: ___________ 07. Indústria Farmacêutica 14. Não informado Especialização/Atuação: 01. farmacêutico de alimentos 16. infectologia 02. farmacêutico bioquímico 17. nefrologia 03. farmacêutico clínico 18. ortopedia 04. farmacêutico comunitário 19. patologia 05. farmacêutico hospitalar 20. pediatria 06. farmacêutico industrial 21. pneumologia 07. informações sobre medicamentos 22. psiquiatria 08. cardiologia 23. reumatologia 09. clínica geral 24. urologia 10. endocronologia 25. professor 11. gastroenterologia 26. saúde pública 12. geriatria 27. outros: 13. ginecologia _________________ 14. alergologia _________________ 15. homeopatia 28. não informado Observação: Somente se o consulente for usuário 01. com prescrição médica 02. sem prescrição médica Patologias: Patologia 1: _____________________________________ Patologia 2: _____________________________________ Patologia 3: _____________________________________ Patologia 4: _____________________________________ Medicamentos, ATC, Indicação de uso: Medicamento 1: ______________ ATC 1: ___________ Indicação de uso 1: ______________________________ Medicamento 2: ______________ ATC 2: ___________ Indicação de uso 2: ______________________________ Medicamento 3: ______________ ATC 3: ___________ Indicação de uso 3: ______________________________ Medicamento 4: ______________ ATC 4: ___________ Indicação de uso 4: ______________________________ Dados do paciente: Idade: ________ anos Sexo: ( ) F ( ) M Peso: _________ Kg. Altura ________ m O c u p a ç ã o : __________________________________________ Grau de escolaridade: 01. analfabeto 02. primário 03. primeiro 04. segundo 05. terceiro PERGUNTA: CASO CLÍNICO: 46 Hipersensibilidade: 01. ácido fólico 06. antibióticos betalactâmicos 02. antiinflamatórios não 07. hialuronidase esteróide (AINE) 08. pirazolonas 03. álcool benzílico 09. salicilatos 04. anestésicos gerais 10. sulfonamidas 05. anfetaminas 11. outros: ______________ Condição especial: 01. alcoolismo agudo 07. lactação 02. alcoolismo crônico 08. hialuronidase 03. desnutrição 09. paciente geriátrico 04. gravidez 10. paciente pediátrico 05. insuficiência hepática 11. tabagismo 06. insuficiência renal 12. outros: __________ Tema solicitado: 01. administração/modo de uso 07. estabilidade 12. farmacoterapia de eleição 17. posologia 02. bibliografia 08. farmacocinética 13. identificação 18. reações adversas 03. compatibilidade 09. farmacodinâmica 14. indicações de uso 19. teratogeneidade 04. conservação 10. farmacologia geral 15. interações medicamentosas 20. toxicologia 05. disponibilidade 11. farmacotécnica 16. legislação 21. outros: _____ 06. equivalência Bibliografia consultável: 01. British Pharmacopoeia 16. Farmacologia Aplicada 28. Merck Index 02. BRM - Zanini 29. Mini Guia - Zanini 03. Clinical Toxicology - Gosselin 17. Farmacologia Penildon 30. Organização Jurídica - CFF 04. DEF 18. Goodman & Gilman 31. PDR 05. Dicionário Médico Blakiston 19. Guia de Medicamentos 32. PDR - Non Prescription 06. Dorland’s Medical Dictionary Zanini 33. Pharmacol Chem Synonyms 07. Drug Consults - MDX 20. Handbook on injectables 34. Poisindex - MDX 08. Drug Evaluations - AMA Drugs 35. Portarias/Decretos/Leis 09. Drug Evalutions - MDX 21. Index Nominum - MDX 36. Remington 10. Drug Information - AHFS 22. Internet - FDA 37. Meyler’s Side Effects 11. Drug Interactions Stockley 23. Internet - Diversos 38. Toxicology - Casarett 12. Drugs in Pregnancy 24.Manual Merck de 39. United States Pharmacopeia and Lactation Diagnóstico e Terapêutica 40. USPDI vol. I 13. DTG Korolkovas 25. Martindale 41. USPDI vol. II 14. Facts and Comparisons 26. Medicina Interna Harrison 42. USPDI vol III 15. Farmacopéia Brasileira 27. MEDLINE 43. Outros RESPOSTA: ACOMPANHAMENTO: Via de recebimento: ( ) 01. correio eletrônico Via de resposta: ( ) 02. correio 03. Fax 04. pessoalmente 05. telefone Recebimento: _________________________________ Resposta: _____________________________________ Responsável pelo atendimento: Nome: ________________________________________________________________________________________________ Assinatura:______________________________________________________________________________________________ ANEXO B A PESQUISA A RESPEITO DOS CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS NO PAÍS 51 ANEXO B A pesquisa a respeito dos Centros de Informação sobre Medicamentos no país 1. Apresentação A consolidação dos questionários respondidos por dezesseis Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM) do país teve como finalidade estabelecer a base para as discussões que ocorreram no II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, realizado em 15 e 16 de novembro de 1998, em Goiânia, na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás. O questionário foi elaborado tendo como fundamento a expe- riência do Cebrim no trabalho diário de um CIM, em algumas publicações sobre o tema (OPS, 1995; Park & Benderev, 1985; Ro- senberg et al., 1995), em texto compilado pela OPAS sobre CIM na América Latina e em um questionário remetido pela Farmacopéia Americana (com resultado desconhecido à época). Após a fase de elaboração do questionário no âmbito do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim), foram feitas uma série de reuniões com especialistas na condução de reuniões com os propósitos do Encontro. Para encerramento da elaboração do questionário, realizou-se uma última reunião conjun- ta entre o Cebrim, a OPAS e os especialistas. Concluída a elaboração do questionário, para fins de validação do instrumento, aplicou-se um teste piloto com dois CIM, tendo ocor- rido poucas correções. O questionário foi então distribuído pelo Cebrim para todos os CIM conhecidos do país, no total de dezoito. Destes, retornaram dezesseis questionários (89% de respostas). Os dados dos questionários recebidos foram processados pelo software Epi-Info, com posterior análise. Procedeu-se o processa- mento manual quando o item não era passível de processamento eletrônico (perguntas abertas). Dos dezesseis questionários respondidos correspondentes a dezesseis CIM, treze deles pertenciam ao Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed). 54 Tabela 4 Área física dos CIM Área (m2) nº de CIM (%) 9 - 15 3(19,0) 15 - 20 3(19,0) 20 - 25 3(19,0) 25 - 31 4(25,0) 31- 50 1(6,0) 50 - 70 2(12,0) Total 16(100) Fonte: Cebrim Pela proximidade das atividades e para economia de recursos, em muitos países os CIM desenvolveram-se junto de Centros de Infor- mação Toxicológica (CIT). No Brasil, pelo levantamento realizado, dos dezesseis CIM, somente um funciona ligado a um CIT e surgiu dele. Os CIT são serviços mais antigos que os CIM e, no país, mui- tos constituem o Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinotox), vinculado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Informação Científica e Tecnológica. Estatística anual de casos de intoxicação e envenenamento: Brasil: 1997. Rio de Janeiro: Fiocruz/ CICT; 1998). 3. Recursos humanos De acordo com o levantamento realizado, os farmacêuticos são os profissionais que mais atuam nos CIM. Os médicos, enfermeiros e especialistas em computação estão citados nos questionários mas em número muito reduzido. Na Tabela 5, pode-se observar o núme- ro de farmacêuticos presentes, variando de apenas um farmacêutico por CIM em oito casos até quatro farmacêuticos em um único CIM. Tabela 5 Farmacêuticos que atuam nos CIM nº de farmacêuticos nº de CIM (%) nº total de por CIM farmacêuticos 1 8 (50,0) 8 2 4 (25,0) 8 3 3 (19,0) 9 4 1 (6,0) 4 Total 16 (100) 29 Fonte: Cebrim 55 Em dezesseis CIM trabalham 29 farmacêuticos, com mediana de 1,5 farmacêuticos por CIM e carga horária semanal média de 34 horas ou seja, 6,8 horas por dia. Destes farmacêuticos, cinco são professores universitários. O grau de titulação dos profissionais está especificado na Tabela 6. Tabela 6 Grau de titulação dos farmacêuticos