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Guias e Dicas
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12Metrologia-Ferramentas-Manuais-e-de-Medicao ok, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Aeronáutica

Manual do curso técnico em manutenção aeronáutica

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2013

Compartilhado em 26/05/2013

pedro-yosomozo-7
pedro-yosomozo-7 🇧🇷

4.4

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Baixe 12Metrologia-Ferramentas-Manuais-e-de-Medicao ok e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Aeronáutica, somente na Docsity! 12-1 CAPÍTULO 12 FERRAMENTAS MANUAIS E DE MEDIÇÃO INTRODUÇÃO Este capítulo contém informações sobre algumas ferramentas manuais usadas por um mecânico de aviação. Este é um esboço dos conhecimentos básicos necessário ao uso das ferramentas manuais e de medição mais co- muns, usadas no reparo de aeronaves. Esta in- formação, no entanto, não pode substituir um julgamento correto por parte do indivíduo. Há muitos casos em que a habilidade e o desemba- raço podem superar as regras básicas. Um co- nhecimento dessas regras e, em que situações elas se aplicam é necessário. O uso das ferramentas pode variar, mas as boas práticas de segurança, cuidado e esto- cagem das ferramentas permanecem as mes- mas. FERRAMENTAS DE USO GERAL Martelos e macetes A figura 12-1 apresenta alguns dos mar- telos que o mecânico de aviação pode ter ne- cessidade de usar. Martelos de cabeça metálica têm suas medidas de acordo com o peso da cabeça sem o cabo. Ocasionalmente será necessário usar um martelo de face macia, o qual tenha uma super- fície feita de madeira, latão, chumbo, couro cru, borracha dura ou plástico. Figura 12-1 Martelos. Esses martelos devem ser utili- zados apenas nos trabalhos em metais macios e, para bater em superfícies que facilmente se danificam. Os martelos macios não devem ser usados em trabalhos grosseiros. Bater em cabe- ças de punções, parafusos ou cantos vivos, ra- pidamente arruinarão este tipo de martelo. O macete é uma ferramenta semelhante ao martelo com a cabeça feita de madeira (No- gueira), couro cru ou borracha. Ele é manejado para formar partes delgadas de metal sem dei- xar mossas. Usamos sempre um macete de ma- deira quando tivermos que bater em um formão ou goiva. Quando usando um martelo ou um ma- cete, aquele que melhor atende ao trabalho é escolhido. É preciso que o cabo esteja firme. Quando damos uma pancada com o martelo, usamos o antebraço como se fosse uma exten- são do cabo. Quando utilizamos um martelo, dobramos o cotovelo e não apenas o pulso, usando totalmente a face do martelo. É bom manter as faces do martelo e do macete sempre lisas, e sem dentes para evitar que o trabalho se danifique. Chaves de fenda A chave de fenda pode ser classificada pelo seu formato, tipo e comprimento da haste. Elas são feitas apenas para uma finalidade, apertar e afrouxar parafusos. A figura 12-2 mostra diferentes tipos de chaves de fenda. Quando se usa uma chave de fenda comum, a maior chave cuja haste dará uma boa fixação no parafuso, que deverá ser girado, é selecio- nada. Uma chave de fenda comum deve pre- encher pelo menos 75% da fenda do parafuso. Se a chave de fenda for de tamanho incorreto, cortará e deixará rebarbas na fenda do parafu- so, inutilizando-o. Uma chave de fenda de me- dida incorreta poderá deslizar e danificar peças adjacentes da estrutura. A chave de fenda comum é usada so- mente onde existirem na aeronave, prendedores ou parafusos com fenda na cabeça. Um exem- plo de prendedor que requer o uso de uma cha- ve de fenda comum é o Airloch, que é usado 12-2 para prender as carenagens dos motores de al- gumas aeronaves. Os dois tipos de parafusos com encaixe na cabeça de uso mais comum são: o Phillips e o Reed and Prince. Tanto o encaixe Phillips como o Reed and Prince são opcionais nas ca- beças dos parafusos. Como mostra a figura 12-2, o encaixe Reed and Prince forma uma perfeita cruz na ca- beça do parafuso. A chave de fenda usada com este parafuso tem a ponta aguçada. Como o parafuso com encaixe Phillips tem o centro da cruz mais largo, a chave de fenda Phillips tem a ponta rombuda. As duas chaves de fenda não são intercambiáveis. O uso de uma chave de fenda do tipo errado resultará em mutilação da ferramenta ou do encaixe da cabeça do parafu- so. Quando girando um parafuso com en- caixe na cabeça, usamos somente a ferramenta apropriada e de medida correta. Figura 12-2 Chaves de Fenda. Quando o espaço vertical for limitado pode-se usar uma chave de fenda em "Z". As chaves de fenda em "Z" são construídas com ambas as pontas dobradas a 90º da haste. Pelo uso alternado de