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Guias e Dicas
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Manual de Educação Física da PMSC - 2013, Manuais, Projetos, Pesquisas de Educação Física

Manual de Educação Física

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2013
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Compartilhado em 26/11/2013

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Baixe Manual de Educação Física da PMSC - 2013 e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Educação Física, somente na Docsity! Departamento De eDucação física e Desportos manual De eDucação física Da polícia militar De santa catarina 2013 DE 1 8 3 5AIO0 5 MDE ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Segurança Pública Polícia Militar 5MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA portaria nº 163, de 22 de abril de 2013. Aprova o Manual de Educação Física da Po- lícia Militar de Santa Catarina. O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições legais, conforme o previsto no art. 22, inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, no art. 4º do Decreto- Lei nº 667/69, no art. 10 do Decreto nº 88.777/83, no art. 5º da Lei nº 6.217/83, no art. 107 da Constituição Estadual de 1989 e na Portaria nº 2.400/GEREH/DIGA/SSP/2010, resolVe: Art. 1º - Aprovar o Manual de Educação Física da Polícia Militar de Santa Catarina. Art. 2º - O Manual aprovado passa a ser empregado e utilizado como documento oficial, regulador da Avaliação Física para ingresso e demais situações que a exijam, na Polícia Militar de Santa Catarina. Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Manual de Procedimentos do Teste de Aptidão Física (TAF), 1989. Florianópolis, 22 de abril de 2013. NAZARENO MARCINEIRO Cel PM Comandante-Geral DE 1 8 3 5AIO0 5 MDE ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Segurança Pública Polícia Militar estaDo De santa catarina polícia militar 7MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA polícia militar De santa catarina Comandante Geral Coronel PMSC Nazareno Marcineiro aGraDecimentos 1º Ten PMSC Humberto Porto Mapelli 1º Ten PMSC Fabiano Rene Farias 1º Ten PMSC Maylon Pedro Levy Cavalheiro Sd PM Mirella Ribeiro Santoro Sgt PMSC Jocemar Pagani do 2º BPM Responsável pelo elaboração das planilhas eletrônicas EXCEL para tabulação dos resultados. autores Major PMSC Edésio da Silva Major PMSC Aurélio José Pelozato da Rosa projeto Gráfico | capa | DiaGramação Valdir Siqueira | MTB: 31.804 10 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA ANEXO A - Orientações e Instruções para Aplicação das Provas . . . . . . . . . . . .53 ANEXO B - Tabela do Teste de Aptidão Física para Inclusão em Cursos de Formação da PMSC (TAF-IC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 ANEXO C - Tabela do Teste de Aptidão Física do Policial - (TAF-PM) . . . . . . . . .75 ANEXO D - Tabela do Teste de Aptidão Física Específica 1 (TAF-E1) . . . . . . . . .80 ANEXO E - Tabela do Teste de Aptidão Física Específica 2 (TAF-E2) . . . . . . . . .82 ANEXO F - Tabela do Teste de Aptidão Física – (TAF-RM) . . . . . . . . . . . . . . . . . .84 ANEXO G - Tabela Demonstrativa de Aplicação da Bateria de Testes (TAF). . . . .100 Dados dos autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103 11MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PREFÁCIO Ao construirmos o Plano de Comando da Polícia Militar, no ano de 2011, elegemos, ao lado da sociedade e cidadãos, os policiais militares como as pessoas que deveríamos colocar em primeiro lugar, seguindo, assim, o direcio- namento estratégico estabelecido pelo Governo do Estado. Dentre os objetivos definidos para que pudéssemos efetivamente ofer- tar aos policiais militares as condições pessoais de trabalho, adequadas à com- plexidade do exercício da polícia ostensiva e da preservação da ordem pública, definimos um objetivo direcionado a aperfeiçoar o condicionamento físico dos membros de nossa Corporação. Agora, como uma das etapas do projeto concebido para tornar realida- de o programa institucional de atividade física, tenho a grata satisfação de aprovar o Manual de Educação Física e Desportos da Polícia Militar de Santa Catarina. Este manual consolida um conhecimento sobre educação física militar que vem sendo construído por policiais militares dedicados ao tema ao longo de décadas, dentre os quais, destacam-se os seus autores, a quem devoto meus agradecimentos e congratulações pela qualidade do trabalho desenvolvido. O condicionamento físico é, sem dúvida, uma das mais relevantes dimen- sões do capital humano de uma instituição policial militar, pois somente com policiais militares saudáveis conseguiremos proteger, de forma mais efetiva, o povo catarinense. Quartel em Florianópolis, 19 de fevereiro de 2013 NAZARENO MARCINEIRO Cel PM Comandante-Geral da PMSC 15MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA todos os fatores de risco à saúde proporcionando modificações benéficas e comprovadamente diminuindo o número de óbitos. Silva & Silva (1995), citam que historicamente o homem sempre foi mui- to ativo, podendo-se afirmar que desde o seu aparecimento, há dois milhões de anos, viveu mais de 99% deste tempo como nômade, vivendo da caça e da agricultura. Somente há pouco mais de um século sua atividade passou a apre- sentar mudanças radicais. A Revolução Industrial iniciada no século XIX, levou o Homem do campo para as cidades que passou a favorecer uma vida com menor atividade física, com tendência ao sedentarismo. O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de vista físico e a vida moderna mudou radicalmente esta perspectiva. Este fato trouxe importantes implicações sobre o padrão de doenças e também na associação entre hábitos de vida e saúde. O homem volta-se novamente para a atividade física, na forma de exer- cícios organizados, como caminhadas, ciclismo, etc. demonstrando uma clara tendência à volta ao comportamento de seus ancestrais. Na realidade a prática de exercícios físicos foi introduzida pela civiliza- ção grega com o nome de ginástica, que se caracterizava por exercícios disci- plinados e tinha a finalidade de desenvolver a destreza, a beleza e a força. Os exercícios incluíam a corrida, os saltos, a natação, o arremesso e o levantamen- to de peso. A saúde está relacionada diretamente à nossa atividade física. Pessoas com hábitos sedentários possuem menor aptidão física, isto é, menor capaci- dade para executar exercícios físicos. Por outro lado, nossas características de estrutura muscular e de nossas articulações, a constituição de nosso corpo ou de nossa capacidade cardiorrespiratória, determinam também os limites de nossa aptidão física. Pinotti apud Sada (1991), nos relata que: Saúde não é só medicina [.. .]. Para construir um fator social objetivo, a saúde deve chegar a ter uma co- notação muito mais ampla abrangendo aspectos [.. .] como nutrição, moradia, transporte, saneamento, condições de trabalho e toda uma gama de realidades [.. .]; indo um pouco mais longe, vê-se a saúde através das políticas econômicas, sociais, culturais e até jurídicas, incluindo o projeto existencial de cada indiví- duo, sua sensação pessoal do corpo e da mente, ou seja, a relação dinâmica do homem com o seu meio ambiente. 16 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA A mudança de nossa aptidão física é feita através de condicionamento físico. Um programa de condicionamento físico deve sempre levar em conta características físicas individualizadas (individualidade biológica), sendo, evi- dentemente, orientada cuidadosamente do ponto de vista de um profissional de educação física e precedida sempre de uma avaliação médica. O Policial Militar necessita diariamente do aprimoramento de suas qua- lidades físicas, não só para o desempenho da função policial, mas para seu bem estar diário. Segundo Marcineiro (1993, p.2), “a qualificação do profissional mili- tar está amparada no tripé que contempla o preparo técnico profissional, íntegros valores morais e higidez física e mental” (figura 1). Ele também afirma que, “após ingressar na corporação, o indivíduo recebe, nos cursos de formação, a capacitação técnico-profissional para bem atender as demandas da sua área”. Preparo técnico-profissional Íntegros valores morais Higidez físico-mental Figura 1 - Tripé da qualificação do profissional militar Fonte: Marcineiro (1993, p.2) Cabe salientar que a PMSC é regida por leis, normas e regulamentos, que regulam todas as atividades profissionais desenvolvidas diariamente. A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art. 144, pará- grafo 5º, atribui à Polícia Militar a responsabilidade pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública. Dentro desses aspectos vamos encontrar as mais variadas modalidades e processos de policiamento, e para o bom desempenho das missões em cada um deles o condicionamento físico é fundamental. 17MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA A atividade física é curricular nos cursos de formação da PMSC, porém estamos aquém do que realmente deveria ser feito em matéria de aprimora- mento físico para a profissão policial para o bom desempenho de nossas ativi- dades, de forma a não colocar o policial em situações de risco. 1.3 DefiniçÕes De termos educação física: Segundo Silva (1995), o conceito pode representar uma ciência, uma área do conhecimento humano, que trata do movimento humano em suas múltiplas dimensões (física, psíquica, social) ao longo da história, pro- curando contribuir para o desenvolvimento integral do indivíduo quanto aos aspectos inerentes às atividades físicas, lúdicas e desportivas. aptidão física: Para Mathews (1980), é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a cada uma não apenas realizar as tarefas diárias, as ocupações ativas das horas livres e enfrentar emergências imprevisíveis sem fadiga excessiva, mas também ajuda a evitar doenças hipocinéticas. atividade física: Em análises mais amplas, é cabível afirmar que o termo representa toda e qualquer atividade física inerente à rotina da própria vida nas suas relações com os indivíduos e com o mundo. Deste modo, é possível entender atividades físicas como movimentações do corpo humano na rotina de vida. Este entendimento baseia-se nas diversas definições que se encontram, mas que são muito próximas umas das outras. Já Bouchard e Shepard (1994) conceituam como qualquer movimento corporal promovido pela musculatura esquelética que provoque um gasto energético acima dos níveis de repouso. teste de aptidão física: Conjunto de provas aplicadas pelos profissionais de educação física para avaliar a capacidade física dos indivíduos. avaliação: É o processo de ajuizamento, apreciação, julgamento ou va- lorização do que o educando revelou ter aprendido durante um período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem. aptidão física associada a saúde: É a capacidade de realizar atividades do cotidiano, com vigor e energia, e de demonstrar traços relacionados a um baixo risco de desenvolvimento prematuro de distúrbios orgânicos provocados pela falta de atividade física. aptidão física profissional: É a capacidade do militar de desempenhar suas atividades laborativas sem perda de qualidade e sem atingir níveis de fadiga, mantendo reservas de energia acumulada, tendo possibilidade de recu- perar, em breve espaço de tempo, as condições físicas ideais. 20 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Pate (1983) define a Aptidão Física Relacionada à Saúde como a capaci- dade de realizar tarefas diárias com vigor e demonstrar traços e características que estão associados com um baixo risco do desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas. De acordo com Nahas (2001, p.31), quando se fala em aptidão física, é comum se encontrar dois enfoques: “aptidão física relacionada à saúde, que inclui elementos fundamentais para a vida ativa com menos riscos de doenças hipocinéticas, e a aptidão física motora ou atlética, que deve incluir, além dos fatores de aptidão física relacionada à saúde, os fatores de desempenho do grupo de interesse”. No enfoque da aptidão física motora, muito provavelmente seus compo- nentes não devem estar tão relacionados com a saúde quanto os da aptidão física relacionada à própria saúde. Figura 2 - aptidão física motora e relacionada à saúde. FonTE: Pate (apud Velho 1994, p.18) APTIDÃO FÍSICA MOTORA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE AGILIDADE POTÊNCIA MUSCULAR FUNÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA RESISTÊNCIA E FORÇA MUSCULAR COMPOSIÇÃO CORPORAL FLEXIBILIDADE VELOCIDADE EQUILÍBRIO 2.1 aptiDão física para saÚDe Os estudos científicos feitos por Bouchard e Shephard; Paffenbarger et al. , (1994) identificaram os fatores de risco inerentes à etiologia de um con- junto de doenças que representam riscos a saúde publica. Não obstante, no âmbito de um conjunto extenso de temas a serem investigados, destaca-se o importante numero de estudos epidemiológicos que tem demonstrado a forte e consistente associação entre atividade física e saúde. 21MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Além disso, constituem-se como evidências as recomendações de um conjunto representativo de instituições internacionais ligadas a saúde tais como: a Organização Mundial da Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos USA, a Associação de Cardiologia dos USA, o Colégio Americano de Medicina Desportiva, o Comitê para o Desenvolvimento do Desporto do Conselho da Europa, a Federação Brasileira de Medicina do Esporte e a Associação Portu- guesa de Cardiologia, que destacam as implicações dos hábitos de vida fisi- camente ativos como fatores de prevenção de um conjunto de doenças entre as quais se situam as cardiovasculares, a hipertensão arterial, a obesidade, a diabete mellitus tipo II, a osteoporose, as lombalgias, a depressão e determi- nados tipos de câncer. A Organização Mundial de Saúde (2004) e seus países-membros, preo- cupados com a incidência das chamadas doenças não-transmissíveis, lançaram oficialmente a “Estratégia Global sobre Dieta, Atividade Física e Saúde”. Trata- se de uma campanha que deve ser implementada mundialmente para incenti- var a adoção de uma dieta balanceada e da prática regular de exercícios físicos. Para Nahas (2003) a aptidão física não deve ser entendida como um ter- mo unifatorial, mas como um conjunto de atributos referidos a um indivíduo, que pode apresentar-se de forma diferenciada nas diversas fases da vida. ACSM (2000) afirma que a aptidão física relacionada à saúde refere-se aos componentes que estão relacionados ao estado de saúde, sejam nos aspec- tos da prevenção e redução dos riscos das doenças e/ou incapacidades funcio- nais, como a disposição para realização das atividades diárias do indivíduo e da sociedade como necessárias à sobrevivência saudável. 2.2 aptiDão física relacionaDa ao DesempenHo motor As capacidades funcionais motoras se referem ao desenvolvimento das qualidades da aptidão física tais como a força, velocidade, agilidade, potência aeróbica. Tais componentes diferem consideravelmente dos componentes da aptidão física relacionada ao desenvolvimento motor posto que estejam, em grande escala, determinados geneticamente. A relevância da avaliação dos componentes da capacidade funcional motoras deve-se a sua importante intervenção no âmbito do desempenho de habilidades esportivas. Presume-se que a prática esportiva, mais ou menos qualificada, exige índices pelo menos satisfatórios de desempenho nestas componentes mo- toras. Assim, no âmbito da educação física escolar, torna-se importante que 22 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA o professor inclua em seu plano de ensino estratégias pedagógicas para o aprimoramento dessas qualidades proporcionando os seus alunos precondi- ções para que possam usufruir uma pratica esportiva de lazer qualificada e prazerosa. 2.3 teste De aptiDão física (taf) O Teste de Aptidão Física foi desenvolvido com a intenção de avaliar a capacidade física dos individuos interessados em ingressar na corporação e para os policiais da PMSC durante a formação, aperfeiçoamento e progressão na carreira. Para Graff (1997) o teste de aptidão física aplicado na PMSC é uma me- dida de verificação das qualidades físicas exigidas para a execução do serviço policial militar. Nahas e Corbi apud Silva (2001) explicam que os testes que avaliam a aptidão física são aplicados na maioria dos programas de educação física em todos os países. Contudo, muitas vezes são utilizados de maneira inadequada, visto que são considerados como fins em si mesmos, e não como forma de alcançar outros objetivos mais relevantes como o aprimoramento do condi- cionamento. Para Bouchard e Shephard (1994), a aptidão física relacionada ao desempenho inclui componentes necessários para o desempenho máximo, tanto no trabalho como em atividades esportivas, tais como: habilidades motoras, capacidade e potência cardiorrespiratória, força, potência e resis- tência muscular, dimensões corpóreas, composição corporal, motivação e status nutricional. ACSM (2000) assevera que os objetivos dos testes de aptidão física re- lacionada à saúde servem para fornecer dados úteis ao desenvolvimento da prescrição de exercícios físicos, na coleta de dados básicos e de acompanha- mento que permitam a avaliação do progresso dos indivíduos, na motivação aos participantes de programas específicos e principalmente na promoção de incrementos no estado de saúde dos indivíduos. 25MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Burnley apud Añez (2003) cita ainda que, neste sentido, o primeiro pro- blema que daí decorre refere-se ao processo de “culpabilidade” do indivíduo frente ao aparecimento de doenças que, em última instância, poderiam ter sido evitadas. Ora, se o processo saúde-doença fosse uma determinação biológica, caberia ao indivíduo alterar seus hábitos de saúde e estilos de vida para encer- rar a causa e, assim, cessar o efeito. Logo, exercitar-se ou submeter-se a um regime dietético, será uma atitu- de que conduziria o sujeito à saúde ou à ausência de doenças e, óbvio, seriam responsabilidades do próprio indivíduo. Burnley apud Añez (2003) lembra que, entre as teorias que buscam explicar as causas das doenças, a teoria do “es- tilo de vida”, congruente com a ideologia dominante de saúde, sugere que a prevenção é uma responsabilidade pessoal, cujo foco de intervenção se dará sobre o controle dos fatores de risco individuais. Causas biológicas, mas antes, nas relações entre os indivíduos, grupos sociais, instituições, economia, política, cultura, entre outros. Os 193 países-membros da OMS se comprometeram a impulsionar me- didas de prevenção e controle de doenças não transmissíveis, com o objetivo de reduzir em 2% ao ano suas taxas de mortalidade durante a próxima década. Durante a 60ª Assembléia Mundial da Saúde a comunidade internacio- nal decidiu elaborar um plano de ação multisetorial de âmbito mundial, para a prevenção e o controle de doenças como diabetes e hipertensão. A resolução aprovada pede aos países que aumentem os recursos para controlar essas doenças, sobretudo no âmbito do atendimento primário. Os países também decidiram trabalhar em favor de um acesso a um atendimento sanitário “apropriado” e, em particular, a “remédios de boa quali- dade e de baixo custo para a população de baixa renda, em especial dos países pobres”. Outros pontos da resolução pedem aos Estados que incorporem em seus programas nacionais de saúde estratégias destinadas a reduzir a incidência da obesidade em crianças e adultos, assim como medidas para prevenir e contro- lar a diabetes. O texto aprovado pede ainda à direção da OMS que prepare um plano de atuação concreta, no qual se estabeleçam as prioridades, ações e prazos em matéria de prevenção para os próximos anos. Também pede que apóie os países na execução de suas políticas de prevenção, e promova o intercâmbio de dados e de melhores práticas entre os Estados-membros. 26 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Em 2005, as doenças não transmissíveis causaram a morte de 35 mi- lhões de pessoas no mundo todo (60% do total), dentre as quais a imensa maioria (cerca de 80%) ocorreu em países pobres. Além disso, a OMS calcula que a mortalidade em decorrência dessas doenças aumentará 17% até 2015. 3.2 aValiação Do níVel De aptiDão física As investigações sobre temas atuais em saúde pública, tais com o estilo ou a qualidade de vida, devem considerar o maior número possível de variáveis. Segundo Pardini, Matsudo, Araújo, Andrade, Braggion, Andrade, Oliveira, Figueira Júnior e Raso, (2001, p.45) mostram que “[.. .] as principais considera- ções para utilizar uma metodologia ou outra na mensuração da atividade física, estão relacionadas com o número de indivíduos a serem analisados, o custo e a inclusão de diferentes idades”. Ainda segundo Pardini et al. , (2001) com o intuito de proporcionar in- vestigações consistentes e viáveis, a Organização Mundial de Saúde vem bus- cando estimular diversos centros de pesquisa a realizarem a validação de um questionário internacional que permita a padronização das coletas trans- culturais sobre atividade física com a devida reprodutibilidade científica. Este Instrumento é denominado I-PAQ (International Physical Activity Questionnaire) e tem como objetivo determinar o nível de atividades de vida diárias, incluindo àquelas de transporte e trabalho, de lazer e de atividade físi- ca, além das tarefas domésticas. Mazo (2003), ao se referir aos instrumentos de coleta de dados sobre as atividades físicas, tanto laboratoriais como de campo, revela que existem vantagens e desvantagens entre os diversos instrumentos (questionário, diário, observação direta, calorimetria, marcadores fisiológicos, monitores de teleme- tria, entre outros). Podemos considerar o TAF da PMSC, um instrumento fundamental de coleta de dados e para a prescrição de programas reeducacionais para a ativi- dade física dos policiai militares. 3.3 a atiViDaDe física e o serViço policial A saúde e o bem-estar no local de trabalho é um assunto que tem sido abordado na literatura, do ponto de vista físico, emocional e psicológico. 27MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Danna e Griffing Apud Añez (2003) destacam a relevância deste assunto devido ao fato de que: [.. .] as experiências dos indivíduos no trabalho sejam elas físicas emocionais ou de natureza social afetam as pessoas tanto no local de trabalho quanto fora dele [.. .]. Segundo Añez (2003) o trabalho e a vida pessoal não são duas coisas separadas, mas domínios inter-relacionados e entrelaçados com efeitos recí- procos um no outro. Para Añez (2003) o Policial Militar representa a garantia da ordem pú- blica, tendo um papel preponderante e sendo reconhecido não apenas como o verdadeiro guardião da lei, prevenindo o crime, ou prendendo o criminoso, mas cuidando do trânsito, da deterioração ecológica, de ameaça de doenças conta- giosas, ajudando no atendimento das mazelas sociais como o recolhimento de mendigos, o socorro de enfermos, transporte de doentes mentais, parturientes e outros. Para Thiemann (1999) a Polícia Militar não é apenas uma organização de prevenção e repressão do crime, mas sim uma agência pública de prestação de serviços e de socorro comunitário. Segundo Silveira (1997, p.2) “A segurança da população exige que cada Policial Militar possua um alto grau de aptidão física”. Morelli (1989) considera que o Policial Militar necessita de um mínimo de aptidão física para desenvolver as tarefas do dia-a-dia. Contudo, este não precisa ser um atleta. O TAF utilizado na corporação não tem finalidade competitiva, mas sim de ser um instrumento de diagnóstico para fins de seleção e de verificação dos níveis de aptidão dos integrantes da PMSC. Consideramos atividade policial o trabalho que o policial desenvolve no seu dia a dia. O policiamento ostensivo geral é dividido da seguinte forma: tipo, processo, modalidade, circunstância, lugar, efetivo, forma, duração, suplementa- ção e desempenho. Silveira (2004, p.92) aprofundou seus estudos sobre as valências físicas condicionantes para o desempenho da atividade policial, questões como: subir e descer escadas, ficar dependurado utilizando os braços, correr em velocidade no atendimento de ocorrências, carregarem peso, equilibrar-se em muros, ar- vores e cercas, rastejar, saltar, andar em terrenos irregulares, caminhar longas distâncias, permanecer em pé durante muito tempo etc. 30 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Domingues apud Fergitz (2007) destaca que: é preciso que os exercícios físicos não sejam os frutos da pura imitação mecânica; só assim a Educação Física passará a estimular a inteligência, não embrutecendo ao indivíduo. É importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de todos os seus gestos. Precisam estar pensando e sentindo o que realizam. É necessário que tenham a sensação de si mesmos proporcionada pelos sentidos, normalmente desprezados. Caso contrário, se estará diante da deseducação física da PMSC. Portanto, são necessárias outras complementações. A preparação física dentro da PMSC não pode ser perdida de vista por tudo que já foi mencionado. Também não podemos esquecer que o treinamen- to físico para alcançar seus objetivos deverá guardar os princípios científicos de: individualidade, adaptação, sobrecarga, continuidade, intensidade, volume, especificidade e variabilidade, para se obter os melhores resultados possíveis sem stress aos praticantes. Ainda segundo Añez (2003) diversos trabalhos têm apontado níveis ina- dequados na aptidão física e na composição corporal de Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado de Santa Catarina. Velho (1994) aponta que apenas os militares com até três anos de for- mação apresentavam percentual de gordura compatível com a normalidade, sendo que aqueles que realizavam o trabalho de rua foram os que apresenta- ram piores resultados na composição corporal e nos testes motores. Boldori (2002), num estudo com um contingente significativo de Bom- beiros Militares do Estado de Santa Catarina destaca que, 33,7% dos bombeiros necessitam ter a aptidão física restaurada ou melhorada, e que 5,29% da popu- lação podem ser considerados obesos e 27,29% com sobrepeso. Rosa (1997), ao proceder a análise da capacidade aeróbica máxima (VO2 Máx) de 202 Policiais Militares da cidade de Florianópolis-SC, constatou que 42,58% obtiveram valores de VO2 Máx abaixo de 40 ml/kg/min, os quais, se- gundo Cooper (1982) estariam sujeitos a maior risco de serem acometidos de doenças hipocinéticas, como doenças coronarianas, obesidade, diabetes, ansie- dade emocional, estresse, entre outras, comprovando em seu estudo o risco a que está exposto o Policiail Militar, devido à inatividade física. Silveira (1997), em outro estudo com Bombeiros Militares da grande Flo- rianópolis, conclui que a maioria dos componentes da aptidão física diminui significativamente com o passar da idade em Bombeiros Militares comparados por grupos etários. Neste sentido, baixos níveis de aptidão podem se tornar um fator limitante no exercício da profissão. 31MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA CAPÍTULO IV 4 DA APLICAÇÃO DOS TESTES DE APTIDÃO FÍSICA (TAF) 4.1 formas De aplicação Dos taf i - a aplicação do TaF-PM deverá ocorrer a partir de um programa de condicionamento desenvolvido por intermédio da instrução de Educação Física que deverá ser realizada em todas as oPMs, duas vezes na semana, como forma a estimular e motivar o Policial Militar, visando o seu bem-estar, melhorando seu desempenho profissional e qualidade de vida; ii - as sessões deverão ser compostas de aquecimento e alongamento e trabalho de condicionamento físico, defesa pessoal ou atividades desportivas; iii – Deve ser priorizado o condicionamento físico em detrimento das atividades desportivas, principalmente as coletivas; iV - Todos os Policiais Militares deverão ser submetidos, semestralmente, ao TaF- PM, ou quando da inscrição em cursos, concursos e estágios, submetidos ao processo de promoção; e, V – os Policiais Militares efetivos das frações de Pronto Emprego (operações Especiais, Pronta resposta, etc) serão submetidos, semestralmente, além do TaF-PM, ao TaF-E1. Vi – os Policiais Militares possuidores de restrição médica, serão submetidos ao TaF-rM. 4.2 normas Gerais De aplicação Dos taf i - os Testes de aptidão Física (TaF) aplicados aos Policiais Militares, masculinos e femininos, oficiais e praças, durante suas respectivas atividades no âmbito da PMSC serão realizados semestralmente em grupos assim especificados: a) aos Policiais Militares empregados em atividades administrativas da PMSC, no policiamento geral e atividades especializadas. b) aos Policiais Militares em cursos de formação, outros cursos e estágios na corporação. ii - Para o avaliado ser considerado “apto” fisicamente, será exigido atingir o 32 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Índice Mínimo de Desenvolvimento por Prova (iMDP) e o Índice Mínimo de aproveitamento (iMa), especificado neste Manual. iii - os exames físicos serão realizados semestralmente, em dois dias subseqüentes, sob a responsabilidade do oficial ou graduado responsável pelo condicionamento físico da oPM. iV - a interpolação de pontos será realizada conforme as respectivas tabelas dos TaF. V – a realização dos TaF deverão ser condicionados e precedidos do exame médico Pré-TaF. Vi - os avaliados no TaF-iC que não obtiverem o índice desejado no somatória geral das provas, estarão sujeitos às normas e regras complementares que estarão dispostas e expressas nos editais dos respectivos concursos; Vii – os avaliados frequentes de cursos ou estágios, “inaptos” no TaF-PM ou TaF-rM, poderão realizar a avaliação em 2ª época, conforme ngE em vigor na Corporação e, para fins de classificação final nos respectivos cursos ou estágios, os Policiais Militares incluídos nesta situação, terão mantidos seus índices ou notas do TaF-PM ou TaF-rM antecedente à avaliação de 2ª época, sendo aquela nota computada para a classificação final; Viii – não será permitida a repetição de qualquer prova do TaF, exceto nos casos previstos no Capítulo iV, 4. Da aplicação do TaF, 4.2 normas gerais de aplicação do TaF, b) V e Vi (pág 31) deste Manual. iX - Estão impedidos de serem submetidos aos TaF-PM policiais militares que estiverem: a) aptos para o serviço com restrição médica, sendo submetidos ao TaF-rM; b) em convalescência médica ou restrição total; e, c) grávidas a partir do 3º (terceiro) mês e durante o período de resguardo, conforme a restrição e desde que não haja risco ao feto ou ao processo de gravidez; X - anormalidades observadas com os avaliados, durante a aplicação dos TaF, deverão ser registradas pelo professor/instrutor avaliador e remetidos para a equipe de avaliação médica, responsável pelo exame médico de saúde. 35MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA iV - Para o Policial Militar avaliado ser considerado apto no TaF-PM, será exigido o iMDP e iMa especificado neste Manual. 4.4.3 Teste de aptidão Física Específica 1 (TaF-E1): i - o TaF-E1 é destinado à avaliação dos Policiais Militares pertencentes aos efetivos de grupos de Pronto Emprego (operações Especiais/Pronta resposta). ii - Somente será submetido ao TaF-E1, o Policial Militar com parecer médico “apto para o TaF”, no Exame de Saúde e com conceito “MB” no TaF-PM. iii - Para o Policial Militar avaliado ser considerado “apto” no TaF-E1, será exigido o iMDP e iMa especificado neste Manual. iV - Devido às peculiaridades do serviço, as provas do TaF-E1, serão aplicadas conforme se encontram descritas no anexo “a” e, a interpolação de pontos, será de acordo com a Tabela de Pontos do TaF-E1 (anexo “D“), deste Manual. V - os Policiais Militares “inaptos” no TaF-E1 deverão ser desmobilizados dos grupos de Pronto Emprego (operações Especiais/Pronta resposta), sendo transferidos para outras funções operacionais ou administrativas. Vi - as provas do TaF-E1, serão as seguintes: a) Prova de apnéia Estática; b)Prova de natação - 200m; c) Prova de Flexão de Braço na Barra Fixa (masculino); d) Prova de Desenvolvimento com Halter - 10 kg (feminino); e) Prova de Corrida com Sobrecarga - 50m; f) Prova de Corrida de resistência - 10 km. 36 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA 4.4.4 Teste de aptidão Física Específica 2 (TaF-E2): i - o TaF-E2 é destinado à avaliação de Policiais Militares candidatos à seleção de cursos ou estágios para composição de grupos de Pronto Emprego (operações Especiais/Pronta resposta). ii - Somente será submetido ao TaF-E2, o Policial Militar com parecer médico “apto para o TaF”, no Exame de Saúde e com conceito “MB” no TaF-PM. iii - Estão impedidos de serem submetidos aos TaF-E2 policiais militares que estiverem:: a) aptos para o serviço com restrição médica; b) em convalescência médica ou restrição total; e, c) grávidas a partir do 3º (terceiro) mês e durante o período de resguardo, conforme a restrição e desde que não haja risco ao feto ou ao processo de gravidez; iV - Para o Policial Militar avaliado ser considerado “apto” no TaF-E2 será exigido o iMDP e iMa especificado neste Manual, e para preenchimento de vagas em cursos ou estágios, será observada a classificação final de acordo com o somatório da pontuação total obtida pelo avaliado. V – os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o iMDP, serão considerados “inaptos”. Vi - Devido às peculiaridades do serviço, as provas do TaF-E2 serão aplicadas conforme se encontram descritas no anexo “a” e, a interpolação de pontos será de acordo com a Tabela de Pontos do TaF-E2 (anexo “E“), deste Manual. Vii - as provas do TaF-E2, serão as seguintes: a) Prova de apnéia Estática; b) Prova de apnéia Dinâmica - 25m; c) Prova de natação - 200m; d) Prova de Flutuação - 15min; e, e) Prova de Flexão de Braço na Barra Fixa (masculino); 37MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA f) Prova de Desenvolvimento com Halter - 10 kg (feminino); g) Prova de Subida na Corda - 6m; h) Prova de Corrida com Sobrecarga - 50m; i) Prova de Corrida de resistência - 10 km. 4.4.5 Teste de aptidão Física – restrição Médica (TaF-rM): i- o TaF-rM é destinado à avaliação física do Policial Militar com restrição médica, sendo realizado semestralmente para controle e manutenção do condicionamento físico e para os processos de seleção para cursos e estágios regulares e regulamentares da PMSC, ou para cursos e estágios de interesse da corporação, como também para avaliação física no processo de promoção de oficiais e praças, sendo aplicadas as provas, conforme estão descritas no anexo “a” e Tabela de Pontos do TaF-rM, no anexo “F“, deste Manual. ii - as provas do TaF-rM, serão as seguintes: a) Prova de Flexão de Braço com apoio de Frente sobre o solo - apoio (masculino); b) Prova de Desenvolvimento com Halter – 10 kg (feminino); c) Prova de Flexão abdominal – 1min. (masculino e feminino); e, d) Prova de Caminhada da Milha – 1609m (masculino e feminino). iii – Somente será submetido ao TaF-rM o policial militar com restrição médica vinculada a atestado de origem ou a inquérito Sanitário de origem; iV – os Policiais Militares que se encontrarem na situação descrita no item anterior (iii) terão sua documentação submetida a avaliação de instrutor de Educação Física da PMSC e do Chefe do Órgão responsável pela Educação Física da PMSC, para verificar sua real condição física e deliberar sobre a execução do TaF-rM, podendo sua pretensão ser deferida ou indeferida; V - Para o Policial Militar avaliado ser considerado apto no TaF-rM, será exigido o iMDP e iMa especificado neste Manual. 