que atuam nos CIM Grau de titulação nº (%) Graduação 10 (34) Especialização 11 (38) Mestrado 6 (21) Doutorado 2 (7) Total 29 (100) Fonte: Cebrim A necessidade de capacitação para executar a atividade de provedor de informação sobre medicamentos e a obrigatoriedade de atualização constante é uma premissa para atuação de profissionais nos CIM. O instrumento de pesquisa utilizado perguntou aos coordenado- res dos centros, se eles haviam realizado algum treinamento, ou capacitação, anterior ao início das atividades do CIM. Também indagou-se se os profissionais que atuam no Centro par- ticiparam de atividades de educação continuada. Ainda que treina- mento e educação continuada refiram-se a pessoas, os números são expressos segundo os dezesseis centros. As respostas estão na Tabela 7 na página seguinte. Os dados demonstram o interesse da maioria dos CIM com a capacitação de pessoal, possibilitando assim a garantia de qualidade dos serviços. 56 Tabela 7 Participação dos profissionais dos CIM em atividades de treinamento e educação continuada Tipo de atividade Sim Não Não respondeu Total Treinamento 13 2 1 16 Educação continuada 12 4 0 16 Fonte: Cebrim Os CIM são ambientes privilegiados para a promoção de estágio destinados a estudantes universitários. Sessenta estudantes de Farmácia fizeram estágio em onze CIM, com mediana de três estudantes por CIM e mediana de carga horária semanal de vinte horas, ou seja, quatro horas por dia. Tabela 8 Estudantes de Farmácia que realizaram estágio nos CIM nº de estudantes nº de CIM Total de estudantes 1 3 3 2 2 4 3 1 3 4 1 4 5 1 5 10 1 10 14 1 14 17 1 17 Total 11 60 Fonte: Cebrim 4. Financiamento O financiamento dos CIM é aspecto de grande relevância, espe- cialmente por ser uma atividade não relacionada a lucro financeiro. Considerando as respostas obtidas, é possível classificar os CIM nas categorias especificadas na Tabela 9. 59 para um CIM, a 100% para três CIM. Considerando-se os máximos das faixas e os dois centros com mais de 60 solicitações, há um resultado total de 430 solicitações por mês nos quinze CIM. Tabela 12 Distribuição das solicitações por mês aos CIM nº de solicitações nº de CIM (%) até 10 3 (20,0) 11 a 20 6 (40,0) 21 a 30 2 (13,3) 31 a 40 1 (6,7) 41 a 60 1 (6,7) mais de 60 2 (13,3) Fonte: Cebrim 6.2. Consolidação dos dados A consolidação dos dados de informação passiva é outro aspecto da garantia de qualidade dos centros e é feita em períodos definidos, por exemplo a cada seis meses. Envolve vários aspectos tais como: número de questões por mês, tempo de resposta (de acordo com as faixas de tempo estabelecidas no Protocolo de Cooperação), tipos de solicitantes (porcentuais de farmacêuticos, médicos etc. que con- sultaram), fontes bibliográficas consultadas e sua freqüência, temas solicitados e sua freqüência (RAM — reações adversas medicamen- tosas —, interações, disponibilidade de produto etc.), entre outros. Quinze centros responderam a esta questão sendo que um total de quatorze centros fazem consolidação de dados e apenas um não o faz. O método utilizado pode ser manual ou computadorizado. Outro aspecto importante é o arquivamento dos formulários de solicitação de informação depois que a resposta é fornecida. Além do arquivamento seqüencial, poderia ser arquivado a pergunta, a res- posta, dados do solicitante, profissão do solicitante, tempo de res- posta, fontes bibliográficas consultadas etc. A forma como é feito este arquivamento poderá levar à construção de uma base de dados do centro com perguntas solicitadas e respostas fornecidas . Doze centros (75%) responderam que fazem arquivamento, dois não fazem e dois não responderam. Dos que fazem arquivamento nove o realizam em ordem seqüencial de número de solicitação, que pode ou não ser combinado com outros meios, tais como editor 60 de texto, Microisis®, Epi-Info®, banco de dados e por classes tera- pêuticas. Não foi possível saber pormenores com relação ao arqui- vamento eletrônico. 