cada uma das pontas, a maio- ria dos parafusos podem ser apertados ou a- frouxados, sempre que o espaço para o giro for limitado. As chaves de fenda em "Z" são feitas tanto para os parafusos de fenda comuns como para os de encaixe em cruz. Uma chave de fenda não deverá ser usa- da como alavanca ou ferramenta de corte. Não use uma chave de fenda para testar um circuito elétrico, porque o arco elétrico queimará a pon- ta, inutilizando-a. Em alguns casos, o arco elé- trico poderá fundir a haste da chave na unidade que está sendo testada. Quando se usa uma chave de fenda em uma peça pequena, mantemos sempre a peça presa na morsa ou apoiada na bancada. Não mantemos a peça nas mãos porque a chave de fenda poderá deslizar e causar sérios danos pes- soais. A chave de fenda de catraca ou espiral é de ação rápida, e gira o parafuso quando o pu- nho é empurrado para baixo e depois puxado para cima. Ela pode ser selecionada para girar o parafuso tanto no sentido de apertar como no de afrouxar e, pode também ser travada, e ser usada como uma chave de fenda comum. A chave de fenda de catraca não é própria para serviços pesados e deverá ser usada apenas em trabalhos mais leves. Um aviso: quando usando uma chave de fenda de catraca ou espiral, ex- tremo cuidado deverá ser tomado para manter uma pressão constante e evitar o deslizamento da chave na fenda do parafuso. Se isto ocorrer a região em volta estará sujeita a danos. Alicates Existem vários tipos de alicates, mas os mais usados em trabalhos de reparos de aerona- ves são: diagonal, ajustável, de ponta e bico de pato. O tamanho dos alicates é determinado pelo seu comprimento total, usualmente entre 5 e 12 polegadas. O alicate ajustável combinado de 6 po- legadas é o tamanho preferido para o uso em trabalhos de reparo. Ele permite uma grande abertura dos mordentes, deslizando no eixo, para agarrar objetos de grandes diâmetros. Os alicates combinados são encontrados nos tama- 12-5 As chaves de colar são ferramentas muito utilizadas por causa da sua vantagem em lugares estreitos. Elas são chamadas de caixa ou colar porque envolvem completamente a porca ou a cabeça do parafuso. Praticamente todas as chaves colar são feitas com 12 pontos para que possam ser usadas em lugares que só permitem um deslocamento de 15º. Embora a chave colar seja ideal para afrouxar ou apertar porcas, muito tempo é per- dido girando a porca no parafuso após aliviar o aperto. Somente quando existir suficiente es- paço para um círculo completo da chave, este vagaroso processo será evitado. Após o aperto da porca ter sido alivia- do, ela poderá ser completamente removida, mais rapidamente com uma chave de boca do que com uma de colar. Neste caso, a chave combinada é a ideal, porque possui em uma das pontas uma chave colar e na outra, uma de bo- ca, sendo ambas da mesma medida. A figura 12-5 mostra uma chave colar e uma combinada. Figura 12-5 Chave colar e combinada colar e boca. A chave soquete é feita em duas partes: 1) Soquete, que é a parte colocada sobre a por- ca ou a cabeça do parafuso, e 2) Punho, que é encaixado na soquete. Muitos tipos de punhos, extensões e uniões são disponíveis para tornar possível o uso da chave soquete em quase todas as localizações ou posições. As soquetes são feitas, tanto com o punho fixo, como destacá- vel. Chaves soquete com o punho fixo são usu- almente fornecidas como um acessório para uma máquina. Elas têm encaixe de quatro, seis ou doze pontos para fixar uma porca ou cabeça de parafuso que necessite uma exata adaptação. Soquetes com punhos destacáveis nor- malmente vêm em conjuntos com vários tipos de cabos como o "T", catraca, encaixe de chave de fenda e arco de velocidade. Os cabos de chave soquete têm um encaixe quadrado em uma das pontas, para embutir no encaixe da so- quete. As duas partes são mantidas juntas por uma pequena esfera sob ação de mola. Dois ti- pos de soquetes, um conjunto de cabos e uma barra de extensão são mostrados na figura 12-6. Figura 12-6 Conjunto de chaves e soquetes. A chave ajustável é uma ferramenta de utilização manual que possui mordentes lisos e é utilizada como uma chave de boca. Um mor- dente é fixo, mas o outro pode ser movimen- tado por um sem-fim, em um setor dentado no punho. A abertura dos mordentes pode variar de zero a 1/2 polegada ou mais. O ângulo de abertura do punho é de 22 1/2º em uma chave ajustável, e ela pode executar o trabalho de vá- rias chaves de boca. Embora versátil, ela não é destinada a substituir as chaves de boca, colar ou soquete padronizadas. Quando usando qual- quer chave ajustável, a força de tração no lado do punho, que tem o mordente fixo da chave, é sempre exercida. Chaves especiais