40 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA realizando constantes avaliações técnicas no que tange ao desenvolvimento do condicionamento físico individual do Policial Militar; c) assessorar o comandante de grupamento no desenvolvimento das atividades de condicionamento físico dos Policiais Militares; d) Elaborar periodicamente programas de acompanhamento dos Policiais Militares considerados reprovados após a realização do TaF e encaminhá-los aos seus grupamentos através do canal competente; e) Efetuar pesquisas técnicas a fim de obter subsídios para a elaboração de relatórios técnicos; f) Elaborar relatórios técnicos-científicos mensais, com base nas avaliações do TaF desenvolvidos nos grupamentos; g) aplicar o TaF-PM e TaF-rM semestralmente a todo o contingente Policial Militar da sua competência de comando, analisando os resultados e remetendo-os ao DEFiD/DSPS, através dos canais competentes; h) Manter o comandante atualizado das reais condições físicas da tropa; i) auxiliar o Chefe da Formação Sanitária/oPM e os comandantes de grupamento (quando solicitado) na aplicação do TaF; j) incentivar, em conjunto com a seção de relações públicas , a prática de educação física; ii) o oficial de Educação Física, ou seu preposto, será o encarregado da inserção no SirH dos resultados do TaF dos Policiais Militares lotados em suas respectivas oPM. 41MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA CAPÍTULO VI 6 DA AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO DO POLICIAL MILITAR No decorrer de nossa existência, avaliamos e somos avaliados diante da vida e das circunstâncias do mundo a nossa volta. Submetemos pessoas e so- mos submetidos a constantes averiguações que, na maioria das vezes, norteiam nossas decisões, nossos desejos e sonhos. Conforme Bratifische (2003) na Educação Física a avaliação é, igualmen- te, um diagnóstico, portanto, deve ter o intuito de detectar possíveis falhas no processo ensino aprendizagem. As mudanças que estão ocorrendo no campo da avaliação em Educação Física. Antes se pregava a ordem unida, se classificavam e rotulavam corpos como aptos ou não para servir. Estamos nos referindo à educação física mili- tarista, uma avaliação na qual há predomínio de testes de aptidão física que, segundo estudiosos, ainda permeiam a vida de muitos profissionais e, em con- trapartida, a avaliação que visualiza o aluno em sua íntegra, nos aspectos cog- nitivos, afetivos e psicomotores. 6.1 finaliDaDe Do taf O TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira. Para tal, é adotada uma tabela organizada de acordo com a faixa etária e sexo, a qual é transformada em pontos e conceito, que irá considerar o exa- minado aprovado (apto) ou reprovado (inapto), atribuindo a ele um conceito, associado a uma nota aritmética quando em curso na corporação. 6.2 Do DesempenHo físico inDiViDual O desempenho físico individual deve ser estabelecido de acordo com os seguintes Índices: i - Índice Mínimo de Desempenho por Prova (iMDP); e, ii - Índice Mínimo de aproveitamento (iMa). o iMDP e o iMa estão relacionados à saúde física do Policial Militar. 42 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA O resultado do TAF, associado ao resultado do exame médico, serve de base para a precisa determinação da aptidão física do Policial Militar, sendo entendido que os militares da ativa, independentemente da função que de- sempenham na PMSC, estão obrigados a atingir os respectivos IMDP e IMA. O IMDP e IMA levam em consideração a progressão da idade e o sexo de cada Policial Militar, conforme as tabelas de pontuação dos TAF, apresentadas nos Anexos (B à E) deste Manual. Esses padrões mínimos apresentam boa correlação como fator preventi- vo de várias doenças sistêmicas, cardiovasculares e osteomioarticulares. O Policial Militar que não atingir os índices mínimos de Aptidão Física (IMA/IMDP), para o exercício da atividade profissional, deve receber atenção especial por parte do seu Comandante, Chefe ou Diretor, a quem cabe prover os meios para a aplicação do TAF, a fim de que todos os seus subordinados sejam capazes de atingir o mínimo exigido. O Policial Militar que repetida ou persistentemente não atingir os ín- dices mínimos de Aptidão Física (IMA/IMDP), exigidos para a atividade pro- fissional exercida, deve ser remanejado para uma função que requeira menor exigência de esforço ou condicionamento físico, sendo também afastado da atividade operacional, considerando a responsabilidade do seu Comandante, Chefe ou Diretor pela preservação de sua integridade física, diante do iminente risco decorrente de sua incapacidade física (Lei Nº 6218 de 10 de fevereiro de 1983, Art 29, Inc. VI -”zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico, bem como pelos dos subordinados, tendo em vista o cumprimento do bem comum”). 6.3 Da aValiação Dos resultaDos Para ser considerado aprovado, o examinado deverá alcançar o IMDP (Índice Mínimo de Desenvolvimento por Prova), o qual é traduzido pelos pon- tos percentuais obtidos em cada prova, combinando este resultado com o IMA (Índice Mínimo de Aproveitamento), que é a média aritmética dos pontos. É considerado reprovado o avaliado que não alcançar o IMDP e o IMA estabelecido para sua faixa etária. 45MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA sica da PMSC, de acordo com os índices estabelecidos nas respectivas tabelas; II - Não estar com dispensa médica para tratamento de saúde. Nos casos de Policiais Militares “aptos para o serviço com restrições médicas”, será apli- cado o TAF-RM; III - Quando em curso ter participado de 75% das aulas ministradas; IV - Ter todas as provas validadas pelo professor/instrutor avaliador, den- tro do índice necessário de cada cada teste, (40%) IMDP; e, V - Alcançar ao final das provas o IMA de (70%), o que equivale a nota 07 (sete) inclusive ao realizar prova de 2º época na disciplina de Saúde Física, quando em curso. 6.5 cálculo para transformação Do conceito em nota para os cursos Da corporação 6.5.1. taf-pm O calculo para a transformação da pontuação em nota só se dará quan- do o aluno completar todas as provas previstas no TAF-PM de acordo com sua faixa etária. Soma dos pontos das provas = IMA nº de provas da faixa etária I. Se aluno realizou 04 (quatro provas), conseguiu percentuais de 100% em cada prova. Ex 1: 400 = 10 (nota 10 – aprovado/apto) 4 II. Se o aluno realizou 04 (quatro provas), conseguiu o 40% em cada prova. Ex 2: 160 = 4,0 (nota 4 – reprovado/inapto) 4 III. Se o aluno realizou 04 (quatro provas), conseguiu percentual igual ou superior 40% em cada prova. Ex 3: 280 = 7,0 (nota 7 – aprovado/apto) 4 46 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA IV. O aluno realizou 04(quatro provas), conseguiu percentuais diferentes em cada prova. Ex 4: 340 = 8,5 (nota 8,5 – aprovado/apto) 4 6.5.2. taf-rm O calculo para a transformação da pontuação em nota se dará conforme o número de provas completadas pelo PM aluno, previstas no TAF-RM de acor- do com sua faixa etária. Soma dos pontos das provas - X% = IMA Nº. de provasrealizadas I. Se aluno realizou 03 (três provas), conseguiu percentuais de 100% em cada prova. Ex 1: 300 – 20% = 80 (nota 8,0 – aprovado/Apto) 3 II. Se o aluno realizou 02 (duas provas), conseguiu percentuais de 100% em cada prova. Ex 2: 200 – 25% = 75 (nota 7,5 – aprovado/Apto) 2 III. Se o aluno realizou 01 (uma prova), conseguiu percentuais de 100% na prova. Ex 3: 100 – 30% = 70 (nota 7,0 – aprovado/apto) IV. Se o aluno realizou 03 (três provas), conseguiu percentuais de 40% em cada prova. Ex 4: 120 – 20% = 32 (nota 3,2 – reprovado\inapto) 3 Será considerado