Baixe Contaminantes Orgánicos Emergentes : Impactos y Soluciones para la Salud Humana y el Medio Ambiente e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Química, somente na Docsity! 28 Lucas X. Nascimento et al.: Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones RECyT / Año 17 / Nº 24 / 2015 RECyT Año 17 / Nº 24 / 2015 / 28–34 Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones para la Salud Humana y el Medio Ambiente Persistent Organic Pollutants: Impacts and Solutions to Human Health and Environment Poluentes Orgânicos Emergentes: Impactos e Soluções para a Saúde Humana e o Meio Ambiente Lucas X. Nascimento1, Reginaldo Trindade Araújo1, Lisandro D. Giraldez Alvarez1,2,* 1 - Departamento de Química e Exatas (DQE), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). 2 - Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD-CAPES). Av. Jose Moreira Sobrinho S/N, Jequiezinho, Jequie, Bahia, CEP: 45206-190, Brasil. * E-mail: giraldezli@gmail.com Resumen Los contaminantes orgánicos emergentes (POE) conforman un grupo de sustancias muy heterogéneas, cuya característica en común es que causan efectos negativos sobre los organismos acuáticos, por lo que deben ser eliminados del ambiente. Esta revisión ofrece una visión general sobre los contaminantes emergentes detectados en el medio acuático y revisa los trabajos más actuales con el objetivo de reflexionar sobre las diversas fuentes de contaminantes, métodos de tratamiento y los riesgos para la salud humana y el medio ambiente, sobre todo teniendo en cuenta la crisis originada por la sequía sin precedentes en el Estado de São Paulo (Brasil). El principio de precaución debería ser utilizado para determinar que la prevención de la emisión de contaminantes emergentes en el medio ambiente es el método más eficiente para salvaguardar la producción sostenible de agua potable, ya que los POE no se eliminan mediante los sistemas de tratamiento de aguas residuales convencionales. Palabras clave: Contaminantes orgánicos emergentes; POE; Medio ambiente; Tratamientos de água. Abstract Persistent Organic Pollutants (POE) are a very heterogeneous group of substances whose common characteristic is that they cause adverse effects on aquatic organisms, so they should be removed from the environment. This review provides an overview of emerging contaminants detected in the aquatic environment and reviews the latest papers in order to reflect on the various sources of contaminants, methods of treatment and the risks to human health and environment, especially taking into account the unprecedented crisis caused by drought in the State of São Paulo (Brazil). The precautionary principle should be used to determine that preventing the emission of emerging contaminants in the environment is the most efficient way to safeguard sustainable drinking water production method, since POE are not removed by conventional treatment systems wastewater. Keywords: Persistent organic pollutants; POE; Environment; Water treatment. Resumo Os Poluentes Orgânicos Emergentes (POE) formam um grupo muito heterogêneo de substâncias cuja característica comum é que causam efeitos adversos sobre os organismos aquáticos, e por isso devem ser removidos do ambiente. Esta revisão fornece uma visão geral dos contaminantes emergentes detectados no ambiente aquático, e analisa os trabalhos mais atuais, a fim de refletir sobre as diversas fontes