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Projeto IFET.pdf IFSP Automação, Manuais, Projetos, Pesquisas de Tecnologia Industrial

IFSP - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Cubatão Projeto de Implantação do IFSP

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 25/07/2010

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flavio-alves-monteiro-5 🇧🇷

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Baixe Projeto IFET.pdf IFSP Automação e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Tecnologia Industrial, somente na Docsity! INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO IFET-SP PROPOSTAS DE CONSTITUIÇÃO MARÇO - 2008 Proposta de Constituição do IFET-SP 1 Diretor Geral Garabed Kenchian Vice Diretor Gersoney Tonini Pinto Diretora de Ensino Tatiana Regina da Silva Simão Diretor de Extensão Arnaldo Augusto C. Borges Diretor de Administração e Planejamento Paulo Fernandes Júnior Diretora de Desenvolvimento Institucional e Informação Célia Moschiar Pontes Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Carlos Frajuca Diretor da Unidade de São Paulo Chester Contatori Diretor da Unidade de Cubatão Márcia Helena Marques Rabelo Diretor da Unidade de Sertãozinho Carmen Monteiro Fernandes Diretor da Unidade de Guarulhos Gilberto Fernandes Diretor da Unidade de São João da Boa Vista Yoshikazu Suzumura Filho Diretor da Unidade de Caraguatatuba Evânia Sabará Leite Teixeira Diretor da Unidade de Bragança Paulista Francisco Gayego Filho Diretor da Unidade de Salto José Antonio Neves www.cefetsp.br drg@cefetsp.br Rua Pedro Vicente, 625 - Canindé - São Paulo - SP - CEP 01109-010 - Tel.: (011) 6763-7500 Proposta de Constituição do IFET-SP 2 São João da Boa Vista Fev-2007 Salto Ago-2007 Bragança Paulista Ago-2007 São Roque Ago-2008 (previsão) São Carlos Ago-2008 (previsão) Campos do Jordão Ago-2008 (previsão) Campinas Ago-2008 (previsão) Araraquara Ago-2008 (previsão) Catanduva Fev-2009 (previsão) Suzano Fev-2009 (previsão) Barretos Fev-2009 (previsão) Avaré Fev-2009 (previsão) Birigui Fev-2009 (previsão) Itapetininga Fev-2009 (previsão) Hortolândia Fev-2009 (previsão) Votuporanga Ago-2009 (previsão) Presidente Epitácio Ago-2009 (previsão) Piracicaba Ago-2009 (previsão) Registro Ago-2009 (previsão) O CEFET-SP, ao longo dos seus 99 anos de existência, conquistou o reconhecimento da sociedade como centro de referência em Educação Profissional e Tecnológica. Esse reconhecimento decorre da excelência e qualidade dos cursos ofertados e da atuação na disseminação das ciências e tecnologias. A transformação para IFET-SP consolida este status, confirmando sua condição de Instituição de Ensino Superior e expandindo sua atuação, em especial, na direção da Formação e Requalificação de Docentes, dos programas de Pós-Graduação e da Pesquisa Tecnológica. Entretanto, esse crescimento significa, sobretudo, um grande reforço à oferta dos cursos técnicos e à formação inicial e continuada de trabalhadores. A criação do IFET representa a possibilidade de expansão das atividades ora desenvolvidas pelo CEFET-SP, tanto no que diz respeito à sua verticalização, rumo ao maior grau de escolaridade, como à maior oferta dos cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e técnica, garantindo, assim, à sociedade, maior e melhores condições de efetivação de escolaridade e profissionalização. O IFET-SP estará em sintonia com as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação no que diz respeito à interiorização da expansão da formação tecnológica e melhoria da qualidade da Educação Básica, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde cada campus estará inserido. Proposta de Constituição do IFET-SP 5 2. Caracterização da Instituição 2.1. O CEFET-SP O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - CEFET-SP é uma autarquia federal de ensino instituída nos termos da Lei n.º 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, transformado em CEFET nos termos da Lei n.º 8.948, de 8 de dezembro de 1994, regulamentado nos termos do Decreto n.º 2.406/97, de novembro de 1997, implementado nos termos do Decreto de 18 de janeiro de 1999 e com Estatuto aprovado pela Portaria do Ministério da Educação Nº 725, de 23 de julho de 2007, com sede e foro na cidade de São Paulo. Fundada em 1909, a instituição é reconhecida pela sociedade paulista por sua excelência no ensino público de qualidade. Tem atuação prioritária na oferta de Educação Tecnológica nos seus diversos níveis e atua ainda na formação de professores, no ensino médio e na pesquisa tecnológica. Atualmente, com aproximadamente 7 mil alunos matriculados em cursos de longa duração, oferece: Cursos Técnicos, Cursos Tecnológicos, Licenciaturas, Engenharias, Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, Cursos de Especialização e Ensino Médio. Há ainda outros 1 mil alunos em cursos de curta duração. Complementarmente à sua oferta regular de cursos, o CEFET-SP desenvolve programas de qualificação vinculados à recuperação de escolaridade de adultos e, também, de treinamento e capacitação, por meio de convênios com diversas instituições públicas e privadas. Como foi indicado na Tabela 1, além da Unidade de Ensino de São Paulo, o CEFET-SP conta com outras sete Unidades de Ensino Descentralizadas em funcionamento nas seguintes cidades: Cubatão, Sertãozinho, Guarulhos, Caraguatatuba, São João da Boa Vista, Bragança Paulista e Salto. Outras 16 unidades estão em fase de implementação. 2.2. Histórico da Instituição A história do CEFET-SP, que passará a compor a do IFET-SP registra, em suas diversas fases, além da manutenção de educação pública de qualidade, a oferta de formação profissional orientada ao desenvolvimento econômico brasileiro, especialmente no estado de São Paulo. Ainda que tivessem ocorrido algumas iniciativas incipientes na época do Brasil Colônia e Império, pode-se afirmar que o Decreto n° 7566, de 23 de setembro de 1909, do Presidente Nilo Peçanha, marcou a oficialização do ensino profissionalizante no Brasil. Por meio do referido Decreto, foram criadas, em todas as capitais brasileiras, escolas de aprendizes artífices para a formação de operários que pudessem atender à demanda gerada pelo desenvolvimento industrial no país. Em fevereiro de 1910, nascia em São Paulo a Escola de Aprendizes e Artífices, instalada provisoriamente no Bairro da Luz e, no mesmo ano, transferida para o Bairro de Santa Cecília. A Escola contava com 95 alunos nos cursos de construção de máquinas e motores, edificações, mecânica, serralheria, cerâmica, vidraria, modelagem, fundição, solda elétrica e oxiacetilênica e ferraria. Nos 65 anos em que a Escola funcionou nesse local, os seus cursos foram fundidos em duas qualificações: Mecânica e Edificações. Até o ano de 1941, as Escolas de Aprendizes Artífices ministravam ensino profissionalizante integrado ao que hoje se denomina Ensino Fundamental. A partir de 1942, foram autorizadas a ministrar o antigo ensino de segundo grau, hoje Ensino Médio. Em 25 de fevereiro de 1942, a Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo se transformou em Escola Técnica Federal de São Paulo. Essa nova nomenclatura foi oficializada em 1965 e consagrou a instituição no Estado a partir da oferta dos Cursos Técnicos associado ao segundo grau. No ano de 1976, a Escola passou para novas instalações, ocupando uma construção que seria destinada a um centro de Engenharia de Operações que nunca foi instalado. A partir de então, passou a funcionar no Bairro do Canindé. Proposta de Constituição do IFET-SP 6 No período de 1976 a 1996, a Escola Técnica Federal de São Paulo ofereceu, principalmente, cursos de formação de técnicos industriais (Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica), em Edificações, Telecomunicações, e Processamento de Dados, majoritariamente na modalidade integrada ao Ensino Médio. Em março de 1987, foi autorizado o funcionamento da Unidade Descentralizada de Cubatão, a primeira unidade descentralizada da Rede Federal no país. Criada com a finalidade de atender à região de Cubatão, cidade com localização estratégica (cerca de 70 km de São Paulo e 15 km do Porto de Santos, o maior da América Latina), foi instalada em um prédio provisório, cedido pela Prefeitura de Cubatão. A Unidade iniciou suas atividades com cursos técnicos nas habilitações de Eletrônica, Processamento de Dados e Informática Industrial, que foram oferecidos no modelo integrado ao segundo grau. Em 2001, a unidade foi transferida para o prédio definitivo com 8.510 m2 de área construída num terreno de 25.700 m². Assim, a unidade se consolidou como referência em ensino profissionalizante público e gratuito em Cubatão e em toda a Baixada Santista. Com a inauguração da Unidade de Ensino Descentralizada de Cubatão, a Unidade do bairro do Canindé passou a ser denominada Unidade Sede. Com a instalação do Sistema de Manufatura Integrado por Computador com software industrial, em 1996, a Unidade São Paulo foi primeira a possuir laboratório com tal aparato e se destacou como centro de excelência no ensino de Automação Industrial. Ainda em 1996, foi autorizado o funcionamento da segunda Unidade Descentralizada do CEFET-SP, na cidade de Sertãozinho. A Unidade de Ensino Descentralizada de Sertãozinho teve início com uma proposta inovadora de gestão: a parceria entre o MEC, a Prefeitura de Sertãozinho e o CEFET-SP. O primeiro curso foi o Técnico em Mecânica, em agosto de 1996, com instalações provisórias em um prédio cedido pela Prefeitura de Sertãozinho. Nos anos de 2002 e 2003, a Escola proporcionou, por meio de um convênio com o Governo de São Paulo, formação de nível técnico nas áreas de Gestão Empresarial, Caldeiraria e Mecânica de produção e manutenção. Também em 2003, a unidade ofertou o Programa Especial de Formação Pedagógica. Em 2005, após uma longa batalha pelo reconhecimento da unidade como pertencente ao CEFET-SP, foram obtidos os recursos para a construção do prédio definitivo que foi concluído e inaugurado no início de 2008. A partir do ano de 1998, a legislação educacional brasileira estabeleceu um novo modelo curricular para a educação secundária, entre elas a separação entre a formação geral e a profissional. A partir de então a Escola passou a oferecer o Ensino Técnico e o Ensino Médio. Na Unidade Sede, foram criados os cursos técnicos nas seguintes áreas e habilitações: • Construção Civil - habilitações em Planejamento e Projeto, Gerenciamento de Execução de Obras • Indústria – habilitações em Eletrotécnica, Automação, Planejamento e Controle da Produção e Manutenção de Equipamentos Eletrônicos • Telecomunicações – habilitação em Operação e Sistemas de Comutação • Informática – habilitação em Programação e Desenvolvimento de Sistemas A Unidade de Cubatão iniciou a oferta dos Cursos Técnicos de Manutenção de Equipamentos Eletrônicos, Desenvolvimento de Sistemas Comerciais, Instalação de Sistemas de Automação e Turismo bem como o Ensino Médio. Na unidade de Sertãozinho foram criados os cursos de Técnico em Automação Industrial e Técnico em Mecânica. Com a transformação da a Escola Técnica Federal de São Paulo foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo, em 1999, permitiu-se a criação dos primeiros cursos superiores de tecnologia. Entre os anos de 2000 e 2007, foram implementados diversos cursos de nível superior, destinados à formação de tecnólogos na área da Indústria, Construção Civil e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Na Unidade de Ensino de São Paulo, passaram a ser oferecidos os seguintes cursos: 2000 – Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial Proposta de Constituição do IFET-SP 7 3. Perspectivas para o IFET-SP O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e formação profissional. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a vinculação entre a formação profissional e o crescimento econômico. Um dos propulsores do crescimento econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário, em crescimento, tem se modernizado, demandando profissionais qualificados para manter a produtividade. Essa tendência de absorção de profissionais com alta qualificação se observa também no setor de serviços, com o avanço da informática e das tecnologias de comunicação. Para atender à demanda pela formação de qualidade, a nação precisa, por um lado, formar professores para a educação básica, principalmente para o ensino de Física, Matemática, Química e Biologia e, por outro, requalificar os docentes que estão em atividade. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do Ensino Médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFET-SP deverá desempenhar um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores. A oferta de cursos estará sempre em sintonia com os arranjos produtivos, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegiará a oferta de cursos técnicos e licenciaturas e de graduação na área tecnológica. Além da oferta de cursos técnicos e superiores o IFET-SP, atuará na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Deverá atuar no desenvolvimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento sócio- econômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFET-SP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais regido por aqueles que dominam conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFET-SP não estará restrita a uma formação estritamente profissional, mas contribuirá para a iniciação à ciência e a promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo e as tecnologias. 