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Como exportar Coreia do Sul, Notas de estudo de Administração Empresarial

Compartilhando arquivo interessante sobre exportação para diversos páises

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 12/07/2010

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Baixe Como exportar Coreia do Sul e outras Notas de estudo em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! Como Exportar Coréia do Sul entre Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Como Exportar Coréia Sumário 1 INTRODUÇÃO ..................................................... 02 MAPA .................................................................. 03 DADOS BÁSICOS ................................................ 04 I. ASPECTOS GERAIS .......................................... 05 1. Geografia ..................................................... 05 2. População, Centros Urbanos e Padrão de Vida ... 06 3. Transportes e Comunicações ........................... 08 4. Estrutura Política e Administrativa .................... 09 5. Organismos Internacionais e Acordos ............... 10 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS .................... 11 1. Panorama Econômico ..................................... 11 2. Principais Setores de Atividades ...................... 12 3. Moeda e Finanças .......................................... 15 III. COMÉRCIO EXTERIOR ................................... 17 1. Evolução recente ........................................... 17 2. Direção do Comércio Exterior .......................... 18 3. Composição do Comércio Exterior ................... 21 IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS ENTRE O BRASIL E A CORÉIA DO SUL ....................... 23 1. Comércio Bilateral ......................................... 23 2. Composição do Comércio Bilateral ................... 24 3. Investimentos da Coréia do Sul no Brasil .......... 27 4. Linhas de créditos pelos bancos brasileiros ........ 28 5. Investimento na Coréia do Sul ......................... 28 6. Principais acordos econômicos bilaterais .......... 29 V. ACESSO AO MERCADO .................................... 30 1. Sistema tarifário ............................................ 30 2. Regulamentações das importações ................... 31 3. Documentos e procedimentos formais .............. 33 4. Regimes especiais ......................................... 34 VI. ESTRUTURA DO COMÉRCIO ............................ 35 1. Canais de Distribuição .................................... 35 2. Promoção de Vendas ...................................... 36 3. Práticas Comerciais ........................................ 38 VII. RECOMENDAÇÕES ÁS EMPRESAS BRASILEIRAS ................................................. 41 1. Práticas de Negócios ...................................... 41 2. Vestuário ..................................................... 41 3. Apresentação ............................................... 42 4. Cartões Comerciais ........................................ 42 5. Etiqueta ....................................................... 42 6. Nomes ......................................................... 43 7. Romanização ................................................ 43 8. Lazer ........................................................... 44 9. Planejamento Comercial ................................. 44 10. Presentes .................................................. 44 ANEXOS .............................................................. 45 I. ENDEREÇOS ..................................................... 45 II. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES ................... 59 III. INFORMAÇÕES PRÁTICAS ............................. 60 BIBLIOGRAFIA ................................................... 64 Como Exportar Coréia Sumário 4 DADOS BÁSICOS Nome oficial: República da Coréia Presidente: Roh Moo-hyun (2002) Superfície: 99.173 km2. População: 48.246.348 (abril de 2005) Densidade demográfica: 488 habitantes/km2 Principais cidades: Seul (capital, 11 milhões de habitantes), Pusan, Incheon, Taegu, Taechon, Kwangju. Moeda: Won. Taxa de Câmbio: US$1 = Won 1.015,60 (em 20 de abril de 2005, taxa flutuante) PIB: US$ 665,6 bilhões (estimativa de 2004) Composição do PIB: Setor de serviços 49%; indústria (inclusive manufatura) 44,9%; agricultura 5,2%. Taxa de crescimento do PIB: 4,8% (2004). PIB per capita: US$ 13.809 (2004). População economicamente ativa (2003): 9.397.000 habitan- tes Principais produtos: semicondutores, automóveis, navios, equipamentos de telecomunicações sem fio, computadores. Comércio exterior: (2004) Importações: US$ 224.463 bilhões Exportações: US$ 253.845 bilhões Intercâmbio comercial com o Brasil: (2003) Exportações da Coréia para o Brasil: US$ 1,14 bilhões Exportações do Brasil para a Coréia: US$ 1,62 bilhões D A D O S B Á S IC O S Como Exportar Coréia Sumário 5 I - ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e Superfícies A República da Coréia ocupa a metade ao sul da penín- sula coreana. A península tem, no total, cerca de 1.100 km de extensão e uma largura média de 250 km. A área total é de 99.173 km2, um pouco menor do que a República Democrá- tica da Coréia (RDPC), com 122.827 km2. A península inteira tem quase o mesmo tamanho do Estado de São Paulo. A única fronteira terrestre são os 240 km de extensão da Linha de Demarcação Militar com a República Democrática Popular da Coréia (RPDC). Na costa oeste, o Mar Amarelo separa a Coréia da China, enquanto na costa leste o Mar do Leste, ou Mar do Japão, separa-a do Japão. O Estreito da Coréia fica ao sul. No Mar do Leste, há dois arquipélagos, Ullung e Tok. Esse último, conhecido por Takeshima em japonês, é reivindicado pelo Ja- pão, e, periodicamente, a questão da propriedade aparece no cenário político. Atualmente, as ilhas estão ocupadas por um grupo da polícia sul-coreana. A península coreana é montanhosa. O pico mais ele- vado é o Monte Paketu, na fronteira entre a China e a Coréia do Norte, que atinge 2.744 metros. Na República da Coréia, o ponto mais elevado é o Monte Chiri a 1.905 metros, enquanto o Monte Halla, na ilha Cheju, tem 1.951 metros. Cerca de 22% das terras são cultiváveis; as demais áreas são montanhas ou florestas. A maioria das terras aráveis se encontra a oeste e ao sul, onde há planícies e montanhas baixas. Os rios a oeste da península tendem a ser vagarosos e sinuosos, enquanto os do leste são menores e com fluxo mais rápido. Os principais rios são o Han, que banha a capital, Seul, o Kum (Geum), e o Nakdong (Naktong) próximo a Pusan. Os rios são cheios no verão, após as chuvas de monções, e mais rasos no inverno, o que afeta sua utilização como fonte de energia. São de enorme importância para a produção de arroz, que utiliza o sistema de cultura de arroz inundado. Clima A península coreana encontra-se no cinturão de monção ao leste da Ásia, com precipitação média variando de 500mm no nordeste a 1.500mm na area litorânea do sul. O clima na parte ocidental é influenciado pela proximidade da Ásia con- tinental e o do leste, pelas montanhas altas e pelas correntes de ar quente. O Clima na República da Coréia tem quatro estações distintas: Primavera- de abril a maio, o tempo pode ser frio, com neve nas montanhas em abril. Até o final de abril, as tempe- raturas durante o dia começam a aumentar, variando entre 6° e 19° C. Durante o mês de abril, há possibilidade de ocorrer tempestades de poeira amarela, que carregam areia da China e da Mongólia. Verão – de junho a agosto, é quente e úmido, com pre- cipitações variando de 500mm a 1.500mm. Há anos em que até 30% da precipitação anual ocorre em julho. É comum a ocorrência de tufões, que costumam ser devastadores. As temperaturas variam de 19° a 27° Celsius. Outono – Geralmente, de setembro até o início de no- vembro é a melhor estação, com dias quentes e claros, es- friando aos poucos à noite. Ainda há possibilidade de chuvas, mas não como as chuvas de monção do verão. As temperatu- ras variam entre 8° e 20° Celsius. Inverno- os meses de novembro a março seguem um padrão de três dias frios seguidos de quatro dias relativamente quentes. É possível a ocorrência de neve, mas ela é rara no sul. As temperaturas mínimas variam entre 10°C negativos a 5° C positivos, enquanto as máximas podem ir de zero a 12°C. A Capital - Seul Seul é a capital da República da Coréia desde a indepen- dência, em 1948. Antes disso, a cidade era capital da Coréia unificada de 1392 a 1945. Originalmente, Seul foi construída A S P E C T O S G E R A IS Como Exportar Coréia Sumário 6 no lado norte do Rio Han, mas, desde os anos 60, expandiu-se para o sul. Sua população é de cerca de 11 milhões de habitan- tes, correspondentes a 21% da população total do país. Junto com a província de Kyonggi (Gyeonggi), a área metropolitana da capital é responsável por 40% da população da Coréia do Sul. Seul é o centro do Governo, do comércio e da educação. Por várias vezes, houve tentativa de criar uma nova capital, afastada da Zona Desmilitarizada, que fica a apenas 40 quilô- metros ao norte da cidade, ou transferir parte do Governo para fora da cidade. O atual Governo planeja mudar alguns departa- mentos governamentais para uma nova cidade administrativa. Distâncias Distâncias entre Seul e as principais cidades em km: Incheon Taechon Taegu Pusan Kwangju Seul 40 153 291 426 240 2. População, Centros Urbanos e Padrão de Vida População A Coréia é o 24º maior país do mundo, atrás da Itália e à frente da Ucrânia, com 48.246.348 habitantes. Tradicionalmente, o país era uma sociedade agrária, com taxas de natalidade e mortalidade elevadas. Somente com a introdução da medicina moderna, após 1945, esse qua- dro começou a mudar. O final da Guerra da Coréia, em 1953, ocasionou, ademais, um “baby boom” e a população cresceu rapidamente até os anos 70. Em 1949, a população era de 19 milhões de habitantes, sendo que esses números incluíam uma grande quantidade de refugiados da Coréia do Norte. Apesar das grandes perdas em vidas na Guerra da Coréia, a população era de 21,5 mi- lhões em 1955, em decorrência do aumento provocado pela migração proveniente do norte. A partir de então, em razão das melhorias na assistência médica, a população aumentou para 42 milhões, em 1987, e para quase 46 milhões, em 2000. Em 1960, a expectativa média de vida aumentou de 51,1 anos para 69,6 anos (homens) e de 53,7 anos para 73,3 anos (mu- lheres) em 1987. Ao final do século 20, os números eram 70,6 anos para homens e 78,1 anos para mulheres. Desde a inde- pendência, a população cresceu mais que o dobro. Taxa de natalidade A população coreana passou por movimentos drásticos em sua estrutura no decorrer dos últimos cinqüenta anos, es- pecialmente em relação à taxa de crescimento populacional, que passou por uma queda constante. Entre 1960 e 1966, a taxa de crescimento foi de 2,7% e diminuiu ao longo do século XX, atingindo 0,6% em 2003. Em julho de 2000, 7,1% da população tinha mais de 65 anos. Há estimativas de que essa faixa etária chegará a mais de 14% em 2009 e a 20% em 2019. A taxa de natalidade, em 1960, era de 6,1 filhos por mulher, enquanto, em 1999, dimi- nuiu para 1,4. A S P E C T O S G E R A IS Como Exportar Coréia Sumário 9 A S P E C T O S G E R A IS os países ou enviar fax. Para viajar entre as duas Coréias é necessário fazer conexão em Pequim. Comunicações Serviço postal O serviço postal coreano surgiu em 1884 e é universal. Existem cerca de 4.000 agências de correio no país. Desde 1990, o serviço postal tem sido informatizado e, em 2006, ha- verá 25 agências totalmente automatizadas. Apesar de a uti- lização doméstica do serviço postal estar aparentemente em decadência, a utilização internacional está em ascendência. Os correios também trabalham com diversas transações financei- ras, como depósitos em poupança, pensões de aposentadoria e seguro. Telefonia e internet A Coréia tem uma longa história de telefonia e comuni- cações móveis e, atualmente, está entre os líderes mundiais de banda larga. Em 2003, o número de assinantes de linhas fixas era 22,8 milhões, uma queda significativa em relação aos 29 milhões de 2000. Desde 1997 a Korea Telecom está aberta à concorrência estrangeira e o Governo vendeu suas últimas participações na empresa em maio de 2002. O uso de telefones celulares e da Internet expandiu-se rapidamente. Os serviços de telefonia celular começaram em 1984 e, ao final de 2003, os assinantes desses serviços totali- zavam 36 milhões. A Internet, introduzida em 1998, também experimentou grandes aumentos na utilização, com 31,5 mi- lhões de assinantes utilizando banda larga ao final de 2003. Isso faz com que a Coréia seja o líder mundial na utilização de banda larga, com escolas, instituições e agências do Governo conectados. O comércio eletrônico está em expansão, em ja- neiro de 2004, e é responsável por 16,7% do comércio total da Coréia. 