dos contaminantes, os métodos de tratamento e os riscos para a saúde humana e para o meio ambiente, especialmente tendo em conta a crise causada pela seca sem precedentes no Estado de São Paulo (Brasil). O princípio da precaução deve ser usado para determinar mecanismos que evitem a emissão dos contaminantes emergentes no ambiente é a maneira mais eficiente para proteger os métodos sustentáveis de produção de água potável, já que os POE não são removidos pelos sistemas convencionais de tratamento de águas residuais. Palavras-chave: Poluente orgânico persistente; POE; Meio ambiente; Tratamentos de água. Lucas X. Nascimento et al.: Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones 29 RECyT / Año 17 / Nº 24 / 2015 Introdução Na busca pela comodidade do dia a dia e a longevidade, o ser humano vem desenvolvendo cada vez mais, novas tecnologias, medicamentos, fórmulas, materiais e produtos. Os resultados desses desenvolvimentos ocasiona, em mui- tas oportunidades, uma série de problemas relacionados à saúde em geral e à preservação do meio ambiente. Em alguns casos, a poluição é um fenômeno bem definido, enquanto em outros ela está principalmente nos olhos de quem a vê (1). O crescimento populacional aliado ao desenvolvimento acelerado das grandes cidades no mundo tem servido de incentivo à produção de novas substâncias químicas e com efeitos sobre os recursos hídricos, os quais sofrem de poluição química crescente (2, 3, 4). As principais fontes contaminantes dos sistemas aquáti- !"#$%&#"'(!#!#)*+,*&-+$!#(-#-./-+$-"#)01/'(!"#2"*+'$34'!"5# industriais e outros) e o escoamento superficial, sendo que dentre estes contaminantes encontram-se diferentes fármacos, tais como os anticoncepcionais os analgésicos, os antibióticos, os anti-hipertensivos, além de produtos de higiene e de uso pessoal (5, 6, 7), e também os defensivos agrícolas ou agroquímicos (8). Em nível mundial existe uma grande preocupação não só com a quantidade de água disponível para consumo humano, mas também pela qualidade, quer sejam elas "/6-47 '*'"#!/#"/8$-449+-*"5#8-&# !&!#*"#64!:-+'-+$-"#(*"# estações de tratamentos de água (ETA) ou esgotos (ETE), já que existem numerosos trabalhos mostrando a presença de diferentes fármacos nas mesmas. Esta preocupação diz respeito principalmente à presença de micropoluentes que podem ser encontrados nessas águas mesmo após a realização dos tratamentos convencionais. O Brasil não é uma exceção, e existem numerosos trabalhos que colocam o foco da pesquisa na qualidade química das águas (9, 10, 11, 12, 13). Diante do exposto, a proposta deste trabalho é tratar sobre esses micropoluentes, poluentes orgânicos emer- gentes ou contaminantes emergentes POE, realizando uma '+:-"$';*,<!#8'8)'!;437 *#"!84-#!#-"$*(!#*$/*)#(!# !+=-- cimento sobre os referido poluentes e os seus impactos no meio ambiente, principalmente na água de consumo e seus efeitos sobre a saúde. O tema será discutido numa tentativa (-#4-.-$'4#-#*)-4$*4#"!84-#:34'*"#>!+$-"#(-# !