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Análise de rugosidade superficial de superfície torneada , Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Análise de rugosidade superficial de superfície torneada em função do avanço e do raio de ponta da ferramenta

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 05/07/2010

douglas-alves-4
douglas-alves-4 🇧🇷

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Baixe Análise de rugosidade superficial de superfície torneada e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Análise de rugosidade superficial de superfície torneada em função do avanço e do raio de ponta da ferramenta Acadêmico: Douglas Alves àPara o experimento em questão foram utilizados os seguintes equipamentos: • Torno convencional • Rugosímetro portátil Mitutoyo Surftest 211 • Calibrador traçador de altura Mitutoyo àMaterial usado: • Aço (tarugo) àInsertos de metal duro: • TNMG 160404 - PM 4025 • TNMG 160408 - PR 4025 • TNMG 160412 – PR 4025 Porta inserto: • MTJNR 2525 M16 M1 Procedimento: Três eixos foram torneados, sendo que um, com raio de ponta do inserto de 0,4mm, um com 0,8mm e um com 1,2mm. Todos eles com as mesmas faixas de avanços. Após, foram levados a verificação da rugosidade (Ry e Ra), onde cada uma das quinze faixas de avanços dos eixos foram analisadas. Para cada faixa de avanço foram feitas três verificações, sendo que a cada verificação foi em um ponto diferente (eixo girado). Resultados: Após verificações de rugosidades pode-se montar uma tabela e criar um gráfico onde será comparado os valores teóricos de rugosidades pelo avanço com os valores obtidos no experimento. Para obtermos os valores teóricos de rugosidades Ry, podemos utilizar a seguinte fórmula: Tabela 1. Rugosidades Ry da média e rugosidades teóricas (Rt). Gráfico 1. Comparação com raio de ponta de 0,4mm. Nota-se, portanto, que a curva gerada se aproxima muito da curva teórica Ry, ou seja, pode-se dizer que o processo se manteve próximo ao apontado na literatura, mas o avanço mais adequado para este raio de ponta deveria estar entre 0,077 a 0,088mm/rot. Avanços mais baixos do que esse induzem uma qualidade superficial mais baixa devido ao raio de ponta ser muito pequeno em relação a velocidade de corte. Gráfico 2. Comparação com Raio de ponta de 0,8mm. No Gráfico 2, percebe-se que ao utilizar um avanço mais baixo, a rugosidade também fugiu da rugosidade teórica dando um acabamento superficial mais baixo. Ou seja, neste caso, para um raio de ponta de 0,8mm o avanço mínimo indicado seria de 0,088 a 0,112mm/rot. Gráfico 3. Comparação com raio de ponta de 1,2mm. No caso do raio de ponta da pastilha de 1,2mm, ao utilizar avanços baixos, usuais em pontas de ferramentas com raios menores, a qualidade superficial cai bastante. Pois com o aumento do raio de ponta, aumenta-se o atrito ocasionando vibrações, e avanços mais baixos contribuiem ainda mais para isso. Portanto, neste caso, os avanços mínimos mais indicados para este raio de ponta estão na casa dos 0,268 a 0,310mm/rot. Abaixo pode-se perceber a diferença das rugosidades apresentadas nos três eixos com os respectivos raios de ponta das pastilhas. Gráfico 4. Rugosidades Ry dos três eixos. Através do Gráfico 4, pode-se perceber que a medida que se aumenta o raio de ponta da pastilha, diminui-se a rugosidade, porém se o avanço for baixo, ocasiona mais vibrações, assim a rugosidade acaba sendo mais alta. Obs.: Quando o avanço cresce, a pressão específica de corte diminui, a formação de cavaco é facilitada e a rugosidade da peça se aproxima da ideal, que é a rugosidade teórica.
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