A categoria de chaves especiais inclui a chave de gancho, o torquímetro e a chave allen. A chave de gancho é para uma porca redonda com uma série de entalhes cortados no bordo exterior. Essa chave consiste de um cabo, com uma parte em arco e um gancho na extremi- 12-6 dade, o qual é encaixado no entalhe da porca. Quando o gancho estiver encaixado no entalhe da porca, o punho da chave deverá estar indi- cando a direção em que a porca deverá ser vi- rada. Algumas chaves de gancho são ajustá- veis para fixar em porcas de vários diâmetros. A chave de gancho em forma de "U" tem dois ganchos na face da chave para adaptarem-se aos entalhes da face da porca ou plugue. A extremidade das chaves de gancho assemelha-se a uma chave soquete, mas tem uma série de ressaltos que encaixam nos cor- respondentes entalhes de uma porca ou de um plugue. As chaves de pino têm um pino no lugar de um ressalto, e este pino encaixa-se em um orifício circular na borda de uma porca. Existem ainda as chaves de gancho e chave de pino para face, que são semelhantes à chave em "U", com a diferença de que elas têm os pinos colocados em plano vertical com rela- ção ao cabo e não no mesmo plano. Existem ocasiões em que uma determi- nada pressão deve ser aplicada em uma porca ou parafuso. Nestes casos uma chave de torque, ou torquímetro, deve ser usada. A chave de torque é uma ferramenta de precisão consistindo de um punho com indicador de torque e adaptado- res apropriados. Ele mede a quantidade de força de tor- ção ou de giro a ser aplicada em uma porca ou parafuso. Os três tipos mais comuns de chaves de torque ou torquímetro são: barra flexível, estru- tura rígida e o de catraca. Quando usando o de barra flexível ou o de estrutura rígida (com instrumento indica- dor), o torque é lido visualmente na escala ou no indicador, montados no punho da chave. O torquímetro de catraca deve ser ajustado para o valor de torque desejado e, quando, este torque é alcançado, um repentino impulso é sentido, avisando ao operador. Antes de cada uso, a chave de torque deverá ser visualmente inspecionada quanto a danos. Se houver um ponteiro torcido, quebra- do, ou o vidro quebrado (no do tipo com ins- trumento), ou forem encontrados sinais de uso inadequado, a chave deverá ser testada. As chaves de torque devem ser testadas em intervalos periódicos para nos assegurarmos da exatidão. A maioria dos parafusos sem cabeça são do tipo Allen e, devem ser instalados e removi- dos com uma chave Allen. Elas são barras he- xagonais com a forma de um "L"; têm as medi- das entre 3/64 a 1/2 polegada e são intro- duzidas no encaixe hexagonal daqueles tipos de parafusos. FERRAMENTAS DE CORTAR METAL Tesouras manuais Existem muitos tipos de tesouras manu- ais, e cada um tipo executa um trabalho dife- rente. Tesouras retas, curvas, bico de falcão e de aviação, são as mais comuns em uso (ver figura 12-7). Tesouras retas são usadas para cortar em linha reta, quando a distância não for gran- de o suficiente para utilizar uma guilhotina, e para cortar a parte externa de uma curva. Os outros tipos são usados para cortar a parte in- terna de uma curva ou raios. As tesouras nunca devem ser usadas para cortar chapas de metal muito duro. As tesouras de aviação são designadas especialmente para cortar ligas de alumínio tra- tadas a quente e aço inoxidável. Elas são também adaptáveis para alar- gar pequenos furos. As lâminas têm pequenos dentes na face de corte e são fabricadas para cortar círculos bem pequenos e linhas irregula- res. Os punhos são componentes de uma a- lavanca, que fazem quando possível o corte em materiais com espessura de 0,051 de polegada. As tesouras de aviação são encontradas em dois tipos, aquelas que cortam da direita para a es- querda e as que cortam da esquerda para a di- reita. Ao contrário das serras, a tesoura não remove qualquer material quando o corte é feito, mas diminutas fraturas muitas vezes o- correm ao longo do corte. Portanto, cortes deverão ser feitos a 1/32 de polegada, afastados da linha marcada, e o acabamento deve ser feito com uma lima de mão até a linha marcada. 