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FACULDADE DO CENTRO LESTE ROBSON CONCEIÇÃO SILVA ESTUDO DE VIABILID, Notas de estudo de Engenharia de Produção

Estudo de viabilidade Técnica e economica na implatação de um túnel de congelamento numa distribuidora de medicamentos de alta complexidade

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 24/08/2017

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Baixe FACULDADE DO CENTRO LESTE ROBSON CONCEIÇÃO SILVA ESTUDO DE VIABILID e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Produção, somente na Docsity! FACULDADE DO CENTRO LESTE ROBSON CONCEIÇÃO SILVA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA INSTALAÇÃO DE UM TÚNEL DE CONGELAMENTO NUMA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE SERRA 2016 ROBSON CONCEIÇÃO SILVA ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA INSTALAÇÃO DE UM TÚNEL DE CONGELAMENTO NUMA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE Monografia apresentada ao Curso de MBA em Gestão da Produção e da Manutenção, da Faculdade do Centro Leste, como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Gestão da Produção e Manutenção. Orientador: Prof. Sergio da Silva Júlio, Esp. SERRA 2016 RESUMO A análise de investimentos é um recurso crucial para avaliação e tomada de decisão para qualquer investidor que vislumbra qualquer tipo de ganho, seja ele financeiro ou produtivo. Neste trabalho, será apresentado um estudo técnico e econômico quanto a substituição de um equipamento utilizado no congelamento de baterias de gelo utilizadas na distribuição de medicamentos de alta complexidade. A partir das análises apresentadas, verifica-se a viabilidade da implantação de um túnel de congelamento numa distribuidora de medicamentos. Foram consideradas como parâmetros técnicos as premissas estabelecidas na RDC 17 e o Manual de Boas Práticas na distribuição de medicamentos. Quanto às análises econômicas, foram consideradas as análises de custos operacionais, aspectos de depreciação de equipamentos, fluxo de caixa, Taxa Mínima de Atratividade, Payback, Taxa Interna de Retorno e Valor Presente Líquido. Palavras-chave: EVTE, Medicamento de Alta Complexidade, Túnel de Congelamento. LISTA DE FIGURA Figura 1 - Revisão Bibliográfica ................................................................................. 12 Figura 2 - Gelo Rígido Reutilizável ............................................................................ 15 Figura 3 - Freezer ...................................................................................................... 17 Figura 4 - Ultra Congelador ....................................................................................... 19 Figura 5 - Túnel de Congelamento - Foto Ilustrativa ................................................. 19 Figura 6 - Túnel de Congelamento Helicoidal. .......................................................... 20 Figura 7 - Fluxo de Caixa .......................................................................................... 22 Figura 8 - Câmara de Congelamento ........................................................................ 24 Figura 9 - Unidade Condensadora ............................................................................ 25 Figura 10 – Evaporadores ......................................................................................... 25 Figura 11 - Quadro de Comando Elétrico .................................................................. 26 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Custo Operacional Freezer ...................................................................... 28 Tabela 2 - Custo Operacional Túnel de Congelamento ............................................ 28 Tabela 3 - Depreciação Freezer ................................................................................ 29 Tabela 4 - Depreciação Túnel de Congelamento ...................................................... 30 Tabela 5 - Freezer para Estoque de Segurança ....................................................... 30 Tabela 6 - Receita - Venda de Freezer ..................................................................... 31 Tabela 7 - Resumo Comparativo - Composição do Fluxo de Caixa .......................... 31 Tabela 8 - Payback Descontado ............................................................................... 33 Tabela 9 - Valor Presente Líquido ............................................................................. 33 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8 1.1 RELEVÂNCIA .................................................................................................. 10 1.2 O PROBLEMA ................................................................................................. 11 1.3 OBJETIVO ....................................................................................................... 11 1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 11 1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................................. 11 1.4 METODOLOGIA .............................................................................................. 12 1.5 LIMITAÇÕES DO TRABALHO ........................................................................ 13 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................ 