4. Estrutura Política e Administrativa A República da Coréia foi criada em 1948, após as elei- ções supervisionadas pelas Nações Unidas. Apesar de nomi- nalmente ser uma democracia constitucional desde o início, a realidade é que seu primeiro presidente, Dr Syngman Rhee, governou o país de forma autocrática. Esta tendência acen- tuou-se com a Guerra da Coréia, em 1950, e uma sucessão de líderes militares governaram o país até 1993. Então, o poder passou a presidentes civis. O atual Presidente é Roh Moo-hyun, que assumiu o Governo em 2002. O Presidente é tanto Chefe de Estado quanto Chefe de Governo. Sob os termos da Constituição de 1987, o Presiden- te é eleito por votação nacional, com voto secreto, e tem um mandato único de cinco anos. Ele nomeia o Primeiro-Ministro e o Gabinete (ou Conselho de Estado) e sua própria secretaria cobre a maioria das áreas políticas. Nela incluem-se a Junta de Auditoria e Inspeção, o Serviço Nacional de Inteligência, a Comissão de Serviço Público e a Comissão Independente da Coréia contra a Corrupção. A Assembléia Nacional é a única câmara legislativa cujos membros têm mandato de quatro anos. Atualmente, a Assem- bléia Nacional tem 299 membros, dos quais 243 são eleitos por maioria simples. O restante das cadeiras é distribuído aos partidos com base em seu percentual nos votos nacionais. O gabinete é responsável perante o Presidente, não pe- rante a Assembléia Nacional. Os membros do gabinete podem ser membros da Assembléia. O serviço público é um setor bastante respeitado e tem muito poder em razão das freqüentes mudanças de ministros. Os funcionários públicos de carreira não ocupam cargos políti- cos nem estão sujeitos à interferência política de partidos. O Governo local tem uma história marcante na Coréia. Nos primeiros anos da República, funcionava um sistema de democracia local, que foi extinto com a introdução do Governo militar em 1961. A partir de então, os administradores locais ficaram sob controle do Governo central. Diante da crescente demanda por uma representação local, o Governo introduziu Como Exportar Coréia Sumário 10 A S P E C T O S G E R A IS o Ato de Autonomia Local em 1988. Com este ato, foram re- alizadas as eleições do conselho local, em março de 1991, de cidades, municípios e distritos autônomos. Em junho de 1991, foram realizadas eleições metropolitanas e nas províncias. Por fim, em 1995 foram realizadas eleições para governadores e prefeitos de províncias e cidades. 5. Organismos Internacionais e Acordos Antes de 1991, nem a Coréia do Norte nem a Coréia do Sul eram membros das Nações Unidas. A Coréia do Norte, com apoio da União Soviética e da China, opunha-se à entrada no organismo, alegando que isso perpetuaria a divisão da penín- sula. Contudo, a Coréia do Sul era ativa nas agências da ONU e outros organismos internacionais há muitos anos. Ambos os países entraram para as Nações Unidas em 1991. A República da Coréia desempenha um papel ativo nas questões internacionais e é membro, entre outros, dos seguin- tes organismos internacionais: Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco de Desenvolvimento Africano (AfDB), Coopera- ção Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), Associação das Nações do Sudeste da Ásia (ASEAN), Banco Asiático de De- senvolvimento (AsDB), Assuntos Exteriores do fórum Ásia-Eu- ropa (ASEM), Banco Mundial (BIRD), Banco de Compensações Internacionais (BIS), Banco Europeu para Reconstrução e De- senvolvimento (EBRD), Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), Grupo Australiano, Banco Interamericano de Desenvolvimento (IADB), Agência Interna- cional de Energia Atômica (IAEA), Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO), Interpol, Organização Mundial de Co- mércio (OMC), ONU, Corte Permanente de Arbitragem (PCA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desen- volvimento (UNCTAD), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento In- dustrial (UNIDO), Grupo de Observadores Militares da ONU (UNMOGIP), Missão de Observação na Geórgia (UNOMIG), União Postal Universal (UPU), Organização Marítima Interna- cional (OMI), Organização Meteorológica Mundial (OMM), Or- ganização dos Estados Americanos (OEA, como observador), Organização Aduaneira Mundial (WCO), Missão da ONU para o Referendo no Saara Ocidental (MINURSO), Movimento dos Países Não-Alinhados (NAM, como convidada), Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), Or- ganização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, como parceira), Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), Agência de Energia Nuclear (NEA), Grupo de Forne- cedores Nucleares (NSG), Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA), Organização para a Proibição das Armas Químicas, (OPCW), Confederação Internacional dos Sindicatos Livres (ICFTU), Câmara de Comércio Internacional, Conselho Internacional do Transporte Limpo, Federação Internacional das Associações da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRCS), Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Ver- menlho (ICRM), Organização Internacional de Padronização (ISSO), Organização Internacional de Migração (IOM), Comis- são Inter-governamental de Oceanografia (IOC), Fundo In- ternacional para Agricultura (IFAD), Agência Internacional de Energia (IEA),– Corporação Internacional de Finanças (IFC), Confederação Mundial do Trabalho (WCL), Operação das Na- ções Unidas em Burundi (ONUB), Agência para a Garantia dos Investimentos Multilaterais (MIGA). Como Exportar Coréia Sumário 11 E C O N O M IA , M O E D A E F IN A N Ç A S 1. Panorama Econômico Como um dos quatro “dragões” asiáticos, a Coréia do Sul atingiu um altíssimo resultado de crescimento nos últimos 30 anos. Em 1963, o PIB per capita era de US$ 100, compa- rável ao dos países em desenvolvimento. Em 2004, o PIB per capita alcançou US$ 13.809. Nos últimos anos, a economia da Coréia do Sul pas- sou do modelo planejado centralmente para um modelo mais orientado ao mercado, com muitos movimentos em direção à liberalização e à desregulamentação econômica. A maioria dos setores da economia é bastante desenvolvida e a competitivi- dade das empresas coreanas no mundo todo é considerável. Contudo, as tarifas protecionistas continuam elevadas em di- versos produtos agrícolas e de pesca de alto valor. O sucesso do período 1965-1997 deveu-se a um siste- ma de estreitos laços entre o Governo e as empresas, por meio de crédito direto, restrições à importação, subsídio para deter- minadas indústrias e também a uma força de trabalho discipli- nada. O Governo promoveu a importação de matérias-primas e tecnologia, às custas dos bens de consumo que produzia, e incentivou a poupança e o investimento em detrimento do consumo. As principais forças nesse período foram as expor- tações de produtos industrializados e serviços comerciais que, de 1993 a 1997, cresceram, em média, 16,8% ao ano. A crise financeira asiática de 1997-1999 teve um efeito profundo no desempenho econômico da Coréia, e atingiu seu ponto culminante em 1998. A crise expôs problemas estrutu- rais no modelo de desenvolvimento da Coréia do Sul, como o alto grau de endividamento, os pesados empréstimos inter- nacionais, o setor financeiro pouco disciplinado e o envelheci- mento da população. No entanto, em 1999, o crescimento do PIB reverteu seu movimento de declínio, e a crise financeira foi superada com ajuda do Fundo Monetário Internacional. Grandes refor- mas financeiras restauraram a estabilidade dos mercados e ajudaram a Coréia a manter uma das poucas economias asiáti- cas em expansão, com taxas de crescimento de 10% em 1999 e 8,5% em 2000. A desaceleração da economia global e as quedas nas exportações contribuíram para diminuir o ritmo do crescimento (3,8%) em 2001. Contudo, em comparação com Taiwan e Cingapura, que viram grandes quedas no produto real, o desempenho econômico da Coréia do Sul foi extraor- dinário. Em 2002, com a crescente demanda da China por pro- dutos da Coréia do Sul e com o impacto positivo na demanda doméstica causado pela Copa do Mundo, a economia cresceu 6,9%. Entretanto, em 2003, o excessivo consumo e a cres- cente dívida interna, aliados a fatores externos, diminuíram o crescimento para cerca de 3%. O desempenho econômico em 2004 melhorou para 4,8%, em grande parte por conta das exportações. a) Crescimento real do PIB Ano Crescimento % 2000 + 8,5 2001 + 3,8 2002 + 6,9 2003 + 3,1 2004 + 4,8 Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Viewswire January 2005 A participação dos principais setores da economia no produto interno bruto é a seguinte: setor de serviços, 56,0%; indústria, 40,7%; agricultura 3,3%. b) Desemprego Houve pequena variação da taxa de desemprego nos últimos cinco anos, sendo a estimativa para 2005 de 3,1%. c) Inflação (%) 2001 2002 2003 2004 2005 (est.) % 4,1 2,8 3,5 3,6 2,6 Fonte: The Economist Intelligence Unit (2005) II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Como Exportar Coréia Sumário 14 E C O N O M IA , M O E D A E F IN A N Ç A S acesso ao crédito. O boom atingiu seu ápice em 2002, quando o valor dos pedidos de construção praticamente dobrou, em comparação a 1998, e as permissões para construir pratica- mente triplicaram. Ao final de 2003, o Governo introduziu algu- mas medidas contra a especulação para reduzir as atividades no setor. Mineração e Semibeneficiamento: A Coréia do Sul é um significativo importador de metais não-ferrosos. Em 2002, consumiu 936.300 toneladas de cobre. Para atender parcial- mente à necessidade anual de 499.100 toneladas, a Coréia, além de importar cobre refinado, produziu-o a partir de con- centrados e refugos importados. Até agora, a maior parte das oportunidades de exportação brasileira para a Coréia foi nesse setor. c) Agricultura, silvicultura e pesca Agricultura A importância da agricultura vem declinando de forma constante e drástica nos últimos 50 anos, caindo de 40% do PIB no início dos anos 60, para menos de 5% no início da década de 2000. No mesmo período, o emprego agrícola caiu de mais de 50% para menos de 10% da força de trabalho. O que resta do cenário agrícola é fortemente voltado a pequenas propriedades (com tamanho médio de 1,4 há, 2002), adminis- tradas por agricultores idosos. A participação da agricultura no PIB nos últimos cinco anos diminuiu de 4,9%, em 2000, para 3,4% em 2004. Em oposição ao restante da economia, a agricultura tem pouco foco na exportação e só existe com auxílio do Governo. Densamente povoada e cada vez mais rica, a Coréia do Sul não tem terras cultiváveis nem pasto suficientes para suportar o consumo humano de alimentos e a alimentação de animais. O país importa até 70% de seus produtos agrícolas, o que ocorre desde os anos 60. É importador de matérias-primas (algodão, couro cru) para a manufatura de vestuário e calçados, trigo para uso em alimentos, e grãos (milho, soja) para criação de animais. No entanto, a Coréia do Sul está buscando a auto-su- ficiência em determinadas mercadorias, especialmente arroz, fruta fresca e vegetais, carne suína e frango. A principal pro- dução agrícola é o arroz, produção de raízes, cevada, vegetais, frutas, gado, suínos, frangos, leite e ovos. O arroz domina o cultivo e, há muito, é o principal alimento. A produção de ve- getais, frutas e animais cresceu nas três últimas décadas, mas o país voltou-se, por conveniência, à importação de alimentos para satisfazer às demandas dos consumidores por maior va- riedade e menor preço. Apesar de sua limitada capacidade agrícola, a Coréia do Sul tem um forte setor de processamento de alimentos, que pode representar grandes oportunidades para as empre- sas brasileiras. Silvicultura Como o país é montanhoso, há poucas terras cultivá- veis. Em 2003, 64 milhões de ha (65%) da Coréia do Sul eram cobertos por floresta, dos quais cerca de um quinto eram de propriedade do Governo. Em razão da vasta propriedade es- tatal, o reflorestamento é financiado pelo Governo desde os anos 50. Com o fim de aumentar a eficiência e fomentar a auto-suficiência na silvicultura, as restrições de propriedade de terra foram flexibilizadas para permitir a existência de grandes fazendas. Pesca O setor da pesca está em declínio. Não só o número de pessoas envolvidas no setor diminuiu de cerca de 750.000 nos anos 70 para cerca de 212.000 em 2003, mas a impor- tância dos produtos de pesca no total das exportações tam- bém diminuiu muito. Em 2003, os produtos de pesca foram responsáveis por apenas 0,6% da receita total de exportação de mercadoria, em comparação a quase 5% nos anos 70. A indústria não consegue atender à demanda interna, o que se Como Exportar Coréia Sumário 15 E C O N O M IA , M O E D A E F IN A N Ç A S reflete no aumento do valor das importações de produtos de pesca. 