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Guias e Dicas
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Ressureição, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Livro de Machado de Assis

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 28/06/2010

luana-patricia-oliveira-de-souza-8
luana-patricia-oliveira-de-souza-8 🇧🇷

4.7

(3)

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Baixe Ressureição e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! ELLUS Cel RIU AS PNUD 457) PR. MÁRCIO VALADÃO IGREJA BATISTA DA LAGOINHA A ressurreição “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vá; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes. Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressus- citou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vá a nossa pregação, e vá, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não é, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, tam- bém por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles? E por que também nós nos expomos à perigos a toda hora? Dia após dia, morro! Eu o pro- ressuscitou, é vã a vossa testo, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa. Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apro- priado. Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, de- Segundo as Escrituras, o mesmo Espírito Santo que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos e que habita em nós é que vai nos ressuscitar. Quando nos referimos ao milagre de Jesus ao chamar Lázaro, morto há quatros dias, para fora do túmulo, dizemos que Jesus ressuscitou Lázaro. Na verdade, ele foi revificado, ou seja, recebeu a capacidade de viver novamente, tanto que morreu certo tempo depois. Quando houver a res- surreição, nunca mais haverá morte. E todos os salvos experimentaremos a ressurreição. Não importa que tipo de vida a pessoa teve antes de se entregar a Jesus, desde que tenha recebido Jesus como seu Salvador, ela subirá com Jesus quando Ele voltar e arrebatar a Igreja. Neste dia, Ele não pisará na terra, nós, os salvos, é que iremos ao seu encontro. Antes, porém, os mortos que em vida aceitaram Jesus Cristo ressuscitarão primeiro. “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precedere- mos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, Os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas pala- vras.” (1 Tessalonicenses 4.15-17.) Aqueles que vão experimentar a primeira ressurreição serão privile- giados com alegria especial, um gozo indizível, uma dádiva que somente eles receberão. É como se fôssemos morar em um esplendoroso castelo com o rei e seu filho. Experimentar a primeira ressurreição é participar das bodas, do banquete de recepção. Contudo, aqueles que chegassem no 10 dia seguinte, apesar de também terem o privilégio de morar ali para sem- pre, teriam perdido a festa na presença do rei. Isso significa que aqueles que não subirem na volta de Jesus poderão ser salvos, mas não terão O gozo de participar da primeira ressurreição. Então, na primeira ressurrei- ção, os mortos em Cristo ressuscitados e todos os salvos, vivos, subiremos. para encontrar o Senhor nos ares (1 Coríntios 15.52). Haverá Salvação também durante o período da grande tribulação (Apocalipse 7.14). Os 144 mil judeus vão se converter, e muitas outras pessoas também se converterão até a segunda ressurreição. O santo não verá corrupção o livro de Jó, encontramos uma pergunta referente à vida humana, “Assim o homem se deita e não se levanta; enquanto existirem os céus, não acordará, nem será despertado do seu sono. Que me encobrisses na sepultura e me ocultasses até que a tua ira se fosse, eme pusesses um prazo e depois te lembrasses de mim! Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias da minha luta esperaria, até que eu fosse substituído. Chamar-me-ias, e eu te res- ponderia; terias saudades da obra de tuas mãos.” (Jó 14.12-15.) O salmista Davi escreveu: “Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro. Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmos 16.9-10). Essa profecia foi aplicada diretamente a Jesus e citada novamente no livro de Atos para ratificar a ressurreição de Jesus: 15 “Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi ser- vido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, ador- meceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu. ” (Atos 13.35-37) O profeta Isaías falou sobre os outros mortos e também sobre si mesmo ao dizer: “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho de vida, e a terra dará luz a seus mortos.” (Isaías 26.19.) VALE DE OSSOS SECOS “Veio sobre mim a mão do Senhor, e ele me fez sair no Es- pírito do Senhor, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram muinu- merosos sobre a face do vale, e eis que estavam seguíssimos. E me perguntou: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor Deus, tu o sabes. Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Se- nhor. Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei tendões sobre vós e farei crescer came sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o Senhor. Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se ache- garam, cada osso ao seu osso. E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a came, e estendeu-se a pele sobre eles por 16 cima; mas não havia neles espírito. E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se pu- seram em pé, um exército grande em extremo. Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que di- zem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos cortados. Portanto profetiza, e dize-lhes: “Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, 6 povo meu, e vos trarei à terra de Israel, E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu. E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, disse isto, e o fiz, diz o Senhor.“ (Ezequiel 37.1-14.) Esse texto tem o poder de acalentar nosso espírito quando enfrenta- mos uma situação difícil e, aparentemente, até impossível. O profeta foi levado a um vale cheio de ossos secos, sequissimos e espalhados. Então, diante daquele quadro, o Senhor lhe perguntou se acaso poderiam reviver aqueles ossos. Ao que o profeta respondeu: "Senhor, tu sabes.” Existem muitas ocasiões em que a melhor coisa que temos a fazer “Senhor, tu sabes.” Havia um fato, uma situação real de deses- perança. Havia um problema instalado e uma necessidade a ser suprida. Um monte de ossos resseguidos sobre os quais o Senhor ordenara ao profeta que profetizasse. Ezequiel deveria profetizar, ele deveria declarar a Palavra de Deus. é diz “Naquele dia, aproximaram-se dele alguns saduceus, que di- zem não haver ressurreição, e lhe perguntaram: Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva e suscitará descendência ao falecido. Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo des- cendência, deixou sua mulher a seu irmão; o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; depois de todos eles, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram. Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu. E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Ouvindo isto, as multidões se maravilhavam da sua doutrina.” (Mateus 22.23-33,) Jesus foi muito enfático em mostrar a eles a doutrina. Nós também erramos sempre em função de duas coisas: por não conhecermos as Escri- turas nem o poder de Deus. O Senhor disse, sobre o povo de Israel, pelo profeta Oséias: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhe- cimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oséias 4.6.) Este é basicamente o grande conflito existente até hoje. Há muitas pessoas que conhecem as Escrituras, mas negligenciam o poder de Deus. Existem outras que sabem muito da Bíblia, mas não crêem no poder do 20 Senhor em curar enfermos e libertar oprimidos. É preciso conhecer as Escri- turas e também crer no poder de Deus. A família constituída de marido, mulher e filhos é uma bênção que Deus deu 30 homem para desfrutar aqui na Terra, “porque, na ressurrei- ção, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mateus 22.30). Jesus complementou sua informação dizendo que, no céu, as pessoas serão "como anjos no céu" para que eles pudes- sem entender perfeitamente. Cada anjo é uma criação absoluta. Anjo não se reproduz. O número de anjos que existe hoje é o mesmo que existia no dia em que Deus os criou. Hoje existem aproximadamente cinco bilhões e meio de pessoas no mundo, mas Deus não os criou todos. Criou ape- nas um casal: Adão e Eva. Todos os outros estavam neles. Anjo não se reproduz porque anjo é assexuado. Um terço deles acompanhou Lúcifer. É como se existissem três bilhões de anjos e um bilhão desobedecesse. Quando saíram da presença de Deus, eles se endemoninharam, transfor- maram-se em anjos caídos. Como todos nós estávamos de modo latente em Adão, quando ele pecou, todos nós também pecamos. Contudo, temos a Salvação porque Jesus, como o representante legítimo de toda a raça humana, se deu em sacrifício de cruz, como o Cordeiro de Deus, sem defeito. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Co- lossenses 1.13). Jesus é o Salvador todo suficiente. Por isso é que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado (1 João 1.7). Mas cada anjo é um ser exclusivo porque, para haver salvação para cada anjo, precisaria de um salvador para cada um. É um ponto que extrapola a nossa compreensão, ou seja, nós estamos ligados ao nosso corpo. O nosso espírito está ligado ao nosso corpo e o nosso corpo exige muitas coisas. Exige comida, para que ”M ele tenha vida, exige afeto e se reproduz. Mas o anjo exclui do seu querer, da sua vontade, toda a matéria. E Deus declarou não ser Deus de mortos e sim de vivos, ou seja, Abraão, Isaque e Jacó, entre outros, estarão vivos. A nossa grande dificul- dade é que, ao mesmo tempo em que a etemidade não é uma quantidade de tempo, ela é qualidade de vida. Ao mesmo tempo em que nós estamos aqui, estamos também na eternidade. O tempo é apenas porque a Terra gira em tomo do Sol. Se a Terra estivesse um