12-7 Figura 12-7 Tesouras. Arcos de serra O arco de serra comum tem uma lâmi- na, um arco e um punho. O punho pode ser encontrado em dois estilos, o cabo tipo de pis- tola e o cabo reto (ver a figura 12-8). Figura 12-8 Arcos de Serra. As lâminas de serra têm orifícios em ambas extremidades e são montadas em pinos presos ao arco. Quando instalamos uma lâmina de serra em um arco, colocamos a serra com os dentes apontando para frente, partindo do pu- nho. As lâminas são feitas, de aço de alto teor ou de aço tungstênio, e são encontradas em tamanhos que variam de 15 a 40 centímetros (6 a 16 polegadas) de comprimento. A lâmina de 25 centímetros (10 polegadas) é a mais comum. Existem dois tipos de lâminas, a dura e a flexí- vel. Na flexível, apenas os dentes são endureci- dos. A seleção da melhor lâmina de serra para a execução de um trabalho envolve encontrar o tipo correto e o passo. Uma lâmina dura é mais adequada para serrar latão, aço de ferramentas, ferro fundido e materiais de seção sólida. Uma lâmina de serra flexível é mais adequada para serrar peças ocas e metais de seção delgada. O passo de uma lâmina de serra indica o número de dentes por polegada. Passos de 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada são os mais utilizados. Uma lâmina com 14 dentes por pole- gada é indicada para serrar aço de máquina, aço laminado ou aço estrutural. Uma lâmina com 18 dentes por polega- da é indicada para serrar barras sólidas de alu- mínio, bronze, aço de ferramentas e ferro fun- dido. Usamos uma lâmina com 24 dentes por polegada para serrar perfis finos de tubulações e chapas de metal. Quando usando um arco de serra, pro- cedimentos observados são os seguintes: 1 - Selecionar a lâmina de serra apropriada para o serviço. 2 - Instalar a lâmina no arco de maneira, em que a parte cortante dos dentes apontem para frente, partindo do cabo. 3 - Ajustar a tensão da lâmina no arco para evitar que entorte e desalinhe. 4 - Prender o trabalho na morsa, de tal ma- neira, que proporcione a maior superfície de apoio possível; e utilizar a mais adequada quantidade de dentes. 5 - Indicar o ponto de partida, fazendo um pequeno sulco, na borda da superfície, com a quina de uma lima para quebrar o corte da ares- ta que poderia danificar os dentes. Esta marca também auxiliará a serra no caminho certo. 6 - Manter a serra em um ângulo que permi- ta manter os últimos dois dentes em contato com o trabalho todo o tempo. Depois, começar o corte com um leve e firme impulso para fren- te, exatamente na parte externa da linha de cor- te. Ao final do curso, aliviar a pressão e puxar a serra para trás (o corte é feito no impulso para frente). 7 - Após os primeiros impulsos, fazer cada movimento o mais longo que a serra permitir. Isto evitará que a serra superaqueça. Aplicar a pressão necessária ao corte somente no impulso para frente, para que cada dente remova uma pequena quantidade de metal. Os impulsos de- verão ser longos e constantes e, com uma velo- cidade não maior do que 40 a 50 golpes por minuto. 8 - Após completar o corte, remover as lima- lhas da lâmina, aliviar a tensão da lâmina, e colocar o arco de serra no seu devido lugar. 12-10 Figura 12-11 Tipos de Lima. Os seguintes métodos são recomenda- dos para o uso de limas: 1. Limagem reta - Antes de utilizar-se de uma lima, colocamos um cabo na espiga. Isto é essencial para direcionar a lima e trabalhar em segurança. Ao movimentar a lima ao longo da peça ligei- ramente na diagonal (normalmente chamado de limagem cruzada) seguramos o punho, de mo- do que a ponta fique de encontro à parte carnu- da da palma da mão, e com o polegar apoiado ao longo de parte superior do cabo, na direção do comprimento. A seguir, agarramos a outra ponta da lima com o polegar e com os outros dois pri- meiros dedos. Para evitar um inadequado des- gaste, aliviamos a pressão durante o retorno da lima. 2. Limagem por arrasto - Uma lima é algu- mas vezes usada segurando-se em cada ponta, atravessada sobre o trabalho e movimentada no sentido do comprimento da peça. Quando feito acertadamente, o trabalho poderá ter um acabamento bem mais fino do que usando a mesma lima em uma limagem reta. Na limagem por atrito, os dentes da lima produzem um efeito de cisalhamento. Para executar esse efeito, o ângulo em que a lima deve ser mantida, com relação a sua linha de movimento, varia de acordo com os diferentes tipos de lima, dependendo do ângulo no qual o dente corta. A pressão deverá ser aliviada durante o retorno do movimento da lima. 3. Quinas arredondadas - O método usado para limar superfícies arredondadas, varia com a largura e o ângulo da superfície. Se a su- perfície é estreita e somente uma porção dela é curva, começamos o primeiro golpe da lima com a ponta inclinada para baixo em um ângu- lo aproximado de 45º. Usando um movimento de cadeira de balanço, terminamos o golpe com a parte lisa da lima (próxima do cabo) próxima à superfície curva. Este método permite utilizar todo o comprimento da lima. 4. Removendo rebarbas ou bordas rachadas - Praticamente todas as operações de corte em chapas de metal produzem rebarbas ou peque- nas rachaduras. Elas devem ser removidas para evitar danos pessoais, arranhões e avarias das partes a serem montadas. Rebarbas e rachadu- ras