3. Moeda e Finanças Moeda A moeda sul-coreana chama-se Won (KRW). - Cédulas: 10.000 won, 5.000 won e 1.000 won. - Moedas: 500 won, 100 Won, 50 won e 10 won. - Taxa de Câmbio: US$1 = Won 1.015, 6 (20 de abril 2005). Won 1000 = US$ 0,98. A Coréia liberalizou os controles de câmbio, con- forme as diretrizes da OCDE. Desde 1997, o câmbio é flutuante e a moeda tem valorizado em relação ao dólar. Taxas de Câmbio Médias Anuais 2001-5 (Won para US$) 2001 2002 2003 2004 2005 Won 1.291 1.251 1.191 1.043 1.015 Fonte: Korean Government statistics Balança de Pagamentos e reservas internacionais a)Balança de Pagamentos 2002-2004 (US$ Milhões) BALANÇO DE PAGAMENTOS 2002 2003 2004(1) A.Balança comercial (líquido - fob) 14.777 22.161 28.756 Exportações 163.414 197.637 188.163 Importações 148.637 175.476 159.407 B.Serviços (líquido) -8.197 -7.611 -6.134 Receita 28.388 32.702 29.552 Despesa 36.585 40.313 35.686 C.Renda (líquido) 433 596 -396 Receita 6.900 7.111 6.247 Despesa 6.467 6.515 6.643 D.Transferências unilaterais (líquido) -1.618 -2.824 -1.899 E.Transações correntes (A+B+C+D) 5.395 12.322 20.327 F. Conta de capitais (líquido) -1.086 -1.402 -1.252 G. Conta financeira (líquido) 7.337 14.531 -561 Investimentos diretos (líquido) -225 -207 1.411 Portfolio (líquido) 346 18.320 11.061 Outros 7.216 -3.582 -13.033 H. Erros e Omissões 124 342 1.046 I.Saldo (E+F+G+H) 11.770 25.793 19.560 Fonte: FMI. International Financial Statistics, March 2005. (1) Janeiro-Setembro. Como Exportar Coréia Sumário 16 E C O N O M IA , M O E D A E F IN A N Ç A S b)Composição das Reservas Internacionais 2004 (US$ Milhões) 2004 Total 199.066,1 Dos quais - Ouro 72,3 - Direitos Especiais de Retiradas 32,7 - Posição de Reserva do FMI 785,8 - Reservas de Moeda Estrangeira 198.175,3 Fonte: Korea National Statistical Office (2005) c)Finanças Públicas Orçamento 2004 (US$ Bilhões) 2003 2004 Despesas 135,5 146,8 Receita 128,7 156,1 Saldo Orçamentário -6,8 9,3 Fonte: The Economist Intelligence Unit (2005) d) Sistema bancário O sistema financeiro da Coréia é composto por diversas instituições financeiras bancárias e não-bancárias. A Comissão Supervisora Financeira (CSF) e o Serviço Supervisor Financeiro (SSF) são responsáveis pela fiscalização de todos os bancos, inclusive os do Governo, assim como de empresas de valores mobiliários e seguradoras. A CSF desempenha um importan- te papel na reestruturação financeira e fortalece a estrutura de regulamentação e supervisão de todo o setor financeiro. Os padrões de supervisão estão sendo melhorados, mas ainda não atingiram padrões internacionais. O Governo atual tem por meta transformar a Coréia do Sul em centro financeiro para os países asiáticos até 2020. No final de 2004, o sistema financeiro da Coréia do Sul contava com 14 bancos comerciais, 39 bancos estrangeiros (filiais em funcionamento), cinco bancos especializados, dois bancos mercantis, 42 empresas de valores, 50 seguradoras, 47 empresas de gestão de patrimônio, 18 empresas de arrenda- mento mercantil e oito operadoras de cartão de crédito. Como Exportar Coréia Sumário 19 Coréia do Sul: Exportações por principais países, 2002 a 2004 (em US$ milhões FOB) Direção das Exportações 2002 Partic. 2003 Partic. 2004(1) Partic. China 23.754 14,7% 35.110 18,2% 38.725 22,0% Estados Unidos 32.943 20,4% 34.369 17,8% 32.007 18,2% Japão 15.143 9,4% 17.276 9,0% 14.589 8,3% Hong Kong 10.146 6,3% 14.654 7,6% 8.828 5,0% Alemanha 4.287 2,7% 5.603 2,9% 5.958 3,4% Cingapura 4.222 2,6% 4.636 2,4% 4.451 2,5% Reino Unido 4.255 2,6% 4.094 2,1% 3.751 2,1% Malásia 3.218 2,0% 3.852 2,0% 3.438 2,0% Indonésia 3.146 1,9% 3.378 1,8% 2.742 1,6% Austrália 2.340 1,4% 3.272 1,7% 2.663 1,5% Filipinas 2.950 1,8% 2.975 1,5% 2.320 1,3% Índia 1.384 0,9% 2.853 1,5% 2.524 1,4% Canadá 2.341 1,4% 2.682 1,4% 3.198 1,8% Itália 2.218 1,4% 2.561 1,3% 2.532 1,4% Vietnã 2.240 1,4% 2.561 1,3% 2.266 1,3% Países Baixos 2.567 1,6% 2.535 1,3% 2.032 1,2% Tailândia 2.335 1,4% 2.524 1,3% 2.507 1,4% México 2.231 1,4% 2.455 1,3% 2.173 1,2% Emirados Árabes Unidos 2.269 1,4% 2.208 1,1% 1.792 1,0% Espanha 1.552 1,0% 2.016 1,0% 1.888 1,1% França 1.665 1,0% 1.806 0,9% 1.938 1,1% Brasil 1.247 0,8% 1.137 0,6% 1.035 0,6% SUBTOTAL 128.453 79,5% 154.557 80,2% 143.357 81,5% DEMAIS PAÍSES 33.027 20,5% 38.193 19,8% 32.595 18,5% TOTAL GERAL 161.480 100,0% 192.750 100,0% 175.952 100,0% Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2004 e Quarterly March 2005. Países listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. (1) Janeiro-setembro. Coréia do Sul: Importações por principais países, 2002 a 2004 (em US$ milhões CIF) C O M É R C IO E X T E R IO R Como Exportar Coréia Sumário 20 Entre os principais fornecedores da República da Coréia, em 2004, figuram Japão, China e Estados Unidos, com participações respectivas de 21,9%, 11,9% e 13,3% além da Arábia Saudita, 5,1%; Alemanha, 4%, Austrália 3,3% e Emirados Árabes 2%. Os produtos brasileiros participaram em 0,8% das importações coreanas. Direção das Importações 2002 Partic. 2003 Partic. 2004(1) Partic. Japão 29.856 19,6% 36.313 20,3% 35.853 21,9% China 17.400 11,4% 35.110 19,6% 19.564 11,9% Estados Unidos 23.111 15,2% 24.935 13,9% 21.752 13,3% Arábia Saudita 7.551 5,0% 9.268 5,2% 8.366 5,1% Alemanha 5.472 3,6% 6.822 3,8% 6.592 4,0% Austrália 5.973 3,9% 5.916 3,3% 5.432 3,3% Emirados Árabes Unidos 4.210 2,8% 5.756 3,2% 5.197 3,2% Indonésia 4.723 3,1% 5.212 2,9% 4.706 2,9% Malásia 4.041 2,7% 4.249 2,4% 3.174 1,9% Cingapura 3.430 2,3% 4.090 2,3% 5.990 3,7% Kuaite 2.230 1,5% 3.191 1,8% 2.880 1,8% Catar 2.173 1,4% 3.140 1,8% 2.834 1,7% Hong Kong 1.695 1,1% 2.735 1,5% 4.594 2,8% Reino Unido 2.437 1,6% 2.703 1,5% 2.104 1,3% Itália 2.277 1,5% 2.386 1,3% 1.809 1,1% França 2.125 1,4% 2.228 1,2% 1.990 1,2% Tailândia 1.703 1,1% 1.898 1,1% 1.455 0,9% Brasil 1.248 0,8% 1.619 0,9% 1.322 0,8% SUBTOTAL 121.655 80,0% 157.571 88,1% 135.614 82,8% DEMAIS PAÍSES 30.468 20,0% 21.253 11,9% 28.182 17,2% TOTAL GERAL 152.123 100,0% 178.824 100,0% 163.796 100,0% Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2004 e Quarterly March 2005. Países listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. (1) Janeiro-setembro. C O M É R C IO E X T E R IO R Como Exportar Coréia Sumário 21 3. Composição do Comércio Exterior A pauta de exportações coreanas encontra-se bastante concentrada, com quatro categorias de produtos representando 62% do total: máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 28,4%; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com 16,4%; veículos automóveis, tratores e ciclos com 11,9% e embarcações e estruturas flutuantes com 5,7%. Exportações por principais grupos de produtos, 2003 (US$ milhões FOB) Composição das Exportações 2003(1) Partic. % Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 55.073 28,4% Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 31.732 16,4% Veículos automóveis, tratores e ciclos 23.025 11,9% Embarcações e estruturas flutuantes 11.104 5,7% Plásticos e suas obras 8.968 4,6% Ferro fundido, ferro e aço 7.136 3,7% Combustíveis, óleos e ceras minerais 6.902 3,6% Produtos químicos orgânicos 5.848 3,0% Filamentos sintéticos ou artificiais 3.509 1,8% Pérolas, pedras preciosas e moedas 3.365 1,7% Instrumentos e aparelhos de óptica e fotografia, etc. 3.077 1,6% Subtotal 159.739 8 2,4% Demais Produtos 34.078 17,6% Total Geral 193.817 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap. Grupos de produtos listados em ordem decrescente. (1) Última posição disponível. C O M É R C IO E X T E R IO R Como Exportar Coréia Sumário 24 2. Composição do Comércio Bilateral A pauta de exportações brasileiras para a Coréia do Sul apresenta alto grau de concentração. Em 2004, minério de ferro e subprodutos representaram 45% das mercadorias exportadas. Além desses, destacaram-se os seguintes grupos de produtos: milho em grão, óleos brutos de petróleo, resíduos das indústrias alimentares, chassis com motor a diesel e ca- bina para cargas maiores que 20 toneladas, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres e pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas. Com menor destaque, figuram produtos agrícolas como frutas, algodão e fumo. Nas importações, destacam-se os componentes para equipamentos eletrônicos como computadores, televisores, frigoríficos e telefones celulares, com 74% do total. Outros grupos de produtos relevantes são plásticos e suas obras, ins- trumentos e aparelhos de óptica, fotografia, etc. e filamentos sintéticos e artificias. TABELAS A SEGUIR. R E L A Ç Õ E S E C O N Ô M IC O -C O M E R C IA IS B R A S IL -C O R É IA D O S U L Como Exportar Coréia Sumário 25 a) Exportações brasileiras para a Coréia do Sul por grupos de produtos, 2002-2004 (US$ milhares, FOB) Descrição 2002 % 2003 % 2004(1) % Ferro fundido, ferro e aço 242.631 28,5% 283.001 23,1% 330.205 23,1% Outros produtos semimanufaturados de ferro ou aço 179.746 21,1% 178.141 14,6% 202.365 14,2% Laminados ferro/aço, quente, não enrolado 13.770 1,6% 16.724 1,4% 33.603 2,4% Minérios, escórias e cinzas 169.961 19,9% 200.934 16,4% 317.940 22,2% Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 95.951 11,3% 115.715 9,5% 175.131 12,3% Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados 74.010 8,7% 85.219 7,0% 105.098 7,4% Cereais 70.129 8,2% 76.374 6,2% 164.699 11,5% Milho em grão, exceto para semeadura 70.129 8,2% 76.374 6,2% 164.699 11,5% Combustíveis, óleos e ceras minerais 0 0,0% 126.852 10,4% 113.667 8,0% Óleos brutos de petróleo 0 0,0% 126.852 10,4% 113.667 8,0% Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares, alimentos para animais 98.053 11,5% 127.853 10,5% 83.190 5,8% Bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja 97.992 11,5% 127.826 10,5% 82.739 5,8% Veículos automóveis, tratores e ciclos 5.122 0,6% 100.022 8,2% 75.508 5,3% Chassis c/ motor diesel e cabina, carga > 20T 0 0,0% 63.581 5,2% 61.179 4,3% Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 35.704 4,2% 11.868 1,0% 56.022 3,9% Pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas 25.618 3,0% 45.246 3,7% 48.232 3,4% Produtos químicos orgânicos 17.926 2,1% 36.337 3,0% 34.302 2,4% Peles, exceto peleteria, e couros 15.961 1,9% 12.449 1,0% 24.074 1,7% Alumínio e suas obras 564 0,1% 1.844 0,2% 22.044 1,5% Sementes e frutos oleaginosos 32.021 3,8% 53.283 4,4% 19.556 1,4% Preparações de produtos hortícolas, de frutas 26.617 3,1% 29.676 2,4% 18.516 1,3% Algodão 2 0,0% 7.499 0,6% 15.051 1,1% Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 