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Guias e Dicas
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Investimento em Treinamento: Estatísticas e Tendências na Indústria, Notas de estudo de Administração Empresarial

Estatísticas e tendências sobre o investimento em treinamento na indústria dos eua, baseado em pesquisas da astd e do bureau of labor statistics. O texto aborda os métodos de treinamento, gastos, setores e empresas que mais investem em treinamento, e o impacto da indústria de treinamento na melhor performance. Além disso, o documento discute a importância do treinamento técnico, especialmente no setor de alta tecnologia.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 24/06/2010

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4.5

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Investimento em Treinamento: Estatísticas e Tendências na Indústria e outras Notas de estudo em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! Treinamento é vital para a performance competitiva A mais ampla pesquisa sobre treinamento já realizada nos EUA, pela ASTD, comprova, estatisticamente, que investir no capital humano é o grande diferencial na era do mercado globalizado. Não é à toa que os EUA investiram, em 97, US$ 55 bilhões em treinamento Métodos de treinamento Pela primeira vez conseguiu-se comprovar, estatisticamente, para a alegria ou espanto dos administradores de finanças das empresas, que o investimento em capital humano, em aprendizado e performance, além de ser crucial, dá lucro e, principalmente, é o diferencial da era da tecnologia e do conhecimento. Ao tirar da retórica o famoso “nosso pessoal é o maior capital da nossa companhia” e colocá-lo na matemática da relação custo/ benefício, a pesquisa “Human Performance Practices Survey” (HPPS) ou Pesquisa de Práticas de Performance Humana, levanta as mais recentes tendências na área de treinamento e desenvolvimento nos Estados Unidos. Realizada pela American Society for Training & Development (ASTD), em parceria com o Times Mirror Training Group, a Development Dimensions International, a Forum Corporations e o Departamento do Trabalho dos EUA, a pesquisa foi feita com 540 empresas norte-americanas. Desse total, 32,8% das companhias têm entre 50 e 499 funcionários, 33,0% entre 500 e 2000, e 34,2% com 2 mil ou mais empregados. Quase todos os segmentos da economia foram representados. Um mundo complexo e variado - A cada ano, centenas de pessoas visitam as ilhas do Caribe, influenciadas por cartões postais com lindas praias, lagos cristalinos e hotéis elegantes. Imagine a surpresa dos visitantes que chegam e vêem a realidade de frente. Certamente, os belíssimos cenários continuam lá, mas aparecem novos elementos que eles podem não ter considerado. Os postais capturam apenas a franja de um mundo muito mais complexo e menos desenvolvido. Embora as ilhas tenham tamanhos diferentes, cada uma reflete fortemente sua história e seu nível de desenvolvimento tecnológico. Tal é a experiência de quem olha mais de perto as camadas do terreno da indústria de treinamento. Nossas mais vívidas impressões tendem a ser a das práticas reluzentes das organizações de ponta - aquelas que saem constantemente nas publicações de RH ou na grande mídia. Quando olhamos para essas empresas de ponta, vemos as melhores práticas e técnicas de performance e benchmark, as quais fazem outras organizações sofrerem para adquiri-las. Mas a situação geral da indústria é diferente daquela nas organizações de ponta. Uma outra pesquisa, do Bureau of Labor Statistic (Escritório de Estatísticas do Trabalho), órgão do governo norte-americano, traça um quadro no qual a maioria das empresas gastam menos dinheiro em treinamento e treinam menos pessoas do que as organizações de ponta. O estudo revela que os gastos das empresas em treinamento variam, previsivelmente, de acordo com o tamanho e o setor onde atuam. Ao examinar empresas do mesmo tamanho e do mesmo setor, a Pesquisa de Práticas para Performance Humana, da ASTD, mergulha abaixo da linha de superfície e encontra um quadro geral da indústria de treinamento complexo e, freqüentemente, menos desenvolvido do que a imagem high-tech das empresas de ponta. Mesmo entre organizações do mesmo setor e tamanhos semelhantes, há variações gritantes. Um conto com duas histórias - Comparadas com outras organizações, as empresas de ponta, caracteristicamente, investem mais dinheiro em treinamento, às vezes até 6% da folha de pagamento, treinam um percentual maior de empregados e mantêm um índice baixo na relação empregado por treinador. Essas companhias com tecnologia avançada passaram por grandes aumentos no volume de recursos destinados ao treinamento e no outsourcing - contratação de terceiros. Embora a maioria das empresas de ponta sejam pró- lucro, elas oferecem a seus funcionários muito mais treinamento técnico do que gerencial. Elas tendem a ser líderes em tecnologia, e usam fartamente tecnologias do aprendizado, como o CBT, vídeo interativo, multimídia, intranets e sistemas eletrônicos de suporte de performance. Elas utilizam mais treinamento via tecnologias do aprendizado e prevêem maior utilização das mais recentes tecnologias. Empresas de ponta usam um repertório completo de práticas de treinamento e de clarificação do trabalho e são mais abertas à adoção de práticas inovadoras, como acompanhamento 360 graus, planos de desenvolvimento individual, mentorização