pouquinho fora do eixo normal, ou um pouco mais distante, um dia talvez durasse um século. Dia e noite existe em função do lugar onde o planeta Terra está. A eternidade é algo completamente diferente, ela independe da posição de qualquer astro. A eternidade tem muito a ver com qualidade de dias, porque nossa vida com o Senhor será de total alegria. É como disse o salmista: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delicias perpetuamente. ” (Salmos 16.11.) Foi por isso que Jesus disse que “Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem" (Lucas 20.38). Em outras palavras, para Deus não existem mortos. Somos salvos antes que o mundo existisse, ou seja, no plano eterno de Deus, nós já éramos salvos, porque Ele “nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irre- preensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para à adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos à redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.4-7). 2 esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcesci- vel, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presen- te, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação dla vossa alma.” (1Pedro 3.1-9) “Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.” (João 14.19) “Por isso, se alegrou o meu coração, e a minha lingua exul- tou; além disto, também a minha própria carne repousará em esperança, porque não deixarás à minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença. Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje. Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se 25 assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo expe- rimentou corrupção.” (Atos 2.2631.) “Porém confesso-te que, segundo o Caminho, à que cha- mam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos es- critos dos profetas, tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.” (Atos 24.14-15.) “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.” (1 Tessalonicenses 4.14.) “Os que são havidos por dignos de alcançar à era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem.” (Lucas 20.35-38.) 26 A maravilhosa salvação ão existe nada mais maravilhoso do que à Salvação em Cristo, por- Nã ela está totalmente associada à ressurreição, que por sua vez está diretamente ligada à vida eterna. Quando aceitamos a Jesus como nosso único e suficiente Senhor e Salvador, nossa vida é totalmente transformada (2 Coríntios 5.17). Não mais entendemos as coisas e vivemos apenas naturalmente, mas enten- demos que tudo está relacionado ao espiritual, porque andamos sob a Palavra de Deus. Ela nos orienta e, pelo Espírito Santo, aprendemos a von- tade de Deus, crescendo em sabedoria e entendimento espiritual para que vivamos de modo digno do Senhor. É assim, obedecendo a vontade do Pai, que conseguimos agradar a Deus e frutificar em toda boa obra. E isso nos leva à crescer ainda mais no pleno conhecimento do nosso Deus. “sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda à perseverança e longanimidade: com alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do 27 30 Homens dos quais o mundo não era digno á muita gente fregúentando a igreja sem a menor idéia do que sig- Him ser um discípulo de Cristo Jesus, sem o conhecimento do que vem a ser à mensagem do Evangelho. A história da Igreja de Jesus é mar- cada pelo compromisso dos seus discípulos. A fé em Cristo também tem o compromisso como marca que acompanha o contexto histórico da Igreja. Existe, para muitos, um evangelho leviano, descompromissado, um evangelho que não comunica as verdades eternas, mas apenas tenta satisfazer as verdades de cada um. Muitos vão à igreja apenas visando alcançar um desejo. Alguns que estão solteiros têm ido apenas em busca de casamento, os desempregados, em busca de emprego e outros com diferentes motivos e, se não conseguem de imediato, nunca mais voltam. Essas pessoas não sabem o que é perseverar no Senhor. A fé evangélica não é esse tipo de fé frívola; não é uma fé marcada por misticismo e superstição. Pelo contrário, a fé evangélica, a que está 31 firmada na Palavra de Deus, é como a daqueles homens e mulheres cha- mados de heróis, homens e mulheres de garra, de testemunho integro, pessoas cheias da paixão incontida pelo Senhor, muito além das frontei- ras, muito além de qualquer limitação humana natural. A Palavra diz que, em dois anos, todo o continente asiático ouviu o testemunho de Jesus. Numa época em que não existia nenhuma fa- cilidade, não existiam carros nem navios como os de hoje, não existiam aviões, nem rádios, nem televisão, computadores nem intemet, houve um impacto tremendo na Ásia. “Durou isto por espaço de dois anos, dando ensejo à que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tan- to judeus como gregos. E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários.” (Atos 19.10-11.) Aonde Paulo e seus companheiros chegavam, as pessoas diziam que eles eram os que transtornavam o mundo: “Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que têm