16.418 1,9% 20.838 1,7% 14.706 1,0% Máquinas, aparelhos e material elétricos 15.366 1,8% 20.434 1,7% 13.166 0,9% Subtotal 772.093 90,6% 1.154.510 94,4% 1.350.878 94,5% Demais Produtos 80.326 9,4% 68.594 5,6% 78.420 5,5% TOTAL GERAL 852.419 100% 1.223.104 100% 1.429.298 100% Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2004. (1) Dados preliminares. R E L A Ç Õ E S E C O N Ô M IC O -C O M E R C IA IS B R A S IL -C O R É IA D O S U L Como Exportar Coréia Sumário 26 b) Importações brasileiras da Coréia do Sul por grupos de produtos (em US$ milhares FOB) Descrição 2002 % 2003 % 2004(1) % Máquinas, aparelhos e material elétricos 495.157 46,4% 602.100 55,8% 1.089.754 63,0% Outras partes p/ aparelhos transmissores/receptores 25.197 2,4% 48.954 4,5% 103.152 6,0% Tubos catódicos para receptores TV em cores 43.775 4,1% 46.386 4,3% 83.877 4,8% Outros circuitos integrados monolíticos digitais montados 34.651 3,2% 33.359 3,1% 70.777 4,1% Terminais portáteis de telefonia celular 1.252 0,1% 1.664 0,2% 70.740 4,1% Outros circuitos integrados digitais-analíticos 33.125 3,1% 53.976 5,0% 66.592 3,8% Outras memórias montadas p/ montagem superficial 33.672 3,2% 40.312 3,7% 65.914 3,8% Tubos de visual. de dados gráficos em cores, tela fosfórica 8.292 0,8% 24.949 2,3% 62.242 3,6% Circuitos integrados monolíticos montados 16.181 1,5% 25.861 2,4% 49.423 2,9% Outros circuitos integrados monolíticos montados 15.926 1,5% 23.291 2,2% 46.682 2,7% Memórias tipos RAM 21.729 2,0% 23.475 2,2% 35.779 2,1% Circuito impresso 22.472 2,1% 24.206 2,2% 35.764 2,1% Outras partes p/ aparelhos de radiodifusão e televisão 17.155 1,6% 19.493 1,8% 33.602 1,9% Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 136.709 12,8% 146.986 13,6% 188.239 10,9% Conjuntos cabeça-disco de unid. de disco rígido, montados 30.946 2,9% 30.037 2,8% 45.251 2,6% Outras partes e acess. p/ máquinas autom. proc. dados 2.100 0,2% 4.173 0,4% 12.668 0,7% Tela para microcomputadores portáteis, policromática 1.501 0,1% 5.524 0,5% 11.969 0,7% Outros motocompressores herméticos p/ equip. frigoríficos 7.009 0,7% 7.566 0,7% 9.577 0,6% Placas de memória, montadas, p/ máq.proc. dados 2.989 0,3% 5.121 0,5% 9.288 0,5% Moldes p/ modelagem de borracha/plástico para injeção 7.606 0,7% 7.337 0,7% 8.410 0,5% Outras máquinas escav. cap. Efet. Rotação = 360 graus 6.861 0,6% 6.061 0,6% 6.817 0,4% Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia, etc. 54.292 5,1% 64.391 6,0% 113.023 6,5% Dispositivos de cristais líquidos 35.325 3,3% 49.706 4,6% 91.053 5,3% Plásticos e suas obras 52.359 4,9% 54.362 5,0% 62.084 3,6% Copolímeros de acrilonitrila-butadieno-estireno sem carga 10.245 1,0% 13.852 1,3% 12.809 0,7% Tereftalato de polietileno em forma primária 5.344 0,5% 3.444 0,3% 5.962 0,3% Copolímeros de acrilonitrila-butadieno-estireno com carga 305 0,0% 684 0,1% 5.045 0,3% Filamentos sintéticos ou artificiais 113.681 10,7% 55.473 5,1% 55.235 3,2% Tecido de filamento de poliéster não texturizado 55.719 5,2% 22.876 2,1% 13.110 0,8% Fio elastomérico de outros filamentos sintéticos simples 15.830 1,5% 7.234 0,7% 11.830 0,7% Fio de nailon, simples 8.128 0,8% 6.628 0,6% 7.388 0,4% Borracha e suas obras 35.672 3,3% 16.479 1,5% 31.192 1,8% Vidro e suas obras 1.229 0,1% 18.034 1,7% 27.949 1,6% Subtotal 889.099 83,4% 957.825 88,8% 1.567.476 90,6% Demais Produtos 177.534 16,6% 120.988 11,2% 162.206 9,4% TOTAL GERAL 1.066.633 100,0% 1.078.813 100,0% 1.729.682 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2004. (1) Dados preliminares. R E L A Ç Õ E S E C O N Ô M IC O -C O M E R C IA IS B R A S IL -C O R É IA D O S U L Como Exportar Coréia Sumário 29 mobiliários reconhecida ou pela Junta Coreana de Avaliação. As empresas estrangeiras que não investem sob os termos do APCE podem efetuar a remessa de lucros apenas com a aprovação do Governo. Apesar de a Coréia normalmente não limitar a repatriação de fundos, reserva-se o direito de fazê-lo em circunstâncias excepcionais, como, por exemplo, se houver risco de prejuízo sério ao balanço de pagamentos, se causar flutuações excessivas nas taxas de juros ou de câmbio, ou ameaçar a estabilidade de seus mercados financeiros domésti- cos. No entanto, em nenhum momento houve necessidade de o Governo restringir a remessa de lucros. 6. Principais acordos econômicos bilaterais Nos anos 90, as relações entre o Brasil e a Coréia do Sul ganharam um grande impulso com o aumento no comércio e com o estabelecimento de empresas coreanas no Brasil. O Pre- sidente Kim Young-sam foi o primeiro Chefe de Estado coreano a visitar o Brasil, em 1996. Em janeiro de 2001, o Presidente Fernando Henrique Cardoso retribuiu a visita, tornando-se o primeiro Presidente brasileiro a visitar a Coréia. Na ocasião, os dois presidentes assinaram o Acordo de Cooperação de Uso Pacífico de Energia Nuclear, Acordo de Isenção de Vistos em Passaportes Regulares e o Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo. Os dois Presidentes firmaram um acordo de “Parceria Es- pecial entre o Brasil e a Coréia do Sul para o Século XXI”. Áreas estratégicas para cooperação, como tecnologia da informação, biotecnologia, eletrônica e materiais estratégicos foram eleitas prioridade para pesquisa e desenvolvimento conjuntos. Em novembro de 2004, durante visita ao Brasil, o Pre- sidente Roh Moo-hyun e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaram um acordo para aprimorar os laços bilaterais nas áreas de comércio, energia e tecnologia de informação. Os presidentes da República da Coréia e do Brasil adotaram de- claração conjunta, para cooperação entre os dois países. Pre- viu-se a criação de comitê consultivo para analisar os projetos conjuntos de energia elétrica e recursos naturais. Previu-se, igualmente, a realização de estudo conjunto para explorar a assinatura de um acordo de comércio entre a Coréia e o Mer- cosul. Os países também possuem acordo para prevenção de dupla tributação. R E L A Ç Õ E S E C O N Ô M IC O -C O M E R C IA IS B R A S IL -C O R É IA D O S U L Como Exportar Coréia Sumário 30 1. Sistema tarifário A República da Coréia é membro da OMC e da APEC (Fó- rum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico). Por meio desses organismos, o país comprometeu-se a remover as barreiras comerciais entre os países desenvolvidos da região até 2010. Em dezembro de 1996, a Coréia aderiu à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em fevereiro de 2004, o Parlamento sul-coreano ratifi- cou o primeiro Acordo de Livre Comércio, com o Chile. A des- peito da exclusão do pacto de produtos sensíveis, como carne e arroz, o acordo encontrou forte oposição dos fazendeiros coreanos. Estão em fase de negociação acordos de livre co- mércio bilaterais com Japão e Cingapura, e multilaterais, com a ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e com a EFTA (Associação de Livre Comércio Europeu). Para a classificação de mercadorias, a Coréia do Sul adota o Sistema Harmonizado de Descrição e Codificação de Mercadoria. É signatária do Acordo da OMC sobre Avaliação Alfandegária. Após a Rodada Uruguai, a Coréia passou a aplicar a 92% de seus produtos tarifados a alíquota média de 7,9% de imposto de importação. O imposto de importação é calculado com base ad valorem e incide sobre poucas mercadorias. A base de cálculo do imposto, constante na declaração de impor- tação, é o preço CIF da mercadoria. Os impostos incidentes sobre produtos agrícolas e de pesca variam entre 30% e 100%. Em geral, são mais eleva- dos quando os produtos importados também são cultivados no país e, nesse caso, a Coréia adota, como medida protecionista, contingentes tarifários. Em 2003, a quantidade de produtos agrícolas que excedesse a quota determinada era tarifada em 50%, contrastando com a pequena alíquota de 7,5% para os produtos industriais. As alíquotas sobre os produtos agrícolas, exceto o arroz, são em média de 66%. Por força de acordo na OMC, a Coréia está obrigada a permitir o acesso ao mercado de arroz, produto tarifado em 5%, mas a quota fixada para be- neficiar-se dessa tarifa continua muito baixa. As tarifas sobre produtos silvícolas e de pesca não são fixas. De 1995 a 2004, a Coréia concordou em diminuir os encargos sobre mais de 30 produtos agrícolas de valor alto e intermediário, como mistura de grãos para consumo animal, milho, trigo, óleos vegetais e carnes, frutas e castanhas. A Coréia impõe tarifas superiores a 40% sobre produtos como uvas, carne de gado, pêssego enlatado e coquetel de frutas, maçãs, pêras e diversas frutas cítricas. Os produtos sujeitos a alíquotas de 30% ou mais incluem certas carnes, a maioria das frutas e castanhas, vários vegetais frescos, fécula, amendoim e pasta de amendoim, diversos óleos vegetais, su- cos, geléias, cerveja e alguns laticínios. O país passa por um processo de redução de tarifas em outros setores. De acordo com as iniciativas “Zero a Zero” da OMC, alguns produtos estão sendo isentados como: papel, brinquedos, aço, mobiliário, semicondutores e equipamento agrícola. Por força do Acordo sobre Tecnologia da Informação, mais de 300 tipos de equipamentos de informação e de tele- comunicações são isentos. Produtos químicos são isentos ou possuem alíquotas de 5,5% e 6,5%, dependendo do produ- to. Além disso, as tarifas sobre equipamentos científicos estão sendo reduzidas em 65%, em comparação aos níveis anterio- res à Rodada Uruguai. No que diz respeito a produtos têxteis e de vestuário, a Coréia vinculou a maior parte de suas tarifas aos seguintes níveis: 13% a 16 % para fibras e fios tecidos a mão, 30% para tecidos industriais e sintéticos e 35% para acessórios. Aplicam-se concessões tarifárias às importações origi- nárias de países membros do GATT. As taxas de importação não incidem sobre bens de capital e matérias-primas impor- tadas no âmbito de projetos de investimento estrangeiro. A autorização para importação isenta de taxa normalmente é acompanhada pela aprovação do Ministério das Finanças e Economia de um projeto de investimento estrangeiro. A Coréia fez “ajuste de tarifas” a vários produtos para conter surtos de importação e proteger os produtores nacio- nais. O sistema tem ajustes anuais. Em 1997 a Coréia, como condição do pacote de estabilização do FMI, concordou em re- A C E S S O A O M E R C A D O V - ACESSO AO MERCADO Como Exportar Coréia Sumário 31 duzir o número de produtos sujeitos a esses ajustes de tarifa. Em 2003, foram feitos ajustes para 23 itens, dos quais 10 ti- veram a alíquota reduzida. A maioria é imposta sobre produtos agrícolas e frutos do mar. Incidem alíquotas diferenciadas, entre 10% e 30%, so- bre artigos de luxo e supérfluos, como jóias, pele, equipamen- to de golfe, ar condicionado, televisores e filmadoras. A importação de veículos automotores está sujeita a im- postos adicionais, o que dificulta a concorrência. Em todos os veículos, importados ou nacionais, incide alíquota de 5% sobre registro e 2% sobre a aquisição, contudo, como os impostos são calculados com base no tamanho do motor, tendem a ser mais altos sobre os veículos importados. O imposto sobre valor agregado (IVA) tem alíquota padrão de 10% . Entre os produtos isentos encontram-se ali- mentos não processados, livros, amostras comerciais e mate- riais de propaganda. 