+$*&'+*+$-"# e métodos de tratamento, e os riscos à saúde humana e ambiental, sobretudo considerando a crise hídrica pela qual vem passando o Brasil, principalmente nos estados da região Sudeste, cujos reservatórios de água – sobretudo em São Paulo – se encontram em níveis sem precedentes históricos. São considerados, neste ensaio, estudos reali- zados dentro e fora do Brasil, ademais de iniciativas que visam enfrentar o problema da escassez hídrica. Contaminantes Emergentes Os contaminantes emergentes podem ser definidos como grupos de substâncias, de origem natural ou sintética, que fazem parte de uma classe de compostos novos ainda sem regulamentação e, portanto, que não requerem moni- toramento ou relatórios sanitários indicando a sua presença nos esgotos ou na água de consumo. São encontrados em baixas concentrações no meio ambiente, e podem aparecer no mesmo pela própria excreção humana e animal (14,15). A ampla utilização de novos contaminantes emer- gentes favorece que estes compostos sejam encontrados, frequentemente, nos descartes domésticos urbanos, o que há gerado uma crescente preocupação em todo o mundo. O termo “poluente emergente” pode ser utilizado para (-7+'4#/&#;4/6!#-"6- '*)#(-#"/8"$9+ '*"# !&# *4* $-40"$'- cas peculiares devido ao seu crescente nível de utilização pela sociedade e pelo seu real potencial de contaminação, pois não precisam persistir no meio ambiente para causar efeitos negativos (16). Muitos compostos não são conside- rados problemáticos na atualidade pelo desconhecimento (-#"-/"#->-'$!"#7"'!)?;' !"#+!#*&8'-+$-#-#+!"#=/&*+!"5#@3# que podem apresentar altas taxas de formação/remoção de compostos bioativos, sendo novos os mecanismos de ação para os sistemas biológicos (17). O termo contaminante emergente não necessariamente é aplicado a novos com- postos. Houtman (3) estabelece três categorias de POE: uma primeira faz referência a compostos introduzidos re- centemente no ambiente, como novos produtos industriais; uma segunda categoria se refere a compostos que, mesmo presentes no ambiente durante longos períodos, só agora podem ser detectados graças ao desenvolvimento de téc- +' *"#*+*)0$' *#-A!/#8'!)?;' *"#*:*+,*(*"B#-5#7+*)&-+$-5#*# terceira categoria, compostos conhecidos por muito tempo, mas cujo potencial tóxico para ecossistemas e humanos e determinado recentemente. Portanto, a utilização do termo “poluentes emergentes” refere-se não necessariamente às descobertas recentes, e sim ao fato de ser um grupo em especial, com características peculiares que os tornam uma importante razão de pesquisas. Alguns grupos de compos- tos não considerados problemáticos no presente podem se mostrar altamente indesejáveis no futuro. C*'&/+(!#2DDE#*74&*#1/-#-""*"#"/8"$9+ '*"#"<!#64!- venientes da urbanização, como os produtos de higiene pessoal como fragrâncias contendo grupos nitro e ftalatos; produtos farmacêuticos: antipiréticos, analgésicos, cardio- :*" /)*4-"5#6"' !$4?6' !"5#*+$'F'+.*&*$?4'!"5#*+$'8'?$' !"5# fármacos que atuam no sistema endócrino (interferentes endócrinos) e também das práticas agrícolas, hormônios e agrotóxicos. Além disso, ainda segundo o autor, há alguns tipos de fontes de poluição como: fontes pontuais de poluição, que são definidas como entrada direta dos 6!)/-+$-"#+!#&-'!#*&8'-+$-5#"-+(!#>* ')&-+$-#'(-+$'7- cadas e diagnosticadas e, por este motivo, possível de se estabelecer medidas de controle ou, em alguns casos, ações 32 Lucas X. Nascimento et al.: Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones RECyT / Año 17 / Nº 24 / 2015 !)-,<!#(-#3;/*"#"/6-47 '*'"#!/#"/8$-449+-*"#6*4*#(')/',<!5# 6/4'7 *,<!#+*$/4*)#-#"/8"-1/-+$-# *6$*,<!5#$4*$*&-+$!#-# 7+*)&-+$-#/$')'K*(!# !&!#3;/*#6!$3:-)H#Z!# *"!#(!#4-/"!# +<!#6!$3:-)#6*4*#7+"#*;40 !)*"5#!#!8@-$':!