trans- tornado o mundo chegaram também aqui.” (Atos 17.6.) Outra versão diz: “Estes que têm impactado o mundo” ou ainda: “estes que têm alvoroçado o mundo”. O que falta, muitas vezes, no povo de Deus é exatamente a garra, o compromisso, esta vontade tremenda de ser obediente, essa paixão pelo Senhor! O cristianismo tem um compromisso sério de vidas engajadas, gente séria que doou a vida em favor da obra de Deus. O Evangelho chegou até nós pelo sangue dos mártires. Quando estudamos a história da Igreja, encontramos milhares de pessoas que, pelo testemunho, por assumirem 32 Desembaraçando de todo peso á um ditado no mundo que diz: “Se você não vive para servir, não Hit para viver.” Isso é verdade, ainda mais considerando as pala- vras de Jesus afirmando que, ao contrário do que o mundo dita, “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva” (Mateus 20.26). Se você escolher o Evangelho de compromisso como projeto de vida, com certeza, ela será tão impactante que o mundo não será digno dela. O cristão tem de fazer diferença, como essas pessoas que tiveram um comportamento diferente, que impactaram o mundo. Homens de garra, de fé, pessoas que olhavam para o alto, cujo referencial era o trono de Deus, e não qualquer circunstância natural ou humana. Quando a Palavra diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com 35 perseverança, a carreira que nos está proposta. ” (Hebreus 12.1.) Estamos sendo advertidos para alcançarmos a vitória em todas as áreas, principalmente para perseverarmos até o fim. Uma carreira nos está proposta desde o momento em que assumi- mos à fé, que assumimos Jesus, e que Ele nos assume. E essa carreira exige compromisso. O autor usou aqui uma palavra olímpica: “corramos”. Ele disse: “Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” Entretanto, temos de nos desembaraçar de todo o peso para que corra- mos eficazmente. Um nadador olímpico raspa todos os pelos do corpo e ainda coloca uma touca na cabeça. Os pelos fazem grande diferença, porque ele estará disputando milésimos de segundos. É isto que o escritor quer nos ensinar: desembaraçar de todo peso. Há muitos excessos que temos de tirar da nossa vida. No contexto judaico, havia muito peso religioso. Os sábados, os ce- rimoniais, religiosidade e legalismo extremos; tudo deveria ser deixado para trás. Eles teriam de andar no amor de Jesus. Em nossa vida, esse peso aparece de várias formas. Em nosso país, dentro do contexto do nosso país, existem pesos que se transformam em maldição, como o que chamam de “lei de Gerson”, em alusão a um an- tigo comercial que estimulava as pessoas a levar vantagem em tudo. No entanto, sabemos que a proposta não é essa. Outro peso é o julgamento que muitos brasileiros fazem do Brasil ao declarar que “este não é um país sério”. Ministrações e maldições nos acompanham, é preciso estar atento, vigilante! No contexto de nossa própria vida, antes de começarmos a correr a carreira cristã, precisamos nos desembaraçar de todo o peso que vem nos 36 acompanhando há gerações. Não me refiro a pecado, mas a peso, coisas que aparentemente são insignificantes, mas que nos impedem de chegar ao objetivo final. Pode ser aquele emprego um tanto nebuloso, aquele amigo duvidoso, aquele namoro não muito na luz... Alguma coisa tem de ser feita para retirar esses obstáculos da nossa vida. Quando o Pólo Norte foi conquistado, o primeiro piloto a sobrevoá-lo foio capitão Birdy. E a história diz que com ele havia alguns companheiros levando muitos equipamentos. Como lá em cima o ar é muito rarefeito e o avião estava muito pesado, ele ordenou que jogassem fora os equipa- mentos, a carga toda. As pessoas relutavam, mas, naquele momento, era a carga ou a vida. Muitas vezes, em nossa vida cristã, em nossa carreira existem alguns pesos que, se não jogarmos fora, nos farão cair. E quem nos orienta sobre o que precisa ser jogado fora é o Espírito Santo. São coisas aparentemente boas e até aceitas, mas que estão nos travando, nos amarrando. Então, é melhor jogar fora! Muitas pessoas têm sítios, fazendas, casas na praia, e isto é uma bênção, mas se isso as afastar da igreja, é preciso repensar e colocar as coisas no devido lugar. Afinal, nada pode ocupar o lugar de Deus em nossa vida. Conheci um irmão que era uma bênção até o dia em que comprou um sítio. Construiu a casa, a piscina, as quadras e, como queria desfrutar tudo porque trabalhara muito para conseguir comprá-lo, ia para lá todo fim de semana. Só que ele trabalhava também no sábado até meio-dia e só estava livre à tarde. No domingo pela manhã ele saía cedo para ir ao culto e voltava para o sítio. Depois de um tempo, o sítio tomou-se um grande peso, pois ele tinha tanta coisa para fazer, tanto alface para 37 Quando comecei a fazer os programas na televisão, a primeira coisa que aprendi é que devemos olhar de frente para a câmera como se es- tivéssemos falando pessoalmente com alguém. Se tiver de olhar para o lado, deve-se virar a cabeça toda e nunca só os olhos. Se virar apenas os olhos é como se