3.1. Responsabilidade Social do IFET-SP Esse novo século é um tempo de avanços do conhecimento humano e de novas tecnologias. Entretanto, para grande parte da população ativa, restringem-se os empregos formais e direciona as oportunidades laborais aos bem formados e informados. Cabe, portanto, ao IFET-SP trabalhar para proporcionar a melhor formação aos seus alunos para que possam, ao mesmo tempo, estar preparados para a disputa no mercado de trabalho e atuação como agentes de uma transformação social que se dará, entre outras ações, por meio da ação de profissionais competentes e engajados, Proposta de Constituição do IFET-SP 10 que produzirão as condições para competitividade e desenvolvimento produtivo do nosso país, aumentando, assim, as chances de inclusão social para todos. Para atingir o objetivo de buscar a inclusão social de todos os brasileiros, o IFET-SP desenvolverá uma proposta de ensino que atenda não somente os alunos em idade própria, mas aqueles que deixaram a escola formal e que buscam alternativas de recuperação de sua escolaridade e qualificação para o trabalho. 3.2. Políticas de Extensão e Pesquisa As atividades de extensão voltadas à pesquisa e à prestação de serviços terão como objetivo o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico e a oferta de produtos e serviços de interesse da comunidade. Sua organização decorrerá tanto de projetos institucionais quanto da participação em trabalhos realizados em parcerias com outras organizações. O Programa de Iniciação Científica foi implementado no CEFET-SP, em 2002, como uma das estratégias de criar uma cultura de desenvolvimento de Pesquisa Tecnológica. Tem por finalidade o suporte a grupos de trabalho, formados por docentes e alunos integrantes do regime de iniciação científica, envolvidos no desenvolvimento de pesquisas aplicadas. São oferecidas bolsas anuais a alunos dos diversos cursos, mediante seleção de projetos, apresentados pelos candidatos e com a anuência de um professor orientador. Este programa tem como objetivos básicos: I – criar de grupos de trabalho com alunos de iniciação científica; II – despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes mediante participação em projetos de pesquisa, orientados por pesquisador qualificado; III – estimular o surgimento de grupos de pesquisa; IV – proporcionar condições para a integração dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por professores da instituição; V – criar um ambiente de produção intelectual que estimule o aperfeiçoamento dos cursos oferecidos e proporcione melhor formação para os alunos e estabeleça novos vínculos com outras instituições de ensino e/ou empresas; VI – estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de abrangência dos cursos oferecidos pela instituição; O Regime de Iniciação Científica foi regulamentado pela Portaria nº262/GAB, de 19 de julho de 2004 (anexo I). Em 2007, o CEFET-SP foi agraciado com dez bolsas PIBITI. No ano seguinte, pediu a ampliação para 20 bolsas, assim como está encaminhando proposta para o PIBID. Além disso, em 2008, o CEFET-SP registrou e certificou vários grupos de pesquisa no diretório de grupos de pesquisa do CNPq e está dispondo de seis salas para estes grupos de pesquisa, com a perspectiva de ampliar esta oferta. Desde 2000, publica de uma revista para divulgação dos trabalhos científicos realizados principalmente por professores e discentes, estando no volume VIII com duas edições anuais, com proposta para ampliação para três edições anuais. Desde 2007, a revista começou a contar com uma comissão editorial com membros externos e, a partir de 2008, começa a contar com um grupo de revisores. 3.3. Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas O IFET-SP procurará manter um relacionamento constante com o meio técnico e cultural no qual está inserido, procurando tanto aprimorar sua potencialidade técnica, quanto oferecer serviços. Desta forma, manterá estreito relacionamento com empresas atuantes em segmentos do mercado associados aos cursos desenvolvidos visando à complementação das atividades acadêmicas e posterior ingresso no mercado de trabalho, por parte dos alunos. Será estimulado também o desenvolvimento de parcerias para a captação de novas tecnologias emergentes no mercado. O IFET-SP deverá, em sua prática social, propiciar às camadas menos favorecidas economicamente a oportunidade de realização de cursos de qualificação e requalificação em parcerias com outras instituições públicas ou privadas, organismos nacionais e internacionais, Proposta de Constituição do IFET-SP 11 garantindo melhores condições de inserção social aos trabalhadores, condicionada à aprovação do Conselho Superior. 3.4. Órgãos Colegiados O IFET-SP terá como órgãos superiores, o Conselho Superior e o Colégio de Dirigentes. Contará também com o Conselho de Ensino, o Conselho Técnico Profissional, a Comissão Permanente do Pessoal Docente e a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Servidores Técnico-administrativos, descritos a seguir: Conselho Superior O Conselho Superior será o órgão deliberativo e consultivo máximo da instituição. Este órgão tem como atribuições deliberar sobre as diretrizes para atuação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, zelando pela execução de sua política educacional e orçamentária, acompanhando o plano geral de ação, a proposta orçamentária anual e o orçamento plurianual de investimentos. O Conselho Superior é regido por Regulamento Interno próprio, aprovado de acordo com legislação vigente. Colégio de Dirigentes O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo Reitor, Pró-Reitores e Vice-Reitores de cada campus que integre o IFET. Conselho Técnico – Profissional O Conselho Técnico - Profissional será um órgão consultivo e de avaliação e tem como atribuições subsidiar a Reitoria nos assuntos concernentes à criação, atualização, extinção e normatização didática dos cursos e programas de ensino, visando à permanente integração da Instituição com a comunidade e o setor produtivo. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão A este órgão colegiado consultivo de assessoramento a Reitoria em assuntos didático- pedagógicos competirá: • Propor regras de implementação para o projeto pedagógico da Instituição e revisá-lo periodicamente para adequação a novas orientações nas políticas educacionais. • Revisar periodicamente o Projeto Pedagógico, Organizações Didáticas e Normas Acadêmicas, para adequação a novas orientações e/ou políticas educacionais. • Opinar sobre questões pedagógicas do interesse da comunidade e propostas advindas da comunidade escolar, composta por alunos, pais e professores, bem como pelas gerências acadêmicas e técnicos educacionais. • Discutir e encaminhar propostas inseridas nas políticas educacionais do Ministério da Educação – MEC/SETEC. • Assessorar a Pro - Reitoria de Ensino na elaboração de novas políticas educacionais. • Emitir parecer sobre propostas de criação e reformulação de cursos. • Propor medidas que visem à expansão e ao aperfeiçoamento do ensino. Comissão Permanente do Pessoal Docente - CPPD Esta comissão, composta por servidores docentes da Instituição, terá como funções promover avaliação de desempenho para Progressão Funcional, analisar solicitações referente a alterações do regime de trabalho, elaborar proposta de Plano de Carreira e analisar documentação referente à Progressão Funcional por Titulação. Proposta de Constituição do IFET-SP 12 registro de notas, da aprovação, das transferências e do trancamento, bem como do conselho de classe, entre outros. • Normas Acadêmicas: Equivalerá à organização didática, tratando das normas dos Cursos Superiores e Pós-Graduação. • Regulamento Disciplinar: Tratará das questões disciplinares para todos os alunos do IFET-SP. • Projeto Pedagógico de Curso (PPC): Este documento trará todo o detalhamento de cada curso e/ou habilitação. Apresentará o perfil profissional, a necessidade social, a matriz curricular, as competências e conteúdos, as cargas horárias, a bibliografia e outros. • Portaria de Atribuição de Aulas: apresentará os critérios para atribuição de aulas aos docentes. • Regulamento de Estágio: apresentará as normas gerais para realização de estágio e apresentação de relatórios. • Resoluções do Conselho Diretor • Portarias da Direção Geral • Instruções Normativas das Diretorias Sistêmicas 3.8. Estágio Curricular O estágio propicia a complementação do ensino e da aprendizagem e será planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com o Currículo, Conteúdo Programático, Programa Básico de Estágio e Calendário Escolar. Respeitados os limites legais, o estágio curricular será regido pelo Regulamento de Estágios e terá sua carga horária definida por meio da Estrutura Curricular, e os critérios de supervisão, orientação e avaliação definidos no respectivo Projeto Pedagógico de cada curso. O prazo máximo para a conclusão do estágio curricular obrigatório é igual ao prazo máximo para conclusão do curso. As Coordenadorias de Integração Escola-Empresa ou de Extensão estarão estruturadas para o acompanhamento do aluno na realização do seu estágio profissional. Por meio da divulgação de ofertas de estágios, da assinatura de convênios e contratos de estágios e ainda da coordenação de micro-estágios (visitas-técnicas), colocará o aluno em contato com o mercado de trabalho, proporcionando-lhe todo apoio pedagógico e jurídico. 3.9. Educação a Distância Com o advento das novas tecnologias midiáticas, a Educação a Distância (EAD) teve seu potencial incrementado substancialmente. Frente a esse fato, o CEFET-SP se dispõe a iniciar sua atuação nesta modalidade e, para tanto, pretende criar uma estrutura sistêmica em nível de Pro - Reitoria, interagindo amplamente com as outras pro - reitorias para auxiliar os campi a implementar cursos nesta modalidade, tendo sob sua responsabilidade a estrutura física necessária para tais cursos. Proposta de Constituição do IFET-SP 15 4. Modalidades de Cursos Ofertados 4.1. Ensino Técnico -Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente O ensino técnico concomitante será oferecido somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental ou esteja cursando o Ensino Médio, na qual a complementaridade entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio pressupõe a existência de matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer: • na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis; • em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis; • em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados. O Ensino Técnico subseqüente será oferecido somente a quem já tenha concluído o Ensino Médio. Conforme previsto em lei, o aluno deverá concluir o Ensino Médio para obter o diploma de técnico, podendo receber certificados de qualificação profissional antes do seu término, dependendo da estrutura curricular de cada curso e a obtenção das competências exigidas. O Ensino Técnico nessas modalidades terá duração de até dois anos e a carga horária será específica em cada curso. -Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio. A Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado será oferecida a quem tenha concluído o Ensino Fundamental. O curso será planejado de modo a conduzir o estudante a uma habilitação profissional técnica de nível médio que também lhe dará direito à continuidade de estudos na educação superior, contando com matrícula única na Instituição. Os cursos oferecidos nessa modalidade serão estruturados em quatro anos de duração e, ao final, o estudante receberá o diploma de técnico de nível médio no respectivo curso técnico. Neste curso, o aluno só obterá o certificado de conclusão do Ensino Médio após concluir o estágio obrigatório (quando previsto no PPC) e todos os componentes curriculares previstos. 