6.3. Caracterização das solicitações de informação encaminha- das aos CIM A Tabela 13, ordenada pela mediana, mostra a profissão, ocupa- ção ou condição das pessoas que fazem solicitações aos CIM. Uma leitura regular desta tabela diz, por exemplo, que quinze CIM res- ponderam que têm o farmacêutico como usuário do centro. Em um CIM os farmacêuticos fizeram 19% das solicitações e em outro 84% delas. Para os quinze CIM que responderam a esta questão (um esta- va em instalação), a mediana de solicitações por farmacêuticos foi de 59,5%. Tabela 13 Profissão, ocupação ou condição dos solicitantes Solicitante nº de CIM Mínimo Mediana Máximo (%) (%) (%) Farmacêutico 15 19 59,5 84 Estudante 13 2 9 34 Paciente 10 1 5 58,5 Enfermeira 10 1 4 33 Médico 11 0 3 30 Outros 10 2,5 6 40,5 Fonte: Cebrim É interessante notar que o farmacêutico é, de longe, o profissio- nal que mais utiliza os serviços. Olhando-se a coluna da mediana, o tipo de solicitante que mais se aproxima é o estudante, com 9%; mas somente treze CIM referiram tê-lo como solicitante. Na Tabela 14 apresenta-se a distribuição dos CIM segundo a ins- tituição na qual o solicitante trabalha ou atua. 61 Tabela 14 Distribuição dos CIM segundo a instituição na qual o solicitante trabalha ou atua Instituição nº de CIM Mínimo Mediana Máximo (%) (%) (%) Hospital 12 4,0 26,0 95,0 Farmácia 10 2,0 25,5 43,0 Governo 6 7,0 13,0 34,0 Outras 8 5,0 13,0 65,0 Organização Não-Governamental 2 0,5 11,0 21,0 Usuário 7 1,0 11,0 66,0 Universidade 10 2,5 11,0 82,0 CRF/CFF 6 1,5 4,0 7,0 Indústria 4 0,5 2,5 5,0 Fonte: Cebrim A leitura da Tabela 14 é semelhante à anterior e também está ordenada pela mediana. Por exemplo, doze CIM responderam que o solicitante pertence a um hospital. Em um CIM eles representam 4% das solicitações e em outro 95% delas. Para os doze CIM que responderam a esta questão, a mediana de solicitações dos que tra- balham em hospitais é de 26% (três CIM não têm solicitantes per- tencentes ao quadro de um hospital; um CIM está sendo instalado). Seguimento Com relação a se o centro realiza seguimento dos casos após a resposta da solicitação, dos quatorze CIM que responderam à esta questão, apenas sete afirmaram ter prática de seguimento, realizado da seguinte forma: verifica-se a satisfação do usuário (um CIM); resolução de caso (um CIM); quando há paciente envolvido (três CIM) e quando há necessidade (dois CIM). Temas solicitados Na Tabela 15 da página seguinte pode-se observar a distribuição dos temas solicitados aos CIM. Os assuntos mais indagados dizem respeito especialmente a levantamentos bibliográficos, reações adversas a medicamentos (RAM), farmacologia geral, disponibilidade de produto e identificação. Essa apresentação dos dados não retrata os resultados de cada centro. 64 Tabela 18 Referências terciárias Livros (n= 16) Denominação n° de CIM (%) GOODMAN 16 (100) MARTINDALE 16 (100) DEF 15 (94) USP DI 14 (87) GUIAMED 12 (75) TRISSEL 11 (69) MERCK INDEX 10 (62) MANUAL MERCK DE MEDICINA 9 (56) AMA DRUG EVALUATIONS 7 (44) DORLAND’S 7 (44) STOCKLEY 7 (44) MEYLER’S 5 (31) AHFS DI (ASHP) 3 (19) PDR 2 (12) British National Formulary 1 (6) Fonte: Cebrim Tabela 19 Referências secundárias (n=16) Fonte de Pesquisa n° de CIM (%) MEDLINE 12 (75) BIREME 9 (56) LILACS 7 (44) COMUT 6 (37) Index Medicus 4 (25) IDIS (Iowa Drug Information Service) 2 (12) IPA (International Pharmaceutical Abstracts) 2 (12) Current Contents 1 (6) Fonte: Cebrim Obs: MEDLINE – Medlars on line, literatura internacional disponível entre outros, na BIREME (Biblioteca Regional de Medicina – http://www.bireme.com.br) que tam- bém tem a LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); COMUT – Comutação bibliográfica, serviço de localização de artigos cientí- ficos. Desde meados de 1998, existe o Scientific Eletronic Library Online (SciE- LO) – Biblioteca Científica Eletrônica Online (http://www.scielo.br) 65 Tabela 20 Referências primárias (n=16) Revista/Boletim