estivéssemos desprezando a pessoa. Olhar firmemente para o autor e consumador da fé e não apenas lançar um olhar, mas virar-se totalmente para Jesus. Olhar para Jesus! Parece um chavão evangélico, mas é o que devemos fazer sempre, per- severantemente. Olhar para Jesus e tê-lo como modelo, como inspiração, como um iniciante da carreira olha para o seu mestre. É tê-lo como co- meço, como ponto de partida. Sem Jesus, ninguém está correndo, porque a carreira cristã começa com Ele. Olhar para Jesus é tê-lo como ponto de apoio durante toda a carreira. Mas Jesus não é apenas o começo, não é apenas o meio, mas é o início, o meio e o sempre. Isto se torna evidente para nós quando vamos a um velório de algum cristão. Sabendo que o Senhor Jesus é o sempre, não há desespero, não há angústia. Há a tristeza devido à ausência, mas há também a certeza gloriosa de que aquele que partiu estará com o Senhor para um novo começo (João 11.25). Olhar perseverantemente para Jesus é completar a carreira, como disse o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guar- dada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4.7-8.) Olhar para Jesus não é fixar os olhos em um crucifixo ou em um quado, é, sim, seguir o seu exemplo, como Ele diz: “Aprendei de mim (Mateus 11.29). 40 Este é o exemplo a ser seguido: "o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.” Em troca da alegria... Esta alegria que o mundo oferece é uma alegria totalmente efêmera. Jesus, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou o escárnio, o desprezo, a zombaria, suportou a cruz. Nossa alegria não se resume apenas nesta alegria aqui, do presente. O apóstolo Paulo, divinamente inspirado, nos exorta a nos alegrarmos sempre no Senhor (Filipenses 4.4). E nós, que conhecemos Deus, nos ale- gramos nele sempre, mas nossa mente é incapaz de imaginar o que o Senhor nos tem reservado: “Como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração huma- no o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2.9.) Temos algo muitíssimo mais excelente nos esperando, por isso, suportemos com temor a nossa luta. Você, rapaz solteiro, chegue puro até seu casamento. Talvez seus colegas até o critiquem, mas fuja das paixões da mocidade (2 Timóteo 2.22). Tenha um namoro santo! Olhe para Jesus, o exemplo perfeito de obediência e santidade. 4 42 como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” (Mateus 17.1-3.) - No calvário, Jesus estava nu, tiraram todas as roupas dele, o que é uma grande vergonha para qualquer um, mas principalmente para um homem e naquela época: “Depois de o terem escamecido, despi- ram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado.” (Mateus 27.31.) - No monte da transfiguração, a roupa de Jesus transparecia, o bran- co brilhava de maneira estrondosa: “E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram- se brancas como a luz.“ (Mt 17.2.) - No calvário, há o grito do Senhor porque o Pai lhe virara o rosto: “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46.) - No monte da transfiguração há a voz cálida de Deus honrando a Jesus: “Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envol- veu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Fi- lho amado, em quem me comprazo; à ele ouvi ” (Mateus 17.5) A exemplo dos heróis da fé, olhemos também para a transfigura- ção, para o céu, para a glória que nos está proposta, porque depois de 45 passarmos por tudo, estaremos com o Senhor assentados à destra do Pai. Depois de passarmos pela poluição deste mundo, por situações apa- rentemente tão difíceis como as muitas que enfrentamos neste mundo de nossa peregrinação, estaremos junto ao trono de Deus. Precisamos nos desembaraçar do peso, do pecado, e olhar para 0 Senhor. 46 Conclusão “ C onsiderai, pois, atentamente, aquele que suportou tama- nha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.” (Hebreus 12.3.) Reflita, aprecie maduramente. Isso quer dizer: "Não desmaie, não ceda, não afrouxe! Pelo contrário, olhe para o Senhor, a motivação maior! O cristianismo, a fé em Cristo não está baseada em figuras, em símbolos, mas, essencialmente, é compromisso com Jesus. “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Romanos 14.8) Não podemos ceder terreno. Alguns começam bem, mas vão ceden- do, vão cedendo até que a fé o amor vão se esvaem. É preciso ser fiel ao Senhor, comprometer-se com Ele, ter o coração rendido a Ele, cultivar o amor pela oração, pela Palavra, pelo testemunho. Não afrouxar, não desmaiar; lançar fora o excesso, todo o peso, abando- nar este pecado que tenazmente nos assedia. É como um míssil disparado 47 Livraria Tudo o que você precisa, para sua vida espiritual você encontra aqui Rua Manoel Macedo,360 - São Cristóvão CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG Tel (31) 3421-4152 K ja Y Batista Gis agoinha Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha Gerência de Comunicação Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG weewlagoinha com
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