uma apostila muito boa, que fala sobre a radiologia digital

Radiologia Digital
(Parte 1 de 2)


Almir Inácio da Nóbrega - 2002 -
Índice:
- Radiologia Digital 4 - Imagem Digital 7
- Imagens Digitais nos atuais Centro de Diagnóstico por Imagem 1
- Workstation 12
- Tratamento da Imagem Digital 13 Formatação 13
Apresentação (Display) 13
Deslocamento (Scroll) 16
Apagar ( Delete/Erase ) 17
Rodar ( Flip/Rotate ) 17
Medidas ( Measure ) 18
Filtros Digitais 18
Imagens de Referência 19
Algoritmos de Reconstrução (TC) 20
- Reconstruções Tridimensionais 23
- Reconstruções Vasculares 29 Angio TC 30
Protocolos TC | 32 |
- Multi Planar Volume Reconstruction – MPVR 39 - Análise Funcional 40
- Equipamentos Digitais 42
- Mamografia Digital 47
- Angiografia por Subtração Digital 52
- Densitometria Óssea 57
- Redes de Computadores no Diagnóstico por Imagem 61 RIS / HIS 6
Teleradiologia 6
- | Glossário 70 |
- | Bibliografia 72 |
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega |
A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um |
de apresentação tridimensional | Os mecanismos de comunicação, transferência de |
O ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem é | |
conhecido pela sigla “ RIS” ( Radiology Information System) | A rede RIS apresenta |
Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo via |
pontos distantes do serviço de origem | Este tratamento da imagem digital constitui a |
A comunicação entre os equipamentos de diagnóstico por imagem e estações |
Radiologia Digital sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. enorme avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma gama de aplicações que vão, desde uma simples medida linear, até um complexo modelo arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do trabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações do paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazer armazenamento de imagens e documentação radiográfica em impressoras laser. melhor eficiência, quando conectada ao Sistema de Informações do Hospital – “HIS” (Hospital Information System). INTERNET, tornou-se possível o envio de imagens para equipamentos localizados em base da Teleradiologia. remotas, tornou-se possível graças ao desenvolvimento de redes de computação de longa distância (WAN – Wide Área Network) e de softwares modernos de transmissão de dados. A partir do uso da teleradiologia, hospitais, clínicas ou mesmo residências particulares localizadas em pontos distantes passaram a receber arquivos de imagens permitindo a seus usuários um tratamento interativo à distância, abrindo novas perspectivas para o tratamento das imagens com fins diagnósticos.
O computador usa o sistema binário de informações como base numérica |
O elemento básico de informação é o bit (binary integer), unidade que |
O Computador. para interpretação e execução das suas funções. admite o estado lógico “um “ ou “zero” ( ON / OFF ).
“Byte “ | O byte, por sua vez, é a informação contida num conjunto de 8 bits. |
Os computadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits | |
(2 bytes) , 32 bits ( 4 bytes ) ou mesmo 64 bits ( 8 bytes ) | |
A CPU ( Central Processing Unit ) | |
A CPU é o principal processador das informações. A velocidade com que |
Nos computadores pessoais o processador PENTIUM é o mais comum, |
A ordem de execução de uma tarefa a um computador é dada através do uma CPU trabalha os dados é fundamental, particularmente na radiologia digital que lida com imagens médicas, muitas vezes, de alta resolução. sendo também utilizado em alguns sistemas digitais de imagens.
Velocidade de alguns processadores em MIPS ( Milhões de Instruções por |
Segundo )
SUN – SPARC 100 | |
ALPHA 1000 | |
PENTIUM 100 Mhz 100 | |
PENTIUM-IV 1 Ghz 1000 | |
PENTIUM-IV 2 Ghz 2000 |
Memória RAM : (Random Access Memory ) | |
Os computadores utilizam-se dispositivos que armazenam |
Memória: informações como “bits”, por meio de capacitores, semicondutores e transistores, denominados de memória RAM. A memória RAM contém os programas que fazem o computador funcionar e só está disponível quando o equipamento está ligado. Os equipamentos de imagem possuem computadores com memória RAM entre 16 e 256 M-bytes.