#64'+ '6*)#(-"$*# prática é a irrigação de plantas alimentícias, tais como árvores frutíferas e cereais, e plantas não alimentícias tais como pastagens e forrageiras, além de ser aplicável para dessedentação de animais (37). Em se tratando do reuso potável, um dos únicos lu- gares que utilizam deste recurso, em grande escala, é a cidade-estado de Cingapura, onde há grande escassez de água, fazendo com que surjam alternativas para suprir a demanda. As opções estratégicas incluem importação água (33% de todo o recurso), dessalinização e reciclagem da água. Cingapura desenvolveu, em meados do ano 2000, um processo intitulado NEWater, que envolve um sistema glo- 8*)#(-#'+!:*,<!# !+>-4'(*#6!4#"!7"$' *(*# !&8'+*,<!#(-# $- +!)!;'*#(-#&-&84*+*#-#-7 '-+$-#/$')'K*,<!#(!"#4- /4"!"# hídricos sob parâmetros de funcionamento extremamente sutis, que incluem, por exemplo, a captação das águas de chuva, além de alto nível de Tecnologia da Informação. Atualmente, os sistemas NEWater estão sendo exportados a nível mundial (38, 39). Atualmente, os processos de oxidação avançada e 7)$4*,<!#6!4#&-&84*+*5#-#*# !&8'+*,<!#(-"$*"#$- +!)!- gias para sistemas biológicos, tais como biorreatores de membrana, estão entre os tratamentos a serem avaliados para a remoção dos POE (40). Y"#64! -""!"#(-#7)$4*,<!#6!4#&-&84*+*"# !+"'"$-&#+!# -&64-;!#(-"$*"# !&#:34'!"#$*&*+=!"#(-#6!4![#&' 4!7)- $4*,<!5#/)$4*7)$4*,<!5#+*+!7)$4*,<!5#*""'&# !&!#&-&84*- nas seletivas semipermeáveis (osmose inversa). Uma das vantagens da citada técnica é a capacidade de reter um grande número de poluentes da água, entre eles os POE, no entanto não permitem a degradação dos mesmos, porque os referidos contaminantes são concentrados na forma de resíduos sólidos que requerem tratamento posterior adicional, encarecendo o processo (33). Outro sistema que pode ser usado no tratamento dos contaminantes emergentes na água é o processo de oxidação avançada (POAs). Consiste na aplicação de um agente oxidante combinado com um agente catalítico e a possibilidade de utilizar uma fonte de energia (radiação UV, energia elétrica e ou ultrassom), sendo os mais co- muns: a fotocatálise heterogênea com TiO2, o processo \-+$!+#-#>!$!F\-+$!+5#!#"'"$-&*#]^_`2O2, a ozonização, e a eletro-oxidação (33, 40). Com base nestes estudos constata-se que a combinação de processos de tratamento de efluentes é muito mais eficiente que os processos convencionais. Os resultados de vários estudos usando -"$-"#64! -""!"#(-&!+"$4*4*&#-7 3 '*#+!#$4*$*&-+$!#(-# -./-+$-"# !!)/-+$-"#-&-4;-+$-"H#T&#!/$4*"#6*)*:4*"5# a tecnologia necessária para evitar a presença desses poluentes nas águas de consumo existe, e cada dia é mais -7 '-+$-H#Q!+$/(!5#a!#-"$*8-)- '&-+$!#(-#a+0:-'"#"-;/4!"W# de veneno que poderíamos ingerir todos os dias é uma falá- cia. Nenhum estudo laboratorial pode comprovar com toda certeza que determinado nível de veneno é inócuo para a saúde das pessoas. Estudos feitos com cobaias sugerem que certos níveis de resíduo parecem não produzir efeitos colaterais, até que o surgimento de técnicas mais modernas !/#+!:*"#-:'(%+ '*"# '-+$07 *"#64!:-&#!# !+$434'!W2XEH Conclusão Com esse trabalho podemos concluir que a presença dos contaminantes emergentes nos recursos hídricos pode afetar a saúde da população, e, consequentemente, acarretar inúmeros problemas no futuro. Embora ainda não tenham sido estabelecidas relações de causa e efeito conclusivas, várias pesquisas indicam a possibilidade de que as maiores incidências de distúrbios tenham relação com poluentes emergentes com ação desreguladora nos seres vivos. A detecção desses contaminantes, considerados -&-4;-+$-"5#J#('7 /)$*(*#(-:'(!