2. Regulamentação das importações Política Geral Conforme seus compromissos na OMC, a Coréia do Sul tem feito um progresso lento, mas constante, na flexibilização das regras de importação, suspendendo as restrições sobre diversos produtos e abandonando o sistema de aprovação para a importação de produtos usados. Contudo, mantém barreiras técnicas e outras barreiras comerciais para proteger a produ- ção nacional, especialmente no setor agrícola, como contin- gentes tarifários e ajuste de tarifas. O aumento da demanda tem estimulado a importação nos seguintes setores: • Serviço e equipamento de difusão, particularmente no setor de TV digital; • Ferramentas para máquinas, principalmente de alta precisão, alta velocidade e com grande potência; • Equipamentos de defesa, para modernizar as forças armadas; • Remédios e fármacos; • Sistemas de energia elétrica; • Equipamentos e dispositivos médicos; • Equipamentos de controle de poluição; • Tecnologia de identificação de freqüência de rádio; • Equipamento e serviços de segurança e • Cosméticos, em razão da entrada das mulheres core- anas no mercado de trabalho, • Serviços de educação e treinamento, • Serviços de engenharia. Licença para importação A maioria dos produtos que entram na Coréia não ne- cessitam de licença de importação. Contudo, são necessárias licenças para os bens da “Lista Negativa”, também conhecida como “Advertência de Exportação e Importação”, publicada pelo Ministério do Comércio, Indústria e Energia. Os pedidos dessas licenças são analisados individualmente pelas agências do Governo ou pela respectiva associação de fabricantes. As licenças são válidas por um ano. Os pedidos de licença devem ser acompanhados pelo contrato de compra e pela lista de produtos de importados. Cotas tarifárias e restrições Como parte dos compromissos da Rodada Uruguai, a Coréia estabelece contingentes tarifários, que permitem aces- so mínimo a um mercado que costumava ser fechado. Incidem alíquotas maiores sobre as quantidades que excederem a cota de importação determinada. As alíquotas sobre a quantidade determinada são zero ou muito baixas, mas as que incidem sobre o excedente das cotas podem ser proibitivas. Alguns exemplos de alíquotas sobre o excedente da cota, em 2003: A C E S S O A O M E R C A D O Como Exportar Coréia Sumário 34 A C E S S O A O M E R C A D O balagem, e a outra será enviada ao banco negociador. Também deve conter uma descrição detalhada do conteúdo da carga. Em 2000, o Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coréia aprovou uma legislação de proteção ao consumidor, que exige a rotulação dos produtos com o preço de venda do fabricante para o revendedor, e o preço do revendedor para o consumidor. A variação dos preços desde o fabricante até o consumidor é de 50% a 150%. O Serviço Alfandegário da Coréia publica a lista de in- formações que devem constar no rótulo. Produtos destinados ao consumo devem ser rotulados com o preço de venda do fabricante e o preço de revenda ao consumidor. Também há requisitos especiais para o rótulo de produtos farmacêuticos e alimentícios. Na maioria dos produtos alimentícios deve constar: nome e tipo do produto; nome do fabricante; nome, endere- ço e telefone do importador; número de registro comercial do importador; lista de ingredientes por percentual de principais ingredientes; data de fabricação; data de expiração da valida- de; pesos ou quantidades; forma de conservação; locais onde o produto pode ser devolvido ou trocado. Em conseqüência dos novos padrões de rótulos imple- mentados em 2002, os produtos alimentícios não precisam mais ser rotulados no idioma coreano. Os rótulos devem ser impressos na própria embalagem ou colados antes da libera- ção alfandegária. Os rótulos de fármacos devem conter: o nome e ende- reço do fabricante e do importador; o nome do produto; a data de produção; o número do lote; nomes e pesos dos ingredien- tes; quantidade e número de unidades; número de licença de importação; eficácia; preço de importação e preço sugerido para revenda. 4. Regimes especiais Instalações alfandegárias e admissão temporária As mercadorias em regime de admissão temporária po- dem ser armazenadas em instalações alfandegárias, sem pas- sar por inspeção. Os bens podem ser guardados em armazém licenciado por até um ano, prazo que pode ser prorrogado se necessário. As taxas de armazenagem são relativamente altas e a disponibilidade de um armazém de retenção alfandegária para manter os inventários é limitada. Zonas Francas Há quatro zonas francas: em Iksan, Kunsan, Daebul e Masan. Para a entrada de mercadorias nessas áreas não são necessários procedimentos de aprovação ou encargos alfande- gários. Outro incentivo são os descontos nas taxas de aluguel de espaços. Também há sete Zonas de Investimento Estran- geiro designadas pelos governos locais para acomodar pontos industriais para investidores estrangeiros. Zonas Econômicas Livres A Coréia criou três Zonas Econômicas Livres que se lo- calizam próximo ao Aeroporto Internacional de Incheon, nos arredores de Seul; perto do porto em Busan, e em Gwangyang. Quando estiverem totalmente desenvolvidas, essas áreas ofe- recerão ambiente comercial para investidores estrangeiros. Como mencionado em outras sessões, a flexibilização das res- trições ao investimento é uma questão delicada na Coréia que está em debate na Assembléia Nacional. Existem seis Complexos Industriais em diferentes par- tes do país, exclusivos para os investidores estrangeiros na Coréia, onde são oferecidas instalações baratas e descontos de tarifas. Uma fonte de informações úteis sobre os diversos pla- nos de zona de livre comércio da Coréia é a agência de promo- ção de investimento interno, a “Invest Korea” Como as informações sobre tarifas e regulamentos es- tão sujeitas a mudanças a qualquer momento, as tarifas em vi- gor devem ser verificadas à época da negociação do contrato. Como Exportar Coréia Sumário 35 E S T R U T U R A D O C O M É R C IO 1. Canais de Distribuição Estrutura Geral Há vários métodos de distribuição disponíveis para as empresas brasileiras que desejarem entrar no mercado sul- coreano. As opções variam conforme a área do produto e as condições locais. As grandes cidades são o principal mercado para a maioria dos bens de consumo. A rede de distribuição do varejo é complexa e formada, basicamente, por comércios fa- miliares, quiosques de mercado e vendedores de rua. Contudo, a rede tradicional de distribuição está sendo substituída pelas grandes lojas de departamento, a maioria nas grandes cidades como Seul, Daegu, Busan e áreas metropolitanas. Esse canal de distribuição é uma das melhores formas de comercializar os produtos estrangeiros. As cadeias de lojas de desconto a varejo, como a Price Costco, Wal-Mart, Carrefour e E-mart, estão tornando-se cada vez mais populares e devem expandir- se rapidamente pelo país, especialmente nas cidades próximas aos grandes centros urbanos. Antes de 1995, a distribuição de produtos importados era vinculada a contratos exclusivos entre distribuidor e agen- te. Os importadores não obtinham autorização legal para li- berar os bens na alfândega sem um contrato de distribuição. A lei mudou em novembro de 1995, quando o Ministério das Finanças e Economia da Coréia permitiu a entrada legal de im- portações paralelas. Isso causou uma leve desvalorização dos contratos exclusivos de distribuição. Apesar disso, os contra- tos de acordo exclusivo de distribuição geralmente oferecem maior suporte legal e, assim, asseguram um fluxo estável de mercadorias. Agentes A comissão paga pelos serviços de um agente ou distri- buidor varia de acordo com o tipo de produto e o montante da transação. Em média, os agentes coreanos cobram comissão de 10%. De forma geral, é aplicada comissão entre 5% e 7% a categorias de produtos como maquinário em geral, incluin- do embalagem, construção e equipamento para lidar com o material. Enquanto isso, a comissão para produtos mais com- plexos, como instrumentos médicos, laboratoriais e de análise científica, geralmente varia entre 15% e 18% ou mais, uma vez que são produtos cujo serviço pós-venda é considerado muito importante. Franquias O sistema de franquias desenvolveu-se rapidamente na Coréia nos últimos anos, em parte por causa das mudanças no setor de distribuição, que favoreceram novos produtos e conceitos de marketing. O crescimento é liderado por restau- rantes fast food, abrangendo restaurantes familiares, lojas de desconto, vestuário, serviços postais, serviços de limpeza, as- sim como instituições de ensino. O valor deste mercado atingiu aproximadamente US$ 50 bilhões, sendo que os serviços re- lacionados à alimentação, serviços de fast food e restaurantes familiares são responsáveis por 45% desse montante. Outros serviços de franquia, como educação, propriedades, serviços de limpeza e serviços postais, são responsáveis por 30% do faturamento. O setor varejista, assim como lojas de conveni- ência e bens de consumo, responde por 25%. Embora o mercado de franquia de restaurantes esteja começando a amadurecer, as franquias de serviços aparentam ser boas oportunidades futuras para empresas estrangeiras, especialmente as que já têm uma marca conhecida. O mer- cado de franquia de serviços inclui educação, salão de beleza, serviços de limpeza, imobiliárias, academias de ginástica, en- tre outros. Canais Recomendados Um contato útil para as empresas brasileiras que pro- curam por informações sobre empresas locais varejistas e atacadistas é a Korea Importers Association (KOIMA), que é uma associação comercial privada bem estabelecida, dedicada VI - ESTRUTURA DO COMÉRCIO Como Exportar Coréia Sumário 36 2. Promoção de Vendas Considerações Gerais A promoção de vendas deve levar em consideração as preferências e circunstâncias da Coréia, criar uma comunica- ção regular com os consumidores e parceiros, e demonstrar um sólido e duradouro compromisso com o mercado coreano. O contato pessoal é essencial para uma boa venda. Aconse- lha-se promover demonstrações, seminários e exposições dos produtos na Coréia, além de convidar os representantes para visitar as instalações da empresa e, com isso, assegurar que estejam motivados e bem informados. Marketing direto O setor de marketing direto está em expansão na Co- réia do Sul e, ao final de 2003, havia quase 80.000 empresas do ramo. A principal forma de marketing direto é o catálogo de vendas, vendas por televisão com entrega em domicílio e vendas pela Internet. No total, o setor movimentou US$ 5,6 bilhões de janeiro a setembro de 2004. Venda de porta em porta A venda direta de porta em porta é um meio popular de promoção de vendas na Coréia do Sul. Ao final de 2003, havia mais de 20.000 empresas, com um mercado de US$ 1,8 bilhão. Os principais produtos comercializados dessa for- ma são material de ensino domiciliar, livros, bens de consumo doméstico, cosméticos, alimentos de saúde, artigos esportivos e serviços como seguro e assessoria de viagem. Marketing de rede Antigamente considerado prejudicial aos consumidores, a imagem negativa do setor de marketing de rede está mu- dando e, como parte de seu programa de desregularização, a aumentar as importações para a Coréia. A KOIMA possui escritório em São Paulo, realiza missões anuais de compras na América Latina e faz reuniões regulares entre os agentes e as seções comerciais das embaixadas estrangeiras na Coréia do Sul. Compras do Governo A Coréia começou a implementar o Acordo de Compras do Governo (ACG) da OMC em 1997. O ACG define procedi- mentos não discriminatórios para o processo de compras. As regras do ACG não se aplicam a produtos abaixo dos limites es- pecificados. Além disso, alguns bens foram excluídos das provi- sões do ACG, inclusive compras relativas à defesa e segurança nacional, alguns produtos de telecomunicações e equipamento de redes, assim como determinados tipos de equipamento de transmissão elétrica. O Ministro das Finanças e da Economia da Coréia criou um Comitê Internacional de Resolução de Con- trovérsias para resolver questões relativas ao cumprimento do ACG. O Serviço Público de Licitações (SPL) é responsável pela maior parte das compras do Governo (no caso de em- presas autárquicas coreanas, as compras são administradas localmente). Todos os licitantes devem registrar-se junto ao SPL com antecedência mínima de um dia útil antes da data de abertura das propostas. Os editais de compras são anunciados 40 dias antes do prazo para as propostas. As oportunidades de licitação devem ser publicadas em, pelo menos, duas fontes: o jornal diário Seoul Shinmun e o Diário Oficial da Coréia. As duas fontes são escritas em coreano, mas um resumo da lici- tação em inglês também deve ser publicado. O resumo inclui o objeto do contrato, o prazo para submissão e detalhes para obtenção de documentos. O anúncio de