nº de CIM (%) Boletín de Medicamentos Esenciales/ Essential Drug Monitor 10 (15) Revista de la O. F. I. L. (Organización de Farmacéuticos Ibero-latinoamericanos) 7 (10) WHO Drug Information 7 (10) British Medical Journal 6 (9) Lancet 6 (9) New England Journal of Medicine 5 (7) American Journal of Hospital Pharmacy 4 (6) WHO Pharmaceutical Newsletter 4 (6) Annals of Pharmacotherapy 3 (4) British Journal of Clinical Pharmacy 3 (4) Journal of American Medical Association 3 (4) Pharmacopidemiology 3 (4) Farmacia Hospitalaria 1 (1) BIT (Boletín de Información Farmacoterapéutica de Navarra) 1 (1) Panorama Actual del Medicamento 1 (1) Pharmacoeconomics 1 (1) Prescrire International/La revue Prescrire 1 (1) Worst Pills, Best Pills 1 (1) Fonte: Cebrim 8.1. Referências Alternativas Pela pertinência e atualidade do tema cita-se a seguir o que foi convencionado chamar de referências alternativas. É desconhecido se algum tipo de denominação é utilizado para este tipo de referên- cia que é provido pela Internet. Não consta no questionário nenhum campo relativo ao tema; ainda assim, são citadas as referências abai- xo. Estas são meros exemplos, uma vez que as possibilidades de in- formação sobre medicamentos via Internet são “infinitas”. INTERNET EXEMPLOS DE SITES QUE DEVEM SER CONSULTADOS COM REGULARIDADE: Conselho Federal de Farmácia – http://cff.org.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária http://anvs.saude.gov.br/ Food and Drug Administration – http://www.fda.gov/ Drug Information Association – http://www.diahome.org/ 66 United States Pharmacopeia – http://www.usp.org/ Pan-American Health Organization – http://www.paho.org/ Acción Internacional para la Salud – http://ekeko2.rcp.net.pe/AIS-LAC Fármacos (Boletín electrónico latinoamericano) – http://www.lanic.utexas.edu/project/farmacos International Society of Drug Bulletins – http://prn.usm.my/sites/isdb.html Consumer Project on Technology – http://cptech.org/ip/health/who Medical Lobby for Appropiate Marketing – http://camtech.net.au/malam Programa de Ação sobre Medicamentos Essenciais da OMS (Essential Drugs and Medicines Policy) – http://www.who.int/medicines Grupo Europeu de Pesquisas sobre a Utilização de Medicamentos – http://www.eurodurg.org Recursos de farmácia relativos a avaliação de uso de medicamentos – http://www.rupert.net/~rtrinke/dur.htm Health Action International – http://www.haiweb.org Bandolier (versão em espanhol) – http://ebando.com/bandolera.html Australian Prescriber – http://www.australianprescriber.com/ Public Citizen Health Research Group – http://www.citizen.org/hrg/ Cochrane Collaboration – http://hiru.mcmaster.ca/cochrane/default.htm European Agency for the Evalution of Medicinal Products – http://www.eudra.org/emea.html EXEMPLOS DE LISTAS DE DISCUSSÃO: INDICES (International Network of Drug Information Centers) Inscrição: mail to <majordomo@usa.healthnet.org> message: subscribe indices Mensagens: mail to <indices@usa.healthnet.org> FARMACIA Inscrição: mail to <majordomo@cff.org.br> message: subscribe farmacia Mensagens: mail to <farmacia@cff.org.br> E-DRUG (Essential Drugs) Inscrição: mail to <majordomo@usa.healthnet.org> message: subscribe e-drug Mensagens: mail to <e-drug@usa.healthnet.org> 8.2. Apoio Especializado Todos os CIM têm, como norma de trabalho, consultores em de- terminada área. Tanto podem ser pessoas como instituições, por exemplo, no campo da fitoterapia. 