#*#"/*#64-"-+,*#-*'I*# concentração, mas como o consumo da água é constante, torna-se um problema crônico ao longo do tempo, podendo abalar a saúde da população em geral. As substâncias e produtos chamados de poluentes emergentes, presentes no ('*#*#('*#(*#6!6/)*,<!5#+<!#"<!#(-#"'&6)-"#'(-+$'7 *,<!5#-# não são removidos pelos sistemas convencionais de trata- mento de esgoto existentes nos países. Esse ponto é crítico para a saúde do maior estado do Brasil, já que, frente à crise hídrica sem antecedentes históricos, as autoridades pretendem utilizar águas para consumo de uma represa conhecida pela sua contaminação histórica. O custo ambiental, sanitário e social deveria ser considerado antes de qualquer decisão extrema. Porém, pouco parece que está sendo feito no sentido de evitar e prevenir crises futuras. Se poucos estão sendo os esforços para evitar o desaparecimento da água disponível para o consumo doméstico e industrial, o que podemos dizer que está sendo feito para avaliar a qualidade química das águas de consumo? Assim, cabe a todos, uma conscientização ambiental, e investigações a fundo a fim de conseguir argumentos válidos para cobrar das autoridades competentes a regula- mentação e um monitoramento minucioso, atingindo assim a conservação “ideal” do meio ambiente não para gerações futurase sim para a geração atual. Agradecimentos À Universidade Estadual do Sudeste da Bahia, pelo apoio na realização deste artigo e pela liberdade acadêmica e intelectual que a instituição pratica. À CAPES, pela bolsa PNPD do Dr LDGA. Lucas X. Nascimento et al.: Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones 33 RECyT / Año 17 / Nº 24 / 2015 Referencias 1. Manahan, S.E. Química Ambiental. 9ª ed. Bookman, Porto Alegre. p. 15. 2013. 2. Kennedy, C.; Cuddihy, J. y Engel-Yan J. !"#$!%&'(&'#)"*%- bolism of Cities. Journal of Industrial Ecology. 11 (2): p. 43-59. 2007. 3. Houtman, C.J. Emerging contaminants in surface waters and their relevance for the production of drinking wa- ter in Europe. Journal of Integrative Environmental Sciences. 7 (4): p. 1-25. 2010. 4. Walsh, C.J.; Fletcher, T.D. y Burns, E.M.J. Urban Stormwater Runoff: A New Class of Environmental Flow Problem. PLoS ONE. 7 (9): p. 1-10. 2012. 5. Kasprzyk-Horderna, B.; Dinsdaleb, R.M. y Guwy, A.J. The occu- rrence of pharmaceuticals, personal care products, endocrine disruptors and illicit drugs in surface wa- ter in South Wales, UK. WaterResearch. 42 (13): p. 3498-3518. 2008. 6. Jiménez-Cartagena, C. Contaminantes orgánicos emergen- tes en el ambiente: productos farmaceuticos. Revista Lasallista de Investigación. 8 (2): p. 143-153. 2011. 7. Bagnall, J.; Malia, L.; Lubben, A. y Kasprzyk-Hordern, B. Stereo- selective biodegradation of amphetamine and metham- phetamine in river microcosms. WaterResearch. 47: p. 5708-5718. 2013. 8. Londres, F.#+',-*./(0-1#&-#2,%1(34#56'7(%#8%,%#%9:-"6# defesa da vida, Assessoria e Serviços a Projetosem Agricultura Alternativa, Rio de Janeiro. P. 59-67. 2011. 9. Ghiselli, G. Avaliação das águas destinadas aoabaste- cimento público naregião de Campinas: ocorrência "#;"*",6(&%9:-#;-1#(&*",<","&*"1#"&;.0,(&-1#=>?@#"# 8,-;7*-1<%,6%0A7*(0-1#"#;"#!('("&"#8"11-%3#=BCDB@. Tese de Doutoradoem Química Analítica. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2006. 10. Amorim, F.F. E"6-9:-#;-1#$-&*%6(&%&*"1#F,'G&(0-1H# ?1*,%;(-3#"#I%/(*-/(&%1#=I JK#L"-I J#"#;0I /@#8-,# 6"(-#;"#L%&-M3*,%9:-N#+O%3(9:-"6#?10%3%#;"#2%&0%. Brasília, Disertação de MestradoemTecnologia Am- biental e Recursos Hídricos. Departamento de Eng- enharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, DF, 2007. 11. Raimundo, C.C.M. F0-,,A&0(%#;"#(&*",<","&*"1#"&;.0,(- &-1#"#8,-;7*-1#<%,6%0A7*(0-1#&%1#P'7%1#178",M0(%(1# da bacia do rio Atibaia. Campinas, 2007. Disertação de Mestrado, Instituto de Química - Universidade Es- tadual de Campinas, Campinas. 2007. 12. Busch, O.M.S. Qualidade da água e saúde humana: ris- cos potenciais face ao processo de ocupação urbana no entorno da represa do Passaúna - Curitiba. Cu- ritiba, 2009. Tese de Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná, 2009. 13. Cardoso, F.D. ?M0(A&0(%#;"#,"6-9:-#;"#"1*,-'A&(-1#8-,# uma estação de tratamento de esgotos. Curitiba, 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Superior de Tecnologia em Processos Ambientais – Departamen- to Acadêmico de Química e Biologia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2011. 14. Field, J.A.; Johnson, C. A. y Rose, J. B. What is ‘‘emerging’’? Environmental Science & Technology. 40: p. 7105. 2006. 15. Bell, K.Y.; Wells M.J.M.; Traexler, K.A.; Pellegrin, M.L.; Morse, A. y Bandy. J. Emerging Pollutants. Water Environment Re- search. Alexandria. 83 (10): p. 1906-1984. 2011. 16. Reis Filho, R.W.; Luvizotto-Santos, R. y Vieira, E.M. Poluentes ?6",'"&*"1#0-6-#Q"1,"'73%;-,"1#?&;.0,(&-1. Journal of the Brazilian Society of Ecotoxicology. 2: p. 283- 288. 2007. 17. Bravo, J.E.B. Contaminantes emergentes en el agua. Revista Digital Universitária/UNAM. 10 (8): p. 1-7. 2009. 18. Silva, C.G.A. da y Collins, C.H. +83(0%9R"1#;"#0,-6%*,-',%M%# 3ST7(;%#;"#%3*%#"M0(A&0(%#8%,%#-#"1*7;-#;"#8-37"&*"1# organicos emergentes. Quimica Nova. 34 (4): p. 665- 676. 2011. 19. Sodré, F.F.; Locatelli, M.A.; Montagner, C.C. y Jardim, W.F. Ca- derno Temático Volume 06. Origem e destino de in- terferentes endócrinos em águas naturais. Available at: http://lqa.iqm.unicamp.br/cadernos/caderno6.pdf 2:-4'7-(#LM#b*+H#LMDcEH 20. Fry, D.M. Reproductive Effects in Birds Exposed to Pes- ticides and Industrial Chemicals. Environ Health Pers- pect. 103 (7): p. 165-171. 1995. 21. Guillette, JR.L.J.; Crain, D.A.; Gunderson, M.P.; Kools, S.A.E.; Mil- nes, M.R.; Orlando, E.F.; Rooney, A.A. y Woodward, A.R. Alliga- tors and Endocrine Disrupting Contaminants: A Cu- rrent Perspective. American Zoologist. 40: p. 438–452. 2000. 22. Tyler, C.R. y Routledge, E.J. F"1*,-'"&(0#"<<"0*1#(&#M1!#(&# english rivers with evidence of their causation. Pure & Appl. Chem. Research. 70 (9): p. 1795-1804. 1998. 23. Radovi , T.; Gruji , S.; Petkovi , A.; Dimki , M. y Lauševi , M. Determination of pharmaceuticals and pesticides in river sediments and corresponding surface and ground water in the Danube River and tributaries in Serbia. Environ Monit Assess. 187 (1): p. 4092. 2015. 24. Locatelli, M.A.; Sodré, F.F.; y Jardim, W.F. Determination of antibiotics in Brazilian surface waters using liquid chromatography-electrospray tandem mass spectro- metry. Archives of Environmental Contamination and Toxicology. 60 (3): p. 385-393. 2011. 25. Barceló, D. Emerging pollutants in water analysis. Trac Trends in Analytical Chemistry. 