13 2 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA – EVT ................................................ 14 2.1 QUALIFICAÇÕES E VALIDAÇÕES TÉCNICAS DE EMBALAGEM PERECÍVEL .............................................................................................................. 14 2.2 GELO RÍGIDO REUTILIZÁVEL (GRR) ........................................................... 14 2.3 CONDUÇÃO TÉRMICA .................................................................................. 15 2.3.1 Condução ..................................................................................................................... 16 2.3.2 Convecção .................................................................................................................... 16 2.3.3 Radiação ...................................................................................................................... 16 2.4 FREEZER ........................................................................................................ 17 2.5 TÚNEL DE CONGELAMENTO ....................................................................... 17 2.5.1 Ultra Congelador ........................................................................................................ 18 2.5.2 Túnel de congelamento Simples ................................................................................ 19 2.5.3 Túnel de congelamento Helicoidal (em espiral) ....................................................... 20 3 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA – EVE ......................................... 20 3.1 ANÁLISE EMPRESARIAL DE PROJETOS ..................................................... 20 3.2 DEPRECIAÇÃO .............................................................................................. 21 3.3 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) ..................................................... 21 3.4 FLUXO DE CAIXA ........................................................................................... 21 3.5 PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DE RETORNO – PAYBACK ........................ 22 3.6 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) .............................................................. 23 3.7 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) ............................................................ 23 4 RESULTADOS ................................................................................................ 24 4.1 4.1 ANÁLISE TÉCNICA ................................................................................... 24 4.2 ANÁLISE FINANCEIRA ................................................................................... 26 4.2.1 Custo de Instalação do Túnel de Congelamento ...................................................... 26 4.2.2 Custos Operacionais ................................................................................................... 27 4.2.3 Depreciação dos Equipamentos ................................................................................. 29 4.2.4 Determinação de Estoque de Segurança .................................................................. 30 4.2.5 Receita com venda de Freezer ................................................................................... 30 4.2.6 Definição da Taxa Mínima de Atratividade ............................................................. 31 4.2.7 Fluxo de caixa ............................................................................................................. 31 4.2.8 Taxa Interna de Retorno ............................................................................................ 32 4.2.9 Análise do Payback ..................................................................................................... 32 4.2.10 Valor Presente Líquido .............................................................................................. 33 5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 34 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 ANEXO ..................................................................................................................... 39 8 1 INTRODUÇÃO O segmento de medicamentos no Brasil está em ascensão há alguns anos, reflexo do maior poder aquisitivo da população, ampliação do acesso à saúde por meio de planos de saúde e do aumento da expectativa de vida. Com isto, conforme dados da ABRADILANa (2015), o Brasil está entre os seis maiores mercados farmacêuticos mundiais, podendo evoluir duas posições até 2018. O montante movimentado neste seguimento alcançou a cifra de 47,67 bilhões e 51 bilhões, nos anos de 2014 e 2015, respectivamente, apresentando uma taxa de crescimento de 10%, de acordo com os dados apurados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT Pharma, 2015). As distribuidoras associadas a ABRADILAN em 2015 alcançaram um faturamento de 11,6 bilhões de reais (crescimento de 18,1% comparado a 2014) e representaram 20,7% do montante movimentado neste segmento (ABRADILANb, 2016). De modo geral os medicamentos são caracterizados como o de referência, quando o produto é inovador e possui eficácia comprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); genérico, que possui características e efeitos