Os sinais analógicos são transmitidos de forma contínua e periódica. A | |
propagação do som é um exemplo típico de sinal analógico |
Sinal Analógico:

Propagação da energia
Os sinais digitais são transmitidos de forma discreta, isto é, em valores |
Sinal Digital: absolutos, e podem facilmente ser manipulados por computador. Neste caso os valores discretos são transformados em dígitos e convertidos no sistema binário. Os sinais digitais constituem o princípio da formação das imagens digitais.
A conversão dos sinais analógicos para digitais deve obedecer ao Teorema | |
de Nyquist | Diz o teorema que para a representação em valores discretos de um sinal |
Conversão do sinal analógico para digital. analógico periódico devemos obter no mínimo duas amostras do sinal por período.
Sinal Analógico Sinal Digital |
reproduzir com fidelidade a informação analógica | Número de amostras superior ao |
Um número de amostras inferior ao proposto por Nyquist seria incapaz de proposto produz excesso de informação (overrange) ocasionando “aliasing”.
Imagem Digital | |
As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico por imagem, | |
podem ser | reconstruídas a partir da transformação de um número muito grande de |
A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou filme | |
radiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas | Na |
Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto ou |
cinza numa escala proporcional a seus valores | |
A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade de |
correntes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. intersecção das linhas com as colunas forma-se a unidade básica da imagem digital, o Pixel (picture element). de uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel da imagem são convertidos em tons de pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagem apreciável.
Pixel | |
O arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital | Quanto maior |
Características: a quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e conseqüentemente a imagem final apresentará melhor resolução, no entanto, não necessariamente melhor qualidade, pois os sinais provenientes de pixels de pequenas dimensões apresentam grande quantidade de ruído eletrônico, prejudicando as imagens que passarão a se apresentar com aspecto granulado.
Simétricas Assimétricas | |
MN 64 x 64 64 x 32 | |
MN/RMN 96 x 96 128 x 96 | |
MN/RMN 28 x 128 256 x 192 | |
MN/RMN 192 x 192 | |
MN/RMN/CT 256 x 256 | |
CT/RMN/ASD 512 x 512 512 x 256 | |
CT/ASD/ RD 1024 x 1024 | |
RD 2048 x 2048 | |
As imagens digitais poderão ainda se apresentar com resolução diferente da que foi |
Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens em |
Matrizes usuais de imagens digitais em diagnóstico. adquirida. Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados, uma imagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como de matriz 256 x 256. Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nas informações disponíveis na memória do computador. matriz com resolução de até 1024 x 1024.
Em tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear as imagens | |
representam as estruturas anatômicas em “cortes” ou “fatias” | A espessura do corte está |
O voxel poderá ser isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre a |
Voxel relacionada com a profundidade da imagem. O cubo de imagem formado pelo pixel mais a espessura do corte que representa (profundidade) é denominado VOXEL (Elemento de volume). sua largura, altura, e profundidade ou, anisotrópico, quando essas medidas forem diferentes.
Voxel Isotrópico Voxel Anisotrópico |
O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou de reformatação multiplanar, deverá, tanto quanto possível, se aproximar do modelo isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou reformatação com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente.
Modelo Isotrópico | Modelo Anisotrópico |
pelos computadores, o sistema binário de informação | O dispositivo responsável pela |
As informações presentes na curva senoidal da voltagem são |
(Informações não inferior a 2 x a freqüência de uma onda ) | |
Matriz | |
Filme 35 x 43 cm 3500 x 4000 10 pixels/m | |
Vídeo 625 linhas 512 x 512 1 pixel / m | |
Vídeo 1249 linhas 1024 x 1024 2 pixel / m |
Os diversos métodos de diagnóstico que trabalham com imagem digital, necessitam fazer uma conversão da imagem analógica, para a linguagem compreendida transformação dos sinais da imagem em equivalente no sistema binário é o ADC (Analog to Digital Converter). Este dispositivo tem por finalidade converter a voltagem correspondente a um ponto em particular do objeto em dígitos de computador. transformadas em amostras que obedecem ao princípio da freqüência de Nyquist
Nos sistemas digitais, os dados brutos armazenados pelo computador, |
DAC – Conversor Digital Analógico serão processados pelo dispositivo conhecido por DAC (Digital Analog Converter), que se encarregará de atribuir aos diferentes dígitos o correspondente de uma escala de cinzas.