evitam a perfeita fixação de peças, e deve- rão sempre ser removidas do trabalho, como se fosse um hábito. LIMAGEM NO TORNO É uma operação em que a lima deve ser mantida de encontro a um trabalho que está girando em um torno. A lima não deverá ser mantida rígida ou estacionária, mas em golpes constantes, com um leve deslizamento ou movimento lateral ao longo do trabalho. Uma lima Mill, padrão, pode ser usada para esta operação, mas a lima de grande ângu- lo para torno oferece um corte bem melhor e uma ação de auto-limpeza. Usa-se uma lima com as bordas lisas para proteger o trabalho, que tenha parte lateral, de ser danificado. Cuidados com as limas Estas são algumas precauções que um bom mecânico deverá tomar ao lidar com suas limas: 1. Escolher a lima adequada ao material e ao trabalho a ser executado. 2. Manter as limas separadas umas das outras para não se danificarem. 12-11 3. Manter as limas em locais secos por- que a ferrugem corroerá a ponta dos dentes. 4. Manter as limas limpas - bater com a ponta da lima contra a bancada de- pois de executar cada cinco golpes, para soltar e remover as limalhas. Usar a escova de limpar para mantê- las limpas - uma lima suja é uma li- ma que não corta. Partículas de metal presas entre os den- tes de uma lima podem provocar profundos ar- ranhões no material que está sendo limado. Quando essas partículas de metal estão depositadas muito firmemente entre os dentes e, não puderem ser removidas pelas batidas da ponta da lima na bancada, usar uma escova de limpar limas ou uma escova de arame (figura 12-12). Escovamos a lima para que as cerdas da escova removam as limalhas dos espaços entre os dentes. Figura 12-12 Escova para limas. MÁQUINAS DE FURAR Em aviação são usadas geralmente qua- tro tipos de máquinas portáteis de furar, para prender e fazer girar as brocas. Furos de 1/4 de polegada e abaixo do diâmetro podem ser fei- tos, usando-se a máquina manual pequena. Essa máquina é normalmente chamada de "batedeira de ovos". Geralmente, a máquina manual maior é mais adequada para prender brocas maiores do que a máquina pequena. Adicionando-se um apoio para o peito na máquina de furar manual maior, ele permiti- rá o uso do peso do corpo para aumentar a for- ça de corte da broca. Máquinas de furar elétri- cas e pneumáticas são disponíveis em vários formatos e tamanhos para atender a maioria das necessidades. As máquinas pneumáticas são as prefe- ridas para o uso próximo a materiais inflamá- veis, porque as centelhas provocadas pelas má- quinas elétricas constituem um perigo de fogo ou explosão. Brocas A broca é uma ferramenta pontiaguda que é girada para executar furos nos materiais. Ela é feita de uma barra cilíndrica de aço endu- recido tendo estrias em espiral (canais) em vol- ta de todo o comprimento do corpo, e uma pon- ta cônica com arestas cortantes formadas pelo final das estrias. Figura 12-13 Nomenclatura de brocas. A haste da broca é a ponta que será fi- xada ao mandril da máquina de furar manual, elétrica ou pneumática. Os dois formatos de haste mais usados em máquinas manuais são: a haste reta e a quadrada ou pua (figura 12-14). 12-12 A haste reta é geralmente usada nas má- quinas de furar manuais (pequenas e grandes) e nas portáteis elétricas; a haste quadrada foi feita para ser usada em arcos de pua. Hastes cônicas são geralmente usadas em máquinas de furar de de coluna ou de ban- cada. A coluna de metal, formando a parte central da broca é o corpo. A área do corpo, logo depois da margem ou guia, tem o diâmetro ligeiramente menor do que ela (margem), para reduzir o atrito entre a broca e as laterais do furo Figura 12-14 Brocas. Figura 12-15 Medidas de brocas. 12-15 Figura 12-18 Escareadores. FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO As ferramentas de medição são conside- radas ferramentas de precisão. Elas são cuida- dosamente maquinadas, acuradamente marcadas e em muitos casos, são compostas por muitas partes delicadas. Quando usando essas ferramentas, preci- samos ter cuidado em não deixa-las cair, entor- tar, ou arranhar. O produto acabado não será mais exato do que as medidas ou o desenho; portanto é muito importante entender como ler, usar e cui- dar destas ferramentas. Réguas As réguas são feitas de aço e podem ser rígidas ou flexíveis. As flexíveis não devem ser dobradas intencionalmente, porque podem par- tir-se facilmente. Em trabalhos de aviação, a unidade de medida mais comum é a polegada, porém ve- remos também as medições pelo sistema métri- co. A polegada pode ser dividida em peque- nas partes, tanto em frações comuns como em decimais. As divisões fracionadas são encontradas pela divisão da polegada em partes iguais - me- tades (1/2), quartos (1/4), oitavos (1/8), dezes- seis avos (1/16), trinta e dois avos (1/32) e ses- senta e quatro avos (1/64) - como é mostrado na figura 12-19. As frações de uma polegada podem ser expressas em decimais, chamados decimais e- quivalentes de uma polegada; por exemplo: 1/8 de polegada é expresso como 0,0125 (cento e vinte e cinco décimos de milésimos de uma po- legada). Figura 12-19 Réguas. 