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Guias e Dicas
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Revista hemo/8-2009, Notas de estudo de Enfermagem

Publicação da sociedade brasileira de hematologia e hemoteraPia

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 12/07/2010

jaqueline-nunes-10
jaqueline-nunes-10 🇧🇷

13 documentos

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Baixe Revista hemo/8-2009 e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! 00 HEMO em revista Highlights, sucesso absoluto Culinária amazônica História da vacina Entrevista Bordin Em São Paulo, encontro inédito surpreende especialistas HEMO Ano 3 - Nº 8 - abril/maio/junho - 2009 PU BL IC A Ç Ã O D A A SS O C IA Ç Ã O B RA SI LE IR A D E H EM A TO LO G IA E H EM O TE RA PI A Vista da Marginal Pinheiros, em São Paulo A Re RM To liligo hipometilante aprovado' E pela ANVISA para o tratamento de pacientes com Sindrome | Mielodisplásica (SMD). Clinicamente eficaz no tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica (SMD) quando comparado ao tratamento padrão.” DACOGEN” (decitabina) da classificação FAB e grupos Int-1, Int-2 e de Alto é administrado numa dose fixa de 15 mg/m? de superfície corpórea, durante um periodo de 3 horas, a cada B horas, durante 3 dias consecutivos (ou seja, 9 doses por ciclos). Este cicia é repetido cada E semanas dependendo da respesta clínica do paciente & da taxicidade onservada. Uma vez obtida uma resposta completa, devem ser administrados no minimo 2 ciclos adicionais. A dose total diária não deve ultrapassar 45 mg/mê e a dose total por cio de tratamento não pode ultrapassar 135 g/m?. Modificação da dose: se a recuperação hematológica 6 semanas, o próximo cicia deve ser retardado por até 2 semanas é a dose me ser reduzida como segue: se o período de recuperação hematológica for inferior a & semanas, a tmglm a 8 horas por 3 dias co , o 5 5 aliados com relação à progressão da doença. Na sência de progressão da doença a dose de DACOGEN" deve ser reduzida para 11 mg/m” a cada & horas por 3 dias consecutivos. Se ocorrerem anormalidades bioquímicas como: valores de creatinina sérica (maior igual à 2 mg/dL), transaminase glutâmico pirúvica sérica, alanina aminotransferase ou bilirubina total maior igual a 2 vezes o limite superior da normalidade, DACOGEN' não deve ser aplicado até que os níveis retornem à faixa normal ou à linha de base, Contra-indicações: pacientes com hipersensibilidade conhecida a decitabina ou a qualquer componente da Precauções e advertências: a mielossupressão & suas complicações que acorrem em pacientes com SMD podem ser exacerbadas pelo tratamento: mento pode ses interrompido ou a dose reduzida como recomendado. A mielossupressão causada pela decitabina é reversível. Hemogran completo deve ser realizado regularmente, quando indica: licamente e antes de cada ciclo de tratamento. Deve-se tes cuidado ao administrar DACOGEN" a pacientes com insuficiên renal ou hepática es pacientes devem ser monitorados de perto com relação pxicidad : pode ocorrer interação medicamentosa da usa combinado de DACOGENTM com outros me denise tia olizado: imas envolvidas na desativação da decitabina Reações-adversas mais à heqonies: mil : Digesã o Não há experiência direta de rdose humana e nenhum antídoto específico. A ra uperdose deve ser de suporte. Venda sob prescrição 1236.3390. Informações adicionais para prescrição: vide bula completa INFOC 0800. 