impressora, ou mesmo, filme radiográfico | |
Qualidade da imagem digital. | |
O ruído é o principal fator que afeta a qualidade de uma imagem digital. | |
O ruído pode ser definido como um artefato eletrônico e se caracteriza pela |
Após o devido processamento esta imagem estará disponível para ser apresentada na forma de uma matriz de escala de cinzas, em um terminal de vídeo, presença de “granulação”na imagem. Depende de vários fatores:
Os detectores são responsáveis pelo ruído quântico, resultado da |
- Detectores: interação do fluxo de fótons do feixe com o material sensitivo dos detectores.
Eficiência na conversão dos sinais analógicos na codificação binária. |
- Eficiência na digitalização: Depende diretamente da eletrônica utilizada no equipamento.
Diminuindo-se o campo de visão, diminui a densidade de fótons, o |
- Magnificação: que, aumenta o ruído.
Resolução da imagem
maior o arranjo da matriz melhor será a resolução da imagem | O tamanho |
A resolução da imagem digital está relacionada com a matriz. Quanto do pixel varia em função do campo de visão (FOV) utilizado.
O tamanho do pixel é dado pela fórmula:
Pixel = | F O V . |
Matriz |
A resolução da imagem pode ainda ser definida em linhas por m (Lp m-1) especialmente nas imagens apresentadas em telas de computador.
A mamografia digital 18 x 24 cm necessita de uma matriz 2048 x 2048 para fornecer uma resolução de aproximadamente 0.1 m.
Processamento das imagens digitais
cores, etc | |
Distinguimos 2 tipos básicos de filtros digitais que influenciam a |
A grande vantagem da imagem digital está na possibilidade do seu processamento, alterando-se, com técnicas simples de computação, o realce dos contornos, a suavização das imagens, magnificação, inversão de qualidade das imagens digitais; o filtro Low Pass e o filtro High Pass.
Low pass (Smoothing filter ): Suavisa a imagem reduzindo o ruído aparente.
do realce dos contornos | Também aumenta o ruído aparente. |
O processo de filtragem digital associa uma escala maior ou menor de |
High pass ( Enhancing filter ) : Aumenta o detalhe da imagem através tons cinzas que representarão os dígitos nos dados brutos da imagem.
Imagens Digitais nos atuais Centros de Diagnóstico por Imagem.
diagnósticos e a unidade de terapia intensiva | Este trabalho, no entanto, nunca foi de |
A tecnologia digital implementada nos últimos anos, permitiu que as imagens produzidas nos atuais centros de diagnóstico pudessem ser trocadas ou, simplesmente enviadas para diferentes equipamentos, estações de trabalho, ou mesmo, diferentes setores em uma unidade hospitalar, como por exemplo, entre o setor de fácil implantação, dado ao tamanho dos arquivos gerados pelas imagens digitais, onde, muitas vezes, nos deparamos com exames que apresentam um número muito grande de imagens. Outro fator de limitação está relacionado com a velocidade de transmissão de dados. Se os dados forem transmitidos a velocidades baixas este procedimento poderá não ser viável.
Com objetivos de unificar os arquivos de imagens e facilitar a manipulação e |
O sitema DICOM – Digital Image and Communications in Medicine, é um |
Uma imagem arquivada em modo Dicom pode ser manipulada, modificada, |
As plataformas usuais de manipulação de imagens digitais são: Silicon |
Sistema DICOM 3.0 transferência desses arquivos entre os diversos equipamentos e setores de um hospital, o American College of Radiology – ACR, em conjunto com o National Electronics Manufacters Association – NEMA - criou no ano de 1993 um protocolo de imagens médicas denominado DICOM. protocolo que permite a manipulação e transferência de imagens usadas em medicina, entre diferentes equipamentos. ou mesmo transferida, para qualquer estação de trabalho compatível com este protocolo. Graphics, Digital Graphics, Sun Systems, Windows e Linux.