69 PARAÍBA Centro de Informação de Medicamentos/CIM/UFPB Universidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Lauro Wanderley Campus I s/nº - Cidade Universitária 58059-900 João Pessoa PB Tel.: (83)216-7007 Fax: (83)224-6688 D R A . E D N I L Z A P E R E I R A D E F A R I A S D I A S PARANÁ Centro de Informação sobre Medicamentos do Paraná – CIM/PR Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná – CRF/PR Rua Marechal Deodoro, 252 - 3º andar - Centro 80010-010 Curitiba PR Tel.: (41)223-3214 Fax: (41)223-3281 Email: cim@crf-pr.org.br Home Page: http://www.crf-pr.org.br D R . J O S É G I L B E R T O P E R E I R A Centro de Informação de Medicamentos- CIM/UNIPAR Hospital Geral Nossa Senhora Aparecida Rua Guadiana, 4095 - Centro 87501-020 Umuarama PR Tel./Fax: (44)623-2177 Email: cim@unipar.com.br Home Page: http://www.unipar.com.br/extensão/cim D R A . M Á R C I A G E R M A N A A L V E S A R A Ú J O L O B O Serviço de Informação sobre Medicamentos do Hospital Univeristário Regional da Universidade Estadual de Maringá – SIM/HUM Av. Mandacaru, 1590 87083-170 Maringá PR Tel.:(44)225-8484 Ramal 287 Fax:(44)225-8484 Ramal 237 Email: sim@uem.br D R A . E S T E L A L O U R O PERNAMBUCO Centro de Informações de Medicamentos/CIM/HC/UFPE Universidade Federal de Pernambuco Hospital das Clínicas - Serviço de Farmácia Av. Profº Moraes Rego, s/nº - Cidade Universitária 50670-420 Recife PE Tel.: (81)454-3633 - Tel./Fax: (81)453-3959 D R A . R I T A D E C Á S S I A A L B U Q U E R Q U E S O A R E S 70 RIO DE JANEIRO Centro Regional de Informação de Medicamentos - CRIM/UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro - Faculdade de Farmácia Edifício do CCS - Bloco L - Farmácia Universitária Cidade Universitária - Ilha do Fundão 22295-900 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21)260-9192 Ramal 231/233 Fax: (21)260-7381 Ramal 234/235 Email: crim@pharma.ufrj.br Home-page: http://acd.ufrj.br/~pharma/crim/ D R A . M Á R C I A M A R I A B A R R O S D O S P A S S O S Centro de Apoio à Terapia Racional pela Informação sobre Medicamentos – CEATRIM Universidade Federal Fluminense – Faculdade de Farmácia Rua Mário Vianna, 523 Santa Rosa 24241-000 Niterói RJ Tel./Fax: (21)610-6654 Tel.: (21)610-7969 Email: ceatrim@vm.uff.br D R A . S E L M A R O D R I G U E S D E C A S T I L H O RIO GRANDE DO SUL Centro Regional de Informação sobre Medicamentos do Rio Grande do Sul – CRIM/RS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Farmácia Av. Ipiranga, 2752 - 4º andar 90610-000 Porto Alegre RS Tel./Fax: (51)316-5281 Email: cimrs@farmacia.ufrgs.br Home Page: www.ufrgs.br/farmacia D R M A U R O S I L V E I R A D E C A S T R O D R A I S A B E L A H E I N E C K SANTA CATARINA Centro de Informações de Medicamentos de Santa Catarina - CIMeSC Faculdade de Farmácia -Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Rua Uruguai, 458 - Centro 88302-202 Itajaí SC Tel./Fax: (47)341-7600 Tel.: (47)341-7630 Email: cimesc@univali.br Home Page: http://www.univali.br/cimesc.htm Dr. Ilton Oscar Willrich 71 SÃO PAULO Centro de Informações de Medicamentos Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos - SOBRAVIME Rua Amaral Gurgel, 447 - sobreloja 2 01221-001 São Paulo SP Tel./Fax: (11)258-4241 Tel.: (11)257-0043 Email: sobravime@sti.com.br D R A . C I L E N E A I K A W A D A S I L V E I R A D R . J O S É R U B E N D E A L C Â N T A R A B O N F I M C.2. OUTROS CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS SÃO PAULO Centro de Informações sobre Medicamentos/CIM/HIAE Hospital Israelita Albert Einstein Av. Albert Einstein, 627 - Morumbi 05651-901 São Paulo SP Tel: (11)845-1107 Ramal 1105 Fax: (11)842-2834 Email: cim@einstein.br D R . F Á B I O J O R G E M I R Centro de Informação de Medicamentos – CIM/SF/HU/USP Hospital Universitário - Universidade de São Paulo Divisão de Farmácia e Laboratório Clínico Av. Prof. Lineu Prestes, 2565 Cidade Universitária 05508-900 São Paulo SP Tel.:(11)212-7711 Ramais 9331 ou 9367 Tel./Fax:(11)318-7765 Email: sf_l@hu.usp.br Home Page: http://www.hu.usp.br D R A . S I L V I A S T O R P I R T I S D R . A L T A M I R B E N E D I T O S O U Z A C.3. CENTROS DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA A lista dos centros de informação toxicológica integrantes do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) encontra-se no endereço http://www.fiocruz.br (no menu escolher a opção “Sinitox”.
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