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Guias e Dicas
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Relatorios de fluidos - for?a de jato, Provas de Engenharia de Materiais

Relatórios de Mecânica dos Fluidos

Tipologia: Provas

2014
Em oferta
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Compartilhado em 10/03/2014

breno-estenio-8
breno-estenio-8 🇧🇷

4.6

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Baixe Relatorios de fluidos - for?a de jato e outras Provas em PDF para Engenharia de Materiais, somente na Docsity! UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CT - Centro de Tecnologia DTCC – Departamento de Tecnologia da Construção Civil Laboratório de Hidráulica Disciplina: Mecânica dos Fluidos Força de Impacto de Jato em Superfícies Defletoras (experiência 05) Alunos: Arthur Felipe Joseph Fonseca Neves 10111249 João Paulo de Oliveira 10121108 Antônio Nereu Cavalcante Filho 10121137 João Pessoa – PB Março de 2004 I. Introdução Na determinação destas forças, foi necessária a utilização de três equações: equação da quantidade de movimento para um volume de controle estacionário, equação da continuidade e da energia. A placa defletora utilizada no ensaio em questão não apresentava nenhuma inclinação com a horizontal (F 06 1 = 0º). Como conseqüência desta inclinação, a força resultante do sistema analisado obteve apenas uma componente na direção do eixo Oy. Na prática, as forças de jato são inferiores àquelas calculadas algebricamente pelas expressões, em virtude de diversos fatores que serão posteriormente analisados. II. Objetivo Determinação experimental de forças de impacto de jatos d’água em superfícies defletoras. Tais jatos devem ser projetados em uma superfície plana com o auxilio de dois bocais de diâmetros diferentes, foram usados bocais de 9mm e 12 mm de diâmetro, com a finalidade de se obter a força do jato, através de nossa experiência, e logo em seguida calculamos a força teórica do jato (Fy), onde comparamos, e de posse dos valores do coeficiente da placa, podermos analisar e discutir os resultados. III. Materiais Utilizados • 01 recipiente aferido de 20 litros; • 01 lanterna; • 01 cronômetro; • 01 chave Allen; • 02 bocais (9 mm e 16 mm); • 01 bomba; Esquema do aparelho utilizado na figura abaixo (figura 02): IV. Procedimento Primeiramente anotamos o valor do diâmetro de saída do bocal maior (10,6 mm) em seguida foi aberto por completo o registro do sistema obtendo a vazão máxima para termos um escoamento permanente. Anotamos também a saída inicial do marcador que registrou 94,00 mm. Desviamos o tubo por onde corre o fluxo d’água para o recipiente que armazenará a água e simultaneamente acionamos o cronômetro, quando o nível de água estiver aproximadamente em 20 litros retira-se o tubo que escoa água e X0 = posição na haste milimetrada quando não existia jato d’água ou posição de referência (94,5mm); X = posição do indicador na haste. Os valores do coeficiente de placa foram calculados pela fórmula: Kp = Fj Fy Logo, para cada diâmetro do bocal utilizado para a determinação experimental de forças de impacto de jatos d’água em superfícies defletoras, mediante as equações anteriores, traçamos os gráficos das curvas: Fj x Vj, Fy x Vj e Kp x Vj. VI. Análise dos resultados Após a análise e tabulação dos dados obtidos laboratorialmente, verificamos conforme os gráficos “Fj x Vj e Fy x Vj” que a força de jato d’água determinada teoricamente (Fy) difere da calculada experimentalmente (Fj). Com base nos gráficos e tabelas obtidos, observamos que na prática a força do jato (Fj) é inferior à força teórica (Fy) para o bocal de 10,6 mm em virtude de diversos fatores, dentre eles, a desconsideração da perda de energia no sistema causada pelo atrito viscoso do jato d’água sobre a superfície da placa, como também, a desconsideração do peso do fluido no cálculo da força resultante Fy. Porém para o bocal de 9,00 mm a força de jato teórica e a força de jato na prática foram iguais para 6,7 m/s e acima desta velocidade a força de jato teórica se torna menor que a força de jato na prática, algo que com certeza caracteriza um erro no procedimento da experiência. Os valores sempre inferiores de Fj em relação à Fy estão bem explicitados nos gráficos “Fj x Vj e Fy x Vj” do bocal de 10,6 mm. Certificamos também que à medida que se aumenta a velocidade do fluido, a força de jato tanto teórica (Fy) como prática (Fj) aumenta com uma tendência quadrática. VII. Conclusão Existem pontos afastados da curva de tendência no gráfico de 10,6 mm. São provenientes de erros laboratoriais ocorridos no desenvolvimento do ensaio, tais como: Força real (Fj): A mola utilizada no ensaio prático poderá não corresponder à mola padrão do instrumento. Possível imprecisão na manipulação e leitura do instrumento podendo trazer conseqüentemente erros significativos. Força teórica (Fy): Possível imprecisão na leitura do volume d’água coletado. Observando os respectivos valores de Kp, ressaltamos que estão variando em torno de 0,8 a 2,05; Quanto menor o diâmetro do bocal, maior será a razão entre Fj/Fy. O motivo pelo qual ocasionou a interseção entre a curva que representa a força de jato teórica e a força de jato na prática já foi mencionado anteriormente. O gráfico “Vj x Kp” variou de forma suavemente quadrática. Haviam pontos afastados na curva de tendência devido aos erros cometidos na experiência, já enumerados, a interseção entre as curvas de tendência se deram à uma velocidade de 7,4 m/s e Kp de 0,86. O fato mais curioso é que como a força de jato teórica deve ser maior que a força experimental, isto só ocorreu com o bocal de diâmetro maior porque este não é tão sutil quanto o de diâmetro menor, que é mais sensível aos erros cometidos e já enunciados. VIII. Bibliografia FILHO, Luiz Simão de Andrade. Medidas de pressão: experiência 07. João Pessoa: UFPB, 2003. FOX, Robert W. & MACDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4.ed. Rio de janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1998.
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