A worskstation (estação de trabalho) é o posto onde se processam as imagens |
Workstation digitais com diversas finalidades, destacando-se:
9 Reformatações multiplanares 9 Reconstruções 3D (Tridimensionais) 9 Reconstruções vasculares 9 Medidas lineares, de ângulos, e de volumes. 9 Análise de densidades. 9 Adição ou subtração de imagens 9 Análises funcionais. 9 Outras.
Características de uma Workstation
Necessita de ajuste de brilho/contraste com o sistema de | |
impressão de filmes, normalmente uma câmara laser. | |
Keyboard: Teclado alfa-numérico acrescido com funções que agilizam |
Monitor: 17 à 21 polegadas. Colorido. 12 determinadas tarefas de rotina.
auxiliando na documentação das imagens. |
Mouse: Usualmente apresenta triplo comando. Normalmente o botão da esquerda executa os comandos principais e se assemelha a tecla “enter” do computador. O botão da direita executas tarefas de rotina pré-definidas. O botão central controla o brilho e o contraste
em alguns casos o mouse e está relacionado com o tratamento | |
gráfico das imagens. |
Trackball: O trackball é um dispositivo em forma de esfera que substitui
Workstation General Elétric 13
Tratamento da Imagem Digital
Principais tarefas em uma Workstation
- Tela ( Screen ) | |
- Film ( Filme ) | |
Filme 5 x 3 | Monitor 2 x 2 |
1 . FORMATAÇÃO (Format)
filme ou na tela do monitor | Podemos formatar a tela ou filme para apresentar uma |
A formatação está relacionada com a disposição de imagens apresentadas no única imagem ou múltiplas imagens. Normalmente a tela do monitor é formatada para apresentação de uma única imagem, enquanto o filme pode apresentar uma formatação para até 60 imagens.
As imagens depois de adquiridas poderão aparecer na tela do monitor sem | |
nenhuma alteração, ou ainda, magnificadas, invertidas, em cores, etc |
2. APRESENTAÇÃO (Display ). 14
com esta finalidade | A técnica de reconstrução de imagens em planos |
A reformatação permite a reconstrução de imagens nos planos: |
A reformatação é uma técnica que permite a reconstrução de imagens em diferentes planos a partir de um bloco de imagens previamente adquiridas diferentes do originalmente adquirido é conhecida por reformatação multiplanar.
o Axial o Coronal o Sagital o Oblíqua o Curva o Radial.
RFMT CURVA RFMT CORONAL | |
RFMT RADIAL | |
Na obtenção das imagens “fontes” que serão utilizadas na reformatação |
multiplanar as seguintes precauções deverão ser tomadas:
1 - Quanto menor a espessura do corte melhor será o modelo de reformatação.
2 - O centro de reconstrução não deve ser mudado entre a primeira e a última imagem do bloco. 3 - O FOV e a espessura do corte devem permanecer constantes no bloco de imagens fontes.
4. MAGNIFICAÇÃO (Zoom – Magnify) Fator de Magnificação ( MF ).
A magnificação é a técnica que modifica as dimensões da imagem |
sua dimensão normal de aquisição | Fatores maior que 1 mostram uma |
imagem ampliada em relação a original | Fatores menor que 1 mostram uma |
O fator de magnificação de 1.2 apresentará uma imagem com |
Quando o fator de magnificação for igual a 1 a imagem será apresentada na imagem menor que a original. ampliação de 20% em relação a original. O fator 2.0 apresenta uma imagem com o dobro do tamanho da original.
Magnificação |
A lupa é um pequeno quadrado ou círculo que se apresenta sobre |
– LUPA (Magnifying Glass) a tela do monitor, podendo ser deslocada para colocar em evidência áreas de interesse na imagem.
Coma ajuda do mouse ou trackball é possível deslocar a imagem na tela |
5 . DESLOCAR IMAGEM (Scrolling) do computador. Esta função é especialmente útil quando desejamos enquadrar uma imagem ou área de interesse antes de fotografá-la.