licitação também in- dica que o processo ocorrerá sob os termos do ACG. As notas e adjudicações de licitações também são publicadas no site do SPC: http://www.SPC.go.kr/neweng/. E S T R U T U R A D O C O M É R C IO Como Exportar Coréia Sumário 39 sas brasileiras devem entrar em contato com a Invest Korea (http://www.investkorea.org), a agência oficial de investimen- tos, para consultar a Lista Negativa atualizada. O próximo passo é preencher e apresentar os documen- tos necessários. Os projetos de investimento aprovados estão sujeitos a notificação ao Ministério do Comércio, Indústria e Energia, que delega poderes a bancos comerciais e à agência Invest Korea. A direção geral de qualquer grande banco comercial pode aceitar a notificação das empresas. Os formulários estão disponíveis nos bancos ou na agência Invest Korea. É reco- mendável consultar a divisão para clientes estrangeiros tanto dos bancos como da Invest Korea. Após a entrega dos docu- mentos, e as respectivas traduções para o coreano, o processo de autorização deve ser finalizado em um dia. É recomendável iniciar o quanto antes a procura de lo- cal para o escritório. As empresas brasileiras não familiariza- das com o mercado imobiliário devem consultar um agente imobiliário de boa reputação com experiência em investimento estrangeiro. Em Seul os aluguéis são caros, em função da alta demanda por imóveis. Após definir a localização do escritório, deve ser fei- to registro junto ao órgão fiscal que tenha jurisdição sobre o local. As autoridades tributárias coreanas, além de fazerem auditorias fiscais, fornecem informações sobre impostos e aconselhamentos, mediante solicitação da empresa. Porém, a complexidade das leis tributárias e a barreira do idioma podem dificultar a entrega das declarações de imposto para as auto- ridades coreanas. Recomenda-se contratar uma empresa local de contabilidade para este fim. Seguros de embarque Não há restrições governamentais em relação a embar- ques. São aplicadas as condições comerciais normais. Inspeção de carga Conforme a prática padrão de embarque, as cargas de- vem trazer a identificação do consignatário, inclusive a identi- ficação do porto, e devem ser numeradas. Financiamento de importação As agências de bancos estrangeiros podem conceder financiamento. Outras fontes de financiamento de Won core- ano são bancos comerciais nacionais, bancos regionais e ban- cos especializados, como Korea Development Bank, National Agricultural Cooperative Federation, Industrial Bank of Korea e Korea Housing Bank. Geralmente as empresas nacionais têm mais acesso ao financiamento local, bem como a mercados fi- nanceiros informais e secundários, que cobram taxas de juros mais elevadas. O Korea Development Bank concede financia- mento a longo prazo apenas para indústrias prioritárias. Formas de pagamento Para liquidar as importações, são as seguintes as formas usuais: cartas de créditos, Documentos contra Aceite e Docu- mentos contra Pagamento e transações em conta-corrente. Os Documentos contra Aceite e as cartas de crédito são formas de crédito estendido, nos quais o importador efetua o pagamento na data de vencimento. Contudo, o importador pode liberar os bens na alfândega antes do pagamento. O do- cumento contra pagamento é semelhante ao Documento con- tra Aceite, no entanto o importador não pode liberar os bens na alfândega antes do pagamento. Geralmente as transações com cartas de crédito seguem os códigos de padrão interna- cional. Foram abolidas todas as restrições aos pagamentos a prazo através de Documentos de Aceite e de cartas de crédito. A carta de crédito é a forma de pagamento que oferece maior garantia, por isso mais recomendada entre empresas pouco conhecidas. E S T R U T U R A D O C O M É R C IO Como Exportar Coréia Sumário 40 Disputas e arbitragem comercial Para evitar litígios, é recomendável a cautelosa negocia- ção dos contratos. O contrato deve prever o maior número de situações possível. É recomendável a inclusão de compromis- so arbitral, cláusula que determina a utilização da arbitragem para solução de eventuais litígios e designa a câmara arbitral. A Junta de Arbitragem Comercial da Coréia (KCAB) é uma das câmaras arbitrais locais. As partes podem solicitar que a KCAB atue como uma intermediária informal para a re- solução do conflito; caso não consiga, a parte ou as partes po- dem solicitar arbitragem formal e, nesse caso, a KCAB designa um mediador para realizar as tarefas conciliatórias por 30 dias. Se não chegar a uma solução, um painel de arbitragem, com- posto por um ou três árbitros, será nomeado para decidir o caso. Se uma das partes não for residente na Coréia, as duas partes podem solicitar um árbitro de um país neutro. A Coréia é membro do Centro Internacional para Solu- ção de Disputas de Investimento (ICSID). Também aderiu à Convenção de Nova York (formalmente chamada de Convenção das Nações Unidas sobre o Reconhecimento e a Aplicação de Decisões Arbitrais Estrangeiras). A Coréia é membro da Asso- ciação Internacional de Arbitragem Comercial e da Agência de Garantia de Investimento Multilateral (MIGA) do Banco Mun- dial. Em última instância, a decisão arbitral pode ser levada à apreciação judicial. As disputas comerciais também podem ser levadas a julgamento em um tribunal civil, sujeitas à legislação comercial coreana. E S T R U T U R A D O C O M É R C IO Como Exportar Coréia Sumário 41 R E C O M E N D A Ç Õ E S À S E M P R E S A S B R A S IL E IR A S 1. Práticas de negócio A rápida transformação da economia da Coréia do Sul provocou o aumento das relações comerciais com estrangei- ros. Eventuais obstáculos para negociar com coreanos são os mesmos que com quaisquer outros países. Muitos sul-core- anos estudaram na Europa e na América do Norte e alguns viveram no exterior, mas os hábitos comerciais locais são um pouco diferentes. A Coréia pode parecer-se com outros países, mas possui características específicas que dificultam o rápido conhecimento do mercado. Confucionismo As práticas comerciais coreanas são freqüentemente descritas como “Confucionismo”. Esse termo resume o modo de vida dos coreanos, que apreciam a hierarquia, respeitam mais os idosos do que os jovens, preferem a ordem ao caos, têm grande respeito à educação, não gostam de ostentação e dão mais ênfase ao grupo do que ao indivíduo, além de acredi- tarem no valor do trabalho. Somente nos últimos anos houve redução da jornada de trabalho de seis para cinco dias. Honra A questão da honra geralmente é o pano de fundo na condução de negócios. É difícil definir, mas resume-se em evi- tar fazer ou dizer algo que causará constrangimento ao seu parceiro coreano. Uma forma de lidar com situações difíceis é evitar o confronto direto e acusações em frente de outras pes- soas, recomenda-se tratar de problemas em particular. Comportamento Na Coréia as negociações são geralmente conduzi- das pela pessoa mais velha. As outras pessoas estão ali para aconselhar, de preferência por escrito, e não para participar da discussão. Recomenda-se contratar um intérprete. As ne- gociações geralmente demoram. As apresentações formais são indispensáveis. Muitos coreanos não se sentem à vontade com o inglês falado, mesmo que possam ler em inglês. Por isso, deve-se reservar tempo para a interpretação. Não é re- comendável dirigir-se ao intérprete e sim ao interlocutor. Ao referir-se a alguém, utilizar títulos como Presidente ao invés de apenas os nomes; “Presidente Kim” é melhor do que “Sr. Kim”. Evite a utilização de prenomes. Os coreanos raramente utilizam o prenome entre si, mas, em razão da ordem em que os nomes ocidentais são falados, é bastante provável que se dirijam a você pelo primeiro nome, equívoco que não deve ser interpretado como informalidade. As reuniões podem demorar. Geralmente, os coreanos têm uma longa jornada de trabalho, portanto, após um dia de trabalho pode haver jantares formais, seguidos de um drinque e, provavelmente, de uma cantoria. Se o estrangeiro recusar a bebida, alegando motivos de saúde ou de religião, recomen- da-se que algum dos companheiros aceite o convite. Qualquer tipo de hospitalidade deve ser retribuído. As piadas tendem a ficar sem sentido quando traduzi- das. Além disso, o riso coreano nem sempre tem a ver com humor. Os coreanos normalmente riem para esconder um constrangimento ou para amenizar más notícias. Recomenda-se deixar concessões ou ofertas adicionais para o decorrer das negociações, uma vez que assim parece- rão um ganho adicional para o outro lado. Deve-se dar priori- dade a alcançar uma base ampla e aceitável de entendimento, ao invés de um documento. Os contratos não necessariamente significam a palavra final, mas um estágio para o acordo final. Se não houver um acordo final, deve-se evitar um rompimento hostil. Se a boa fé permanecer, pode ser possível retomar uma questão depois de ser analisada. 2. Vestuário Os coreanos tendem a vestir-se formalmente na se- mana de trabalho. Geralmente os homens usam ternos oci- VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS Como Exportar Coréia Sumário 44 8. Lazer Na Coréia, o lazer é sempre parte importante da cultura de negócios. Assim como jantares formais, normalmente em restaurantes famosos, os coreanos também vão a programas informais depois do trabalho ou do jantar. Os mais populares são os bares de karaokê. Em um bar ou sala de karaokê, todos devem cantar. O karaokê é um hábi- to em outras ocasiões, como piqueniques. 9. Planejamento Comercial Para conduzir bem um negócio na Coréia é necessário planejar, definir os objetivos de um vínculo com uma empre- sa coreana e prospectar as empresas que poderiam atender a essas necessidades. O cenário comercial da Coréia do Sul está mais concorrido do que costumava ser antes da crise econômi- ca de 1997, que levou à divisão dos chaebol. O sucesso dos negócios na Coréia depende da demons- tração de comprometimento e de planos de longo prazo 10. Presentes No contexto comercial, é importante presentear. Deve- se sempre retribuir o presente, procurando oferecer outro de valor semelhante. R E C O M E N D A Ç Õ E S À S E M P R E S A S B R A S IL E IR A S Como Exportar Coréia Sumário 45 A N E X O S I – ENDEREÇOS 1. Agências Oficiais 1.1. Na Coréia do Sul Embaixada do Brasil 141 Ihn Gallery Building (Floor 4 & 5) Palpan-dong, Chongno-gu Seoul, Republic of Korea P.O. Box 2164 – Seoul, Republic of Korea Tel.: (82-2) 738-4970 / 720-4428 Fax: (82-2) 738-4975 / (82-2) 738-4974 E-mail: braseul@kornet.net Korea Trade – Investment Promotion Agency Agência de Promoção de Investimentos 300-9, Yomgok-dong, Seocho-gu, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 3460-7114 Fax: (82-2) 3460-7777 Website: http://www.kotra.or.kr Korea International Trade Association (KITA) Associação de Comércio Internacional da Coréia 159-1, Samseong-dong, Gangnam-gu, Seoul # 135-729 Tel.: (82-2) 6000-0114 Fax: (82-2) 6000-5100 Website: www.kotis.net Small and Medium Business Administration Administração de Pequenas e Médias Empresas 920, Dunsan-dong, Seo-gu, Daejeon-City, #302-701 Tel.: (82-42) 481-4363 / 4365 / 8 Fax: (82-42) 472-3276 E-mail: smba@smba.go.kr Website: www.smba.go.kr Ministry of Foreign Affairs and Trade Ministério das Relações Exteriores e do Comércio 95-1 Doryeom-dong Jongno-gu Seoul, Korea (110-787) Tel.: (82-2) 3703-2114 Fax: (82-2) 2100-7999 Website: http://www.mofat.go.kr/en/index.mof Korean Agency for Technology and Standards Ministry of Commerce Industry and Energy Agência Coreana de Tecnologia e Padrões Ministério do Comércio, Indústria e Energia (responsável pelos padrões ISO) 2, Joongang-dong, Kwachon, Kyunggi-do 427-716; website www.ats.go.kr/english/contents/g.asp 1.2. No Brasil Embaixada da Coréia no Brasil SEN-Av. das Nacoes Lote 14, Brasília DF, Brasil Cep: 70436-900 Tel.: (55-61) 321-2500 Fax: (55-61) 321-2508 E-mail: emb-br@mofat.go.kr Horário de funcionamento: Segunda – Sexta 9:00 às 12:30, 14:30 às 18:00 Divisão de Informação Comercial - DIC Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 Brasília – DF – Brasil