idênticos ao de referência, geralmente produzido após a renúncia ou expiração da patente de exclusividade e execução de todas as análises exigidas pela ANVISA, e similar, cuja denominação é genérica, com apresentação da mesma substância principal do medicamento de referência, mas sem a necessidade de comprovação da bioequivalência (Estudo comparativo de velocidade de absorção e extensão do organismo, entre dois ou mais medicamentos, administrados na mesma via extravascular). (BRASILa, 2016) Para estabelecer parâmetros e controle de qualidade, a ANVISA publicou, por meio da Portaria 802/1998 (BRASILb, 1998), um Regulamento Técnico de Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição (BPAD), onde estabelece os requisitos mínimos para a armazenagem e Distribuição de produtos de interesse para a saúde. Toda a cadeia de suprimentos de medicamentos utiliza como base este manual, o qual orienta as adequações necessárias para a conservação e integridade do produto medicamentoso até a administração no consumidor final. (BRASILb, 1998). 11 Sustentado pela ideia de melhorar a eficiência do processo utilizado no congelamento de gelo rígido reutilizável para o transporte de medicamentos de alta complexidade, busca-se aplicar um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) da instalação de um túnel de congelamento para acelerar o processo de maturação e assegurar o congelamento efetivo do gelo utilizado no transporte de medicamento de Alta Complexidade, numa Distribuidora de medicamentos. O levantamento do projeto foi motivado pela possibilidade de ganho de produtividade e redução de despesas consequentes da utilização de equipamentos ineficientes para a demanda. O estudo servirá como auxilio na tomada de decisão por assumir o risco do investimento e projetar o retorno no médio prazo. 1.2 O PROBLEMA Assim, estuda-se a seguinte proposição: Existe viabilidade técnica e econômica quanto à instalação de um túnel de congelamento para o preparo de insumo (gelo) utilizado no transporte de medicamentos de alta complexidade? 1.3 OBJETIVO 1.3.1 Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho está focado em estudar a viabilidade Técnica e Econômica da instalação de um túnel de congelamento numa distribuidora de medicamentos de alta complexidade. O túnel será utilizado para o preparo de insumo (congelamento de gelo rígido) utilizado no transporte de medicamentos Termolábeis. 1.3.2 Objetivos Específicos • Realizar a análise de Viabilidade Técnica da construção de um Túnel de Congelamento para a maturação da bateria de gelo rígido com gel utilizado no transporte de medicamentos Termolábeis; • Verificar o ganho de produtividade entre a estrutura atual (utilização de Freezer) e o cenário proposto com a implantação do Túnel de congelamento; • Verificar economicamente a rentabilidade do investimento no projeto e o tempo de retorno previsto; • Prever e compensar as variáveis que podem influenciar para insucesso do projeto. 12 1.4 METODOLOGIA O estudo está baseado numa pesquisa exploratória de estudo de caso com metodologia qualitativa, que segundo Dias (2009) é utilizado para demonstrar de forma prática uma unidade específica de análise. Na primeira etapa executou-se uma pesquisa bibliográfica sobre os temas relacionados, na figura 1 abaixo, em mecanismos de busca pela internet, principalmente nas plataformas do CAPES, UFRJ, UNICAMP, UFRS, dentre outras Universidades Brasileiras que disponibilizam seu acervo no formato digital, além de acervo físico na biblioteca da UCL (Serra- ES). Figura 1 - Revisão Bibliográfica Fonte: Elaborado pelo autor A pesquisa Empírica ocorreu numa distribuidora de medicamentos de alta complexidade com atuação em todo o mercado nacional. A coleta de dados foi incorporada ao estudo por meio de cotação de valores no mercado e pesquisa descritiva, incorporando o histórico dos custos operacionais da empresa em estudo. Na etapa seguinte, munido destas informações, aplicou-se a análise Técnica do objetivo proposto, encaminhado para o passo seguinte com a análise econômica. Viabilidade Técnica Embalagem de Perecíveis RDC 17 Princípios de Termodinâmica Manual de Boas Praticas - Medicamentos Logística de Medicamentos Gestão da Cadeia do Frio Mercado Brasileiro de Medicamentos Tendência do mercado Farmacêutico Equipamentos Freezer Câmara Fria Túnel de Congelamento Ultracongeladores Viabilidade Econômica Análise de Projetos Engenharia Econômica Análise financeira 13 Na análise econômica, buscou-se abordar ferramentas que auxiliam na tomada de decisão em investimentos de projetos. Foram aplicados os métodos de Payback Descontado, Valor Presente Líquido, Taxa Mínima de Atratividade e Taxa Interna de Retorno, além de outros recursos econômicos que incrementaram para robustez e consistência da análise. Por fim, foi executada uma reflexão quanto as despesas da estrutura atual (Freezers) versus a viabilidade econômica para a instalação de um novo equipamento (Túnel de Congelamento). 1.5 LIMITAÇÕES DO TRABALHO O presente trabalho possui o intuito de avaliar técnica e economicamente a hipótese de substituição de freezers utilizados para processo de maturação de gelo por um túnel de congelamento. Não foi incorporado nas as análises qual seria a melhor solução para o problema, se sim a premissa de um projeto específico desenvolvido por uma empresa do segmento (Dufrio). 