12-16 As réguas são fabricadas em dois estilos básicos, uma dividida ou marcada em frações comuns (figura 12-19), e a outra dividida ou marcada em decimais, ou divisões de um centé- simo de uma polegada. Uma régua pode ser usada tanto como ferramenta de medição como de desenho. As réguas graduadas pelo sistema métri- co têm como menor divisão o milímetro e na maioria das vezes, são graduadas em polegadas na borda oposta, como mostra o exemplo da figura 12-19. Esquadro combinado A figura 12-20 apresenta o esquadro combinado, e como seu nome indica, é uma ferramenta que tem várias utilidades. Ela pode ser usada para as mesmas finalidades de um es- quadro comum, mas com a diferença de poder mudar de posição na régua onde está encaixada e ser fixada na posição ideal. Combinado com o esquadro estão um nível de bolha e um riscador. O esquadro desliza em uma ranhura central da régua, a qual pode ser usada também separada- mente. O nível de bolha na cabeça do esquadro torna-o conveniente para colocar uma peça em esquadro, ao mesmo tempo em que informa a condição de nível de ambos os lados da peça. A cabeça do esquadro pode ser usada separada- mente da régua, como um nível comum. A combinação da cabeça do esquadro com a régua pode ser usada, também, para tra- çagem de linhas em ângulos de 45º, como me- didor de profundidade ou de altura. Um conveniente riscador é mantido sob pressão na cabeça do esquadro, por meio de uma bucha de latão. A cabeça de centrar ou esquadro de cen- trar é usado para determinar o centro de eixos ou de outros trabalhos cilíndricos. Figura 12-20 Esquadro combinado. O transferidor pode ser usado para con- ferir ângulos e, também, pode ser regulado para qualquer ângulo desejado, quando traçando li- nhas em desenhos. Riscador O riscador é indicado para servir ao me- cânico de aviação, da mesma maneira que o lápis ou a caneta servem para escrever. Em geral ele é usado para escrever ou marcar linhas nas superfícies metálicas. O riscador (fig.12-21) é feito de aço para ferramentas, com 4 a 12 pole- gadas de comprimento, e tem as duas extremi- dades pontiagudas bem finas. Uma das pontas é dobrada a 90º para poder atingir e marcar atra- vés de furos. Antes de usar um riscador, sempre ins- pecionamos as pontas quanto a afiação. Certifi- camos-nos de que a régua está assentada na su- perfície e na posição de riscar. O riscador é li- geiramente inclinado na direção em que será movimentado e se mantém como um lápis. A ponta do riscador deve ser mantida encostado na borda da régua. O traço deve ser forte o sufici- ente para ficar visível, porém não mais profundo do que o necessário para aquela finalidade. Figura 12-21 Riscador. Compassos Os compassos são usados para desenho de arcos ou círculos, para transferir medidas do desenho para o trabalho, para medições de diâ- metros internos ou externos, e comparação de medidas de uma régua para um trabalho. Os compassos têm duas pernas unidas na parte superior por um eixo, e a maioria deles possui um dispositivo de fixação da regulagem. Os compassos para desenho podem ter uma das pernas pontiaguda, e a outra com uma fixação para grafite ou para um lápis; e um ou- tro tipo possui as duas pernas pontiagudas. Quando usando os compassos para de- senho, sugerimos os seguintes procedimentos: 1 - Inspecionar as pontas para certificar-se de que estão afiadas. 12-17 2 - Para selecionar uma medida, manter uma das pontas do compasso na graduação da régua; afastar a outra perna do compasso, atuando no dispositivo de fixação da regulagem, se for o caso, até que seja alcançada a graduação da ré- gua que indica a medida requerida. 3 - Para desenhar um arco ou um círculo, man- ter a parte superior do compasso com o dedo polegar e o indicador e colocar uma das pontas no ponto que será o centro do desenho. Exer- cendo pressão em ambas as pernas, girar o com- passo na direção dos ponteiros do relógio e ris- car o desejado arco ou círculo. 4 - A tendência que as pernas têm de deslizar, é evitado, inclinando-se o compasso na direção para a qual ele está sendo deslocado. Nos traba- lhos com metal, os compassos de pontas metáli- cas são usados para traçar arcos ou círculos so- mente quando os riscos forem removidos pelo corte. Todos os outros arcos ou círculos devem ser riscados com o compasso, com grafite ou lápis, para evitar arranhões no material. 