4.2. Ensino Superior Esta modalidade destina-se a alunos egressos do Ensino Médio. Nesse nível a Instituição oferecerá cursos de Engenharia, Tecnologia e Licenciatura. Cursos de Tecnologia - formam profissionais e especialistas em nível superior que recebem formação direcionada para atender aos segmentos atuais e emergentes em atividades industriais e prestação de serviços, tendo em vista a constante evolução tecnológica. Os conhecimentos científicos e tecnológicos adquiridos aliam-se à sua aplicação, de modo que os profissionais formados intervêm prontamente no mercado de trabalho, transformando processos, projetos, produtos e serviços com o intuito de solucionar problemas reais, ajudando as empresas a reduzirem seus custos para que enfrentem a crescente competitividade gerada pela globalização e, dessa forma, ajudam a impulsionar todos os setores da economia. Cursos de Engenharia/Bacharelado – formam profissionais, bacharéis na área de ciências exatas para atuarem tanto no setor produtivo quanto no setor de pesquisa e desenvolvimento. Sua estruturação contemplará o perfil curricular exigido pelas Diretrizes Curriculares dos cursos de engenharia, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação. Licenciaturas - Cursos de Formação de Professores - destinam-se a preparar professores que pretendem se dedicar ao magistério na Educação Básica. Sua estruturação contempla o perfil curricular exigido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Proposta de Constituição do IFET-SP 16 Educação Básica, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação, com ênfase na abordagem de conhecimentos específicos articulados à formação do profissional docente. Estarão estruturados incluindo práticas de ensino, atividades curriculares, acadêmicas e culturais e estágio. 4.3. Ensino Médio É a etapa final da Educação Básica, destinada aos egressos do ensino fundamental (concluintes da 8ª série). Com duração de três anos, o curso tem como finalidades: • A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos, a preparação básica para o trabalho e a conquista da cidadania pelo educando. • A ênfase em continuar aprendendo, de modo a tornar o aluno capaz de adaptar-se com flexibilidade às novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento posterior. • O aprimoramento da formação ética e do desenvolvimento do pensamento crítico do educando. • A compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos por meio do inter- relacionamento da teoria com a prática no ensino de cada disciplina. Os alunos do Ensino Médio terão contato com disciplinas-projeto, construídas em torno de diferentes eixos temáticos, de forma a proporcionar atividades práticas interdisciplinares e contextualizadoras do conhecimento humano, que possibilitem a reflexão e a construção de valores éticos. 4.4. PROEJA: Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. A idade mínima para ingresso no PROEJA é de 18 anos. A Educação de Jovens e Adultos - EJA - é uma modalidade de ensino que se destina a oferecer oportunidade de estudos para aquelas pessoas que não tiveram acesso ao Ensino Fundamental ou Médio na idade regular, considerando as condições de vida e de trabalho do aluno. O IFET-SP oferece as seguintes modalidades: • Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio na Modalidade de Jovens e Adultos, destinado a quem já concluiu o Ensino Fundamental e ainda não possui o Ensino Médio e pretende adquirir o título de Técnico. Esse curso tem a duração de três anos. • Ensino Médio na Modalidade de Jovens e Adultos Integrado à Formação Inicial e Continuadas, destinado a quem já concluiu o Ensino Fundamental e ainda não possui o Ensino Médio e pretende adquirir uma formação profissional de forma mais rápida. Esse curso tem a duração de dois anos. 4.5. Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores Numa perspectiva de oferta de educação continuada, serão oferecidos programas de treinamento e de capacitação profissional, voltados para a qualificação, profissionalização e requalificação profissional de jovens e adultos em diversas áreas de atuação, independentemente de escolaridade. São cursos de duração variada, de 32 a 600 horas e são oferecidos de acordo com a demanda dos indivíduos ou de entidades públicas ou privadas. Os alunos destes cursos receberão certificação de participação e aproveitamento. 4.6. Pós-Graduação Com vista a trabalhar com egressos de cursos superiores, transmitindo conhecimentos mais especializados dentro de suas áreas de formação, serão oferecidos cursos de especialização com 360 horas de duração e com apresentação de monografia ao final do curso. Os cursos de mestrado e doutorado (stricto sensu) também serão oferecidos, a partir da aprovação da Capes. Proposta de Constituição do IFET-SP 17 5. Caracterização Física dos Campi 5.1. Campus São Paulo Localizado estrategicamente na cidade de São Paulo, a maior cidade do país, no tradicional bairro do Canindé, em local de fácil acesso, próximo à Estação Armênia do Metrô e ao Terminal Rodoviário do Tietê, ocupa uma área de 57.448,00 m², dos quais 35 mil m² construídos e 15 mil m² projetados para construção. Esta unidade oferece todos os níveis de Educação Profissional, Formação de Professores e Ensino Médio, além de Cursos de Extensão e de Capacitação Profissional. Apresenta infra-estrutura composta de: • 59 salas de aula tradicionais; • Três Auditórios (180, 130 e 80 pessoas); • Cinco Salas de Projeção (uma para 80, duas para 60 e duas para 40 pessoas) com recursos audiovisuais para filmes, slides, transparências, videocassete, retroprojetor, computadores, projetor, etc; • Biblioteca multi-área; • 16 laboratórios de Informática integrados em rede e Internet; • Sete Salas de Desenho; • Três laboratórios de Física; • Dois laboratórios de Química; • Um laboratório de Biologia; • Dois laboratórios de Geografia; • Quatro laboratórios de Redação; • Laboratório de Práticas Didáticas; • Laboratório de Materiais de Construção; • Laboratório de Medidas Elétricas; • Laboratório de Máquinas Elétricas; • Laboratório de Eletrônica; • Laboratório de Telecomunicações; • Laboratório de Ensaios Tecnológicos; • Laboratório de Metrologia; • Laboratório de Metalografia; • Laboratório de Tecnologia Mecânica; • Laboratório de Usinagem em Coordenadas; • Laboratório de Refrigeração e Ar Condicionado; • Laboratório de Controle CNC; • Laboratório de Manufatura (célula); • Laboratório de Turismo; • Canteiro de Prática de Construções; • Laboratório de Instalações Hidráulicas e Elétricas; • Laboratório de Instalação de Gás; • Laboratório de Concreto; • Oficina de Prática Profissional Eletrotécnica; • Oficina de Prática Profissional Eletrônica; • Oficina de Prática Profissional Telecomunicações; • Oficinas de Produção Mecânica (tornearia); • Oficinas de Produção Mecânica (frenagem); Proposta de Constituição do IFET-SP 20 • Oficinas de Produção Mecânica (retificadoras); • Oficinas de Produção Mecânica (máquinas especiais); • Oficinas de Produção Mecânica (solda elétrica); • Oficinas de Produção Mecânica (solda oxiacetileno); • Ambientes para Educação Física: Pista de Atletismo; Campo de Futebol; 04 Quadras Poli - esportivas. • Laboratório de Educação Musical: • Ateliê de Artes: • Estúdio de Rádio e TV: • Miniteatro para Artes Cênicas: • Oficinas de Prática Profissional de Eletrotécnica, Eletrônica e Telecomunicações; • Laboratório de Topografia. O espaço físico privilegiado é representado na planta e tabelas a seguir. Tabela 1 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA – UNIDADE SÃO PAULO Ocupação do Terreno [m2] Área Total do Terreno 57.448 Projeção da Área Ocupada por Construção (coberta ou descoberta) 27.548 Área ocupada por Projetos Agropecuários – Área Urbanizada 18.000 Área sem Ocupação – Área não Aproveitável – Área do Terreno Disponível para Expansão 10.300 Tipo de Área Construída [m²] Área Construída Coberta 25.750 Área Construída Descoberta 29.900 Área Construída Total 55.650 Tipo de Utilização [m²] Área de Salas de Aula Teórica 2.480 Área de Laboratórios 6.400 Proposta de Constituição do IFET-SP 21 Proposta de Constituição do IFET-SP 22 Tabela 1 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA – UNIDADE SÃO PAULO Área de Bibliotecas 490 Área de Apoio Pedagógico 1.500 Área de Atividades Esportivas 11.900 Área de Oficinas para Manutenção de Equipamentos de Ensino 250 Área de Atendimento Médico/Odontológico 45 Área de Alojamento para outros Usuários 130 Área para Serviços de Apoio 3.500 Área para Atividades Administrativas 4.765 Outras Áreas Construídas 24.150 Total 55.650 Atualmente, a Unidade São Paulo apresenta aproximadamente 4 mil alunos matriculados nos seguintes níveis e modalidades: Cursos de Engenharia em Construção Civil e Controle e Automação, Licenciatura em Física, Licenciatura em Geografia, Matemática e Ciências da Natureza, Cursos Superiores de Tecnologia, Cursos Técnicos Concomitantes ou Subseqüentes ao Ensino Médio, Ensino Médio Integrado, Qualificação Profissional Básica e Pós-graduações de Gestão em Construção Civil , Formação de Professores e de Controle e Automação. A oferta dos cursos busca atender às necessidades da Grande de São Paulo compostas pelas cidades de São Paulo, Diadema, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira, Itapevi, Caieiras, Cajamar, Guarulhos, Suzano, entre outros municípios que compõem todo o entorno do município de São Paulo. 5.2. Campus Cubatão O Campus de Cubatão é a única Instituição Federal de Ensino que oferta Educação Profissional e Tecnológica, estabelecida na Baixada Santista, que compreende nove municípios - Bertioga, Guarujá, Santos, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe – com população fixa de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes. A Unidade de Ensino Descentralizada de Cubatão está situada junto ao pólo petroquímico de Cubatão, que se destaca pela indústria siderúrgica, de petróleo, de fertilizantes, de cimento e química em geral. Nos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão, está situado o maior porto da América Latina. São Paulo e a região denominada ABCD, formada pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema estão a 55 km de distância de Cubatão, o que a transforma em potencial mercado para os alunos egressos da escola, juntamente com os municípios da Baixada Santista. A Baixada Santista também se destaca como pólo turístico por suas estâncias balneárias, ecoturismo e turismo de eventos, com a inauguração de espaços para realização de convenções em Santos, São Vicente e Guarujá. O prédio da unidade foi concluído em 2001 em um terreno com área total de 25.700 m² e área total construída: 8.510 m2. Suas instalações oferecem a infra-estrutura necessária para abrigar os cursos técnicos tradicionais e os novos cursos criados na área de serviço: Ambiente Quantidade Sala de Direção 01 Salas de Coordenação 01 Sala de Professores 01 Salas de Aulas com 40 lugares 20 Laboratórios com 20 lugares 22 Sanitários 20 Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 01 Setor de Atendimento / Secretaria 01 Praça de Alimentação 01 Proposta de Constituição do IFET-SP 25 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE GUARULHOS Área do Terreno Área Construída segundo a Utilização Tipo de Utilização [m²] 08 Salas de Aula Teóricas 400,10 05 Laboratórios de Informática 379,20 01 Sala de Desenho Técnico 39,60 01 Laboratório de Eletroeletrônica 100,10 01 Tornearia 101,30 01 Laboratório de Hidráulica 74,00 01 Laboratório de Pneumática 77,00 Biblioteca 155,00 Apoio Pedagógico 169,60 Atividades Administrativas 154,60 Apoio Administrativo 133,00 Auditório (100 lugares) 155,00 Outras Áreas Construídas 1.585,60 Total 3.524,10 5.5. Campus Caraguatatuba O prédio do campus Caraguatatuba foi construído inicialmente para abrigar uma unidade comunitária de Educação Profissional. Em 2007 o CEFET-SP iniciou suas atividades com cursos técnicos na área de Informática, Gestão e Construção Civil, realizando uma série de adaptações na infra-estrutura física. Hoje o campus conta com 2.894,56 m2 em um terreno de 5.197,11 m2 Os principais equipamentos instalados são: • Salas de aula: seis salas com capacidade de 40 alunos cada; • Biblioteca constituída com 396 títulos totalizando 661 volumes e quatro microcomputadores para uso dos alunos; • Laboratório de Informática: cinco salas com 20 microcomputadores cada e uma sala com 15 microcomputadores; • Laboratório de línguas: uma sala com 24 cabines; • Auditório com 96 lugares; • Salas de Desenho: duas salas com 20 lugares cada; • Laboratório de Construção Civil: dois laboratórios com equipamentos para ensaios diversos de solos, concreto e argamassa; • Sala de Professores: uma sala com quatro microcomputadores para uso dos docentes. 