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO O presente trabalho está apresentado em 5 capítulos, dispostos da seguinte forma: No capítulo 1, foi apresentado a introdução sobre o segmento farmacêutico no Brasil, com ênfase na distribuição de medicamentos. Além disto, foram incorporados os objetivos deste trabalho. No capítulo 2, foi apresentada a avaliação da viabilidade técnica, estabelecendo as orientações dos órgãos competentes quanto ao manuseio dos medicamentos de uso humano, além das especificações e premissas dos equipamentos. No capítulo 3, considerou-se a análise de viabilidade econômica, apresentando conceitos de mecanismos econômicos como fluxo de caixa, depreciação, VPL, TIR, TMA, além de outros assuntos relacionados ao contexto. No capítulo 4, foram apresentados os resultados dos estudos de viabilidade técnica e econômica. 16 Esta transferência ocorre de forma natural sempre do meio de maior temperatura para o de menor temperatura e cessa quando atinge o equilíbrio térmico. O Calor pode ser, transferido por condução, convecção e radiação. 2.3.1 Condução Segundo Çengel (2009) é a transferência de energia de uma molécula com maior potencial energético para outra de menor nível como resultado da interação entre elas. A condução térmica é influenciada pelo tipo do material e suas dimensões, além da sua capacidade de conduzir calor (Condutividade Térmica). De maneira geral, os sólidos são melhores condutores de calor do que os líquidos ou gases. 2.3.2 Convecção A convecção é a modalidade de transferência de energia entre uma superfície sólida e uma líquida ou gás em movimento e que envolve os efeitos combinados de condução e movimento de um fluido (ÇENGEL, 2009). Quanto maior a taxa de movimento do fluido, maior é a troca de calor por convecção. A convecção pode ocorrer de forma natural quando a troca de calor ocorre apenas pela diferença de densidade do fluido ou forçada se o fluido for submetido a um fator externo que acelere a troca de calor entre dois ou mais sistemas, como um ventilador ou bomba, por exemplo. 2.3.3 Radiação Para Çengel (2009) a radiação é a energia emitida pela matéria sob a forma de ondas eletromagnéticas em virtude do rearranjo da estrutura eletrônica dos átomos ou moléculas. A transferência de calor por este modo acontece muito mais rápido e independe do meio. Os sistemas de refrigeração provocam o resfriamento de interiores por meio de troca de calor, como: geladeira, freezer e câmara frigorífica. A diferença de cada máquina térmica se dá basicamente pela capacidade de troca de calor que o equipamento fornece ao ambiente por unidade de tempo. 17 Neste estudo, será analisada a comparação de rendimento de um freezer e um túnel de congelamento. 2.4 FREEZER O freezer é um equipamento de uso doméstico destinado a congelar alimentos ou mantê-los congelados. Equipamentos refrigerados como freezer funcionam a partir de transferência de energia térmica por condução. Nesse processo, o ar frio torna-se mais denso, pois suas moléculas estão menos agitadas, ocupando assim um menor volume (nas moléculas de ar); diferentemente do ar quente, que é menos denso que o frio em razão da maior agitação de suas moléculas que ocupam um maior volume. Figura 3 demonstra um modelo do equipamento, da marca Metalfrio, largamente utilizado na indústria. Figura 3 - Freezer Fonte: Metal Frio, modelo Freezer DA 550 2.5 TÚNEL DE CONGELAMENTO O túnel de congelamento é um equipamento largamente utilizado na indústria de alimentos. O congelamento dos produtos ocorre por circulação forçada de ar com base na transferência de calor por convecção. Diferentemente de freezer, o túnel de congelamento proporciona uma maior eficiência no processo, já que a troca de calor é muito maior e homogênea e, consequentemente o tempo de ciclo é menor. 18 O processo de congelamento neste tipo de equipamento pode ocorrer em batelada ou contínuo. Em qualquer modalidade, a massa a ser refrigerada deve permanecer no túnel até que o núcleo esteja na temperatura de congelamento desejada, sendo então transferido para uma câmara fria ou freezer com o propósito de manutenção da temperatura de congelamento. A determinação do tempo de ciclo é influenciada por três quesitos importantes: pela disposição e geometria do material, fluxo de ar e temperatura do meio. De acordo com Barbin et al (2009), a troca de calor no sistema de ar forçado pode ocorrer por insuflação quando o ar é introduzido no local climatizado ou exaustão que é o sistema de extração de ar do local climatizado para o exterior. A câmara de congelamento difere do túnel de congelamento principalmente pela velocidade do ar insuflado ou exaurido do ambiente a ser climatizado. Normalmente a vazão do fluxo de ar é consideravelmente maior em túneis de congelamento e possuem um tempo de exposição do produto para congelamento menor do que a câmara fria. Existem diversos modelos de túnel de congelamento, mas serão abordados 3 modelos habitualmente encontrados nas industrias indiferentemente do segmento e aplicação. 