5 - Nos desenhos em papel, os compassos com grafite ou lápis são usados para riscar arcos ou círculos. Os compassos de pontas são usados para transferir medidas críticas, porque eles são mais exatos do que o compasso com grafite ou lápis. Os compassos em mecânica são usados para medir diâmetros e distâncias, ou para com- parar distâncias e medidas. Os três tipos mais comuns são: o com- passo para medidas internas, o compasso para medidas externas; e o hermafrodita, que pode realizar as duas funções. (ver figura 12-22). Compassos para medidas externas são usados para medir, por exemplo, o diâmetro de uma barra de seção circular. Os compassos para medidas internas têm as pontas curvadas para permitir a medição de diâmetros internos de tubos ou furos, a distância entre duas superfícies, a largura de ranhuras e outras medidas semelhantes. Um compasso hermafrodita é usado, ge- ralmente, como um instrumento de traçagem de linhas paralelas ou transferência de medidas. O compasso hermafrodita não deve ser usado em medições de precisão. Figura 12-22 Compassos. Os compassos para medidas internas têm as pontas curvadas para permitir a medição de diâmetros internos de tubos ou furos, a distância entre duas superfícies, a largura Paquímetro O paquímetro, também chamado de Ca- libre Vernier, é um instrumento para medidas de precisão, da ordem de um décimo de milímetro, geralmente feito de aço inoxidável e com esca- las graduadas em milímetros ou frações de po- legada. A figura 12-23 apresenta um paquímetro com as duas graduações. Os vários tipos de paquímetros são utili- zados para verificação de medidas externas, in- ternas, de profundidade e de roscas. O paquímetro consiste de uma haste, semelhante a uma régua, que contém a escala (em milímetros, frações da polegada ou ambas) com um bico fixo para as medidas ex- ternas; e uma orelha, também fixa, para as me- didas internas. 12-20 entre o encosto e a extremidade da haste, pro- porcionando o espaço onde o material será me- dido. Para evitar um aperto demasiado, uma catraca que faz parte do tambor, interrompe o curso da haste ao tocar na peça a ser medida. A indicação da medida será através das gradua- ções da bainha e do tambor. Leitura do micrômetro As linhas na bainha marcadas com os números 1, 2, 3 etc, indicam as medidas dos dé- cimos, ou 0,100 de polegada, 0,200 de polega- da, 0,300 de polegada, respectivamente (figura 12-26). Cada um dos espaços entre os décimos (entre o 1, 2, 3 etc.) está dividido em quatro partes de 0,025 de polegada cada uma. Em cada volta completa do tambor (do zero do tambor até o mesmo zero) ele desloca uma dessas divi- sões (0,025 de polegada) ao longo da bainha. O setor graduado do tambor (na vertical) está dividido em vinte e cinco partes iguais. Cada uma dessas partes representa vinte e cinco avos da distância que o tambor percorre, ao lon- go da bainha, de uma divisão de 0,025 de pole- gada até a outra. Então, cada divisão do tambor representa um milésimo de uma polegada (0,001). Estas divisões estão marcadas por conveniência a ca- da cinco espaços por 0, 5, 10, 15 e 20. Quando vinte e cinco destas graduações tiverem passado pela linha horizontal na bainha (completando uma volta), a haste deslocou-se 0,025 de pole- gada. Figura 12-26 Medição com o micrômetro. A primeira leitura de um micrômetro é verificar qual o último algarismo visível na li- nha horizontal da bainha, representando os dé- cimos de polegada. Figura 12-27 Leitura do micrômetro. Adiciona-se a este número a distância entre ele e a borda do tambor (isto é feito multi- plicando-se o número de traços por 0,025 da polegada). Adiciona-se em seguida o número da di- visão do tambor (graduação vertical) que coin- cide com a linha da graduação horizontal. A soma das três anotações será a medida final (a figura 12-27 apresenta exemplos de leituras do micrômetro). 12-21 Escala Vernier Alguns micrômetros são equipados com uma escala Vernier, a qual torna possível a lei- tura direta da fração de uma divisão, indicada na escala do tambor. Exemplos típicos da aplicação da escala Vernier aos micrômetros são apresen- tados na figura 12-28. As três escalas de um micrômetro não são totalmente visíveis sem girarmos o micrô- metro, mas nos exemplos da figura 12-28 foram desenhadas as três escalas em sua posição rela- tiva, mas no mesmo plano, para que as três esca- las pudessem ser vistas ao mesmo tempo. A escala da bainha é a escala horizontal; a do tam- bor é a vertical da direita; e as linhas horizontais longas (de 0 a 9 e 0) compõem a escala Vernier. Figura 12-28 Escala Vernier. Para a leitura