013017 - wrrew.portalmed.com.br - Cód: R-Jun-08b. Não há direitos de patente concedidos nos Estados Unidos. pra rincomead JANSSEN-CILAG ONCOLOGIA SOBRECARGA DE FERRO DE SEUS PACIENTES! a Eficácia dose-dependente para ajudá-lo a atingir os seus objetivos' u Perfil de segurança a longo prazo manejável em pacientes a partir de 2 anos” EXIADEN deferairox Nota; antes de prescreve, consulte plena informação para prescreve Agrsartações comp md dna contendo 128 ma, 30 Ma 0u 500 mg de efrasror. Cada aa contém 28034 comprimidos dpois. Indaçõs paro ameno de sobecaa crria de ro dedo a asse de sangue erosidrs traria) em pas aos epesáicos (com 2 amos e de cu a. Desgem Dos ri: dos dr só emenda de EXIAD é de Tomo de peso come, Ur dos ár made SOB de peso CórO pode e considerada ara acerte recebendo mi de 1 mg por mê de-heácis (aproximadamente mas que unidades por mês aa um du) para quem emo cho de er sobrecarga de er made cá rc 10 og pode e conside ua acerte recebendo mes de 7 mg or mês de ernács posadamento renas que unidas or mês pra mato) earaquem Jem o oba de ter a maençã do rede e no coro, aa pace já bem cond com o ramei om deserramia a se ii de EJDE é ruercmene a metade da decorra pra desernina EXADE deve e tema uma e oia, como estrago vao, eo menos 0 mus arts as efçõe comprimidos podem e der em gua cu io de ma uva Mir eira ara rap ls rea do poente à fra, Dede manutenção ra de se sa, se nessa, à cada 3 6 est, sedo na den da erra éra jts e dose pose e pr tapas e 5 TO mo, Em pace nã contados deadaente com doses de 0 mg des de tê 4 Og pode sr considerada, Em pace cjorive de erra ca já alingiu o deseado (geramente 500 e 1000 microgramas), reduções de ses ar etapas de 5 à 10 mGJkg deveriam ser consideradas para manter os nei de lerina sérica dentro do inievalo desejado. O tatamento com EXIADE dese sr inerompido se a feriina sérica cair consstentemerte abaixo de 00 mitogramasA. Dose dia máxima 0 MOR de pes conpóro. Conta ndcaçes pacientes com hpersensbiidade à substância ava ou qualquer dos exentes da frmula Agverênc Mona mesa de ces src depot dução dedos pode secs em lc de umano não da cesta ca se e um ameno preso a conriasa, l daimtsupet do orla a dade, EXIADE eve e interompio, Recomenda se montorament mas reqete de creatina em partes com um sc aumentado de compkações Feras. ontoramento mensal de ansarirases sécas,itubina efsiaase cair: ate de irc Vtamento, a cada 2 fe dare pie ms eos mese Ser im er psi io es rms src ão sm ans ot cas RAD mes ro Ag cuido em bi cerco o Ee Eúde não foi estudado em pcents com isufdéni ca, detendo e tizado com Cut nesses pontes. Podem oorer ações getintstras em il reto em pace, ja Gastimetnal supe, cus, em crianças & adolescente. Em alguns pacentes tem ad cedo mi do po: EAD dei e interompdo em caso de desenvolmento de eg) se le o rode ame ecra artes e e otiicos. são rcorencadsapés o íc d tamento com regurs cuenta trap (a cda 12 meses, Não dee se uido durante a grvder a menos que seja cramente ra amamentação, Não deve sr combinado com oa tpãs de qução de eo O ADE cm css ções mecamenoss 8 dee mad com at ds cotendo lr, cação ando cabo com mos que so meabolads nt do CV eo , agent onrcetve hormona) Aumento de dose de EADE deve ed ud ad corsair à mus Poems guias UT) e: sra, ria, ea a. Monicrnero cido Ss ris de Ds eve eo quando ana é da concmianmen BOAOE ção ee RAD cus lts CYPCE cmo pa ndo poder nd ração qndo comudo com rc com pot ros (o emp, AN, corcel ara) gare coguate ess iss. ções sas ns comun e vn ar, dr doi, seis Cn met rã pres ra Gana sic, am as aan dd iria, tão in, prt, do de cb, ee cas PO ou rã ptncman a srs danca era ud, ções d perito (curdo rat rel, resh cutâneo gre, hepate, tel sale uricái, nte épica, hemora Gstoitsinal, ema gástrica ncudo ces Upa, ra duodena, att, esc Assim Coro com outs quentes de fer, a dinuão da capacidade aula de aa enc e catarata prcoc têm o raramente obsenadas o ado e pátio VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS. 1.0068.1040. Informações completas para prescrição disponiveis mediante