2.5.1 Ultra Congelador Equipamento de congelamento rápido com alta eficiência. Existem diversos fornecedores para esta modalidade de equipamento. Normalmente são fabricados em aço inoxidável com isolamento em poliuretano. São acoplados em sua estrutura, evaporadores de ar forçado de alta vazão e compressor semi-hermético de simples estágio, o que provoca uma alta performance de congelamento de massa em um curto espaço de tempo. A figura 4 abaixo, ilustra um modelo encontrado no mercado com capacidade de 600 kg. 21 Segundo o Relatório de Boas Práticas da Petrobrás (2006), um projeto de investimento numa organização pode ser definido como aplicação de recursos com propósito de criar riqueza, tangível ou intangível, para seus acionistas. 3.2 DEPRECIAÇÃO Conforme a Tabela de Depreciação de Bens divulgada pela Receita Federal IN SRF nº 162/98, referência NCM 8418, tanto o freezer quanto o Túnel de Congelamento possuem uma vida útil de 10 anos aplicando uma depreciação anual de 10%. (BRASILc, 1998). 3.3 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) A taxa mínima de atratividade é a taxa na qual o investidor considera que está gerando riqueza. Conforme Pamplona e Montevechi (2006), a taxa de juros a ser utilizada é aquela equivalente a maior rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Ou seja, representa o mínimo que o um investidor se propõe a receber no projeto. 3.4 FLUXO DE CAIXA O passo inicial para avaliação de um investimento é o Fluxo de caixa, ou seja, é a estimativa de entradas e saídas de recursos financeiros em um determinado período de tempo. De acordo com o Manual da Petrobras (2006), em virtude da dificuldade prática de definir exatamente as datas que ocorrerão as receitas e despesas, a escala do tempo é dividida em anos e determina-se uma mesma direção dos vetores monetários anuais conforme a sua natureza (Entrada ou Saída), onde o vetor apontado para cima são as entradas ou receitas e os vetores apontados para baixo são as saídas ou despesas, conforme ilustrado na figura abaixo: 22 Figura 7 - Fluxo de Caixa Fonte: Manual de Análise Empresarial de Projetos de Investimentos - PETROBRAS 3.5 PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DE RETORNO – PAYBACK O período necessário para recuperação do investimento é denominado economicamente de payback (GROPPOLLI, 2010). Umas das premissas de todo investidor é conhecer uma estimativa de tempo em que valor do investimento será compensado com base no montante inicial versus as receitas geradas na linha do tempo. Para Gitman (2010), a utilização deste método para tomada de decisão de aceitação ou rejeição de um projeto varia de acordo com o porte da empresa, uma vez que empresas de grande porte aplicam este método para avaliação de projetos de baixo valor e empresas de pequeno porte aplica-o em praticamente todos os tipos de investimentos. Groppolli (2010) cita que a principal desvantagem do payback simples é que não é considerado a desvalorização do capital na linha do tempo. Já para Gitman (2010), o método é limitado em virtude de que o período assumido como satisfatório é obtido de forma subjetiva, pois, não se baseia no fluxo de caixa descontado. Para Brealey et all (2008), este método é limitado pelo fato de descartar o fluxo de caixa após o período pré-determinado, tendenciando o resultado, podendo levar uma falsa conclusão do melhor investimento entre projetos. Existe outra variação do payback que é o descontado, calculado com base numa taxa de desconto i e no período de tempo de interesse do fluxo de caixa. A equação 1, demonstra como calcular este fluxo de caixa no decorrer do tempo. 23 Equação 1 - Fluxo de Caixa Descontado Fonte: BREALEY et all, 2008 O Payback Descontado (PD) calcula-se da seguinte forma: PD = Capital a ser investido / FCn De toda forma, a aplicação do método é muito simples e bastante difundida, no entanto devem-se incorporar outros métodos de avaliação de investimento para melhor embasamento financeiro da aplicação do investimento. 3.6 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) O valor presente líquido representa a modificação do capital monetário durante a linha do tempo baseada a uma taxa de desconto. De acordo com Pamplona e Montevechi (2006), é a soma simples dos fluxos de caixa, na data inicial, submetidas à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), conforme equação 2. Equação 2 - Equação do VPL. Fonte: PAMPLONA et all, 2006 Se o resultado da equação for positivo, a proposta é rentável conforme a TMA, se for igual a zero, o projeto se paga, mas também não gera riqueza. No entanto, se o resultado for negativo, 3.7 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) A Taxa Interna de Retorno é a cifra que torna o valor presente líquido igual a zero. É uma medida de retorno que está relacionada ao capital e aos períodos de entradas / saídas dos fluxos de caixa do investimento. (BREALEY et all, 2008). A aplicação de investimento baseada nesta ferramenta toma como base a análise entre a taxa de retorno do investimento e o custo de oportunidade oferecida por outros 26 Figura 11 - Quadro de Comando Elétrico Fonte: Dufrio Com base nos dados do equipamento cotado para substituição dos freezers, foi estabelecido o quadro comparativo abaixo onde demonstra que o projeto equivaleria a 24 freezers. Quadro 1 - Quadro Comparativo Técnico - Desempenho Térmico Comparação Técnica - Desempenho Térmico Item Túnel de Congelamento Freezer Capacidade Instalada (unidades) 4.000 240 Capacidade de acondicionamento de gelo / Ciclo (kg) 600 240 Temperatura de entrada do Gelo (°C) 28 28 Temperatura de saída do gelo (°C) -15 -15 Variação de Temperatura (°C) 43 43 Carga Térmica (kCal/ h) 600,0 24,5 Quantidade de calor frio fornecida / dia (kCal) 14.400 588 Calor específico do gelo (kcal/kg°C) 0,2857 0,2857 Variação de Temperatura por dia - Equipamento(°C) 84 9 Relação TC x Freezer 1 24 Ciclo de Congelamento estimado (horas) 12 120 Cubagem Útil (litros) 15.486 413 Fonte: Proposta Técnica Dufrio – Anexo A. Adaptado pelo autor. 