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Guias e Dicas
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Histologia vegetal, Notas de estudo de Histologia

Histologia vegetal

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 27/08/2017

Ronnielle
Ronnielle 🇧🇷

4.7

(54)

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Baixe Histologia vegetal e outras Notas de estudo em PDF para Histologia, somente na Docsity! BIOLOGIA INTERATIVA Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados ©2017 tioronnicabral.blogspot.com.br HISTOLOGIA VEGETAL Meristemas e crescimento Ao contrário dos animais, a produção de órgãos vegetativos e reprodutores é contínua ao longo da vida da planta e é devida à atividade dos meristemas. Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais Tipos de Meristemas: a) Meristema apical: Promove crescimento vertical  Origem: Embrião da planta (ápice do caule e da raiz) Meristema apical da raiz Procâmbio Protoderme Meristema Fundamental Meristema Apical do caule Protoderme Origina a epiderme e periderme Procâmbio Origina o xilema e floema Meristema Fundamental Origina o parênquima, colênquima e esclerênquima Meristema apical Origina os meristemas primários Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais Tipos de Meristemas: a) Meristema primário ou apical (na planta adulta) Gema apical do caule (meristema primário) Gema apical da raiz (meristema primário) Gemas laterais do caule (meristema primário) Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais Feloderme Felogênio Súber Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais b) Parênquima (tecido vivo)  Origem: meristema fundamental  Funções: o Preenchimento de espaços o Reserva de substâncias o Fotossíntese  Local: Encontrado em todos os órgãos da planta Tipos I. Parênquima de preenchimento  Cortical  Medular o Realiza o preenchimento de espaços entre os tecidos o Ex: Córtex e medula do caule Caule Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais II. Parênquima clorofiliano o Possui grande quantidade de cloroplasto em suas células o Função: Fotossíntese o Local: Encontrado no mesófilo foliar Mesófilo da folha Parênquima clorofiliano Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais c) Colênquima (tecido vivo)  Origem: Meristema Fundamental  Função: Promove resistência e flexibilidade aos órgãos da planta  Característica: Células com parede celular bastante espessada  Localização: Abaixo da epiderme Reforço de celulose nos ângulos da célula. Gavinha - Flexiblidade Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais d) Esclerênquima (tecido morto)  Origem: Meristema Fundamental  Função: Sustentação e proteção  Característica: Células com parede celular (celulose) bastante espessada contendo impregnação de lignina (polímero) o qual promove impermeabilização e rigidez ao tecido.  Obs.: A impregnação por lignina causa a morte da célula.  Localização: Caule, folhas, frutos e sementes. Tipos celulares I) Fibras esclerenquimáticas Reforço de ligninaLúmen vazio Promove sustentação esquelética ao vegetal Histologia Vegetal Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais 1) Fibras esclerenquimáticas LinHo, PiAÇABA, RÁFIA, JUTA, SISAL: FIBRAS DE ESCLERÊNQUIMA Fibras de esclerênquima são utiliza- das na confecção de tapetes, cor- das e roupas. Feixes de fibras do caule do linho se destinam à indús- tria de roupas. Das folhas do agave retira-se o sisal. A juta se obtém das fibras extraídas do fruto seco de cer- tas plantas. A piaçaba (utilizada na confecção de vassouras e escovas) earáfia são fibras extraídas das fo- lhas de certas palmeiras. MOORE 2) Tecidos vegetais e) Epiderme (tecido vivo) Epiderme das folhas I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas. Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais e) Epiderme (tecido vivo) Epiderme das folhas II) Estômatos: Únicas células epidérmicas que possuem cloroplastos. Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais e) Epiderme (tecido vivo) Epiderme das folhas III) Tricomas: São pelos epidérmicos que auxiliam na redução da perda de água, além disso, podem ser urticantes, liberar odores, secreções oleosas ou digestivas. Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais e) Epiderme (tecido vivo) Epiderme das raízes  Possui pelos absorventes  Aumenta a superfície de contato e a absorção de água e sais minerais pelas células epiteliais das raízes. Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais f) Periderme (tecido vivo)  Somente em Gimnospermas e Angiospermas (Dicotiledôneas).  Típico de plantas que apresentam crescimento secundário.  