5.6. Campus São João da Boa Vista O prédio do campus São João da Boa Vista foi inicialmente construído para abrigar uma unidade comunitária de Educação Profissional. Em 2007, o CEFET-SP iniciou suas atividades com cursos técnicos na área de Eletrônica, Informática e Automação. Hoje, o campus conta com uma área total de 45.000,00 m² de terreno e com 2.529,13 m² de área construída. Os principais ambientes são: Ambiente Qtde Qdte Postos Salas de aula comuns 06 240 Laboratórios de Informática 05 100 Laboratório de Eletrônica 02 40 Laboratório de Pneumática 01 16 Laboratório de Hidráulica 01 16 Laboratório de Comandos Elétricos 01 16 Laboratório de Instrumentação e Processos 01 16 Laboratório de CNC, CLP e Robótica 01 16 Laboratório de Química 01 20 Sala de Professores 01 40 Auditório 01 200 Cantina com Refeitório 01 50 Sala para Coordenação de Áreas e Gerência 01 07 Biblioteca 01 50 Sala de CTI e Manutenção de Informática 01 04 Sala de Orientação Educacional 01 02 Sala de Diretoria e Reunião 01 02 Secretaria e Administração 01 09 Estacionamento para Alunos e Professores 01 40 Sala de Oficina de Automação e Almoxarifado 01 02 Almoxarifado da Administração 01 01 5.7. Campus Salto O prédio do campus Salto foi inicialmente destinado a abrigar uma unidade comunitária de Educação Profissional. Em meados de 2006, o CEFET-SP recebeu o prédio inacabado e concluiu as obras em agosto de 2007. Foi elaborado um novo projeto pedagógico e promoveram-se as especificações técnicas de mobiliário e equipamentos didáticos. Estes bens foram adquiridos ao final de 2006, dentro dos limites financeiros definidos no ato do repasse da unidade ao CEFET-SP. As atividades educacionais foram iniciadas no segundo semestre do ano seguinte com a oferta de cursos técnicos nas áreas de Informática e Automação Industrial. A unidade de Salto está inserida em um terreno de 6.963,78 m2, deste total 3.305,04 m2 de área construída, distribuída em área educacional (1.562,74 m2) e administrativa (425,95 m2). • 08 salas de aulas; • 07 laboratórios de informática; • 06 laboratórios multifuncionais; • 01 biblioteca; • 01 auditório; • 01 anfiteatro; • 01 cantina; • Área destinada à administração e de convívio. Além dos cursos já mencionados, também serão ofertados cursos de curta duração, focados na Educação Profissional e voltados à necessidade local, gratuitos e de qualidade, dirigidos à população local e áreas circunvizinhas, objetivando sua integração junto à comunidade, cumprindo, dessa forma, a finalidade da instituição. Conta com a seguinte estrutura: Ambiente Qtde Qdte Lugares Salas de aula comuns 08 284 Laboratórios de Informática 07 136 Laboratório de Eletrônica 02 30 Laboratório de Eletricidade 01 15 Laboratório de Automação 01 15 Proposta de Constituição do IFET-SP 26 Laboratório de Hidráulica/ Pneumática 01 15 Laboratório de Processos 01 15 Auditório 01 140 Anfiteatro 01 80 Biblioteca 01 20 Cantina 01 - 5.8. Campus Bragança Paulista O prédio do campus de Bragança Paulista foi construído inicialmente para abrigar uma unidade comunitária de Educação Profissional. Foi transferido para o CEFET-SP em fins de 2006, estando concluído e equipado nos moldes do projeto original. As atividades educacionais do CEFET-SP foram iniciadas no segundo semestre de 2007 com a oferta de cursos técnicos nas áreas de Informática e Automação Industrial. A unidade de Bragança Paulista está inserida em um terreno de 1.994,92 m2, deste total 2.488,05 m2 de área construída, distribuída em área educacional (1.532,22 m2) e administrativa (259,76 m2), contando com a seguinte estrutura: • 08 salas de aulas; • 04 laboratórios de informática; • 04 laboratórios multifuncionais; • 01 biblioteca; • 01 auditório; • 01 cantina; • Área destinada à administração e de convívio. Além dos cursos já mencionados, também serão ofertados cursos de curta duração, focados na Educação Profissional e voltados à necessidade local, gratuitos e de qualidade, dirigidos à população local e áreas circunvizinhas, objetivando sua integração junto à comunidade, cumprindo, dessa forma, a finalidade da instituição. 5.9. Campus São Roque O campus São Roque está em construção e prevê-se o início de suas atividades acadêmicas para agosto de 2008, com a oferta de cursos técnicos focados em Agroindústria e Agronegócio. O prédio foi inicialmente previsto e projetado para abrigar uma unidade educacional do segmento comunitário destinada à Educação Profissional, as obras foram iniciadas e posteriormente paralisadas. Em meados de 2006, o terreno com o prédio inacabado foi transferido para o CEFET- SP dentro do Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, assumindo-se, desta forma, a sua conclusão, assim como a reestruturação do projeto educacional e aquisição de mobiliário e equipamentos. As obras necessitaram de diversas adequações e adaptações técnicas devido ao longo período em que estiveram abandonadas, além de problemas técnicos identificados em sua estrutura. As obras foram reiniciadas em março de 2007, estando atualmente 70 % concluídas e com término previsto para abril próximo. A unidade educacional de São Roque está inserida em um terreno de 26.206,19 m2, deste total 3.302 m2 será área edificada, distribuída em área educacional (1.960,00 m2) e administrativa (179,70 m2), e contará com a seguinte estrutura: • 08 salas de aulas; • 02 laboratórios de informática; • 04 laboratórios multifuncionais focados na agroindústria; • 01 biblioteca; • 01 auditório; Proposta de Constituição do IFET-SP 27 Posteriormente, a cidade de Piracicaba foi readmitida ao grupo de cidades que irão receber escolas e, ainda, houve a inclusão do município de Hortolândia nesse rol. Para os campi urbanos, os terrenos mínimos oferecidos foram de 50.000 m², enquanto os campi rurais foram de 50 alqueires. As definições das áreas de atuação e os cursos a serem inicialmente ofertados em cada campus tiveram como base a análise socioeconômica, vetores de desenvolvimento e a oferta educacional da região. Os trabalhos de elaboração das propostas exigiram reuniões com prefeitos, secretários associados às pastas da Educação, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, empresários, lideranças sindicais e outras autoridades locais, finalizando com a realização de audiências públicas. Este processo encontra-se concluído para as cidades pólos de Araraquara, Catanduva, Suzano, Campinas, Barretos, Avaré, Hortolândia, Birigui e Itapetinga. A seguir, apresenta-se a caracterização regional das cidades pólos e sua mesorregião, assim como e os cursos a serem inicialmente ofertados, quando já definidos. Araraquara O município de Araraquara, juntamente com São Carlos, formam hoje a futura Região Metropolitana Central, compreendendo uma população de aproximadamente 850 mil habitantes, região esta com os melhores índices de desenvolvimento humano do país. Além disso, situa-se em um importante entroncamento ferroviário. Os Arranjos Produtivos Locais têm na agroindústria um decisivo fator no desenvolvimento das bases produtivas atuais. Hoje, a agricultura baseia-se no binômio cana de açúcar – laranja. O setor sucroalcooleiro conta com três usinas de açúcar e álcool no município e outras 15 num raio de 80 km. Em Araraquara encontra-se a maior indústria do país na produção de suco cítrico, uma das maiores exportadoras no mundo. A diversificação dos arranjos produtivos do município tem se dado por meio da implementação do Pólo de Tecnologias em Informática que propiciou a atração de investimentos de empresas como Oracle, Microsoft, dentre outras, Destaca-se também a fabricação de produtos têxteis, alimentícios, bebidas máquinas, equipamentos e produtos de metal.; construção; confecção de artigos de vestuário e acessórios. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico em Informática, Fabricação Mecânica e Mecatrônica. Catanduva A cidade de Catanduva está localizada na Região Noroeste de São Paulo, com 292 km2 de área total, distante 384 km da Capital. A Rodovia Washington Luiz passa pelo município, além de outras rodovias vicinais, o que possibilita fácil acesso à cidade. Situada no centro da região sucroalcooleira do noroeste paulista, abriga a maior parte de seus trabalhadores e recebe muitos migrantes durante a safra de cana-de-açúcar. Catanduva apresenta características de cidade-pólo microrregional, com comércio, setor de serviços e parques industriais em plena ascensão, respondendo às demandas de consumo da região. Estas demandas de naturezas diversas são atendidas por profissionais especializados e trabalhadores autônomos, dos mais graduados aos trabalhadores braçais, com bom nível de qualificação técnica e profissional. Uma das principais características da indústria local é o pequeno porte das unidades, especialmente nos setores de bens de consumo não-duráveis e de bens intermediários. Com exceção de alguns segmentos, a produção industrial tem características domésticas, visto que a maior parte da sua receita bruta provém de vendas realizadas dentro do próprio Estado e região. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico em Fabricação Mecânica, Mecatrônica e Química. Proposta de Constituição do IFET-SP 30 Suzano Suzano é um município da Região Metropolitana da capital, microrregião de Mogi das Cruzes, com uma população estimada, em 2005, de 272.452 habitantes e área de 206 km², o que resulta numa densidade demográfica de 1214,60 hab/km². A economia suzanense é fortemente caracterizada pelas atividades industriais. O município abriga inúmeras fábricas de grande porte, tanto de capital nacional quanto estrangeiro, destacando- se: NSK, Mitotoyo, Cia. Suzano de Papel e Celulose, Clariant, Orsa, Nalco do Brasil, Gyotoku, Tsuzuki, Komatsu, Manikraft. Devido a sua forte produção industrial, a arrecadação de ICMS no município é a maior da área, superando, inclusive, a de Mogi das Cruzes, o maior e mais populoso município da região. Nos últimos tempos tem havido um crescimento de investimentos empresariais nas áreas de comércio e serviço. Também cabe destacar a agricultura de caráter comercial existente no município, que o coloca entre os mais importantes produtores de hortifrutigranjeiros da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico em Eletro-Eletrônica, Automação e Gestão. – Tecnólogo em Química. Campinas A região é formada pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. A área metropolitana é constituída por 19 municípios e conta com uma população estimada em 3,5 milhões de habitantes (6,87% da população do estado). É a terceira maior cidade de São Paulo, ficando atrás de Guarulhos e da Capital. Atualmente, a cidade concentra cerca de um terço da produção industrial paulista. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. A cidade é também um importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores shopping centers do país. Campinas é conhecida nacionalmente como centro de produção e de difusão de conhecimento tecnológico de ponta, (juntamente com São José dos Campos e São Carlos). Sua região metropolitana é considerada o "Vale do Silício" brasileiro. Isso tornou a cidade e a região uma alternativa para investimentos no país, sendo a região um cinturão tecnológico e econômico da Grande São Paulo. Inserido na região, encontram-se o aeroporto de Viracopos, o segundo maior escoadouro de mercadorias do país, e significativa malha rodoviária interligando a região as principais rodovias estaduais. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico em Logística e Informática. Barretos Situa-se no extremo norte de São Paulo, a 44 km da divisa com Minas Gerais pelas águas do Rio Grande. A economia da Região Administrativa de Barretos – composta por apenas 19 municípios, uma das menos povoadas do estado – está centrada nas culturas de cana-de-açúcar e laranja, na criação de gado de corte e de leite e nas indústrias associadas a estes produtos. A maior parte dos abatedouros e frigoríficos localiza-se no município de Barretos que, assim como Bebedouro, é importante produtor de frutas cítricas. Na agropecuária, predominam a cana-de-açúcar, a laranja – para a indústria e de mesa, a soja e a carne bovina. Além desses itens, podem ser destacados o feijão, o sorgo e a borracha que, embora não sejam tão expressivos na produção local, são importantes no total produzido em São Paulo. A agropecuária da região de Barretos tem significativa participação (8,9%) no total deste setor no estado. O principal ramo industrial é o de alimentos e bebidas. Além das indústrias da carne e do suco de laranja, a agricultura da região também favoreceu o desenvolvimento da indústria de Proposta de Constituição do IFET-SP 31 fertilizantes, a comercialização de produtos agrícolas e a prestação de serviços ligados à citricultura. Demais ramos industriais existentes na região são de menor proporção: o refino de álcool e a indústria de confecções. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico Agrícola, Agroindústria, Informática e Eventos; Avaré O município de Avaré, com uma população de 87.833 habitantes, sendo hoje uma das 50 maiores cidades de médio porte do estado e sua força econômica destaca-se no Vale do Paranapanema. Os Arranjos Produtivos Locais têm foco transversal nos setores de agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e turismo, muito explorado às margens da Represa Jurumirim. A pecuária do gado de corte e leite é muito desenvolvida na região, seguindo a suinocultura, avicultura com produção de ovos e corte e a cultura de citrus e flores. A partir do ano de 2006, destacaram-se as atividades com alta expansão e incentivo na região, como atividade de cana de açúcar, devido à instalação de varias usinas para a produção de álcool e açúcar, sendo inauguradas duas usinas de grande porte, seguido do cultivo da laranja juntamente com a industrialização do suco, e a silvicultura, com plantio de eucaliptos e pinos. Destacam-se também a fabricação de produtos têxteis, alimentícios e bebidas, artigos de vestuário e acessórios, máquinas e equipamentos, celulose, papel e seus derivados, não metálicos e coque; refino de petróleo; produção de álcool e de combustíveis nucleares e a construção civil. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico Agrícola, Agroindústria, Agronegócio e Gestão Birigui Birigui surgiu no início do século XX. A cidade foi crescendo e ficou conhecida como a “Pérola do Noroeste”, atraindo trabalhadores de numerosas cidades próximas. É conhecida como a Capital Brasileira do Calçado Infantil por ser o maior pólo industrial do país especializado neste segmento. Conta com 159 indústrias de calçados e teve um faturamento estimado, em 2006, de mais de 800 milhões de reais, produzindo cerca de 57 milhões de pares. Cerca de 85% de sua produção é direcionada ao público infantil. Do total, 11,7% foram exportados em 2006, atingindo mais de 70 países. As indústrias de Birigüi empregam em torno de 18 mil trabalhadores, mais de 60% dos empregos oferecidos na cidade. Outras atividades produtivas da cidade são dos setores moveleiro, metalúrgico, têxtil (confecções), papel (cartonagens), químico e gráfico e atraem mão-de-obra das cidades vizinhas. A cultura da cana de açúcar também é forte na região, com um aumento significativo de atividades no ano de 2007. A intensa concentração de usinas e canaviais na região já indica uma mudança no cenário econômico. Os cursos a serem inicialmente ofertados são: – Técnico em Automação Industrial, Gestão e Informática. Hortolândia O Município de Hortolândia está situado a 115 km da Capita e a 24 km de Campinas, em uma posição estratégica entre grandes pólos de desenvolvimento. Devido a sua posição privilegiada, a região atrai grandes organizações industriais, além de estar cercada por universidades. A localização geográfica do município se dá a oeste de Campinas, limitando-se ainda com os municípios de Sumaré e Monte Mor. Possui uma área de 62 km², sendo o menor município da Região Metropolitana de Campinas. A cidade é sede da multinacional IBM, que se instalou em 1972 e está situada no condomínio industrial Tech Town, que abriga outros empreendimentos de grande porte. Em Hortolândia, também estão a Down Corning do Brasil, líder na fabricação de silicone e, ainda, a Belgo Mineira, a Magneti Marelli, GKN, BSH Continental e o Grupo EMS-Sigma Pharma, Proposta de Constituição do IFET-SP 32 6. Inserção Regional do IFET-SP O IFET-SP está localizado em São Paulo, estado brasileiro que, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE apresenta-se como aquele que possui potencial de consumo maior que a soma de alguns outros estados brasileiros, tendo grandes complexos industriais, responsáveis por 49,2% da produção industrial brasileira, com moderna rede de serviços. São Paulo foi responsável, na década de 90, por US$ 3,8 bilhões em exportações, correspondendo a quase 50% do total de exportações brasileiras. O Estado concentra ainda 35% do PIB brasileiro. Em São Paulo, estão instaladas as sedes de muitos dos maiores grupos empresariais existentes no Brasil, sendo ele o centro financeiro do país, concentrando quase 40% das agências bancárias que movimentam mais da metade dos depósitos e operações de crédito. Na capital, funciona a BOVESPA - maior Bolsa de Valores do continente sul-americano e a BM&F - Bolsa de Futuros e Opções de Commodities, considerada a sexta maior bolsa do mundo. A estrutura produtiva paulista apresenta-se complexa e diversificada, com atividades distribuídas em todos os gêneros da indústria de transformação, destacando-se, quer pelo valor adicionado, quer pelo número de pessoas ocupadas, os setores químicos, de alimentos e bebidas, montagem de veículos automotores, máquinas e equipamentos; e de edição, impressão e reprodução de gravações. Somados, estes setores representam 55,2% do valor adicionado, 41,4% do pessoal ocupado e 32,4% das unidades locais das empresas industriais paulistas. Associada à representatividade quantitativa, destaca-se a adequação da indústria paulista aos condicionantes macroeconômicos mundiais para a inserção da economia brasileira no comércio internacional, aumentando os níveis de produtividade e competitividade, especialmente nos blocos com maior dinâmica empresarial. Embora tanto na geração de valor e de emprego, como em muitos dos atributos de modernização, prevaleçam na estrutura industrial paulista as grandes empresas, observa-se uma exceção, no que diz respeito àquelas voltadas para a fabricação de equipamentos médicos, óptica e relógios, instrumentos de precisão e automação industrial. Nesses casos, a distribuição torna-se eqüitativa, entre empresas de qualquer porte. Região Metropolitana da Grande São Paulo A cidade de São Paulo, capital do estado, é uma das maiores metrópoles mundiais. Atualmente, ela abriga mais de 10 milhões de habitantes. Essa população, somada a dos outros 38 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo chega a quase 20 milhões de habitantes, correspondente a praticamente 50% da população do estado e a 10% da população brasileira. Essa região responde por aproximadamente 18% do PIB brasileiro e por 60% do valor adicionado da indústria paulista. A capital tem uma grande vocação para atrair investimentos. Essa peculiaridade decorre da sua infra-estrutura, da mão-de-obra nela concentrada e do seu potencial de consumo. A capital paulista responde por mais de 10% de todo o consumo do país. Se somado ao consumo da região metropolitana esse percentual chega a 20%. Ela é a maior detentora do comércio eletrônico no país. Dentro da região metropolitana, o grupo formado pelas indústrias intermediárias (Metalurgia, não Metálicos, Papel e Celulose), Indústria de Material Elétrico e Indústria Moveleira. Esse grupo é responsável por mais de 20% do pessoal ocupado nas indústrias da região, empregando cerca de 250 mil pessoas e somando 15,5% do valor adicionado industrial da região metropolitana, sendo que, para as indústrias de máquinas e material elétrico, corresponde a 3,7%. A nova indústria da economia globalizada requer a proximidade de um mercado de alto potencial de consumo, ao mesmo tempo em que procura beneficiar-se da vizinhança dos centros de conhecimento e de informações. Assim, os setores industriais mais modernos, como os de produtos químicos e farmacêuticos, material elétrico, eletrônico, de comunicações e de transporte, ao lado Proposta de Constituição do IFET-SP 35 dos mais modernos segmentos de serviços – informática, telecomunicações e serviços financeiros –, tendem a delinear o perfil da metrópole. Os segmentos industriais tecnologicamente mais avançados, que fazem parte do que se convencionou chamar de nova economia, estão basicamente concentrados na Região Metropolitana de São Paulo. No setor de material eletrônico e equipamentos de comunicação, por exemplo, a região responde por 74,9% da produção do Estado, segundo dados da Paep; no setor de máquinas de escritório e equipamentos de informática, a participação se eleva para 81%. Segundo o IBGE a partir de dezembro de 1995, o setor da Construção Civil foi o que mais gerou empregos no Brasil. A demanda para o setor é maior nas áreas metropolitanas como São Paulo que apresenta um déficit habitacional de 410,5 mil domicílios. Sabe-se que, desde o final do século XX, comércio e serviços estão passando por uma verdadeira revolução, fundada não só nas inovações tecnológicas, mas também na mudança do perfil do consumidor, mais exigente na qualidade e nas suas preferências. Comércio e serviços integram o setor que, nos últimos anos, está transformando o perfil econômico de São Paulo. Hoje, as grandes cidades do interior e, principalmente, a Capital têm no setor terciário o principal gerador de renda e de empregos. Segundo a pesquisa SEADE/2000, dados sobre ocupação da região metropolitana de São Paulo, no período de 1985 a 1999, demonstram que o setor industrial vem diminuindo sua oferta de trabalho progressivamente de 52,1% em 1985, para 32% em 1999. O comércio vem apresentando um aumento constante na demanda por empregos, de 11,9% para 15,5%, com uma tendência de estabilidade nos últimos cinco anos. Já a área de serviços evoluiu de 31,7% para 48,8%. Estes dados são de trabalhadores com carteira assinada. Se tomada como base a distribuição dos assalariados do setor privado sem carteira assinada, observa-se que, na indústria, a queda se mantém de 30,1% para 23,1%. No comércio, há pequena queda de demanda, de 21,1% para 19,2% e, no setor de serviços, a demanda é muito grande, de 40% para 52,4%, pois, nessa área, é comum a contratação de prestadores de serviço sem carteira assinada. No município de São Paulo, em 1988, 29,1% dos trabalhadores se concentravam na indústria, 4,1% na construção civil, 14,9% no comércio, 6,8% em atividades domésticas e 44,4% já atuavam na área de serviços. Dez anos depois, em 1998, a indústria caiu para 17,8%, a construção civil para 2,4%, o comércio aumentou para 17% e a área de serviços também se elevou para 54,1%, podendo atingir, em algumas regiões, até 64,7%. O Turismo, como atividade sustentável, é ainda uma indústria nova, não somente no estado, mas em todo o país. Foi somente no fim dos anos 80 e início da década de 90 que a atividade se estabeleceu como fator de geração de renda, de empregos e de incremento sociocultural e iniciaram- se a criação de diretrizes que norteariam seu desenvolvimento de forma organizada e sustentada. Município de Cubatão A Região Administrativa da Baixada Santista, em que está inserida a Unidade Cubatão, é composta pelos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, formando a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), com uma população superior a 1,4 milhões de habitantes. A economia regional é representada e apoiada no tripé Porto de Santos, Pólo Industrial e no turismo de veraneio. Não obstante o valor representado pelas outras atividades econômicas, a indústria paulista responde majoritariamente pelo desenvolvimento do Estado sendo, sem dúvida, o motor da economia paulista. Verificando-se a distribuição regional da atividade industrial paulista, nota-se que algumas regiões do Estado mostram-se extremamente dinâmicas, como é ocaso da região de Santos que compõe um grupo que responde por cerca de 30% do valor adicionado, 28,4% do pessoal ocupado e 25,2% das unidades locais industriais paulistas. O setor químico é fortemente representado na Região Metropolitana da Baixada Santista, respondendo por quase 90% do pessoal ocupado. A Companhia Siderúrgica Paulista, a Refinaria Presidente Bernardes, a Ultrafértil CCB (unidade de Cubatão), a Ultrafértil CPG (unidade de Piaçaguera), a Coibiras, a Carbocloro, a Dow Química, a Columbian Chemicals e a Bungue Proposta de Constituição do IFET-SP 36 Fertilizantes representam o setor industrial da Baixada que gera maior número de empregos qualificados e tornam a região ainda mais dinâmica no cenário nacional. Cubatão possui o primeiro pólo industrial do Brasil em que se destacam os setores de siderurgia, petroquímica e fertilizantes, com empresas de grande porte, como Aga (gases), BOC (gases), Bunge (fertilizantes), Carbocloro (química), Cia. Brasileira de Estireno – CBE (química), Columbian Chemicals, Copebrás (química), Cia. Siderúrgica Paulista – Cosipa (siderúrgica), Dow (química), Engebasa (mecânica), Engeclor (química), Fosfertil (fertilizantes), Gesso Paulista – Gespa, Hidromar (química), Fertilizantes Serrana, IFC (fertilizantes), Liquid Química, Manah (fertilizantes), Petrobrás/RPBC–Refinaria Presidente Bernardes Cubatão (petroquímica), Petrocoque, Rhodia, Votorantim (cimento), Santista de Papel, Solorrico/Cargill (fertilizantes), Ultrafertil (fertilizantes), Union Carbide (química), White Martins (gases). O turismo constitui-se também uma alternativa bastante significativa de crescimento econômico e desenvolvimento para a Região Metropolitana da Baixada Santista que possui proximidade com grandes centros de negócios, patrimônio histórico, paisagens naturais, núcleos remanescentes de Mata Atlântica, estuário com grande diversidade de ecossistemas, cultura nativa (indígena, caiçara, quilombola), culinária típica, grandes centros de compras, grande rede hoteleira, entre tantos outros. Essa atividade exige serviços de recepção, equipamentos, hospedagem, etc., de acordo com os objetivos esperados pelo turista, como qualidade, segurança, proximidade, conforto e baixo custo. Município de Sertãozinho A região de Ribeirão Preto, onde está situado o município de Sertãozinho, é um dos principais pólos econômicos regionais do Brasil, caracterizada pela elevada capitalização do setor agrário, expansão e modernização da agroindústria sucroalcooleira e por economia diversificada e desenvolvida. Essa região é a maior produtora de cana-de-açúcar do mundo, produz álcool suficiente para abastecer mais de 30% da frota de veículos do Brasil, sendo responsável por um PIB de US$ 22 bilhões (10% do PIB estadual e perto de 2% do PIB brasileiro). Na área de abrangência do campus Sertãozinho, destacadamente em seu município-sede, Ribeirão Preto e outros, o parque industrial já instalado e as possibilidades de desenvolvimento indicam claramente a importância de investimentos