22 (10): p. 14-16. 2003. 26. Mastroianni, N.; López de Alda, M. y Barceló, D. Emerging organic contaminants in aquatic environments: state- -<U*!"U%,*#%&;#,"0"&*#10("&*(M0#0-&*,(V7*(-&1. Contri- butions to Science. 6 (2): p. 193–197. 2010. 27. Jørgensen, N.; Joensen, U.N.; Jensen, T.K.; Jensen, M.B.; Alm- 34 Lucas X. Nascimento et al.: Contaminantes Orgánicos Emergentes: Impactos y Soluciones RECyT / Año 17 / Nº 24 / 2015 strup, K.; Olesen, I.A.; Juul, A.; Andersson, A.M.; Carlsen, E.; Petersen, J.H.; Toppari, J. y Skakkebæk, N.E. Human semen quality in the new millennium: a prospective cross- sectional population-based study of 4867 men. BMJ Open. 2: 1-13. 2012. 28. Veested, A.; Giwercman, A.; Bonde, J.P.; y Toft.G. Persistent organic pollutants and male reproductive health.Asian Journal of Andrology. 16: p. 71–80. 2014. 29. AGÊNCIA BRASIL. SP: com dez vezes mais água que Cantareira, Billings pode ser alternativa. 20 janeiro 2015. Available at http://agenciabrasil.ebc.com.br/ 64'+$AdeeLcf#2:-4'7-(#Lg#@*+H#LMDcEH 30. Rocha, A.A.; Pereira, D.N. y de Pádua, B.H. Produtos de pesca e contaminantes químicos na água da represa de Bi- llings, São Paulo (Brasil). Revista Saúde Publica. 19: p. 401-410. 1985. 31. Hortellani, M.A.; Sarkis J.E.S.; Menezes, L.C.B.; Bazante-Yama- guishi, R.; Pereira, A.S.A.; Garcia, P.F.G.; Maruyama, L.S. y de Cas- tro, G.P.M.#+11"116"&*#-<#)"*%3#$-&0"&*,%*(-&#(&#*!"#2(- llings Reservoir Sediments, São Paulo State, Southeas- tern Brazil. J. Braz. Chem. Soc. 24 (1): p. 58-67. 2013. 32. Benetti, A.D. y Peláez, M.L.S. B%&-,%6%#;"#3%#7*(3(W%0(.&#;"# aguas residuales, aguas grises y lodos en la agricultu- ra, acuicultura, industrias y edifcaciones en el Brasil. Revista de Gestão de àgua de América Latina. 5 (1): p. 13-24. 2008. 33. Clemente, A.R.; Arrieta, E.L.C. y Mesa, G.A.P. Procesos de tra- *%6("&*-#;"#%'7%1#,"1(;7%3"1#8%,%#3%#"3(6(&%0(.&#;"# contaminantes orgánicos emergentes. Rev. Ambient. Água. 8 (3): p. 93-103. 2013. 34. Diaz, J.G. Reuso de agua y nutrientes. Medio Ambiente y Desarrollo; Revista electrónica de la Agencia de Me- dio Ambiente. Habana. Nº 4. 2003. Available at http:// *&*H4-( '-+ '*H /A*4$' /)!"AeHMDH6(>#2:-4'7-(#LL#b*+H# 2015). 35. Gössling, S.; Peeters, P.; Hall, C.M.; Ceron, J.P.; Dubois, G.; Leh- mann, L. y Scott. D. Tourism and water use: Supply, de- mand, and security. An international review. Tourism Management. 33: p. 1-15. 2012. 36. Silva, J.; Torres, P. y Madera, C. Reuso de aguas residuales domésticas en agricultura. Una revisión. Agronomia Colombiana. 26 (2): p. 347-359. 2008. 37. Rocha, F.A.; da Silva, J.O. y Barros, F.M. Reuso de águas re- siduárias na agricultura: a experiência israelense e brasileiraH#T+ ' )!6J('*#h'!">-4*5#Q-+$4!#Q'-+$07 !# Conhecer. 6 (11): p. 1-9. 2010. 38. Chew, M.Y.C.; Watanabe, C. y Tou, Y. The challenges in Sin- gapore NEWater development: Co-evolutionary deve- lopment for innovation and industry evolution. Tecno- logy in Society. 33 (3-4): p. 200-211. 2011. 39. Irvine, K.N.; Chua, L.H.C. y Eikass, H.S. The Four National Taps of Singapore: A Holistic Approach to Water Re- 1-7,0"1#)%&%'"6"&*#<,-6#Q,%(&%'"#*-#Q,(&X(&'#Y%- ter. Journal of Water Management Modeling. 2014: p. 1-11. 2014. 40. Gil, M.J.; Soto, A.M.; Usma, J.I. y Gutiérrez, O.D. Contaminantes emergentes en aguas, efectos y posibles tratamientos. Producción + Limpia.7 (2): p. 52-73. 2012. Recibido: 05/03/2015 Aprobado: 06/08/2015