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EXEMPLO 1-1 Uma bola de beisebol de 140 g, em vôo horizontal
com uma velocidade 2, de 39 m/s, é atingida por um rebatedor. Após
abandonar o bastão, a bola viaja no sentido oposto com velocidade ty,
também de 39 m/s,
a. Qual é o impulso 4 que age sobre a bola, enguanto ela está em contato
com o bastão?
Solução Podemos calcular o impulso a partir da variação que ele pro-
duz no momento linear da bola, usando a Eg. 10-4 para movimento
unidimensional. Vamos escolher como positivo o sentido em que o bas-
tão está se deslocando. Da Eg. 10-4, temos
J=byr ts mo my,
= (0,14 kg)(39 m/s) — (0,14 kg) (— 39 m/s)
= 10,9kg:m/s» Il kg:m/s. (Resposta)
Com nossa convenção de sinais, a velocidade inicial da bola é negativa
e a final é positiva. Vemos que o impulso é positivo, O que nos diz que
o sentido do vetar impulso agindo sobre « bola é à mesmo em que o
bastão se deslocava. um resultado coerente.
b. O tempo de impacto Ar para a colisão bola-bastão é de 1,2 ms, um
valor típico. Qual é a força média que uge sobre a bola?
Solução Da Eg. 0-8, temos
LJ JO9kgm/s
ât 0,0012 5
= 9.100N, (Resposta)
“el
o que equivale aproximadamente a uma tonelada-força. A força mxi-
ma será mais intensa. O sinal da força média exercida sobre a bola é
positivo, o que significa que o sentido do vetor força é o mesmo do
vetor impulso.
c. Qual é a aceleração média « da bola?
Solução Encontramos csta aceleração usando
F 9100N
m Ol4kg
u= = 6,5 X 10! m/s?, (Resposta)
Embora ela descreva um movimento bidimensional, sua colisão com
a esfera 2 é horizontal e, portanto, em uma dimensão. Podemos en-
tão representar a sua velocidade, imediatamente antes dessa coli-
são, por V;.
Para encontrar a velocidade vw, da esfera 1, imediatamente após a co-
lisão, usamos a Eq. 10-18:
MM 0,080 kg — 0.075 kg
w= mm Tr “js 5,030 Kg + 0,075 kg (1,252 m/s)
=-0,537m/s» — 0,54 m/s. (Resposta)
O sinal de menos diz-nos que ela se desloca para à esquerda, imediata-
mente após a colisão.
b. Que altura 4”, atinge a esfera ] ao retornar para a esquerda, após a
colisão?
Solução Ela começa a sua trajetória para a esquerda com energia cinética
Em, v;f. Quando pára momentaneamente, à altura A", tem energia
potencial gravitacional m,gh',. Conservando a energia mecânica du-
rante a subida, encontramos
mgh; = mui,
ou
4= vt = (— 0,537 im/e),
2g (2)(9.8 m/s?)
= 0,0147 m = 1,5 cm. (Resposta)
c. Qual é a velocidade v; da estera 2, imediatamente após a colisão?
Solução Da Eg. 10-19, temos
O Sm 030%)
Cr my + mp “O 0,030 kg + 0,075 kg
= 0715m/s » 0,72 m/s. (Resposta)
(1,252 m/s)
d. Que altura h, atinge a esfera 2 após à colisão?
Solução Ela começa a sua subida com energia cinética É »m, v;, . Quan-
do pára momentaneamente, à altura A,. tem energia potencial gravitaci-
onal m;gh,. À conservação da energia mecânica durante a subida forme-
ce-nos
Moghy = tmoB,,
ou
h= vB = 40,715 m/s)?
2” (2(08 m/s?)
NJ = 0,026] m = 2,6 cm. (Resposta)
EXEMPLO 10.4 Em um reator nuclear, nêutrons rápidos recém-emiti-
dos devem ter suas velocidades diminuídas, antes de poder participar
efetivamente no processo de reação em cadeia. Isto é feito permitindo-
lhes colidir com os núcleos de átomos em um moderador.
a. De que fração se reduz a energia cinética de um nêutron (de massa
4) em uma colisão elástica frontal com um núcleo de massa mr. iníci-
almente em repouso?
Solução As energias cinéticas inicial e final do nêutron são
Kim ec K = impvl,.
A fração que procuramos é, então,
K-K E —
frac = A Tã iodo di, (10-30)
Até a segunda colisão, o destizador | terá percorrido uma distância
d-x e o 2, uma distância d + x. Seus tempos + de percurso para essas
distâncias são iguais, de forma que
d-x d+
= = .
ny Vas
Substituindo os resultados das Egs. 10-33 e 10-34 e estabelecendo d =
53 em, obtemos
53em-—x 53cm+x
=19cm/s —94cm/s
A resolução para x fomece, após alguma álgebra,
x=35cm. (Resposta)
a a z
ma mM
(a)
Vas Vis
x
Mol Mm
pe— &
p————— d
o
Colisões Inelásticas em Uma Dimensão
EXEMPLO 10-6 Um pêndulo balístico (Fig. 10-18) é um dispositivo
que foi usado para medir as velocidades de projéteis, antes que se de-
senvolvessem dispositivos eletrônicos de medição. Este pêndulo con-
siste em um grande bloco de madeira de massa M = 5,4 kg, pendurado
por dois fios longos. Uma bala de massa m = 9,5 g é disparada para dentro
do bloco. parando rapidamente, Então, bloco + bata deslocam-se para
cima, seu centro de massa elevando-se de uma distância vertical A = 6,3
em. antes que o pêndulo pare momentaneamente ao final de seu arco.