na formação de mão-de-obra especializada que responda pela necessidade de manutenção e crescimento dos índices de produtividade e competitividade das empresas. Considerando-se somente os alunos matriculados no Ensino Médio regular, há, na região, uma população potencial de mais de 50 mil pessoas, que, anualmente, necessita de profissionalização, seja por meio da qualificação profissional, de cursos técnicos ou cursos superiores. Se considerada a Educação de Jovens e Adultos, essa projeção amplia-se e indica a necessidade de ações deste campus em oferecer alternativas de profissionalização a essa população que está fora da faixa regular de escolaridade. Entretanto, a região apresenta um pequeno número de escolas profissionalizantes e, conseqüentemente, uma baixa oferta de matrículas nessa modalidade de educação. Na Educação Superior, embora o número de vagas seja maior em relação às oferecidas pela Educação Profissional de nível básico e técnico, particularmente devido à oferta das escolas particulares, ainda assim a oferta está abaixo da demanda por educação superior pública e gratuita, especialmente se considerarmos o fato de que Ribeirão Preto e Jaboticabal, municípios que oferecem vagas públicas no Ensino Superior recebem alunos oriundos das mais diversas e distantes localidades do estado de São Paulo e do Território Nacional, não restringindo seu atendimento a região de Ribeirão Preto e deixando grandes demandas por esse nível de ensino, o que deve ser minimizado com o atendimento oferecido pelo campus Sertãozinho. Proposta de Constituição do IFET-SP 37 estão instaladas na região, no ramo de autopeças, papel e celulose, têxtil e confecções, metalúrgico e de fermentaria. As olarias e as confecções são importantes atividades empregadoras, apesar de seu caráter informal. Os incentivos do governo se constituem em atrativos para a vinda de novas indústrias, que serão agregadas, só no município de Bragança Paulista a quatro parques industriais compostos por mais de 709 indústrias, promovendo uma maior empregabilidade no setor. A educação profissional e tecnológica é assistida por entidades privadas, destacando-se o SENAI entre elas. Município de São Roque Fundada em 16 de agosto de 1657 e transformada em estância em 1990, o município de São Roque está localizado a 60 km da Capital, com acesso pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares. Tem uma população de 70.243 habitantes e economia voltada para o turismo (com possibilidade de desenvolvimento inclusive no setor ferroviário), comércio; indústria, agropecuária e agricultura (principalmente vinhos), lazer, gastronomia e construção civil. Faz divisas com as cidades de Araçariguama, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, Itapevi, Mairinque e Itu. Apesar da existência de escolas nos diversos níveis de educação, particulares, municipais e estaduais, a área profissionalizante não é representada, que o abre uma oportunidade para o IFET- SP que poderá atrair alunos das cidades limítrofes, face à pequena distância entre elas. Município de Campos do Jordão O Município de Campos do Jordão está localizado na Serra da Mantiqueira entre São Paulo, Rio e Minas Gerais, estando a uma altitude de 1628 m, sendo o mais alto do país (altitude da sede). Campos do Jordão é alcançada por três vias principais de acesso, sendo duas rodoviárias e uma ferroviária. Sua população estimada, em 2004, era de 47.903 habitantes. A cidade está localizada em um vale; a parte plana não ultrapassa 500 m de largura onde se alinham os seus três núcleos principais: Vila Abernéssia, Vila Jaguaribe e Vila Capivari. A Estância é dotada de parque hoteleiro de categoria internacional. A economia de Campos do Jordão baseia-se no turismo, na indústria de confecção de malhas e de chocolate, no artesanato e na exploração de água mineral. A sua maior matéria-prima, porém, é aquela que exporta, generosamente, sem retorno de divisas: a saúde. Na indústria, esta se lastreia no turismo, atividade diversificado, complexa e polivalente. Na década dos anos 20, surgiu a indústria da construção civil, que adquiriu grande expressão econômica. A indústria hoteleira é uma das melhores do país, decorrente do fluxo turístico e da demanda espantosa de veranistas e visitantes. A partir dos anos 60, a de malharia encontrou significativo mercado nos grandes centros, os quais absorvem atualmente grande parte da produção industrial. Na paisagem rural, sua principal atividade é fruticultura e silvicultura, esta última ocupando 60% da área do município. A rede municipal desenvolve somente o ensino fundamental e a estadual oferece somente o ensino médio. Tanto o ensino superior, quanto a educação profissionalizante é ofertado somente por instituições privadas, destacando-se entre elas o Senac e a Unip. Município de São Carlos Com PIB um estimado em R$ 2,4 bilhões, São Carlos é um município com vocação industrial no ramo do metal mecânica e da eletroeletrônica. Pelo seu grau de desenvolvimento e tecnologia, posiciona-se, tanto em nível local como regional, como uma referência de atração de negócios também nos setores comercial e de serviços. Atualmente uma nova cadeia produtiva, o setor aeronáutico, passa a marcar sua presença na região com a vinda das empresas Embraer/ Kawasaki (Gavião Peixoto) e TAM (São Carlos), gerando um maior adensamento das atuais cadeias produtivas. São Carlos destaca-se pelo seu perfil de desenvolvimento de ciência e tecnologia, assim como de incorporação de tecnologias de última geração à produção e aos serviços. Entre os setores Proposta de Constituição do IFET-SP 40 econômicos que movimentam grande parte da cidade e região, destacam-se o setor de informática e tecnologia da informação e o aeronáutico. Não obstante já exista na região uma forte rede de instituições de ensino e pesquisa, o mercado local demanda profissionais para funções que têm sido incorporadas aos seus processos de produção, manutenção e desenvolvimento de serviços, para os quais os estabelecimentos, dadas suas características de ênfase pedagógica e de direcionamento formativo, não estão aptos a responderem. Para suprir tal necessidade, houve, por iniciativa da Prefeitura de São Carlos, a proposição de uma parceria entre a municipalidade, a Universidade Federal de São Carlos e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo para desenvolvimento de um campus voltado à formação de profissionais com funções específicas de desenvolvimento de serviços na área de informática e tecnologia da informação e de manutenção aeronáutica. Dessa forma, está sendo proposta a criação, numa parceria entre as três instituições públicas, do campus São Carlos que passaria a oferecer cursos de formação de tecnólogos em Tecnologia da Informação e Aeronáutica. O interior do estado de São Paulo O interior de São Paulo comporta mais de 10% da população brasileira que está em áreas metropolitanas, aglomerações urbanas e cidades de grande porte, composição que não se repete no interior de nenhum outro estado brasileiro. Como exemplos de regiões metropolitanas, destacam-se Campinas e Santos; Ribeirão Preto, Sorocaba, entre outras, consideradas aglomerações urbanas e há mais de 20 municípios com população superior a 200 mil habitantes e mais de 40 com mais de 100 mil habitantes. Ao interior paulista correspondem quase 20% do Produto Interno Bruto, 25% da produção industrial e 20% da produção agropecuária brasileiros. À moderna agricultura do interior, responsável por mais de 20% das exportações nacionais do setor, soma-se um diversificado e complexo parque industrial, um sofisticado setor de serviços e um impressionante processo de modernização da economia. Os investimentos anunciados em infra-estrutura no interior paulista, entre 1995 e 2001, ultrapassaram os US$ 11,5 bilhões, sendo US$ 7,2 bilhões no setor de energia, US$ 2,4 bilhões em telecomunicações, US$ 495 milhões em transporte terrestre, US$ 298 milhões em transporte aquaviário, US$ 194 milhões no transporte aéreo. Na modernização do Porto de Santos, esses investimentos alcançaram mais de US$ 1,5 bilhão. Entre os investimentos previstos e em curso no interior, com reflexo direto e indireto na região de atuação do IFET-SP podem ser apontados: • concessão ao setor privado de mais de 5 mil km de rodovias estaduais; • transferência à iniciativa privada de toda a malha ferroviária do estado; • navegação comercial da Hidrovia Tietê-Paraná; • privatização da Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL, em mais de 200 municípios paulistas; • construção do gasoduto Brasil-Bolívia; • distribuição de gás encanado – com previsão de recursos na ordem de 500 milhões pela Comgás e 120 milhões pela Gás Brasiliano; • privatização do sistema de telefonia; • construção de termelétricas – com previsão de investimentos de US$ 300 milhões pela norte-americana Duke Energy Internacional; • operações de rede de fibra-ótica, com fechamento de contratos por todas as empresas concessionárias das rodovias paulistas. Proposta de Constituição do IFET-SP 41 7. Indicadores de Institucionais Segue abaixo dados demonstrativos do CEFET-SP referentes ao ano de 2007 com projeção para o primeiro semestre de 2008. Número de Alunos no Primeiro Semestre - 2007 UNIDADES DE ENSINO CURSO São Paulo Cubatão Sertão- zinho Guarulhos S.J.B Vista Cara- guatatuba Total Médio 1075 256 0 0 0 0 1331 anual PROEJA 62 49 119 0 0 0 230 Técnico 951 384 164 251 120 80 1950 Superior 1756 273 0 0 0 0 2029 semestral Pós 80 0 0 0 0 0 80 TOTAL 3924 962 283 251 120 80 5620 Número de Alunos no Segundo Semestre -2007 Unidades de Ensino Cursos São Paulo Cubatão Sertão- zinho Guaru- lhos S.J.B Vista Cara- guatatuba Salto Bra- gança Total Médio 1075 256 0 0 0 0 0 0 1331 anual PROEJA 62 49 119 0 0 0 0 0 230 Técnico 912 359 90 361 194 174 80 80 2265 Superior 1741 281 0 0 0 0 0 0 2022 semestral Pós 180 0 0 0 0 0 0 0 180 Total 3970 945 209 361 194 174 80 80 6028 Número de Alunos no Primeiro Semestre – 2008 (projeção) Unidades de Ensino Cursos São Paulo Cubatão Sertão- zinho Guaru- lhos S.J.B Vista Cara- guatatuba Salto Bra- gança Total Médio 669 269 0 0 0 0 0 0 938 anual PROEJA 92 89 149 0 0 0 0 0 330 Técnico 867 434 130 429 363 323 231 243 3020 Superior 1960 345 80 0 0 0 0 0 2385 semestral Pós 222 0 0 0 0 0 0 0 222 Total 3810 1137 359 429 363 323 231 243 6895 Número de Docentes por Campus - Segundo Semestre -2007 Campus N.º Docentes Aprovado em Lei N.º Docentes Efetivos N.º Docentes Substitutos Total São Paulo 281 251 65 316 Cubatão 60 60 7 67 Sertãozinho 40 19 2 21 Guarulhos 40 18 3 21 Caraguatatuba 40 9 0 9 São João da Boa Vista 40 16 0 16 Salto 40 3 2 5 Bragança Paulista 40 2 2 4 São Roque 40 0 0 0 Campos do Jordão 40 0 0 0 Total 661 378 81 459 Proposta de Constituição do IFET-SP 42 8. Oferta de Cursos e Programas Os cursos ofertados nos campi do IFET-SP no ano de 2008 serão descritos a seguir. O detalhamento de cada curso, com o perfil do egresso, a matriz curricular, as competências e conteúdos de cada disciplina constam do projeto pedagógico de cada curso. CAMPUS DE SÃO PAULO ENSINO SUPERIOR Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial O Tecnólogo em Automação Industrial é um profissional a serviço da modernização das técnicas de produção utilizadas no setor industrial, atuando no planejamento, instalação e supervisão de sistemas de integração e automação. Esse profissional atua na automatização dos chamados "processos contínuos" que envolvem a transformação ininterrupta de materiais, por meio de operações bio-físico-químicas. Na sua atividade de execução de projetos, instalação e supervisão de sistemas de automação são bastante empregadas, tecnologias como controladores lógicos, sensores, transdutores, redes industriais, controles de temperatura, pressão, vazão, atuadores eletro- pneumáticos, sistemas supervisórios, entre outras. Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial O Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial atua nas organizações industriais, buscando a melhoria da qualidade e produtividade industrial. Dentre as atividades desempenhadas por esse profissional, destacam-se a identificação e o estudo de oportunidades de negócios na área industrial, coordenação de equipes de produção, diagnóstico e otimização de fluxos de materiais e a utilização de conhecimentos da logística industrial, associados às áreas de administração e economia, possibilitam aos mesmos, implantar e melhorar os chamados sistemas integrados de produção que constituem uma fábrica. São profissionais treinados e capacitados para planejar a produção, avaliando os seus resultados, de forma a aumentar a eficiência em todos os seus aspectos. Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Eletrônicos O Tecnólogo em Sistemas Eletrônicos é um profissional que estará legalmente habilitado para atuar em todas as áreas do setor eletrônico e especialmente àquelas relacionadas à inovadora tecnologia digital, presente em todas as áreas da vida moderna, possibilitando aos mesmos realizarem pesquisa, projetos, manutenção, operação, implantação e comercialização dos sistemas digitais nos setores produtivos e de serviços. Os principais segmentos de mercado que utilizam esta tecnologia no Estado de São Paulo são: automobilístico, eletroeletrônico, aeronáutico, de automação bancária, predial e comercial, de segurança patrimonial, emissoras de rádio e televisão, comunicação via satélite, redes de telecomunicações, prestadores de serviços de manutenção e setores em que exista a necessidade de monitoramento e automatização inteligente como a transmissão e a conservação de energia. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo O Tecnólogo em Gestão de Turismo atua no planejamento e desenvolvimento da atividade turística nos segmentos público e privado. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos serviços relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos socioambientais para o desenvolvimento local e regional constitui-se em atividade relevante desse profissional. Desenvolve atividades em nível gerencial nas diferentes fases de produção de bens e serviços turísticos, podendo conceber, organizar, promover, comercializar e controlar a qualidade durante todo o processo produtivo, com Proposta de Constituição do IFET-SP 45 formação humanista que crie oportunidades para que o egresso desenvolva uma visão crítica diante da realidade social, política, econômica e cultural e reflita sobre questões relativas à profissão. Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos O Tecnólogo em Sistemas Elétricos atua no planejamento, projeto, implementação, construção, manutenção e operação de sistemas de distribuição de energia elétrica urbana e rural. Gestão de processos, qualidade e confiabilidade de sistemas elétricos. Legislação, normas e padrões do setor, sistemas de tarifação, gerenciamento e comercialização de energia, utilização de materiais, equipamentos elétricos e procedimentos de segurança, aliados à consciência ambiental, são competências desse profissional. Este profissional será treinado e capacitado para planejar sistemas elétricos, avaliando seus resultados de forma a aumentar a eficiência em todos os seus aspectos: humano, material e financeiro. Pode atuar autonomamente, ou em concessionárias de distribuição de energia, cooperativas de eletrificação, dentre outras. Curso Superior Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas O Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas analisa, projeta, documenta, especifica, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Esse profissional trabalha, também, com ferramentas computacionais, equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de sistemas. Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação e de metodologias de construção de projetos, preocupação com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais são fundamentais à atuação desse profissional. Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais O Tecnólogo em Processos Gerenciais elabora e programa planos de negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial especificamente nos processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e no gerenciamento de recursos financeiros e humanos. A habilidade para lidar com pessoas, capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de informações, tomada de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos, são requisitos importantes a esse profissional. Ele atua em empreendimentos na construção civil, nos setores de planejamento, orçamento, projeto, execução e gerenciamento, visando o bem-estar, a proteção ambiental e o desenvolvimento da sociedade, através de sua atuação científica, tecnológica e administrativa. Cursos de Formação de Professores Licenciatura em Física O curso de Licenciatura em Física visa a promover a formação inicial de profissionais da educação para o trabalho, para o ensino e a divulgação da ciência, enfatizando a formação do professor de Física para atuar na escola de ensino médio como profissional crítico, reflexivo e capacitado à tomada de decisões e iniciativas próprias, de modo a favorecer e aprimorar o processo ensino-aprendizagem. É oferecido apenas no período matutino. O curso encontra-se organizado em espaços curriculares que contemplam diversas metodologias, visando à formação do profissional em educação: trabalhos experimentais, atividades em grupo, seminários, aulas expositivas, elaboração de materiais didáticos e trabalhos teóricos e de pesquisa, visitas a instituições culturais e de divulgação científica. O currículo foi concebido de modo a coordenar e articular, ao longo de todo o curso, a formação cultural, teórica e prática do professor nas áreas de conhecimento específico e educação. A avaliação de desempenho é semestral e vinculada a cada um dos espaços curriculares. Este curso foi reconhecido pela Portaria SESU Nº682 de 27/09/2006 Licenciatura em Geografia Proposta de Constituição do IFET-SP 46 O curso de Licenciatura em Geografia visa à formação de um profissional crítico que problematize a realidade, utilizando os diversos recursos disponíveis e reconhecendo a complexidade do espaço geográfico contemporâneo. O ensino de geografia no interior das ciências humanas objetiva o diálogo com outras ciências no interior da instituição, aproveitando os recursos técnicos e humanos existentes. Partindo do instrumental teórico-metodológico da ciência geográfica, serão abordadas as relações econômicas, políticas, sociais e espaciais existentes no período histórico atual, enfocando conceitos sócio-espaciais e ambientais. Licenciatura em Matemática O curso de Licenciatura em Matemática visa à formação do professor, capacitando-o para compreender a Matemática dentro da realidade educacional brasileira nos contextos social, cultural, econômico e político; para dominar em profundidade e extensão o conteúdo de Matemática na sua organização estrutural e seqüencial, para garantir a integração entre teoria e prática, para buscar as relações entre as diversas áreas do conhecimento, por meio de uma metodologia interdisciplinar e contextualizada, tanto na sua ação educativa como em aperfeiçoamento de estudos, e para ter consciência da importância da educação continuada, da ética no trabalho do professor, da sua participação na definição da política educacional, que levam à revalorização do trabalho docente. Licenciatura em Ciências da Natureza O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza visa à formação do professor generalista, mas sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da Biologia e Química, com domínio das técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou educacional e refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espere de sua atuação e de suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político; identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em construção; ter uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção; saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que compões uma pesquisa educacional. Cursos de Engenharia Engenharia de Controle e Automação O Engenheiro de Controle e Automação é um profissional do setor da indústria e serviço que desenvolve competências e habilidades relacionadas com trabalho em equipe, auto-aprendizado, comunicação, negociação, tomada de decisões, resolução de problemas, pensamento crítico, organização, liderança, planejamentos; ética e responsabilidade profissionais; gerenciamento administrativo, econômico, empresarial; projetos e análise de impacto ambiental e social. Compreende engenharia associada aos processos mecânicos, eletro-eletrônicos e físico-químicos. Abrange ações de instalação, operação, manutenção, controle e otimização em processos, contínuos ou discretos, localizados predominantemente no segmento industrial, contudo alcançando também em seu campo de atuação instituições de pesquisa, segmento ambiental e de serviços. Engenharia Civil O Engenheiro Civil é um profissional que visa ao bem-estar, a proteção ambiental e o desenvolvimento da sociedade, por meio de sua atuação científica, tecnológica e administrativa nos setores industrial e de serviços. Em sua formação desenvolve competências e habilidades relacionadas com trabalho em equipe, auto-aprendizado, comunicação, negociação, tomada de decisões, resolução de problemas, pensamento crítico, organização, liderança, planejamentos; ética e responsabilidade profissionais; gerenciamento administrativo, econômico, empresarial; projetos e análise de impacto ambiental e social. As macro áreas de atuação do Engenheiro Civil é: construção civil, estruturas, transportes, hidráulica e saneamento ambiental. O curso forma profissionais para Proposta de Constituição do IFET-SP 47 instala sistemas de acionamentos elétricos. O profissional pode atuar em concessionárias de energia elétrica, prestadoras de serviço, indústrias em geral, no setor de manutenção e automação, indústrias de fabricação de máquinas, componentes e equipamentos elétricos. Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas O Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve programas em linguagens comercialmente utilizadas como ferramentas de apoio à gestão administrativa de uma organização, utilizando redes de computadores. As competências desenvolvidas neste profissional são interpretar e analisar dados, colaborar no levantamento de informações junto aos usuários, participando da elaboração de anteprojetos de sistemas, desenvolver e manter programas, participar da implementação manutenção de sistemas, desenvolver testes e simulações, gerando os arquivos necessários, analisar os resultados dos programas, identificando desvios e realizando correções. Este profissional apresentará habilidades para, utilizar softwares para interpretar dados, efetuar levantamento da melhor linguagem de programação para atender aos usuários, registrar informações sobre o desenvolvimento dos programas. Ensino Técnico Integrado - EJA Curso Técnico em Qualidade na modalidade de Jovens e Adultos O Técnico em Qualidade colabora na elaboração de manuais, procedimentos, diagnósticos e relatórios dos processos de qualidade das empresas. Registra o controle da qualidade em formulários específicos e de acordo com as normas e padrões pré-estabelecidos. Atua na elaboração e execução da auditoria interna da qualidade e acompanha a auditoria externa. Divulga os procedimentos de qualidade e propõe ações de informação e formação especifica. Identifica não conformidades em produtos e processos, suas possíveis causas e ações corretivas e preventivas. O Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio na Modalidade de Jovens e Adultos é destinado a quem já concluiu o Ensino Fundamental e ainda não possui o Ensino Médio, devendo ter mais de 18 anos para cursar esta modalidade de ensino. CAMPUS DE CUBATÃO ENSINO SUPERIOR Cursos de Tecnologia Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial O Tecnólogo em Automação Industrial é um profissional a serviço da modernização das técnicas de produção utilizadas no setor industrial, atuando no planejamento, instalação e supervisão de sistemas de integração e automação. Esse profissional atua na automatização dos chamados "processos contínuos" que envolvem a transformação ininterrupta de materiais, por meio de operações bio-físico-químicas. Na sua atividade de execução de projetos, instalação e supervisão de sistemas de automação são bastante empregadas, tecnologias como controladores lógicos, sensores, transdutores, redes industriais, controles de temperatura, pressão, vazão, atuadores eletro- pneumáticos, sistemas supervisórios, entre outras. Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo O Tecnólogo em Gestão de Turismo atua no planejamento e desenvolvimento da atividade turística nos segmentos público e privado. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos serviços relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos socioambientais para o desenvolvimento local e regional constitui-se em atividade relevante desse profissional, desenvolve atividades em nível Proposta de Constituição do IFET-SP 50 gerencial nas diferentes fases de produção de bens e serviços turísticos, podendo conceber, organizar, promover, comercializar e controlar a qualidade durante todo o processo produtivo, com formação humanista que crie oportunidades para que o egresso desenvolva uma visão critica diante da realidade social, política, econômica e cultural e reflita sobre questões relativas à profissão. ENSINO TÉCNICO Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente Curso Técnico em Automação O Técnico em Automação atua no projeto, execução e instalação de sistemas automatizados utilizados nos processos industriais. Realiza a manutenção, medições e testes em equipamentos utilizados em automação de processos industriais. Programa, opera e mantém sistemas automatizados respeitando normas técnicas e de segurança. O profissional pode atuar em indústria, laboratório de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa empresas integradoras e prestadoras de serviço. Curso Técnico de Eletrônica O Técnico em Eletrônica atua no projeto, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas eletrônicos respeitando normas técnicas e de segurança, Realiza medições e testes em equipamentos eletrônicos, prepara profissionais empreendedores, capacitando-os a aplicar as modernas tecnologias relacionadas à manutenção de equipamentos eletrônicos, analógicos e digitais. Atua no controle de qualidade e gestão da produção de equipamentos eletrônicos. Atua na administração e comercialização de produtos eletrônicos. O profissional pode atuar em indústrias, laboratórios de controle de qualidade e de manutenção, laboratórios de ensaios elétricos e eletrônicos empresas de informática, telecomunicações e de produtos eletrônicos. Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas Comerciais O Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas Comerciais desenvolve programas em linguagens comercialmente utilizadas como ferramentas de apoio à gestão administrativa de uma organização, utilizando redes de computadores. As competências desenvolvidas neste profissional são interpretar e analisar dados, colaborar no levantamento de informações junto aos usuários, participando da elaboração de anteprojetos de sistemas, desenvolver e manter programas, participar da implementação manutenção de sistemas, desenvolver testes e simulações, gerando os arquivos necessários, analisar os resultados dos programas, identificando desvios e realizando correções. Este profissional apresentará habilidades para, utilizar softwares para interpretar dados, efetuar levantamento da melhor linguagem de programação para atender aos usuários, registrar informações sobre o desenvolvimento dos programas. ENSINO MÉDIO Ensino Médio Regular Permite a conclusão da Educação Básica. Os interessados devem ter concluído o Ensino Fundamental. O curso tem duração de três anos, possibilitando os conhecimentos adquiridos nas séries anteriores. Abre novas perspectivas no prosseguimento de estudos, na preparação para o trabalho e para plena cidadania. No primeiro ano e no segundo ano, a disciplina de educação física é oferecida em período distinto das demais. A disciplina projeto terá o mesmo tema para todos os alunos das primeiras séries. Ensino Médio na Modalidade - (EJA) – Jovens e Adultos Destinado a quem já concluiu o Ensino Fundamental e ainda não possui o Ensino Médio e pretende adquirir também uma formação profissional. Após dois anos, a conclusão da formação inicial e continuada de trabalhadores, garante ao aluno o certificado de conclusão do Ensino Médio Proposta de Constituição do IFET-SP 51 e o certificado de formação profissional inicial em Informática Básica. A idade mínima exigida para ingressar neste curso é de 18 anos. CAMPUS DE SERTÃOZINHO ENSINO SUPERIOR Cursos de Tecnologia Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica O Tecnólogo em Fabricação Mecânica atua no segmento de fabricação, envolvendo usinagem, conformação, soldagem, montagem e outros processos mecânicos. Planeja, controla e gerencia os diversos processos, atuando no desenvolvimento e melhoria de produtos de fabricação e na gestão de projetos. Exerce sua atividade em empresas do ramo metal-mecânico, incluindo indústrias manufatureiras e ferramentarias. Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial O Tecnólogo em Automação Industrial atua no planejamento, instalação e supervisão de sistemas de integração e automação, na automatização dos chamados "processos químicos" que envolvem a transformação ininterrupta de materias, por meio de operações bio-físico-químicas. Executa projetos, instalação e supervisão de sistemas de automação, empregando tecnologias como controladores lógicos, sensores, transdutores, redes industriais, controle de temperatura, pressão, vazão, atuadores eletro-pneumáticos, sistemas supervisórios, entre outros. ENSINO TÉCNICO Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio Curso Técnico em Automação industrial O Técnico em Automação atua no projeto, execução e instalação de sistemas automatizados utilizados nos processos industriais. Realiza a manutenção, medições e testes em equipamentos utilizados em automação de processos industriais. Programa, opera e mantém sistemas automatizados respeitando normas técnicas e de segurança. O profissional pode atuar em indústria, laboratório de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa empresas integradoras e prestadoras de serviço. Curso técnico em Química O Técnico em Química atua no planejamento, coordenação, operação e controle dos processos industriais e equipamentos nos processos produtivos. Planeja e coordena os processos laboratoriais. Realiza amostragens, análises químicas, físico-químicas e microbiológicas. Realiza vendas e assistência técnica na aplicação de equipamentos e produtos químicos. Participa no desenvolvimento de produtos e validação de métodos. Atua com responsabilidade ambiental e em observância as normas técnicas e de segurança. O profissional pode atuar em indústrias, empresas de comercialização e assistência técnica, laboratórios de ensino, de calibração, de análise e controle de qualidade e ambiental, entidades de certificação de produtos. Ensino Técnico Integrado (EJA) – Jovens e Adultos Curso Técnico em Mecânica O Técnico em Mecânica atua na elaboração de projetos de produtos, ferramentas, máquinas e equipamentos mecânicos. Planeja, programa, aplica e controla procedimentos de manutenção mecânica de máquinas e equipamentos conforme normas técnicas e normas relacionadas a segurança. Controla processos de fabricação. Aplica técnicas de medição e ensaios. Especifica materiais para construção mecânica e programa máquinas CNC. O profissional pode atuar em indústrias, fábricas de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos, laboratórios de controle Proposta de Constituição do IFET-SP 52 CAMPUS DE BRAGANÇA PAULISTA ENSINO TÉCNICO Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas O Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve programas em linguagens comercialmente utilizadas como ferramentas de apoio à gestão administrativa de uma organização, utilizando redes de computadores. As competências desenvolvidas neste profissional são interpretar e analisar dados, colaborar no levantamento de informações junto aos usuários, participando da elaboração de anteprojetos de sistemas, desenvolver e manter programas, participar da implementação manutenção de sistemas, desenvolver testes e simulações, gerando os arquivos necessários, analisar os resultados dos programas, identificando desvios e realizando correções. Este profissional apresentará habilidades para, utilizar softwares para interpretar dados, efetuar levantamento da melhor linguagem de programação para atender aos usuários, registrar informações sobre o desenvolvimento dos programas. Técnico em Automação de Processos Industriais O Técnico em Automação de Processos Industriais atua no projeto, execução e instalação de sistemas automatizados utilizados nos processos industriais. Realiza a manutenção, medições e testes em equipamentos utilizados em automação de processos industriais. Programa, opera e mantém sistemas automatizados respeitando normas técnicas e de segurança. O profissional pode atuar em indústria, laboratório de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa empresas integradoras e prestadoras de serviço. CAMPUS DE SALTO ENSINO TÉCNICO Ensino Técnico Concomitante ou Subseqüente Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas O Técnico em Programação e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve programas em linguagens comercialmente utilizadas como ferramentas de apoio à gestão administrativa de uma organização, utilizando redes de computadores. As competências desenvolvidas neste profissional são interpretar e analisar dados, colaborar no levantamento de informações junto aos usuários, participando da elaboração de anteprojetos de sistemas, desenvolver e manter programas, participar da implementação manutenção de sistemas, desenvolver testes e simulações, gerando os arquivos necessários, analisar os resultados dos programas, identificando desvios e realizando correções. Este profissional apresentará habilidades para, utilizar softwares para interpretar dados, efetuar levantamento da melhor linguagem de programação para atender aos usuários, registrar informações sobre o desenvolvimento dos programas. Técnico em Automação de Processos Industriais O Técnico em Automação de Processos Industriais atua no projeto, execução e instalação de sistemas automatizados utilizados nos processos industriais. Realiza a manutenção, medições e testes em equipamentos utilizados em automação de processos industriais. Programa, opera e mantém sistemas automatizados respeitando normas técnicas e de segurança. O profissional pode atuar em indústria, laboratório de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa empresas integradoras e prestadoras de serviço. Proposta de Constituição do IFET-SP 55 9. Consideração final Considerando que as instituições federais de ensino superior são idealizadas e regulamentadas na forma da lei como espaços para atender às necessidades sociais de sua época, é natural e razoável admitir que tais instituições, situadas no tempo e no espaço, possam e devam transcender, em suas trajetórias evolutivas, formulações ordenadas vigentes. Por isso, concepções materializadas em forma de regulamentação precisam ser, de tempos em tempos, revistas, dando surgimento a novos espaços para atendimento ao dinamismo das demandas sociais e, ciclicamente, a novas concepções e novas regulamentações correspondentes. Nesse sentido, as instituições, que são construções sociais vivas, sempre em processo, precisam ser atualizadas em suas regulamentações, não para abrir mão de sua história, mas para ter preservada sua identidade, trazida ao presente para continuar a ser e a responder ao futuro. Para o CEFET-SP, a concepção de instituto de tecnologia que se pretende afirmar a tecnologia como campo do saber. Contribui para esse entendimento o conceito de tecnologia encontrado em Álvaro Vieira Pinto: “Se a técnica configura um dado da realidade objetiva, um produto da percepção humana que retorna ao mundo em forma de ação, materializada em instrumentos e máquinas, e entregue à transmissão cultural, compreende-se tenha obrigatoriamente de haver a ciência que a abrange e explora, dando em resultado um conjunto de formulações teóricas, recheadas de complexo e rico conteúdo epistemológico. Tal ciência deve ser chamada tecnologia conforme uso generalizado na composição das denominações científicas.”(in O Conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. Vol.I, p.221) Trazido esse conceito a universidade especializada no campo do saber tecnológico, compreende-se que a instituição pretendida deva ser um espaço para que o desenvolvimento dessa ciência se faça em benefício do desenvolvimento humano. A tecnologia, expressão do processo de humanização e alicerçada no estado vigente de desenvolvimento das forças produtivas, vincula-se ao modo de ser do homem, compreendido em sua realidade social, materialmente condicionada pelas situações objetivas da vida, principalmente pelo trabalho. É com essa visão que o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia pode ser instrumento do estado brasileiro no cumprimento dos preceitos constitucionais da ciência e tecnologia: Art.218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas. §1.º - A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso das ciências. §2.º - A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. §3.º - O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. (...) Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos da lei federal. (Constituição da República Federativa do Brasil de 1988). Proposta de Constituição do IFET-SP 56 Proposta de Constituição do IFET-SP 57 Para que o instituto de tecnologia contribua com a solução dos problemas brasileiros e o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional previstos na Constituição, é preciso um efetivo compromisso com a realização da pesquisa científica e tecnológica como o determinado pela Lei de Inovação Tecnológica – Lei n.º 10.973, de 2 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, e dá outras providências – e respectiva regulamentação – Decreto n.º 5.563, de 11 de outubro de 2005. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, interagindo com o sistema produtivo, apoiada por órgãos de fomento, ao realizar a pesquisa tecnológica, imprescindível para responder aos anseios de desenvolvimento e autonomia tecnológica do país, estará necessariamente vinculando tais avanços à perspectiva do desenvolvimento humano desejado por um projeto de nação soberana, democrática e justa. Pelo exposto, a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo – CEFET-SP em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo se faz pertinente.
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