4.2 ANÁLISE FINANCEIRA 4.2.1 Custo de Instalação do Túnel de Congelamento A implantação do túnel de congelamento precisará de intervenções na estrutura física da planta, sendo necessário a montagem da estrutura do TC, atualização do projeto arquitetônico, despesas com honorários e impostos, EPI para funcionários, calibração de termômetro, além das qualificações do equipamento (Instalação, Operação e Desempenho), todos estes custos imputará em um investimento de R$ 40.920,00 reais. 27 Custo de Implantação Túnel de Congelamento Item Valor Equipamentos / Estrutura R$ 24.380,00 Mão de Obra (Montagem dos Painéis) R$ 1.500,00 Piso (Concretagem e revestimento cerâmico) - MO + Material R$ 1.500,00 Estrutura de suporte externa das condensadoras - MO + Material R$ 1.500,00 Instalação elétrica - MO + Material R$ 3.200,00 Carro Prateleira para acondicionamento das pedras de gelo rígido R$ 4.000,00 Honorários arquiteta (Modificação do Projeto Arquitetônico) R$ 3.000,00 Taxa de aprovação Prefeitura R$ 300,00 EPI R$ 200,00 Calibração do termômetro R$ 140,00 Qualificação de Instalação R$ 300,00 Qualificação de Operação R$ 450,00 Qualificação de Desempenho R$ 450,00 Total R$ 40.920,00 Tabela 2 - Custo de Implantação Túnel de Congelamento Fonte: Proposta Técnica Dufrio – Anexo A. Adaptado pelo autor. 4.2.2 Custos Operacionais Além da produtividade superior, o túnel de congelamento também reduz os custos operacionais com o consumo de energia elétrica, conforme quadro 2. Quadro 2 - Comparação Técnica - Custo Elétrico Comparação Técnica - Custo Elétrico Item Túnel de Congelamento Freezer Potencia (kw/h) 5,3 0,331 Total de Equipamentos 1 19 Utilização por Dia (h) 24 24 Dias 30 30 Pt de Funcionamento (kWh)/ dia 127,2 150,9 Pt de Funcionamento (kWh)/ mês 3.816 4.528 Tarifa kWh 0,36 0,36 Custo Mensal (R$) Energia R$ 1.373,76 R$ 1.630,11 Custo Anual (R$) Energia R$ 16.485,12 R$ 19.561,31 Fonte: Proposta Técnica Dufrio – Anexo A. Adaptado pelo autor. A estrutura atual está condicionada a 19 freezers e demanda um custo operacional anual de R$ 30.581,31, conforme tabela 1 abaixo. 28 Custo Operacional do Freezer Item Valor Unitário Quantida de Custo Mensal Custo Anual Custo Elétrico R$ 85,80 19 R$ 1.630,11 R$ 19.561,31 Qualificação de Desempenho R$ 450,00 19 R$ - R$ 8.550,00 Manutenção R$ 5,00 19 R$ 95,00 R$ 1.140,00 Calibração do termômetro / ano R$ 70,00 19 R$ - R$ 1.330,00 R$ 30.581,31 Tabela 1 - Custo Operacional Freezer Fonte: o Autor O custo operacional do túnel de congelamento está estimado em R$ 23.075,12 (Tabela 2). Todos os equipamentos utilizados na operação de congelamento das pedras de gelo devem possuir certificação externa de performance denominado de Qualificação de Desempenho (BRASILb, 2010) certifica que o equipamento está dentro dos parâmetros de trabalho pré-determinados. Esta certificação é cobrada por equipamento e custa 450,00 reais por equipamento, o que irá gerar uma economia anual de R$ 8.100,00 reais com a implementação do projeto. Custos Operacional do Túnel de Congelamento - TC Item Valor Unitário Quantidade Custo Mensal Custo Anual Custo Elétrico R$ 1.373,76 1 R$ 1.373,76 R$ 16.485,12 Manutenção R$ 500,00 1 R$ 500,00 R$ 6.000,00 EPI R$ 200,00 1 R$ 200,00 R$ - Calibração do termômetro R$ 70,00 2 R$ 140,00 R$ 140,00 Qualificação de Instalação R$ 300,00 1 R$ 300,00 R$ - Qualificação de Operação R$ 450,00 1 R$ 450,00 R$ - Qualificação de Desempenho R$ 450,00 1 R$ 450,00 R$ 450,00 R$ 23.075,12 Tabela 2 - Custo Operacional Túnel de Congelamento Fonte: o Autor Em consequência, o custo de produção também reduz em virtude do ganho de produtividade. 31 Receita com Venda de Freezer Valor de venda freezer com 3 anos de uso R$ 1.500,00 Receita da venda do freezer R$ 21.000,00 Tabela 6 - Receita - Venda de Freezer Fonte: OLXa; OLXb; VENDE AGORA 4.2.6 Definição da Taxa Mínima de Atratividade A empresa, objeto de estudo, considera que a taxa de 12% como referência é uma alíquota interessante para aplicação de recursos. 4.2.7 Fluxo de caixa Para determinação do fluxo de caixa, considerou-se os desembolsos do projeto e a receita prevista com a venda dos freezers remanescentes. Além disto, foram incorporados a diferença do custo de produção e operação entre o TC e o freezer. Foi considerado também que ao término da vida útil do TC (5 anos) o valor residual será de R$ 3.958,00 conforme tabela 7 abaixo. Resumo Comparativo - Fluxo de Caixa Despesa com Investimento do TC R$ 40.920,00 Custo Operacional mensal - Freezer R$ 2.548,44 Custo Operacional mensal - TC R$ 1.922,93 Delta do custo de Produção TC x Freezer R$ 0,040 Delta do Custo Operacional TC x Freezer R$ 7.506,19 Custo evitado anual R$ 3.695,73 Saving mensal R$ 307,98 Valor Residual TC R$ 4.092,00 Vida Útil (Anos) 5 Receita da venda do freezer R$ 21.000,00 Receita Anual R$ 11.201,92 Tabela 7 - Resumo Comparativo - Composição do Fluxo de Caixa Fonte: o Autor A receita anual gerada (R$ 11.201,92) a partir do custo evitado anual (R$ 4.092,00) somado ao custo operacional (R$ 7.506,19) foi aplicada como retorno anual. O Diagrama do fluxo de caixa está ilustrado no gráfico 1 abaixo. 