Telefones: (5561) 411.6390/211.6391 Fax: (5561) 322.1935 Website: http://www.mre.gov.br E-mail: dic@mre.gov.br Divisão de Operações Comerciais - DOC Ministério das Relações Exteriores ANEXOS Como Exportar Coréia Sumário 46 70.170-900 Brasília – DF – Brasil Telefones: (5561) 411.6577/211.6578 Fax: (5561) 223.2392 Website: http://www.mre.gov.br Departamento de Comércio Exterior – DECEX Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior-MDIC Praça Pio X, 54 – 2° andar sala 202 20.091-040 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Telefones: (5521) 3849.1213 and 3849.1211 Fax: (5521) 3849.1180 Website: http://www.mdic.gov.br 2. Empresas brasileiras na Coréia do Sul Não existe empresa totalmente brasileira com escritório na Coréia do Sul. 3. Câmaras de Comércio 3.1. Na Coréia do Sul Korea Chamber of Commerce Câmara de Comércio da Coréia 45, 4-ga, Namdaemun-no, Jung-gu, Seoul # 100-743 Tel.: (82-2) 316-3114 Fax: (82-2) 757-9475 E-mail: admin@kcci.or.kr Websites: www.kcci.or.kr e www.korcham.net 3.2 No Brasil Câmara de Comércio Internacional do Brasil Tel.: 5531-213-1550 Fax: 5531-213-1552 E-mail: camint@camint.com.br Website: www.camint.com.br 4. Principais Entidades de Classe Locais 4.1 Comércio Varejista e Atacadista Food Industry Association Associação da Indústria Alimentícia 1002-g, Pangbae-Dong, Socho-gu, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 585-5052 Fax: (82-2) 3471-3616 Website: www.seoulfood.or.kr Korean Federation of Small Business Federação Coreana de Pequenos Negócios 16-2 Yoido-dong, Yongdeungpo-ku Seoul, Korea Tel.: (82-2) 785-0010 Fax: (82-2) 782-0247 Website: www.fki.or.kr Association of Foreign Trading Agents of Korea Associação dos Agentes de Comércio Exterior AFTAK Building 218, Hangkang-ro, 2-ga, Yongsan-ku Seoul, Korea Telefone: (82-2) 792-1581 Fax: (82-2) 785-4373 Website: www.aftak.or.kr Federation of Korean Industries Federação das Indústria Coreanas 28-1 Yoido-dong, Yongdeungpo-ku Seoul, Korea Telefone: (82-2) 3771-0373 A N E X O S Como Exportar Coréia Sumário 49 Seoul tel. +82 (0)2-750-6114, fax +82 (0)2-757-7444 web Website: http://www.standardchartered.com Daegu Bank 11/F, 118 Suseong-dong 2-ga, Suseong-gu, Daegu, Korea Tel.: 053) 740-2036 / 2050 E-mail: kwkwon11@dgb.co.kr , jinsok@dgb.co.kr Website: www.daegubank.co.kr The Export-Import Bank of Korea (Korea EXIMBank) 16-1, Yeouido-dong, Yeongdeungpo-gu, Seoul 150-996 Yeouido P.O. Box 641, Seoul 150-606 Telex: K26595 EXIMBK Cable Address: EXIMKOREA Tel.: (82-2) 3779-6114 Fax: (82-2) 784-1030 E-mail: kexim@koreaexim.go.kr Website: http://www.koreaexim.go.kr/en/ Kookmin Bank Myeongdong Office: #9-1 Namdaemunro 2-ga, Jung-gu, Seoul Yeoido Office: #36-3 Yeoido-dong, Yeongdeungpo-gu, Seoul Tel.: (82-2) 2073-7114 / 899-9520 Website: http://www.kookmin-bank.com/ Korea Exchange Bank (Global Standard KEB) 181, 2-Ka, Ulchiro, Chung-ku C.P.O. Box 2924 Seoul 100-793, Korea Horário de funcionamento: Segunda – Sexta 9:30 às 16:30 Website: http://www.keb.co.kr/english/ Koscom Bank Tel.: (82-2) 767-8117 E-mail: hyeamee@koscom.co.kr Website: http://english.koscom.co.kr Korea Development Bank 2F, Samsung Omni Tower 395-62, Shindaebang-dong Dongjac-ku, Seoul, Korea 156-712 Tel.: (82-2) 3289-2992 Fax: (82-2) 3289-2366 E-mail: nx9000@paran.com Website: http://www.kol.net Korea First Bank 100 Kongpyung-dong, Chongno-gu Seoul 110-702 Korea C.P.O. Box 2242 Seoul, Korea Telex: K23685 FIRSTBK Tel.: (82-2) 3702-3844 / 4316 / 3540 Fax: (82-2) 3702-4933 / 4934 / 4935 E-mail: master@kfb.co.kr , ir@kfb.co.kr Website: www.kfb.co.kr Kyongnam Bank 246-1, Sokchon-dong, Masan 630-010, Korea Masan P.O. Box 18 Tel.: (82-55) 290-8000 / 8450 Fax: (82-55) 294-9426 / 0369 Telex: K53351, K52013 KYNABK Website: http://www.kyongnambank.co.kr/ 6. Principais Centros de Exposição Seoul Trade Exhibition Center (SETEC) 514 Daechi-dong, Gangnam-gu, Seoul, Korea 135-283 Tel.: (82-2) 2222-3800 (ARS), 3811 A N E X O S Como Exportar Coréia Sumário 50 Fax: (82-2) 2222-3820 Website: www.setec.co.kr Convention & Exhibition (COEX) World Trade Center Samsung-dong Gangnam-gu, Seoul 135-731, Korea Tel.: (82-2) 6000-0114 Fax: (82-2) 6000-1302 Website: www.coex.co.kr BEXCO Seoul Kang Nam-gu, Sam Sung-dong, 159-1 Trade Tower #1905 Seoul, South Korea Tel.: (82-2) 6000-6644 / 6 Fax: (82-2) 6000-6647 E-mail: bexco@bexco.co.kr Website: www.bexco.co.kr KOTREX Tel.: (042) 365-3000 Fax: (042) 365-3007 Nome da Feira 2005 Feira Interna- cional de Produtos de Seul Feira de Produtos Importados Feira de Patentes da Coréia 5ª Feira da Coréia de Instrumentos Científicos 15ª Mostra Inter- nacional da Coréia de Equipamento de Áudio e de Luz Feira da Coréia do Setor Varejista e Atacadista Coréia 2005 (Confe- rência de Tecnologia Embutida Embedded Technology) Organizador KOTRA Korea Intellectual Property e Korea Invention Promotion Association Indústria de Instrumentos Científicos da Coréia The Korean Broadcast Engineers & Technicians Association Ministério do Comércio, Indústria e Energia Korea Embedded Software Industry Council (KESIC) Local SETEC COEX COEX SETEC COEX - Atlantic Hall, Convention Hall COEX - Indian Hall COEX - Pacific Hall Data 4-7 de maio 10-13 de maio 10-13 de maio 11-14 de maio 17-20 de maio 18-21 de maio 18-21 de maio Informação de Contato T: (82-2) 3460-7268 F: (82-2) 3460-7918 E: info@seoulconsumer.or.kr T: (82-2) 792-1581 F: (82-2) 749-1830 E: webmaster@igf.co.kr T: (82-2) 3459-2843 F: (82-2) 3459-2858 T: (82-2) 725-4492 F: (82-2) 725-6111 E: kosis@kosis.or.kr T: (82-2) 551-0102 F: (82-2) 551-0103 E: koba@koba.co.kr T: (82-2) 522-1271 F: (82-2) 522-1275 E: fair@kosca.or.kr T: (82-2) 835-2100 F: (82-2) 835-2166 7. Principais Feiras e Exposições A N E X O S Como Exportar Coréia Sumário 51 Nome da Feira 27ª Exposição Internacional de Tecnologias Am- bientais 14ª Feira de Móveis de Construção e Remodelagem HOMDEX 3ª Feira da Coréia da Impressão Digi- tal Industrial 7ª Feira Interna- cional de Medicina Oriental Feira de Semicon- dutor e Display 14ª Feira Franquias Comerciais 2005 Expo de TI Infra Feira Internacional de Comércio de Conteúdo Digital 9ª Feira Interna- cional Tecnologia Industrial de Vidros, Janelas e Portas 05/06 Coleção de Seul S/S Exposição Interna- cional da Indústria Funcional – Coréia 2005 Organizador Dong-A Fairs Korea E & Ex Inc. / Korean Printers Association / Scre- en Printing Association of Korea JoongAng Culture Media Korea Semiconductor Indus- try Association / Consortium of Semiconductor Advanced Research Korea Franchise Association Korea Culture & Content Agency Korea Trade Fairs Ltd Seoul Industry Promotion Foundation Local COEX SETEC COEX - Pacific Hall COEX - Indian Hall COEX COEX - Pacific Hall (1F) SETEC COEX COEX - Atlantic Hall COEX SETEC COEX Data 13-16 de junho 18-22 de agosto 24-28 de agosto 25-28 de agosto 25-28 de agosto 28-30 de setembro 21-23 de outubro 3-5 de novembro 3-7 de novembro 17-20 de novembro 15-25 de novembro 20-23 de dezembro Informação de Contato T: (82-2) 2249-5265 F: (82-2) 2249-5267 T: (82-2) 780-0366 F: (82-2) 780-0368 T: (82-2) 6000-1075 F: (82-2) 6000-1319 E: jpark@coex.co.kr T: (82-2) 551-0102 F: (82-2) 551-0103 E: prinkor@prinkor.com T: (82-2) 751-9622 F: (82-2) 751-9640 T: (82-2) 576-3472 F: (82-2) 577-1719 E: cwlee@ksia.or.kr T: (82-2) 3401-8810 F: (82-2) 3404-7810 T: (82-2) 6000-7711 F: (82-2) 6000-7719 T: (82-2) 2166-2004 F: (82-2) 2166-2044 E: dicon1@kocca.or.kr T: (82-2) 783-8261 F: (82-2) 784-6810 T: (82-2) 3670-4532 F: (82-2) 3676-6511 T: (82-2) 786-4011 F: (82-2) 786-4014 A N E X O S Como Exportar Coréia Sumário 54 A N E X O S KORAD, OGILVY & MATHER 12F. West Wing POSCO Center Building 892 Daechi 4-Dong, Kangnam-Gu, Seoul, Korea Presidente: Kim Myung Ha Tel.: (82-2) 564-0066 Fax: (82-2) 5655677 E-mail: korad@korad.com Website: www.korad.co.kr KUMHWA COMMUNICATIONS New Time Building, 448-3 Sungnae-Dong, Kangdong-Gu, Seoul, Korea Presidente: Shin Hee Chul Tel.: (82-2) 2255-200 Fax: (82-2) 2255-384 LG AD INC. LG Mapo Building, 275 Gongdeok-Dong Mapo-Gu Seoul, Korea Presidente: Lee In Ho Tel.: (82-2) 705-2999 Fax: (82-2) 705-1510 / 1610 E-mail: lgadpr@mail.lgad.co.kr Website: www.lgad.co.kr MBC ADCOM CO. LTD. Dongbang Building, 253-7 Kongdeok-Dong, Mapo-Gu, Seoul, Korea Presidente: Chang Myung Ho Tel.: (82-2) 3272-3322 Fax: (82-2) 3272-7814 ORICOM INC. Doosan Building, 105-7 Nonhyun-Dong, Kangnam-Gu, Seoul, Korea Presidente: Bae Shin Han Tel.: (82-2) 510-4016 Fax: (82-2) 548-8162 SEOUL DMB & B Dong Hwa Building, 58-7 Seosomoon-Dong Chung-Gu, Seoul, Korea Presidente: Hong Woo Shik Tel.: (82-2) 772-2400 Fax: (82-2) 757-2088 9. Serviços de Consultoria em Marketing INTERNATIONAL COOPERATION AGENCY FOR KOREA IT (Ministério da Informação e Comunicação) 8F. NCA Building, 77, Mygyo-dong, Jung-Gu Seoul 100-170, Korea Tel.: (82-2) 2022-1400 Fax: (82-2) 2022-1499 E-mail: kjkim@icakorea.or.kr Website: www.ica.or.kr LG CNS CO. LTD. Prime Tower #10-1, Hoehyun-dong, 2-Ga Jung-Gu, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 6363-5000 E-mail: webmaster@lgcns.com Website: www.lgcns.co.kr INVEST KOREA KOTRA Building, 300-9, Yomgok-dong Seocho-Gu, Seoul 137-170 Korea Tel.: (82-2) 3460-7801 Fax: (82-2) 3460-7940 Website: www.investkorea.org HANKOOK RESEARCH 2~7Fl, Hanmi Building, 192-19, Nonhyun-dong Gangnam-Gu, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 3014-1000 Como Exportar Coréia Sumário 55 A N E X O S Fax: (82-2) 3014-0770 E-mail: hankook@hrc.co.kr Website: www.hankookresearch.co.kr HPR & COMPANY 5th Floor Hyun Building, 1443-14 Seocho-dong, Seocho-Gu 137-865 Seoul, Korea Tel.: (82-2) 720-0908 Fax: (82-2) 525-2171 E-mail: inq@hprco.com Website: www.hprco.com LEE’S PR & RESEARCH LTD Arhyung Building 6th Floor, Chang Cheon Dong 506-20 Seodaenoon Gu, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 323-3768 Fax: (82-2) 323-4837 E-mail: leespr@leespr.co.kr Website: www.leespr.co.kr INTER SOLUTION (Total Marketing Solution Company) Woojin Building, Suite 401. 656-18 Yuksam-Dong Kangnam-Gu, Seoul, Korea 135-080 Tel.: (82-2) 3452-5290 Fax: (82-2) 3452-5294 E-mail: kks729@intersolution.co.kr Website: www.intersolution.co.kr DADAM Speco Building, 544-5, Dogok-dong Kangnam-Gu, Seoul, 135-270, Korea Tel.: (82-2) 574-6050 Fax: (82-2) 574-6070 E-mail: face@dadam.com Website: www.dadam.com 10. Para Obter Material e Documentos de Referência Ministério das Relações Exteriores Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I – Palácio do Itamaraty 5º andar – salas 513 a 519 70170-900 – Brasília - DF Tel: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636 Fax: (61) 322-1935 E-Mail: dic@mre.gov.br Home-page: http://www.braziltradenet.gov.br. KOREA NATIONAL STATISTICS OFFICE (Complexo Governamental) Korea National Statistics Office (KNSO) Government Complex Daejeon 139 Seonsaro, Seo-gu, Daejeon 3-dong (10F-15F), 302-701, Korea Tel.: (82-42) 481-4114 / 2406 / 08 Fax: (82-42) 481-2477 E-mail: webmaster@nso.go.kr Website: www.nso.go.kr SEOUL NATIONAL STATISTICAL OFFICE (Local) #71 Nonhyeon-dong Gangnam-gu Seoul 135-010 Korea Tel.: (82-2) 3446-4428 Fax: (82-2) 3446-8351 KOREA STATISTICAL ASSOCIATION Tel.: (82-2) 3443-7954 Fax: (82-2) 3443-7957 Materiais de referência podem ser solicitados à Associação de Estatísticas da Coréia: Korea Statistical Association 71 Nonhyeon-dong Gangnam-gu Como Exportar Coréia Sumário 56 A N E X O S Seoul 135-010, Korea Tel.: (82-2) 3443-7954 Fax: (82-2) 3443-7957 GYOBO BOOK CENTER 1 Jongno 1-ga, Jongno-gu Seoul 110-121, Korea Tel.: (82-2) 397-3628 / 9 Fax: (82-2) 722-4257 KOREA CUSTOMS SERVICE 71 Nonhyun-dong, Gangnam-gu Seoul Korea 135-702 Tel.: (82-2) 3438-1114 Fax: (82-2) 3438-1665 Website: www.customs.go.kr MINISTRY OF INFORMATION & COMMUNICATION Ministério de Informação e Comunicação Cooperation Planning Division Telecommunications Center Building Ministry of Information & Communication 13F, 100 Sejongno Jongno-gu, Seoul 100-777, Korea Tel.: (Perguntas Gerais) (82-2) 750-2000 (Help Desk) (82-2) 750-2114 E-mail: webmaster@mic.go.kr Website: www.mic.go.kr Embaixada da República da Coréia SEN-Av. das Nações Lote 14, Brasília DF, Brasil Tel.: (55-61) 321-2500 Fax: (55-61) 321-2508 KOREA CHAMBER OF COMMERCE & INDUSTRY Câmara de Comércio e Indústria da Coréia 45, 4-ga, Namdaemun-no, Jung-gu, Seoul # 100-743 Tel.: (82-2) 316-3114 Fax: (82-2) 757-9475 E-mail: admin@kcci.or.kr Websites: www.kcci.or.kr and www.korcham.net MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS & TRADE (Ministério de Relações Exteriores e Comércio) 95-1 Doryeom-dong Jongno-gu Seoul, Korea (110-787) Tel.: (82-2) 3703-2114 Fax: (82-2) 2100-7999 Website: http://www.mofat.go.kr/en/index.mof 11. Empresas de Transporte 11.1 Empresas Marítimas A-RUN CORPORATION 10th Floor, Boo-Ok Building, Yeoksam-Dong Kangnam-Ku Seoul 135-080, Korea Tel.: (82-2) 569-5393 Fax: (82-2) 563-2027 Website: www.arun.co.kr DNS CORPORATION 1195-2, Choryang 3-Dong, Dong-Ku Pusan 601-013 Korea Tel.: (82-51) 468-1211 Fax: (82-51) 463-5042 STX PANOCEAN 10-13 floor, Daehan Ins. Building 51-1, Namchang-Dong Jung-Ku, Seoul, Korea Tel.: (82-2) 316-5114 E-mail: panocean@stxpanocean.com Website: www.panocean.com Como Exportar Coréia Sumário 59 T R A N S P O R T E S E C O M U N IC A Ç Õ E S II. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Transporte Marítimo Terminais Internacionais: Donghae, Incheon, Mokpo, e Busan. Terminais Nacionais: Boryeong, Gunsan, Gyeokpo, Yeo- su, Wando, Geojo, Tongyeong, e Jeju. Transporte Terrestre Trem: O sistema ferroviário da Coréia oferece passagens com desconto para uso durante um período limitado através do “Passe KR”, que pode ser adquirido por intermédio de agentes de viagens internacionais, ou on-line (www.korail.go.kr). A seguir, tabela de preços do início de 2005: Passe de Trem (em dólares) Tipo Passe de Passe Passe Passe Adulto infantil jovem econômico 3 dias $ 76 $ 38 $ 61 $ 68 5 dias $ 114 $ 57 $ 91 $ 103 7 dias $ 144 $ 72 $ 115 $ 130 10 dias $ 166 $ 83 $ 133 $ 149 Passe de metrô Tarifa básica 19 anos ou 13-18 anos 7-12 anos para 12 km mais Cartão de transporte 800 won 640 won 400 won Dinheiro 900 won 900 won 400 won - Para distâncias superiores a 12 km, a taxa é de 100 won para cada 5 km adicionais. - Para distâncias superiores a 42 km, a taxa é de 100 won para cada 12 km adicionais. - Para rotas fora de Seul, a taxa é de 100 won para cada 5 km adicionais e 100 won para cada 10 km adicionais se a viagem total exceder a 35 km. Ônibus Ônibus Urbano: de US$0,40 a US$ 0,90 Ônibus Interurbano: Uma viagem para Pusan (5,5 ho- ras) custa US$13 em ônibus com capacidade para 45 passa- geiros, e US$22 para ônibus de luxo com capacidade para 27 passageiros. Táxis: Deve-se chamar o táxi com os dedos apontados para baixo. 1.600 won para os primeiros dois quilômetros e 100 won para cada 168 metros adicionais. As tarifas aumen- tam em 20% entre meia-noite e quatro da manhã. Táxi Van: falam idiomas estrangeiros, tarifas altas. Tel: (82-2) 888-2000 Comunicações Telefones Telefone Público: os cartões telefônicos podem ser utili- zados para ligações internacionais. Há cartões de 2.000, 3.000, 5.000, e 10.000 Won, vendidos em lojas perto das cabines de telefone e nos bancos. Os cartões de crédito telefônicos tam- bém podem ser utilizados com os principais cartões de crédito para fazer chamadas internacionais. Código de telefone : Para ligar do Brasil para a Coréia, o código do país é +82. Para ligar da Coréia para o Brasil: (001) 55. Linhas de comunicação a cabo: Prestadoras de Serviço de Telefonia Internacional Regular: 001, 002, 008 Operadoras de Telefonia Celular: 00345, 00365, 00388, 00700, 00727, 00766, e 00770 Como Exportar Coréia Sumário 60 IN F O R M A Ç Õ E S P R Á T IC A S Cartões Telefônicos Pré-Pagos: Como é difícil encontrar serviços de aluguéis de telefone celular de curto prazo, os car- tões de telefone pré-pagos são vendidos em quase todas as lojas ou bancas de revista. Tarifas Internacionais da Coréia para o Brasil Tipo de Serviço Tipo de tarifa Tarifa Taxas do País 001 Tarifa padrão 25,2 Won p/ seg. Tarifa c/desconto 22,7 00727 Tarifa padrão 740 Won p/ min. Tarifa c/desconto 666 Chamada para Países Determinados 666 00799 Primeiro 1 minuto 3.100 Depois de 1 minuto 2.170 Classificação Horário para Horário para Cobrança Padrão Cobrança com desconto Dias normais, inclusive sábado 06:00 às 24:00 00:00 às 06:00 Feriados Legais Coreanos Não aplicável 00:00 às 24:0 Serviço Postal a.Correspondência Doméstica de Primeira Classe Até 5g: 160 won De 5g to 25g: 190 won b. Correspondência Doméstica Expressa: Até 5g: 240 won De 5g até 25g: 280 won c. Encomendas para a Área Local: Até 2kg: 1.500 won d. Cartões Postais: 160 won/cartão III – INFORMAÇÕES PRÁTICAS Moeda Moeda: 500 won, 100 won, 50 won, and 10 won Cédula: 10.000 won, 5.000 won, and 1.000 won Taxa de câmbio: 1 US$ = 1.015,60 won Pesos e Medidas Os coreanos utilizam o sistema métrico. Medida tradi- cional para área, o chungbo é encontrado ocasionalmente. 1 chungbo = 0.992 ha. Feriados Nacionais 1 de Janeiro Ano Novo Janeiro – varia todos os anos Sollal (Ano Lunar) 3 Dias 1 de março Dia do Movimento da Independência 5 de abril Dia da Árvore 1 de maio Dia do Trabalho 5 de maio Dia das Crianças Maio – variável Aniversário de Buda 6 de junho Dia da Memória 17 de julho Dia da Constituição 15 de agosto Dia da Libertação Setembro – variável Ch’usok (Festival da Colheita da Lua) 3 dias 3 de outubro Dia da Fundação Nacional 25 de dezembro Dia do Natal Fuso Horário O fuso horário entre Brasília e Seul é de 12 horas. Hora de Seul = GMT +9 Brasília = GMT -3 A Coréia não tem horário de verão. Como Exportar Coréia Sumário 61 Horário de funcionamento Dias de semana Sábados Domingos & Feriados Nacionais Bancos 9h às 17h Fechado Fechado Agências do Governo 9h às 18h Fechado Fechado Correios 9h às 18h (Escritório de 9h às 13h (a partir Fechado (Agência Gwanghwamun: de julho de 2005 o de Gwanghwamun: 9h às 20h) correio deve fechar 9h às 18h) aos sábados) Agência de Gwanghwamun: 9h - 18h Missões Horários Fechado Fechado Diplomáticas Estrangeiras variados Lojas de 10h30 às 20h 10h30 às 20h 10h30 às 20h00 departamento (as lojas de departamento costumam fechar um dia por mês, geralmente segunda-feira) Corrente Elétrica Na maior parte da Coréia a corrente elétrica é de 220 volts, mas em alguns lugares ainda é 110 volts. Normalmente a tomada é do tipo norte-americano. Períodos de Visita Em razão do clima, o período entre março e o final do verão é a melhor época para viajar para a Coréia. Nos meses de março, abril, maio e junho acontecem muitas festas e comemorações. A hospedagem em hotéis fica mais cara nessa época do ano, mas o clima é ameno, variando de 15°C a 25°C. IN F O R M A Ç Õ E S P R Á T IC A S Como Exportar Coréia Sumário 64 B IB L IO G R A F IA BIBLIOGRAFIA - A Political and Economic Dictionary of East Asia de James E. Hoare e Susan Pares - Historical Dictionary of the Republic of Korea de Andrew Nahm e James E. Hoare - Culture Smart! Korea de James Hoare - Korea on the move: A window on Korea 2004 (Korean Overseas Information Service CD-ROM 2004) - Atlas of Korea de Young-han Park e outros. - Korea Handbook 2004 - Facts about Korea, Banco Central da Coréia do Sul - Dun and Bradstreet Export Guide to Korea, 2003 http://www.bok.or.kr/index.jsp http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/skorea.html (EIA) http://www.ers.usda.gov/Briefing/SouthKorea/basicinformation.htm http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/ks.html Livro de Fatos Mundiais da CIA http://kosis.nso.go.kr/cgi-bin/sws_888.cgi Divisão Nacional de Estatística da Coréia (2005) http://english.mofe.go.kr/index.html Ministério de Finanças e Economia http://www.buyusainfo.net Guia comercial de serviço de comércio dos EUA http://www.country-studies.com/south-korea/industry.html Livraria do Congresso dos EUA – Guia do País http://www.nso.go.kr http://www.politicalresources.net/korea.htm www.koreaemb.org/archive2004/11_2/pdf/koreaupdate_11_24_2004.pdf http://english.president.go.kr http://www.census.gov/ipc/www/idbsum.html www.economist.com/countries The Economist Intelligence Unit – Country Briefings: Brazil www.worldchambers.com www.braziltradenet.gov.br Rede brasileira de negócios www.fco.gov.uk Divisão de Assuntos Estrangeiros e Comunidade do Reino Unido www.coex.co.kr Centro de Convenções e Exposições da Coréia www.kaaa.co.kr www.123world.com/banks Bancos da Coréia do Sul www.bexco.co.kr Centro de Exposição e Convenções de Busan www.business-in-korea.com/korea.htm http://english.tour2korea.com www.achichu.com/south-Korea/8.htm Diretório da Coréia do Sul www.korea.net www.kpf.or.kr Fundação da Imprensa da Coréia http://english.customs.go.kr Serviços Alfandegários da Coréia www.setec.or.kr Centro de Exposição Comercial de Seul Como Exportar Coréia Sumário 65 B IB L IO G R A F IA www.gksoft.com Governos na WWW: Coréia (República) www.kihasa.re.kr Instituto Coreano de Saúde e Questões Sociais www.ivi.org Instituto Internacional de Vacina www.koreainfogate.com www.nso.go.kr Escritório Nacional de Estatística da Coréia www.kotra.or.kr Comércio Coreano – Agência de Promoção de Investimentos www.han.com/gateway.html Portal para a Coréia www.mofat.go.kr Ministério das Relações Exteriores e Comércio – República da Coréia www.kotrex.com Comércio Coreano – Centro de Exposições da Agência de Promoção de Investimento www.escapeartisit.com/korea/korea.htm Informações sobre a Coréia do Sul www.kfda.go.kr Administração de Alimentos e Drogas da Coréia www.smba.go.kr Administração de Pequenas e Médias Empresas www.southkoreanews.net Notícias da Coréia do Sul www.kt.co.kr Empresa de Rede de Valores – República da Coréia www.korea.army.mil/welcome/trans.htm Forças dos Estados Unidos - Coréia www.cdc.gov/travel/eastasia.htm Centro de Controle e Prevenção de Doenças http://www.mmasa.com/anftp/KOREA.htm O Sistema Métrico na República da Coréia www.aftak.or.kr Associação de Agentes de Comércio Exterior da Coréia http://www.austrade.gov.au Comissão Australiana de Comércio – Perfil da Coréia do Sul http://www.infoexport.gc.ca/ie-en/Office.jsp?oid=242 Relatórios da Comissão de Comércio do Canadá sobre a Coréia do Sul http://www.euromonitor.com/ Relatórios do euromonitor de mercados sobre a Coréia do Sul http://www.investkorea.org Investimento na Coréia http://www.koima.or.kr/jiran/English/Enindex.php Associação dos importadores da Coréia www.kisc.or.kr Centro de Serviço de Investimento da Coréia http://www.kotra.or.kr/eng/ Agência de Promoção de Investimento em Comércio da Coréia http://www.ats.go.kr/english/contents/g.asp Agência Coreana para Tecnologia e Padrões http://www.customs.go.kr/eng/ Alfândega Coreana www.kfda.gov.kr Administração Coreana de Alimentos e Drogas www.kiep.go.kr Instituto Coreano de Política Econômica Internacional www.mocie.go.kr Ministério do Comércio da Coréia, Divisão de Comércio, Indústria e Energia – Comércio Internacional http://www.momaf.go.kr/eng/main/main.asp Ministério da Coréia de Assuntos Marítimos e Pesca www.korea.net Governo da Coréia http://www.pps.go.kr/neweng/ Página da web sobre Serviço Público de Compras http://www.apectariff.org/tdb.cgi/ff31303038/apeccgi.cgi?KR Listagens de tarifas para a Coréia (Base de Dados de Tarifa da APEC) http://www.buyusa.gov/korea/en/doingbusinessinkorea.html Departamento de Comércio dos EUA, Guia para Fazer Negócios na Coréia http://www.ustr.gov/assets/Document_Library/Reports_Publications/2004/2004_National_Trade_Estimate/2004_NTE_Report/asset_uplo- ad_file776_4779.pdf Relatório Nacional Estimativo de Comércio dos EUA sobre Barreiras de Comércio Exterior para a Coréia, 2004. Como Exportar Coréia Sumário 66 C R É D IT O S MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2005 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 121 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Londres e em Seul Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor (*), permite sua reprodução parcial, desde que a fonte seja devidam- ente citada. (*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional ISBN
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