e coaching - liderança de grupos. São também fornecedoras de sistemas de informações de treinamento, centros de recursos para treinamento e cursos treinando-o-treinador. Usam práticas de empowerment para os funcionários, incluindo times autodirigidos, acesso a informações comerciais-chave e técnicas para envolvimento dos empregados em questões estratégicas. Os funcionários são recompensados por seus esforços com uma combinação de programas, como compartilhamento de lucros, ESOPs (employee stock ownership plans - planos para repasse de ações da empresa aos funcionários), remuneração baseada em grupos, incentivos e compensações. Embora as evidências, nesse ponto, sejam apenas indicativas, percebe-se que a melhor performance é a tradução dos investimentos em treinamentos feitos pelas empresas de ponta. Essas organizações registram tanto uma melhor performance comparada com seu próprio tempo, como relacionada a seus concorrentes. Essas companhias fizeram grandes investimentos no aprendizado e desenvolvimento no local de trabalho e criaram, mais definidamente, ambientes de trabalho de alta performance, através de um melhor alinhamento de suas práticas. Porém, para a indústria de treinamento, o quadro torna-se mais complexo. Alguns dos fatores que compõem o quadro geral da indústria de treinamento, como o volume de recursos e o tamanho das empresas, ainda variam muito. Mas outros fatores, como performance das empresas, sistemas de práticas de trabalho e tecnologia são os que mais se diferenciam. Um aspecto claro é a influência de treinamento inovador e práticas de treinamento e trabalho. Tais práticas são diferenciais críticos entre as mais ou menos bem-sucedidas empresas. A Pesquisa de Práticas para Performance Humana, da ASTD, revela um sólido relacionamento entre a performance da companhia e suas práticas de aprendizado e desenvolvimento. Dada a proliferação de novas tecnologias em todos os setores da economia, não é surpresa que as companhias gastem muito do tempo de treinamento em instruir seus empregados sobre o uso das novas tecnologias. Mais de 25% do tempo de treinamento é gasto em desenvolvimento de habilidades técnicas específicas da função e habilidades com o computador. Mas não todas as asserções feitas pelos papas da tecnologia serão realidade tão rápido quanto imaginam eles. Muitas organizações não estão utilizando as novas tecnologias do aprendizado tão amplamente e freqüentemente como as empresas de ponta. Não mais que um terço das empresas pesquisadas está usando todas as tecnologias do aprendizado e apenas uma fração utiliza algumas das mais avançadas tecnologias, como Intranet e EPSS (sistemas eletrônicos de suporte à performance). As empresas prevêem apenas um modesto aumento de gastos na utilização de tecnologias de aprendizado até o ano 2000. O outsourcing, a contratação de terceiros, é uma outra área complexa e divergente entre as empresas de ponta e o quadro geral da indústria nos Estados Unidos. Embora os gastos com outsourcing das empresas de ponta estejam firmemente assegurados e controlados, evidências da pesquisa apontam que a indústria como um todo está aumentando os gastos com o outsourcing. A indústria de treinamento está considerando o outsourcing como uma tendência que irá impactar suas práticas de treinamento nos próximos anos. O quadro geral da indústria revela um compasso mais lento do que o esperado. Uma olhada nas despesas totais com treinamento mostra que a média do total de gastos das empresas cresceu apenas 5% de 1995 para 1996. Os números de 1997 ainda não foram fechados, mas espera-se um crescimento abaixo dos 4%. Mais de um quarto das empresas pesquisadas não pretendem alterar suas despesas com treinamento. A situação na indústria é de evolução, não de revolução. Contudo, a batida contínua das mudanças tecnológicas apontam para uma reformulação expressiva na área de treinamento. EUA gastam US$ 55,3 bilhões em treinamento - Um passeio pela indústria de treinamento dos EUA começa com a observação sobre o quanto se investe em treinamento. Por quase todas as avaliações disponíveis, empresas de ponta, de acordo com a Pesquisa de Práticas para Performance Humana (HPPS), fornecem mais treinamento do que as outras organizações. Elas treinam mais funcionários e gastam mais dinheiro em treinamento, tanto em volume como em percentual da folha de pagamento. Isso é confirmado pelas estatísticas do Forum de Benchmarking da ASTD, formado em sua maioria por empresas de ponta. Baseado na pesquisa do Bureau of Labor Statistic, a ASTD estimou que as organizações dos EUA gastaram um total de US$ 55,3 bilhões em treinamento em 1997. Os dados da “Human Performance Practices Survey” sugerem um número similar em 1996. A pesquisa indica que organizações do setor privado, com 50 ou mais funcionários, gastaram, em treinamento, cerca de US$ 504,00 por empregado. Muito do dinheiro gasto com treinamento, 39,6%, é destinado a salários e honorários dos treinadores, seguido pelo pagamento de serviços de terceiros, empresas e treinadores - 27,3%. O reembolso tutorial representa a menor parte dos gastos com treinamento, 13,9%. Outras despesas de treinamento respondem por 21% do total. GASTOS COM TREINAMENTO (EM %) Salários com pessoal de treinamento........................................39,6% Pagamentos de serviços de terceiros........................................ 27,3%
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