A função “matte” ou “shot”, permite que se escolha uma área da |
6. FECHAR ÁREA NA IMAGEM ( Shot / Matte ) imagem colocando-a em evidência e apagando-se o que não for de interesse. Esta função é útil para retirar da imagem eventuais artefatos e imagens indesejadas.
Recurso que permite a inserção na imagem de textos, setas e pequenos |
7 . – ANOTAÇÃO ( Write / Annotate ) gráficos.
Apaga uma imagem, parte de uma imagem, uma série, ou mesmo um exame. |
8 – REMOVER/APAGAR ( Erase / Delete / Remove )
Recurso que permite a apresentação dinâmica das imagens de uma série ou de | |
todo um exame | A apresentação dinâmica é muito importante no estudo do coração em |
9 – CINE / DINÂMICA ( Cine / Paging / Looping ) RMN.
A apresentação das imagens pode sofrer variação para corrigir um |
Assim as imagens poderão se apresentar de forma normal ( UP ) . | |
De cabeça para baixo ( Down ). | |
Invertidas quanto ao lado ( Left / Right ). | |
Poderão ainda serem apresentadas segundo um ângulo de interesse | |
( 15o. / 30o. / 45o. ) | |
Rotate |
10 – GIRAR A IMAGEM ( Rotate / Flip / Mirror ) posicionamento ou colocar em ênfase uma determinada estrutura anatômica. 18
1 . MEDIDAS – ( Measure – Distance – Angle – Volume – ROI )
1.1 – Distância: A função distance mede a distância entre dois pontos.
1.2 – Volume: Medidas de volume são obtidas por meios de círculos, figuras geométricas definidas e figuras obtidas por traçado livre.
1.3 – Angle: Medidas de ângulos necessitam de pelo menos três pontos definidos ou duas retas que se intersectam.
1.4 – ROI (Region of Interest )
computadorizada | O ROI corresponde a uma figura geométrica colocada sobre a |
O ROI (region of interest) é uma função muito utilizada em tomografia imagem, normalmente um círculo, e mede a densidade relativa do tecido segundo a escala de Hounsfield, a área correspondente em milímetros quadrados, e o seu desvio padrão.
Angle ROI Medida linear |
As imagens digitais podem receber tratamento que alteram o seu aspecto visual. Os tratamentos são obtidos por filtros tipo High Pass e Low Pass.
Os filtros High Pass dão realce as imagens e podem ser do tipo: |
Enhance / Sharp / Edge.
Os filtros Low Pass suavizam a imagem e podem ser do tipo: Smooth / Soft.
Função que permite a inversão da escala de cinzas na tela. | |
Esta função é útil na documentação de estudos vasculares. | |
Imagem invertida Imagem normal. |
13 – INVERSÃO DE TELA (Inversion)
14 – IMAGENS DE REFERÊNCIA ( Reference Image / Cross Reference ).
Reference Image: Pequena imagem colocada no canto da tela e que mostra a orientação anatômica da imagem principal.
mesmo de uma única imagem | Através da demonstração gráfica dos planos de |
cortes realizados | |
Reference Image Cross Reference |
Cross Reference: Mostra o planejamento de toda uma série, ou parte dela, ou 20
15. ALGORÍTMOS DE RECONSTRUÇÃO (TC) tmos de reconstrução que colocam em evidência alguns cidos em particular.
A classificação está relacionada com a natureza do tecido estudado:
Em tomografia computadorizada as imagens podem ser reconstruídas |
utilizando-se de algori te
SOFT Tecidos moles em crianças. | |
STANDARD Tecidos moles no adulto. Músculos e Vísceras. | |
DETAIL ediária entre músculos e ossos.Tecidos de densidade interm | |
BONE Ênfase aos tecidos ósseos. | |
EDGE Ênfase aos tecidos ósseos densos. Cortical óssea. | |
LUNG Parênquima pulmonar. | |
Standard Lung Bone |
undo parâmetros próprios | |
ão, etc |
ORDENAR ( Sort By ) função que SORT BY permite a ordenação.