32 Gráfico 1 - Fluxo de Caixa anual Livre. Fonte: Estudo de Caso de Melhorias apresentado na disciplina Análise de Custos no MBA em Engenharia da Produção e Manutenção. Turma 12. Adaptado pelo autor. 4.2.8 Taxa Interna de Retorno A TIR encontrada para este projeto foi de 50,24% a.a, ilustrada no gráfico 2 abaixo. Gráfico 2 - Taxa Interna de Retorno Fonte: o Autor 4.2.9 Análise do Payback Com a aplicação da TMA de 12% e com base no fluxo de caixa anual descontado, o retorno do investimento ocorre em 2,12 anos após a implantação do projeto. R$(19.920,00) R$11.516,22 R$11.516,22 R$11.516,22 R$11.516,22 R$15.608,22 R$(30.000,00) R$(20.000,00) R$(10.000,00) R$- R$10.000,00 R$20.000,00 0 1 2 3 4 5 C A P IT A L LINHA DO TEMPO (ANO) DIAGRAMA FLUXO DE CAIXA ANUAL 50,24%; R$72,40 R$(3.000,00) R$(2.000,00) R$(1.000,00) R$- R$1.000,00 R$2.000,00 R$3.000,00 R$4.000,00 40% 42% 44% 46% 48% 50% 52% 54% 56% 58% 60% Taxa Interna de Retorno 33 Tempo de Retorno - Payback Descontado Ano Receitas VPL VPL ACUMULADO VP (FLUXO DE CAIXA) 0 -R$ 19.920,00 - - -R$ 19.920,00 1 R$ 11.201,92 R$ 10.001,71 R$ 10.001,71 -R$ 9.918,29 2 R$ 11.201,92 R$ 8.930,10 R$ 18.931,81 -R$ 988,19 3 R$ 11.201,92 R$ 7.973,30 R$ 26.905,11 R$ 6.985,11 4 R$ 11.201,92 R$ 7.119,02 R$ 34.024,13 R$ 14.104,13 5 R$ 11.201,92 R$ 6.356,27 R$ 40.380,40 R$ 20.460,40 Tabela 8 - Payback Descontado. Fonte: Estudo de Caso de Melhorias apresentado na disciplina Análise de Custos no MBA em Engenharia da Produção e Manutenção. Turma 12. Adaptado pelo autor. Gráfico 3 – Payback Fonte: o Autor 4.2.10 Valor Presente Líquido O VPL encontrado para o projeto dentro das condições apresentadas foi de 20.341,35 reais indicando um bom resultado. Valor Presente Líquido 0 1 2 3 4 5 -R$ 19.920,00 R$ 11.201,92 R$ 11.201,92 R$ 11.201,92 R$ 11.201,92 R$ 15.293,92 VPL R$ 20.341,35 Tabela 9 - Valor Presente Líquido. Fonte: Estudo de Caso de Melhorias apresentado na disciplina Análise de Custos no MBA em Engenharia da Produção e Manutenção. Turma 12. Adaptado pelo autor. 0; R$(40.920,00) 0,08; R$(45.391,37) 2,12; R$ 0,00 5; R$20.460,40 R$(60.000) R$(50.000) R$(40.000) R$(30.000) R$(20.000) R$(10.000) R$- R$10.000 R$20.000 R$30.000 -1 0 1 2 3 4 5 6 V a lo r ANO PAYBACK 36 http://www.dnit.gov.br/download/planejamento-e-pesquisa/planejamento/estudos-de- viabilidade/manual-de-apresentacao-de-estudos-de-pre-viabiliadade-de-grande- vulto-versao-2.0.pdf. Acesso em 17/07/2016. BREALEY, Richard A; MYERS, Stewart C; ALLEN, Franklin. Princípios de Finanças Corporativas. 8 ed. São Paulo: McGRAW-HILL, 2008. ÇENGEL, Yunus A. Transferência de Calor e Massa: Uma abordagem prática. Tradução Luiz Felipe Mendes de Moura. 3 ed. São Paulo: McGRAW-HILL, 2009. DA SILVAa, João Carlos Teles Ribeiro. Estudo de um sistema de resfriamento com ar forçado com monitoramento do consumo de energia elétrica. 2010. Dissertação (Mestrado em engenharia Agrícola). Unicamp, 2010. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000478247. Acesso em 09/10/2016. DA SILVAb, Gerson Brião. A Gestão da Cadeia do Frio: Uma Análise de Fatores Logísticos. 2010. Dissertação (Mestrado em Tecnologia). CEFET/RJ, 2010. ______________________________________________Disponível em: dippg.cefet- rj.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download. Acesso em 09/10/2016. DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma monografia. Rio de Janeiro: Ufrj/Coppead, 2009. GELOTECH. Gelo Rígido. 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Disponível: http://www.metalfrio.com.br/site/brasil/pt/produtos/chest_freezer/chest_freezer.aspx# cat=333&api=2616&prod=653. Acesso em 10/11/2016. OLXa. Anúncio venda de freezer Metal Frio DA550. Disponível em: ____http://df.olx.com.br/distrito-federal-e-regiao/eletrodomesticos/freezer-horizontal- metal-frio-semi-novo- 270529193?xtmc=freezer+horizontal+metal+frio&xtnp=1&xtcr=44. Acessado em 27/11/2016. OLXb. Anúncio venda de freezer Metal Frio DA550. Disponível em: __http://go.olx.com.br/grande-goiania-e-anapolis/eletrodomesticos/freezer-horizontal- metalfrio-273736853?xtmc=freezer+horizontal+540l&xtnp=1&xtcr=1. Acessado em 27/11/2016. PAMPLONA, Edson de Oliveira; MONTEVECHI, José Arnaldo Barra. Engenharia Econômica II. Apostila. 2006.________________________________ Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfPjUAK/engenharia-economica-i-ii-pamplona- montevechi. Acesso em 12/10/2016. PETROBRAS. Manual de Análise Empresarial de Projetos de Investimentos. 2006 RECRUSUL. 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Acessado em: 27/11/2016. 