reprovado/inapto na disciplina de SAF o aluno que: i - não freqüentar as aulas curriculares dentro do que preconiza a ngE; ii - não alcançar o Índice Mínimo de aproveitamento, (iMa = 70%); 47MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA iii - Deixar de fazer qualquer uma das provas (TaF-PM) necessárias à composição da nota final (iMa) ou não alcançar o Índice mínimo de aproveitamento (iMDP) que é igual a 40% para cada prova (TaF-PM e TaF-rM); iV - não realizar a prova dentro do prazo estipulado pela ngE; prescriçÕes DiVersas i - o TaF deverá ser realizado semestralmente por todos os Policiais Militares, bem como deve ser enviado ao DEFiD/DSPS, obedecendo o prazo final do período da realização, conforme disposto no quadro a seguir: ORGANIZAÇÕES EFETIVO ENVOLVIDO PERÍODO DA REALIZAÇÃO DO TAF DE ENSINO Cadetes, alunos e Estagiários Conforme programas de atividades escolares. Demais Policiais Militares 1º TaF - FEV/Mar 2º TaF - SET/ouT DEMAIS OPM Todos os Policiais Militares 1º TaF - FEV/Mar 2º TaF - SET/ouT II – O TAF realizado pelo PM será inserido no SIRH, sendo válido durante um período de 01 (um) ano, estando assim “apto” ou habilitado para participar de quaisquer dos eventos previstos na Tabela IMDP e IMA (pág 39) deste Manu- al, exceto os eventos curriculares da PMSC, indicados na mesma tabela (IMDP e IMA) e os TAF oriundos de outras corporações, que deverão observar requisitos específicos. III - Este Manual não esgota o assunto podendo, à critério do Cmdo Geral, após ouvir o Diretor de Instrução e Ensino, complementar ou suprir dispositi- vos com o objetivo de adequá-lo a realidade da Corporação. IV - Esta Norma entrará em vigor na data de sua publicação, revogando todas as disposições anteriores sobre o assunto. 50 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA GRAFF, Flávio Rogério Pereira. Valências físicas do taf para ingresso na pmsc e o policiamento ostensivo à pé: um estudo comparativo. Monografia apresenta- da ao Curso de Especialização em Atividade Física e Qualidade de Vida. UFSC/ PMSC. Florianópolis, 1997. GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. exercício físico na promoção da saúde. Londrina: Midiograf, 1995. JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L.; WARD, A. Generalized equations for pre- dicting body density of women. medicine and science in sport and exercise. Madison, v.12, n.3, p. 175-182, 1980. MAGALHÃES, A. C. S.; SANTOS, C. R. educação física na polícia militar: a impor- tância do educador físico policial-militar para o gerenciamento de atividades físicas visando à eficiência no serviço. Monografia apresentada ao Curso de Instrutor em Educação Física. APM/GEF. Fortaleza: 2007. MARCINEIRO, N. susceptibilidade dos policiais militares se santa catarina aos fatores de risco de doenças coronarianas. Monografia de Especialização. Flo- rianópolis, UDESC. 1983. marconi, maria de andrade; laKatos, eva maria. fundamentos de metodolo- gia científica. 6. ed. são paulo: atlas, 2006. MATHEWS, D.K. medidas de avaliação em educação física. 5. ed. Interamericana, Rio de Janeiro: 1980. MAZO, G. Z. atividade física e qualidade de vida de mulheres idosas. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Ciências do desporto da Faculdade de Ciências do Desporto e da Educação Física da Universidade do Porto. Portugal: 2003. MONTEIRO, W.D. aspectos fisiológicos e metodológicos do condicionamento físico na promoção da saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Londrina: v. 1, n. 3, p. 44-58, 1996. MORELLI. E. I. teste de aptidão física (taf). manual de procedimentos. Polícia Militar de Santa Catarina. Florianópolis, 1989. ______. personal training: manual para aplicação e prescrição de condiciona- mento físico. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. MONTEIRO, W.; SOTER, P.; CAVALCANTE, S.; FARINATTI, P. 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P. análise da capacidade aeróbica máxima (Vo2 max) do policial militar da cidade de florianópolis-sc. Monografia apresentada ao Curso de Especialização “Lato Sensu” em Atividade Física e Qualidade de Vida. UFSC/ 52 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PMSC. Florianópolis: 1997 NAHAS, M. V. atividade física, saúde e qualidade de vida: conceito e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003. SADA, A. B. acompanhamento e orientação ao paciente internado: uma vivência de serviço social no Hospital cmt. lara ribas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social). UFSC. Florianópolis: 1991. SANTA CATARINA. Lei n° 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. Dispõe sobre o estatuto dos policiais militares do estado de santa catarina, e dá outras provi- dências. Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, nº 12.153, de 11 de fevereiro de 1983. __________. Polícia Militar. normas Gerais de ensino. Dispõe sobre a conduta do ensino na Polícia Militar de Santa Catarina. Florianópolis, 31 de agosto de 2009. SILVA, A. J. normatização da avaliação física do corpo de Bombeiros. Monogra- fia apresentada ao Curso de Especialização “Lato Sensu” em Administração de Segurança Pública. UNISUL, Florianópolis: 2001, p. 72. SILVA, O. J.; SILVA, T. J. C. exercício e saúde: fatos e mitos. Florianópolis: UFSC, 1995. SILVEIRA, J. L. G. aptidão física, índice de capacidade de trabalho e qualida- de de vida de bombeiros de diferentes faixas etárias em florianópolis – sc. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Programa de Pós-graduação em Educação Física. UFSC. Florianópolis: 1997. ______. estilo de vida, índice de capacidade de trabalho e percepção da deman- da física por tarefa dos profissionais de segurança dos cidadãos, no estado de santa catarina. Tese de Doutorado. UFSC. Florianópolis: 2004. THIEMANN, F. G. perfil da qualidade de vida do policial militar do estado de santa catarina. Monografia apresentada ao Curso de Especialização “Lato Sen- su” em Administração de Segurança Pública. UNISUL. Florianópolis: 1999. VELHO, N. M. análise da aptidão física dos policiais militares do estado de santa catarina. Dissertação de Mestrado em Ciência do Movimento Humano. Santa Maria: 1994. 55MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE FLEXÃO DE BRAÇO COM APOIO SOBRE O SOLO - (mas- culino a partir de 35 anos) Posição Posição Posição Inicial 3 2 1 56 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA posição inicial (1): O avaliado se posiciona inicialmente deitado, peito voltado ao solo (de- cúbito ventral), pernas estendidas e unidas e pontas dos pés tocando o solo (1); Com as mãos espalmadas apoiadas no solo, com dedos voltados para a frente do corpo, braços estendidos com abertura um pouco maior que a largura dos ombros, corpo totalmente estendido; execução: O avaliado flexionará somente os braços, formando um ângulo aproxi- mado de 90º, aproximando o corpo do solo (Posição - 2) e esticando-os total- mente em seguida (Posição Final - 3), não havendo contato com qualquer outra parte do corpo no solo, a não ser a ponta dos pés e as mãos; O avaliado retorna a posição inicial (1), completando desta forma 01 (um) movimento completo (Posição Final - 3); O objetivo do teste é repetir o movimento o máximo de vezes possíveis, sem contagem de tempo; A proximidade ou afastamento dos cotovelos ao tronco é opcional ao avaliado; Se durante a execução do teste o avaliado, com intenção de descansar, encostar os joelhos , quadril ou peito no solo, ou parar a execução das repeti- ções para descansar, a prova será encerrada; Caso o tronco esteja desalinhado das pernas as repetições não serão consideradas ou contadas. O comando para iniciar a prova será dado pelo avaliador. 57MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE DESENVOLVIMENTO COM HALTER – 10Kg (feminino) PosiçãoPosiçãoPosição Inicial 2 31 posição inicial (1): De pé, pernas afastadas, halteres suspenso até a altura dos ombros, com pegada na posição de rosca inversa, e abertura lateral no alinhamento dos ombros (1). execução: Estender totalmente e simultaneamente os braços para cima (Posição - 2). Voltar à posição inicial (1) pela flexão completa dos braços (Posição Fi- nal - 3). Realizar, nestas condições, o maior número de extensão e flexão de bra- ços, até o limite da resistência do candidato, sem executar movimentos de flexão de pernas ou qualquer outro movimento que impulsione para cima os halteres, além dos braços. O repouso é permitido, na posição (1), devendo ser o avaliado informado a respeito. O comando para iniciar a prova será dado pelo avaliador. 