Os estudos, séries, e imagens, podem ser ordenados seg |
A |
16 A indexação pode ser feita por data, nome, localizaç 21
Sort by number Número da Imagem | |
Sort by location Ordena por localização. | |
Sort by echo Ordena por ecos na RMN. | |
Sort by phase cardíaco. Por fase do batimento | |
Sort by type Pelo tipo da imagem. | |
Sort by date Ordena por data. | |
Sort by time Ordena pela hora da aquisição | |
O | ( Archive ) |
Restore / Retrieve. |
Funções SORT BY: eios: Discos flexíveis. salvar as imagens na diferentes mídias são: o Archive.
radas do equipamento ou da worksandos:
o Restore. 8. Rede de Comunicação (Network)
Os principais comandos utilizados nas redes de comunicação são: |
erentes equipamentos ou ainda com outros departamentos do hospital ou
17. ARQUIV Save
As imagens podem ser arquivadas em diversos m |
Os comandos utilizados para |
Disquetes. Discos Ópticos. Fitas Magnéticas. Fitas DAT. CD. o Save.
Imagens armazenadas podem ser recupe |
tation para o hard disk através dos com o Retrieve
Os modernos centros de diagnóstico dispõem de recursos de comunicação |
1 entre dif clínica.
Transfer/ Push / SendPermite enviar um exame ou parte dele. Pull / Receive / Get que se receba um exame ou parte dele. Permite Accept Aceita. Pause Paralisa uma ação. Resume Retoma uma operação. Stop Suspende uma operação. End / Done Conclui uma operação
9 - DOCUMENTAÇÃO ( Filming – Film Composer ) de sistema de de imagens a documentar. O comando para impressão das películas é o
onclusão da documentação de um exame | |
Processadora e Câmara LASER acopladas. |
e forma a tornar prático o processo de
A documentação usual dos exames realizados em tomografia, na ressonância |
No processo de documentação o primeiro passo a definir é a formatação do |
Nos centros de diagnóstico modernos a impressora laser normalmente está |
1 magnética e na medicina nuclear, é feita em sistemas Laser. Após a impressão dos filmes, os mesmos são encaminhados para processadoras convencionais úmido (wet-system), ou para processadoras de filmes a seco (dry-system ). filme de acordo com o protocolo do serviço e, levando-se sempre em consideração, a quantida PRINT. acoplada a uma processadora de filmes d c
Reconstruções Tridimensionais e nas apresentações dos articulação junto entar os diversos rmando modelos otrópicos são fundamentais para uma reconstrução com qualidade.
As reconstruções tridimensionais são muito úteis na demonstração das |
estudos vasculares em tomografia e ressonância magnética | |
Com o desenvolvimento dos softwares de reconstruções tridimensionais, |
Os modelos trabalhados convenientemente podem apres |
Matrizes de alta definição e cortes de pequena espessura fo |
fraturas complexas obtidas pela tomografia computadorizada particularmente a técnica de renderização “volume rendering”, os modelos passaram a reproduzir com maior fidelidade a anatomia da região de interesse. Assim, tornou-se possível, através desta técnica a demonstração dos ossos de uma com os seus ligamentos, ou mesmo, com a musculatura da região. tecidos por diferentes cores, facilitando a interpretação anatômica. is
R.M. – Crânio CT- Multi-slice – Coração. |
Construindo um modelo tridimensional.
1 . Escolher o conjunto de imagens. | |
Selecionar o exame e, neste, escolher a série de interesse. | |
Na série selecionamos o conjunto de imagens para a construção do modelo. | |
Os cortes devem possuir os |
Passos: mesmos parâmetros de reconstrução ( FOV / spessura / Centro de reconstrução ). E
2 | Definir os limites da intensidade do sinal. ( Threshold ). |
O threshold ou limiar é um parâmetro relacionado com a intensidade |
(brilho) do pixel que aparece na tela do monitor. Os pixels que apresentam a tonalidade cinza escuro estão relacionados com materiais de baixa densidade (Ex.: ar), os pixels que apresentam a tonalidade cinza claro estão relacionados com
Threshold Máximo. |
sionais influenciam diretamente nas estruturas
Os limites mínimo e máximo de intensidade de sinal escolhidos para a |
materiais que apresentam alta densidade ( Ex.: osso ). reconstrução dos modelos tridimen que tomarão parte no modelo final. Threshold Mínimo.
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