41 Página 3 de 4 PES R 467 Sistamas Frigonticos S composto par 5 micra de fundo epóxi na face externa, 20 micra de poliestireno branco referência O RAL 9003 também na face externa, * Produto ecologicamente correto, totalmente livre de CFC. * Dsisopainéis são unidos entre si através de sistema “macho-fimea”. * Acompanha aos painéis materiais ausiliares tais como: cantoneiras internas e externas, perfis, rebites de alumínio, silicone e poliuretano, parafusos e outros materiais necessários para montagem é fixação. ici É i ; rar io, rm J enjoar Imagem Mustrativa. PORTA FRIGORÍFICA: Folha; com núcleo isolarte de poliuretano expandido (PUR) densidade média 3540 kgimê classe R1 (NBR 15366) revestidas com chapa de aço galvanizada, pré-pintada na espessura de 0,65 mm. A chapa é submelida a processo de imersão a quente composto por 5 micra de fundo após na face externa, 20 micra de poliestirano branco referância RAL 003 também na face extema. = Marcos & contramarcos com núciso isolante de poduretano expandido (PUR). densidade média 0 hgim? classe Rt (NBR 15266) revastidas com chapa de aço galvanizada, pré-pintada na es- peesura de 0,85 mm * Vedação; alrmês de questa para melhor conformação folha ! marca. + Trios em perfil alumínio exirudado e anodizado. com suporte e roldanas de PVC rigido, eixo em aço rolamentos duplos. a Gun de pressão inferior, puxador extemo em aço imo e alavancas de abertura intera e exter- a Loraa (Di) porta ce giras, com vo Ira (periasgem) is 2.00 mix 1 DD m de lesgura. Quando splica- cão em Congelados. SISTEMA CONDENSADORA; * UM (01) Unicade(5 Condensadora(s) composta(s) de compressor (95) Hermética. * Modelo UC-TAGIsZ2rKE. » Fazem parte da Unidade Condensadera: compressor, separador de óleo, base estutural, conden- sador com meto-ventilador (es), tanque de liquido, filiro secador, visor da liquido, prassostato de alia e baixa, acumulador de sucção. Tensão: 220 V = 3 sis temas Frigorif Matriz « Rio Grande do Sul - Endereço: Av. Voluntários da Pátria, 3303 « Porto Alegre « RS « Fone: (51) 3076.8500 / (51) 3778.7555 Fis -Peá Pa ao Fe pet fato Perseus E frceç as Credo Ooo Eee us Cro Ebro a Cato Lo, Cor em Beta, 0 Cara men a 7 dali Guta IS Bu ma e A Bspas Fame Mata EE Pe O re 42 Págna 4 de 8 ns ES R 46] nas Fngonificas Imagem Ilustrativa EVAPORADOR: * Dois (0%) Evaporador (es) tpo forçador de ar, para montagem suspensa o teto; * Modelo, M-051A (com Degelo elétrico) * Com serpentinas confeccionadas com lubos de cobre e aletas em alumínio, corrugadas e repuxa- das profundamente, em sistama de expansão de alto contato. Testados com alta pressão com ni- trogênio; * Carenagem e gabinete confeccionados em alumínio, garantindo proteção contra corrosão, * Circulação de ar por intermédio de ventiladores axiais, acionados por motores elétricos blindados. * “Sistema de degelo elétrico completo quando a Engenharia entender sua necessidade. Nk 006: f q o Ç rigoríficos Imagem ilustrativa * Tensão de força: 220 V — 60 Hz, * Tensão de comando: 220 V — 60 Hz * Montado em armário padronizado IP54 com tripia proteção. Chave de partida dreta composta com tores e disjuntores. QUADRO ELÉTRICO DE COMANDO E PROTEÇÃO: o RR - Mm, 43 Págna 5 de 8 DES R 5kT Sistemas Frigoríficos Cos fi Imagem Ilustrativa. REDE ELÉTRICA: * Rodo elétrica de interigação entra quadro de comando e pontas de demanda, CARGA DE FLUÍDO REFRIGERANTE: * R-404 (Fluído Refrigerante Ecológico). gofI / PRAZO DE ENTREGA: * Anão disponibilidade de espaço fisico para recebimento do material e (ou montagem, o prazo de entrega será prorrogado pelo mesmo tempo, não implicando na prorrogação dos prazos de paga- mento. * Parcelas com vencimento na entrega serão cobradas à medida que os materiais forem sendo en- tregues. * Aquitação dos valores devidos não fica subordinada à emissão de boletos bancários. * Nota: Horários de carregamento: fores essa poeonieiçied ampolas nie às 11h30min horas e à tarde das 13h30min às 18h00min. Poderá eventualmente haver mu- danças nos horários sem prévio aviso. Fr, S GARANTIA: * Todos os equipamentos e materiais estão cobertos contra defeitos de fabricação, devidamente comprovados. pelo prazo máximo de Doze ( 12 ) meses a conta da data do faturamento. + Agarantia oferecida não contempla os danos causados durante a descarga e armazenamento das mercadorias, devendo o COMPRADOR providenciar local apropriado para armazenagem, empi- lhadera e pessoal suficiente para o adequado manejo do material, * Agaranta não é extensível quando houver maus tratos, manutenção inadequada e / ou desgastes naturais dos componentes. * Agaranta será anulada quando a mesma não for comunicada a Dufrio no prazo máximo de Cinco (05 ) dias a partir da sua constatação. E / ou quando forem executados consertos cu alterações não autorizadas * Apresente garantia se extingui automaticamente em caso de inadimplência por parte do cliente. * Durante o periodo de vigência da garantia, peças e partes defeituosas serão substiluidas efou re- paradas sem ônus para o chente, ficando, entretanto, os custos de transporte da mercadoria subs- tauida por conta deste último, que, outrossim, deverá se responsabilizar pela devolução das peças ou materiais substituídos. A não devolução das peças e materiais substituídos implicará inconti- nente, no faturamento e cobrança dos mesmos. Haverá cobrança das despesas de viagens, esta - my dias e refeições dos técnicos em serviço de garantia. * A garanta apica-se somente ao item danificado, não nos responsabiizamos pelas consequências advindas de seu mau etou não funcionamento. » Nota: Não está incluso garantia de qualquer resistência elétrica. ctama l S Matriz - Rio Grande do Sul - Endereço: Av Voluntários da Pátria, 3303 - Porto Alegre - RS - Fone: (51) 3076.8500 /
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