de um micrômetro, um ex- celente meio de conhecer os valores relativos das escalas é lembrar que as graduações de 0,025 da bainha são estabelecidas pelos fios de rosca do prolongamento da haste (40 fios de rosca por polegada). Em seguida, que as gradu- ações do tambor dividem os 0,025 de polegada em 25 partes, sendo cada uma igual a 0,001 (um milésimo da polegada); e, finalmente, as gradu- ações da escala Vernier dividem o milésimo de polegada 10 partes iguais, sendo cada uma igual a 0,0001 de polegada (um décimo de milésimo de polegada). Lembrando os valores das graduações das escalas: anota-se a leitura da escala da bai- nha; soma-se a ela a leitura da escala do tambor; então, soma-se a leitura da escala Vernier para ter-se a medida final. A linha da escala Vernier a ser lida, é sempre aquela que estiver exata- mente alinhada com uma das linhas do tambor (exemplos na figura 12-28). No micrômetro com medidas em milí- metros, o processo de leitura é exatamente igual ao de polegadas, com as diferentes característi- cas do sistema. A graduação da bainha é em milímetros e meios milímetros; a do tambor é dividida em 50 partes iguais; e a escala Vernier em 10 partes. A leitura da bainha nos dá a uni- dade que é o milímetro, o tambor os centésimos e o Vernier os milésimos (exemplos na figura 12-28). No primeiro exemplo da figura 12-28, na bainha lê-se 0,275 de polegada; e no tambor, 0,019 e mais uma fração. A linha corresponden- te ao 1 do tambor coincide com a graduação número 4 do Vernier (0,0004). Então, a leitura final será: 0,275 + 0,019 + 0,0004 = 0,2944 de polegada. No segundo exemplo lê-se na bainha 0,2 de polegada, no tambor 0,0015 e no Vernier 0,0003, dando uma leitura final de 0,2153 de polegada. No terceiro exemplo da figura 12-28, em um micrômetro com graduação em milímetros, na bainha lê-se 6,5 milímetros; e no tambor, 0,20 e mais uma fração. A linha correspondente ao 28 do tambor coincide com a graduação número 5 do Vernier (0,005). Então, a leitura final será: 6,5 + 0,20 + 0,005 = 6,705 milímetros. No quarto exemplo lê-se na bainha, 4 milímetros no tambor 0,45 e no Vernier 0,003 dando uma leitura final de 4,453 milímetros. Usando o micrômetro O micrômetro deve ser manuseado cui- dadosamente. Se sofrer uma queda, sua sensibi- lidade estará permanentemente afetada. O atrito contínuo do trabalho a ser medido com as faces do encosto e da haste poderá desgastar as super- fícies. Se a haste sofrer um aperto muito forte, o arco poderá sofrer um empeno permanente, resultando em leituras incorretas. 12-22 Para medir uma peça com um micrôme- tro, mantemos o arco na palma da mão, de modo que o polegar e o indicador estejam livres para girar o tambor para os ajustes. FERRAMENTAS PARA ABRIR ROSCAS A ferramenta usada para abrir roscas internas é chamada de "macho", e a usada para abrir roscas externas é chamada de "cossinete". Ambas são feitas de aço temperado e afiadas para uma medida exata. Existem quatro tipos de fios de rosca que podem ser feitos com os machos e cossinetes. São eles: National Coarse, National Fine, Nati- onal Extra Fine e National Pipe. Os machos vêm acondicionados em um conjunto de três peças para cada diâmetro e tipo de rosca. Cada conjunto contém um macho com entrada ou cônico, um semicônico e o paralelo. Os machos de um conjunto são de diâmetro e seção idênticos, a única diferença é na quanti- dade de fios de rosca. (ver fig. 12-29). O macho cônico é usado para iniciar o processo, porque ele é cônico no espaço de 6 a 7 fios de rosca. Ele só abre uma rosca completa quando ultrapassar toda a parte cônica. Quando o furo atravessa todo o material, pode-se usar apenas o macho cônico. O macho semicônico suplementa o côni- co para abrir rosca em furos de uma chapa gros- sa. O macho paralelo é usado para abrir roscas em furos cegos, isto é, os que não atravessam o material. Os cossinetes são classificados em co- muns ou sólidos e os ajustáveis. Os ajustáveis possuem um parafuso, que ao ser apertado cria uma folga entre as roscas. Pela ajustagem do cossinete, o diâmetro e a ajustagem da rosca podem ser controlados. Os cossinetes sólidos ou comuns não são ajustáveis, portanto só podem executar um tipo de fio de rosca. Existem vários tipos de ferramentas para girar machos e cossinetes: o punho "T", os de sandadores para machos e para cossinetes. Figura 12-29 Machos. Figura 12-30 Cossinetes. Ao conjunto cossinete e desandador, dá-se o nome de "tarraxa". A figura 12-31 apresenta os tipos mais comuns de desandadores. Informações sobre medidas e tipos de roscas são mostradas nas figuras 12-32, 12-33 e 12-34. Figura 12-31 Desandadores.
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