Possui três camadas: Felogênio, Feloderme e Súber. Estruturas da periderme I) Lenticela: Abertura da periderme que permite a circulação de ar. II) Ritidoma: Periderme morta que se destaca do caule da planta. Lenticela Ritidoma Ar 2) Tecidos vegetais f) Periderme (tecido vivo) Suber + Felogênio + Feloderme Obs.: O súber, tecido morto, faz parte da periderme. Súber Feloderme Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais Condução de seiva Histologia Vegetal CURIOSIDADES: Seca Fisiológica: ocorre quando o solo contém água, porém a planta não consegue absorver. Isto ocorre porque o excesso de água impede a difusão de oxigênio. As células da raiz, não absorvendo oxigênio, terão o metabolismo energético (respiração) comprometido, pois prejudica a produção do ATP. Com isso, não haverá absorção de nutrientes por transporte ativo. Isso também prejudica a absorção de água por osmose. Como a transpiração da planta ocorre normalmente e a absorção está prejudicada, o resultado final será o murchamento. Histologia Vegetal CURIOSIDADES: Espinhos: em botânica, é um órgão axial ou apendicular, duro e pontiagudo, tais como os encontrados nas laranjeiras, resultantes da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz, constituído por tecido lignificado e vascular, e que se arrancado destrói o tecido subjacente. Geralmente espinhos são estruturas modificadas. Nas cactáceas os espinhos, por exemplo, são catafilos (folhas modificadas, com menor grau de organização que folhas comuns) para evitar perda d'água. Histologia Vegetal Exercício 3 (UFV) Em cultura de tecidos utiliza-se, por exemplo, uma ou mais células do ápice de caule para regenerar novas plantas. Essa técnica é possível porque essas células apresentam as características de serem, exceto: a) Indiferenciadas. b) Meristemáticas. c) De ciclo celular intenso. d) Totipotentes. e) Especializadas. Exercício 4 (UECE) O fenômeno da desdiferenciação celular consiste na requisição da capacidade de células adultas, já diferenciadas, voltarem ao estado embrionário. Isto ocorre na(s) seguinte(s) região(ões) meristemática(s) dos vegetais: a) Procâmbio, originando o lenho e o súber. b) Protoderme, originando a epidermes dos vegetais. c) Câmbio e felogênio que constituem o meristema secundário dos vegetais. d) Meristema fundamental, produzindo os tecidos responsáveis pela fotossíntese, sustentação e armazenamento de substâncias, dentre outros. e) Esclerênquima, que se torna vivo e se transforma em meristema secundário. Exercício 5 (FUVEST) Sabe-se que os estômatos têm movimentos hidroativos e fotoativos. Pode-se observar os primeiros quando as condições de luminosidade são constantes e varia o suprimento hídrico. Os segundos se observam quando, ao contrário, variam as condições de luminosidade mantendo-se constante o suprimento hídrico. Com umidade, os estômatos se abrem, bem como com a presença de luz. Diante do exposto, diga o que ocorre quando, mantendo invariável o suprimento de água, coloca-se uma planta no escuro: a) Os estômatos se abrem. b) Os estômatos se fecham. c) Os estômatos não alteram as suas estruturas. d) Os estômatos se retraem para baixo da epiderme. e) Os estômatos sofrem uma expansão para fora da epiderme. Exercício 8 Os tecidos de sustentação nos vegetais são o colênquima e o esclerênquima. Eles se caracterizam, respectivamente, por: a) Células vivas com parede celular espessada com celulose e células mortas com parede celular espessada por lignina. b) Células mortas com parede celular espessada com celulose e células vivas com parede espessada por lignina. c) Células vivas com parede celular sem espessamento e células mortas com espessamento de celulose na parede celular. d) Células mortas com parede celular com espessamento de celulose e lignina e células vivas sem espessamento. e) Ambos serem vivos, distinguindo-se pela localização na planta: o colênquima na casca e o esclerênquima no lenho. Exercício 9 (UERJ) Até cerca de 405 milhões de anos atrás, parece que a vida esteve limitada à água. A existência terrestre trouxe consigo sérios problemas como, por exemplo, o risco de dessecamento. Características que permitissem aos vegetais a redução de perda d'água em suas partes aéreas foram selecionadas positivamente pelo ambiente por facilitar a adaptação. A economia de água é permitida pelo seguinte tecido vegetal: a) súber b) floema c) colênquima d) parênquima de assimilação. e) alburno. Exercício 10 (Fuvest/SP) O xilema ou lenho é responsável: a) pela absorção de água e sais minerais. b) pela condução de substâncias orgânicas liberadas pelo órgão de reserva. c) pelo transporte e pela distribuição de água e nutrientes minerais. d) pelo transporte e pela distribuição de alimentos orgânicos. e) pelo transporte de água e alimentos orgânicos sintetizados na folha.
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