2
a. Qual era a velocidade v da bala, imediatamente antes da colis;
Solução Imediatamente após a colisão, bata + bloco têm velocidade V.
Aplicando a conservação do momento linear à colisão, temos
mo=(M+ mv.
Uma vez que a bala e 0 blovo permanecem unidos, a colisão é perfeita-
i ca e a energia cinética não se conserva durante ela. Entre-
tanto. após à colisão, a energia mecânica é conservada porque, então,
nenhuma força age para dissipá-la. Assim, a energia cinética do siste-
ma, quando o bloco está no ponto mais baixo de seu arco. deve ser igual
à energia potencial do sistema. quando o bloco está no ponto mais alto:
HM + mVê=(M+mgh.
A eliminação de V entre essas duas equações conduz à
v= 22 om
[54 kg + 0,095 8) GEO)
= (pita aaa tg E (29.8 m/s?) (0.063 m)
= 630 m/s. (Resposta)
O pêndulo balístico é um tipo de “transformador”. substituindo a alta
velocidade de um objeto leve (a bala) pela baixa — e. portanto, mais
M
& +
e, +
v
Fig. 10-18 Exemplo 10-6. Um pênduto balístico, antigamente empre-
gado para se medir as velocidades de balas de fuzil.
facilmente mensurável — velocidade de um objeto de maior massa to
bloco).
b. Qual é a energia cinética inicial da bala? Quanto dessa energia per-
manece como energia mecânica do pêndulo em movimento?
Solução A energia cinética da bala é
Ko, = kmy? = (4) (0,0095 kg) (630 m/s)?
= 1900). (Resposta)
A energia mecânica do pêndulo em movimento é igual à sua energia
potencial, quando o bloco está no ponto mais alto de sua trajetória, ou
E=(M+mgh
= (5,4 kg + 0,0095 kg) (9,8 m/s?) (0 063 m)
=33). (Resposta)
EXEMPLO 10-7 Um mestre em caratê bate para baixo com seu punho
(de massa mt = 0,70 kg), quebrando uma prancha de 0,44 kg (Fig. 10-
194). Ele, então, faz o mesmo u um bloco de concreto de 3,2 kg. As
constantes elásticas á para o dobramento são 4,1 x MJ N/m para a pran-
cha e 2,6 x 101º N/m para o bloco. A quebra ocorre a uma deflexão d de
16 mm para a prancha e 1,1 mm para 0 bloco (Fig. 10-19e3,*
a. Imediatamente antes que a prancha e o bloco se quebrem, qual é u
energia armazenada em cada um?
ra, cuja massa my é de 55 kg, está originalmente se destocando para o
norte com velocidade vs = 7,8 km/h.
a. Qual é a velocidade V do casal, após o impacto?
Solução O momento linear conserva-se durante a colisão. Podemos
escrever, para as componentes do momento linear nas direções x e y,
mavs = MV cos 6 (componente x) (10-43)
maus = MVsen8 (componente y), (10-44)
onde M = my + mp. Dividindo-se a Eg. 10-44 pela Eq. 10-43, obtém-se
wnd= mova (55 kg)(7.8 km/h) = 0884.
maus (83 kg)(6.2 km/h)
Assim,
6 = tan”! 0,894 = 39,8" » 40º, (Resposta)
Da Eg. 10-44, temos, então,
Paus 4 (55 kg) (7,8 km/h)
Msen8 (83kg + 55 kg)(sen 39,8º)
= 486 km/h = 49 km/h. (Resposta)
b. Qual é a velocidade do centro de massa dos dois patinadores, antes e
depois da colisão?
Solução Podemos responder a isto sem novos cálculos. Após a colisão,
a velocidade do centro de massa é a mesma que calculamos no item (a);
ou seja, 4.9 km/h a 40º ao norte do leste (Fig. 10-22). Como a velocida-
de do centro de massa não é alterada pela colisão, esse mesmo valor deve
prevalecer antes da colisão.
«. Qual é a variação na energia cinética dos patinadores, expressa como
fração. devido à colisão?
Solução A energia cinética inicial é
K, = Imyvã + Empvh
= (4) (83 kg)(6,2 km/h)? + (4)(55 kg)(7,8 km/h)?
= 8270 kg km?/h2.
A energia cinética final é
K, = 4MV?
= (4)(83 kg + 55 kg) (4,86 km/h)?
= 1680 kg-km?/h2.
Então, a variação em fração é
frac = tuhe
É
— 1680 kg-km?/h? — 8270 kg -km?/h?
o 3270 kg: km?/h?
= — 0,50. (Resposta)