60 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA Posição2 Posição 1 Posição 3 PROVA DE CORRIDA DE VELOCIDADE – 100m posição inicial: De pé, em posição de largada, em afastamento antero-posterior das per- nas, estando o pé da frente alinhado com a linha de partida. execução: Ao comando de “ATENÇÃO”, “PREPARA”, “JÁ” (execução), ou “ATENÇÃO”, se- guido de um silvo breve de apito (execução) dado pelo avaliador, o avaliado deverá percorrer a distância estipulada no menor tempo possível. O resultado do teste será o tempo de percurso dos 100 metros com pre- cisão de centésimo de segundo e será fornecido pelo avaliador imediatamente após o término da prova. 61MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE APOIO DE 4 TEMPOS – MEIO SUGADO (1 MINUTO) PosiçãoPosições 53 PosiçãoPosição Inicial 21 4 posição inicial (1): Tomar a posição fundamental (anatômica). (Posição Inicial - 1) execução: Realizar o flexionamento das pernas com os joelhos unidos, braços por 62 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA fora das pernas, apoiando-se com as palmas das mãos no solo e braços esten- didos (Posição - 2); Após esse movimento estender simultaneamente as pernas, tomando a posição para flexão de braço (Posição-3); Voltar novamente a flexionar as pernas com os joelhos unidos (Posição 4); Em seguida, retornar a posição inicial (1), completando, assim, uma repe- tição; (Posição Final - 5) Realizar, nestas condições, o maior número de repetições possíveis no tempo de 1 (um) minuto; O comando para iniciar e terminar a prova será dado pelo avaliador. 65MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE CORRIDA COM SOBRECARGA – 50m PosiçãoPosiçãoPosição Inicial 2 31 posição inicial: De pé, em posição de largada, estando o pé da frente alinhado com a linha de partida; condições de execução: Partindo da posição inicial ao comando do responsável pela aplicação do teste, correr 50 (cinqüenta) metros com sobrecarga (peso) similar ao do can- didato não podendo exceder a 05 (cinco) quilogramas deste, no tempo máximo de 15 (dezenove) segundos; contagem de tempo: Será feita através de cronometro, o qual será acionado na largada si- multaneamente ao comando de execução da prova, sendo travado na chegada exatamente no momento em que qualquer parte do corpo do executante tocar a linha ou seu prolongamento vertical; índice mínimo: O avaliado que correr a distância de 50 (cinqüenta) acima do tempo má- ximo estabelecido será considerado “Inapto”. 66 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE APNÉIA ESTÁTICA posição inicial: Decúbito ventral, cabeça inteiramente submersa em meio aquático; condições de execução: Partindo da posição inicial, ao comando do responsável pela aplicação do teste, sem meios auxiliares (oxigenação), permanecer com a cabeça inteira- mente submersa em meio aquático; contagem do tempo: Tão logo o avaliado esteja na posição inicial, será feita a contagem de tempo através do acionamento do cronometro, que deverá ocorrer simulta- neamente ao comando de execução da prova, sendo travado (interrupção da contagem) exatamente no momento em que a cabeça do executante emergir do meio liquido; índice mínimo: O avaliado que não atingir o índice mínimo estabelecido será conside- rado “Inapto”. 67MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE APNÉIA DINÂMICA – 25m posição inicial: De pé, imerso em meio aquático. condições de execução: Partindo da posição inicial, ao comando do responsável pela aplicação do teste, sem meios auxiliares (oxigenação e propulsão) ou apoio no fundo do ambiente, deslocar de forma submersa em meio aquático a uma distância mínima de 25 (vinte e cinco) metros; contagem do tempo: A prova será executada sem contagem de tempo. índice mínimo: Deslocar na condição acima descrita (apnéia dinâmica) por uma distân- cia mínima de 25 (vinte e cinco) metros. O avaliado que não atingir o índice mínimo estabelecido será considerado “Inapto”. 70 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE FLUTUAÇÃO – 15 min. posição inicial: Corpo na vertical em meio aquático; condições de execução: Partindo da posição inicial e na área previamente delimitada, ao coman- do do responsável pela aplicação do teste, sem impulso ou meios auxiliares (oxigenação, apoio e propulsão), permanecer flutuando na posição vertical em meio aquático por tempo mínimo de 15 (quinze) minutos; contagem do tempo: Tão logo o executante esteja na posição inicial, será feita a contagem de tempo através do acionamento do cronometro, que deverá ocorrer simul- taneamente ao comando de execução da prova, sendo travado exatamente no momento em que qualquer parte do corpo do executante tocar o chão, suporte e/ou ultrapassar á área delimitada para a sua permanência; índice mínimo: Permanecer nas condições acima descritas (flutuando na vertical) por tempo mínimo de 15 (quinze) minutos. O avaliado que não atingir o tempo mínimo será considerado “Inapto”. 71MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE CORRIDA DE RESISTÊNCIA - 10 Km posição inicial: De pé, em posição de largada, estando o pé da frente alinhado com a linha de partida; condições de execução: Partindo da posição inicial, ao comando do responsável pela aplicação da prova, correr no mínimo 10 km. contagem de tempo: Será feita através de cronometro, o qual será acionado na largada si- multaneamente ao comando de execução da prova, sendo travado na chegada exatamente no momento em que qualquer parte do corpo do executante tocar a linha ou seu prolongamento vertical; índice mínimo: O avaliado que correr a distância de 10 km acima do tempo máximo estabelecido será considerado “Inapto”. 72 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA PROVA DE CAMINHADA DA MILHA – (1609m) posição inicial: De pé, em posição de largada, estando o pé da frente alinhado com a linha de partida; condições de execução: A Prova de Caminhada da Milha será realizada conforme protocolo Rock- port Fitness Walking Test (American College Of Sports Medicine), com o obje- tivo de mensurar a capacidade aeróbica dentro dos seus componentes cardio- vasculares e respiratórios, ou seja, o VO2 Máx do avaliado. Na Prova de Caminhada da Milha será atribuído conceito “Apto” ou “Inap- to”, sendo computados 100 (cem) pontos para composição do IMA e IMDP, para o PM apto e 0 (zero) pontos para o PM inapto, bem como para o cálculo da pontuação final da avaliação física ou para fins de nota em curso. Imediatamente, na chegada, o avaliador marcará a freqüência cardíaca do avaliado, por pressão na artéria jugular ou lado esquerdo do peito, por 15 segundos, multiplicando por 4, sendo correspondente a marcação ou conta- gem, por 1 minuto, da freqüência cardíaca. O cálculo do VO2máx será feito de acordo com a fórmula contida no Anexo “F” e o índice definido de acordo com a tabela contida no mesmo anexo. Contagem de Tempo: O tempo da Prova de Caminhada da Milha será feita através de cronometro, o qual será acionado na largada simultaneamente ao comando de execução da prova, sendo travado na chegada exatamente no momento em que qualquer parte do corpo do executante tocar a linha ou seu prolongamento vertical; índice mínimo: O avaliado que percorrer a distância de uma milha acima do índice esta- belecido na tabela contida no Anexo “F” deste Manual será considerado “Inap- to”. 75MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA an eX o c ta Be la D o t es te D e ap ti Dã o f ís ic a D o p o li ci al - (t af -p m ) P R O V A S T A F – P M Barra * Desenvolvimento c/ Halteres 10 kg Apoio de Frente abdominal (1 min.) Ve lo ci da de (1 00 m et ro s) Até 24 anos De 25 à 29 De 30 à 34 De 35 à 39 De 40 à 44 De 45 à 49 De 50 à 54 Acima de 55 M a S FE M M A S M A S FE M M a S FE M -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 0 -- 04 05 15 10 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 25 -- 05 06 16 11 -- -- -- -- -- -- -- -- 30 -- 06 17 12 -- -- -- -- -- -- -- -- 0 35 -- 07 07 18 13 -- -- -- -- -- -- -- -- 25 40 -- 08 19 14 -- -- -- -- -- -- -- -- 30 45 -- 09 08 20 15 -- -- -- -- -- -- -- 0 35 50 -- 10 21 16 -- -- -- -- -- -- -- 25 40 55 -- 11 09 22 17 -- -- -- -- -- -- -- 30 45 60 -- 12 23 18 -- -- -- -- -- -- 0 35 50 65 76 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA -- 13 10 24 19 -- -- -- -- -- -- 25 40 55 70 -- 14 25 20 -- -- -- -- -- -- 30 45 60 75 -- 15 11 26 21 -- -- -- -- -- 0 35 50 65 80 -- 16 27 22 -- -- -- -- -- 25 40 55 70 85 -- 17 12 28 23 -- -- -- -- -- 30 45 60 75 90 01 18 29 24 -- -- -- -- 0 35 50 65 80 95 19 13 30 25 19 ,7 - 20 ,0 20 ,7 - 21 ,0 -- -- 25 40 55 70 85 10 0 02 20 14 31 26 19 ,4 - 19 ,6 20 ,4 - 20 ,6 -- -- 30 45 60 75 90 -- 21 15 32 27 19 ,1 - 19 ,3 20 ,1 - 20 ,3 -- 0 35 50 65 80 95 -- 03 22 16 33 28 18 ,7 - 19 ,0 19 ,7 - 20 ,0 -- 25 40 55 70 85 10 0 -- 23 17 34 29 18 ,4 - 18 ,6 19 ,4 - 19 ,6 -- 30 45 60 75 90 -- -- 04 24 18 35 30 18 ,1 - 18 ,3 19 ,1 - 19 ,3 0 35 50 65 80 95 -- -- 25 19 36 31 17 ,8 - 18 ,0 18 ,8 - 19 ,0 25 40 55 70 85 10 0 -- -- 05 26 20 37 32 17 ,5 - 17 ,7 18 ,5 - 18 ,7 30 45 60 75 90 -- -- -- 27 21 38 33 17 ,2 - 17 ,4 18 ,2 - 18 ,4 35 50 65 80 95 -- -- -- 06 28 22 39 34 16 ,9 - 17 ,1 17 ,9 - 18 ,1 40 55 70 85 10 0 -- -- -- 29 23 40 35 16 ,6 - 16 ,8 17 ,6 - 17 ,8 45 60 75 90 -- -- -- -- 07 30 24 41 36 16 ,3 - 16 ,6 17 ,3 - 17 ,5 50 65 80 95 -- -- -- -- 31 25 42 37 16 ,0 - 16 ,2 17 ,0 - 17 ,2 55 70 85 10 0 -- -- -- -- 77MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA 08 32 -- 43 38 15 ,7 - 15 ,9 16 ,7 - 16 ,9 60 75 90 -- -- -- -- -- 33 -- 44 39 15 ,4 - 15 ,6 16 ,4 - 16 ,6 65 80 95 -- -- -- -- -- 09 34 -- 45 40 15 ,1 - 15 ,3 16 ,1 - 16 ,3 70 85 10 0 -- -- -- -- -- 35 -- 46 41 14 ,8 - 15 ,0 15 ,8 - 16 ,0 75 90 -- -- -- -- -- -- 10 36 -- 47 42 14 ,5 - 14 ,7 15 ,5 - 15 ,7 80 95 -- -- -- -- -- -- 37 -- 48 43 14 ,2 - 14 ,4 15 ,2 - 15 ,4 85 10 0 -- -- -- -- -- -- 11 38 -- 49 44 13 ,9 - 14 ,1 14 ,9 - 15 ,1 90 -- -- -- -- -- -- -- 39 -- 50 45 13 ,6 - 13 ,8 14 ,6 - 14 ,8 95 -- -- -- -- -- -- -- 12 40 -- 51 46 a té 1 3, 5 a té 1 4, 5 10 0 -- -- -- -- -- -- -- * P ar a a ap lic aç ão d a ta be la n a pr ov a de b ar ra fi xa , s er á co ns id er ad a a po nt ua çã o m ai or . n ot a: A lé m d as p ro va s in di ca da s na t ab el a ac im a, o a va lia do s se rá s ub m et id o a Av al ia çã o da C ap ac id ad e Ca rd io rr es pi ra tó ria (V O 2 M áx ), at ra vé s do T es te d e Co op er 1 2’ , c on fo rm e pr ev is to n a pá gi na s eg ui nt e de st e M an ua l. 80 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA aneXo D taBela Do teste De aptiDão física específica 1 (taf-e1) P R O V A S T A F - E 1 Flexão Barra natação 200m Corrida 50m c/ sobrecarga Corrida 10 km Pontuação 13 acima 4’30” abaixo 13”3 abaixo 47’ abaixo 100 4’31” a 4’35” 13”4 a 13”6 47’01” a 47’30” 95 4’36” a 4’40” 13”7 a 13”9 47’31” a 48’ 90 12 4’41” a 4’45” 14” a 14”2 48’01” a 48’30” 85 4’46” a 4’50” 14”3 a 14”5 48’31” a 49’ 80 4’51” a 4’55” 14”6 a 14”8 49’01” a 49’30” 75 11 4’56” a 5’00” 14”9 a 15”1 49’31” a 50’ 70 5’01” a 5’05” 15”2 a 15”4 50’01” a 50’30” 65 5’06” a 5’10” 15”5 a 15”7 50’31” a 51’ 60 10 5’11” a 5’15” 15”8 a 16’0” 51’01” a 51’30” 55 5’16” a 5’20” 16”1 a 16”3 51’31” a 52’ 50 5’21” a 5’25” 16”4 a 16”6 52’01” a 52’30” 45 9 5’26” a 5’30” 16”7 a 16”9 52’31” a 53’ 40 5’31” a 5’35” 17” a 17”2 53’01” a 53’30” 35 5’36” a 5’40” 17”3 a 17”5 53’31” a 54’ 30 8 5’41” a 5’45” 17”6 a 17”8 54’01” a 54’30” 25 5’46” a 5’50” 17”9 a 18”1 54’31” a 55’ 20 5’51” a 5’55”’ 18”2 a 18”4 55’31” a 60’ 15 7 5’56” a 6’00” 18”5 a 18”7 60’01” a 60’30” 10 6’01” a 6’05” 18”8 a 19” 60’31” a 61’ 5 6 abaixo 6’06” acima 19”1 acima 61’01” acima 0 81MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA nota: 1. Nas demais provas o avaliado obterá o conceito “Apto” ou “Inapto”, não havendo pontuação para computo da classificação final. 2. No caso de empate em número de pontos e diante da necessidade de se definir a classificação final, será considerado, como critério de desempate, a maior pontuação na prova de Corrida de Resistência de 10 km. 82 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA aneXo e taBela Do teste De aptiDão física específica 2 (taf-e2) P R O V A S T A F - E 2 Fl ex ão B ar ra n at aç ão 20 0m a pn éi a E st át ic a C or rid a 50 m c / so br ec ar ga C or rid a 10 k m P on tu aç ão 13 acima 4’30” abaixo 1’ 56” acima 13”3 abaixo 47’ abaixo 100 4’31” a 4’35” 1’51” a 1”55” 13”4 a 13”6 47’01” a 47’30” 95 4’36” a 4’40” 1’46” a 1’50” 13”7 a 13”9 47’31” a 48’ 90 12 4’41” a 4’45” 1’41” a 1’45” 14” a 14”2 48’01” a 48’30” 85 4’46” a 4’50” 1’36” a 1’40” 14”3 a 14”5 48’31” a 49’ 80 4’51” a 4’55” 1’31” a 1’35” 14”6 a 14”8 49’01” a 49’30” 75 11 4’56” a 5’00” 1’26” a 1’30” 14”9 a 15”1 49’31” a 50’ 70 5’01” a 5’05” 1’21” a 1’25” 15”2 a 15”4 50’01” a 50’30” 65 5’06” a 5’10” 1’16” a 1’20” 15”5 a 15”7 50’31” a 51’ 60 10 5’11” a 5’15” 1’11” a 1’15” 15”8 a 16’0” 51’01” a 51’30” 55 5’16” a 5’20” 1’06” a 1’10” 16”1 a 16”3 51’31” a 52’ 50 5’21” a 5’25” 1’01” a 1’05” 16”4 a 16”6 52’01” a 52’30” 45 9 5’26” a 5’30” 56” a 1’00” 16”7 a 16”9 52’31” a 53’ 40 5’31” a 5’35” 51” a 55” 17” a 17”2 53’01” a 53’30” 35 5’36” a 5’40” 46” a 50” 17”3 a 17”5 53’31” a 54’ 30 8 5’41” a 5’45” 41” a 45” 17”6 a 17”8 54’01” a 54’30” 25 5’46” a 5’50” 36” a 40” 17”9 a 18”1 54’31” a 55’ 20 5’51” a 5’55”’ 31” a 35” 18”2 a 18”4 55’31” a 60’ 15 85MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA 11 14 15 11 30 45 60 75 12 15 16 12 35 50 65 80 13 16 17 13 25 40 55 70 85 14 17 18 14 30 45 60 75 90 15 18 19 15 35 50 65 80 95 16 19 20 16 25 40 55 70 85 10 0 17 20 21 17 30 45 60 75 90 18 21 22 18 35 50 65 80 95 19 22 23 19 25 40 55 70 85 10 0 20 23 24 20 30 45 60 75 90 21 24 25 21 35 50 65 80 95 22 25 26 22 25 40 55 70 85 10 0 23 26 27 23 30 45 60 75 90 24 27 29 24 35 50 65 80 95 25 28 30 25 40 55 70 85 10 0 26 29 31 26 45 60 75 90 27 30 32 27 50 65 80 95 28 31 33 28 55 70 85 10 0 29 32 34 29 60 75 90 86 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA 30 33 35 30 65 80 95 31 34 36 31 70 85 10 0 32 35 37 32 75 90 33 36 38 33 80 95 34 37 39 34 85 10 0 35 38 40 35 90 36 39 41 36 95 37 40 42 37 10 0 P R O V A S T A F – RM Prova de Caminhada de Milha (1.609m) até 25 anos De 26 à 35 De 36 à 45 De 46 à 55 acima de 55 M a S C 41 a 4 9 39 a 4 6 34 a 4 1 31 a 3 6 29 a 3 4 FE M 37 a 4 3 34 a 4 2 30 a 3 6 27 a 3 2 21 a 3 0 r ef er ên ci a: P ol lo ck ,1 99 3. 87MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA nota: Somente conceito “Apto” (100 pontos) e “Inapto” (0 pontos) para a Prova de Caminhada da Milha. fórmula para cálculo do Vo2 max: VO²máx (ml.kg-¹.min-¹) = 132,853 - (0,0769 x peso corporal) - (0,3877 x idade) + (6,315 x gênero) - (3,2649 x tempo) - (0,1565 x FC) legenda: peso corporal: lb (libras - 1lb = 0,454) Gênero: 0 p/mulheres e 1 p/ homens tempo : minutos fc: medida ao final da caminhada referência: (Rockport Fitness Walking Test (Pollock, 1993. American College of Sports Medicine) 90 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s H om en s 36 a 4 5 an os Excelente 100 10 77 50 95 12 60 46 90 14 53 42 Bom 85 16 49 40 80 17 46 37 75 18 44 36 acima da Média 70 19 42 34 65 20 41 32 60 21 40 30 Média 55 21 38 29 50 23 37 29 45 23 35 28 abaixo da Média 40 24 34 26 35 25 33 25 30 25 32 24 ruim 25 27 30 22 20 28 28 20 15 29 27 18 Muito ruim 10 30 25 16 05 32 21 09 00 39 19 04 91MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s H om en s 46 a 5 5 an os Excelente 100 12 60 50 95 14 54 41 90 16 47 36 Bom 85 18 43 33 80 19 42 30 75 20 40 29 acima da Média 70 21 38 28 65 22 36 26 60 23 35 25 Média 55 24 35 24 50 24 34 22 45 25 32 22 abaixo da Média 40 26 31 21 35 26 30 20 30 27 29 18 ruim 25 28 28 17 20 29 27 16 15 30 26 13 Muito ruim 10 32 23 12 05 34 22 08 00 38 21 04 92 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s H om en s 56 a 6 5 an os Excelente 100 13 58 42 95 16 49 37 90 18 43 32 Bom 85 20 39 29 80 20 38 28 75 21 37 26 acima da Média 70 22 35 24 65 22 34 22 60 23 33 21 Média 55 24 31 20 50 24 31 18 45 25 30 17 abaixo da Média 40 26 29 16 35 26 27 14 30 27 26 13 ruim 25 28 25 12 20 29 23 10 15 30 22 08 Muito ruim 10 32 21 08 05 34 18 04 00 38 16 02 95MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s M ul he re s 26 a 3 5 an os Excelente 100 14 69 54 95 15 59 42 90 16 54 40 Bom 85 18 51 37 80 19 48 34 75 20 46 33 acima da Média 70 21 43 32 65 22 42 30 60 23 40 29 Média 55 24 38 28 50 24 37 26 45 25 35 25 abaixo da Média 40 27 34 24 35 28 33 23 30 29 31 21 ruim 25 31 30 20 20 32 28 18 15 33 26 16 Muito ruim 10 36 25 12 05 39 22 02 00 49 20 01 96 MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s M ul he re s 36 a 4 5 an os Excelente 100 16 66 50 95 17 53 38 90 19 46 34 Bom 85 20 44 30 80 21 41 29 75 23 39 27 acima da Média 70 24 37 26 65 25 36 25 60 26 34 24 Média 55 27 33 22 50 28 32 21 45 29 31 20 abaixo da Média 40 30 30 18 35 31 29 17 30 32 28 16 ruim 25 33 26 14 20 35 25 12 15 36 23 10 Muito ruim 10 38 21 06 05 41 19 02 00 48 18 01 97MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA id ad e e se xo C la ss ifi ca çã o P er ce nt ua l da M éd ia d a P op ul aç ão % d e g or du ra V o 2 M áx . Fl ex õe s a bd om in ai s M ul he re s 46 a 5 5 an os Excelente 100 17 64 42 95 19 48 30 90 21 42 28 Bom 85 23 39 25 80 24 36 24 75 25 35 22 acima da Média 70 26 33 21 65 27 32 20 60 28 31 18 Média 55 29 30 17 50 30 29 16 45 31 28 14 abaixo da Média 40 32 27 13 35 33 26 12 30 34 25 10 ruim 25 35 24 09 20 36 23 08 15 38 21 06 Muito ruim 10 39 19 04 05 42 18 01 00 50 16 00
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