solicitação ao Departamento Médico da Novarts. Classificação legal: específico para cada pais. BSS 04.09.08, 2008-PSA/GLC-0148s, Material Referência: 1. Capplr O, Cohen A, ia A ea A has 3 sy deferasor (CG7O, a once ral on Cho ps wi sema id 200610) 3853462 2. Daac ie Nois Fama AG, as Swizefand 3 Porter 1 Glneo Rs Get eve sora tata vt cs acors nie aro end areias rss ISO: a ppeche std Er | it pres Elf Ter Fo Por. sons foca 2 o ll rctheãos or 1 year in 2 patient +dependont anzemis; a subaroup anal. Hematologia. (th Congress oí the European Hematology Association abstract). 2006.9151) 366. Abstract 099. 5. Caen Gir É forr. Tarssona iu irao and ct en Blob UT. DONO 8206-207 68 10630, Porri, CohenAR Ford, capdir ge eu a Sd a a 70) Blood. 2007 Pci a 8.7. Cappelini ND, Vcinsey E, Glanelo Riga A, Wiliamson Porter B. Longe th deferasro (IADE, mn pateris with ransfusion-depent Poster presented at th Annual Socety of Hematology Amma once-day oral ron cheato, is efecine in seis EM SR, Cega PA VER FT GL Kin Ma RA Lote ec rés Gl ERES Ce e as 307 Ba Rb 7 ) NOVARTIS EsiBsimém ONCOLOGIA Novartis Biociências SA. ve novartis com br UM PRESENTE AOS PACIENTES COM LMC EM FASE CRÔNICA Reg. M.S.: 1.0068.0174 Glivecº como 1º Linha de tratamento para LMC na fase crônica (Estudo IRIS): 88% de sobrevida global aos 6 anos! 97% de resposta hematológica completa! 83% de resposta citogenética completa! 0% (zero) taxa anual de progressão de doença para fases avançadas (FA / CB)! destaque 10 HEMO EM rEvista O próximo presidente Ansioso por novos desafios, o hematologista Dr. José Orlando Bordin se prepara para assumir, neste segundo semestre de 2009, o cargo de presidente da ABHH. Participante ativo de todo o processo de fusão das entidades (SBHH e CBH), atuará em prol da consolidação das bases da nova associação TaTiana almeida Assumir a presidência da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) nos próximos meses será resulta- do de dedicação não só à carreira médica de hematologista, mas também ao desenvolvi- mento da especialidade, já que o atual presi- dente do Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH), Prof. Dr. José Orlando Bordin, possui em sua trajetória forte ação em assistência, ensino e pesquisa da Hematologia e Hemo- terapia. Sua carreira em entidades de classe da espe- cialidade teve início em 1981 quando assumiu o cargo de segundo secretário do CBH duran- José orlando Bordin abril/maio/junho 04_destaque_pag10a12.indd 10 2/6/2009 16:35:09 HEMO EM rEvista 11 destaque te a presidência do Prof. Dr. José Kerbauy. Em 1984, Bordin recebeu um convite que repre- sentaria um avanço em sua carreira: fazer um estágio de um ano especialização em hemote- rapia e imunohematologia no The New York Blood Center, nos Estados Unidos, para que pu- desse dirigir o serviço de hemoterapia do Hos- pital São Paulo, vinculado à Escola Paulista de Medicina (EPM) quando retornasse ao Brasil. Ao voltar ao País, em 1986, Bordin deu con- tinuidade à sua carreira acadêmica. Concluiu o mestrado, e foi aprovado em concurso para docente da disciplina de hematologia e hemo- terapia EPM. A seguir concluiu doutaramento pela EPM em 1990, e em 1992, mudou-se para o Canadá para realizar período de pós-doutora- do na McMaster University, onde permaneceu até o final de 1994. De volta ao Brasil, em 1995, continuou suas atividades acadêmicas e em 1996 foi aprovado em concurso de livre-docência pela Universi- dade Federal de São Paulo (Uni- fesp). A partir de 1998, Bordin parti- cipou por oito anos da diretoria do CBH, período em que o Prof. Dr. Roberto Passetto Falcão esteve na presidên- cia do Colégio. Em paralelo, Bordin atingiu o grau máximo de sua carreira acadêmica ao tor- nar-se professor titular da disciplina de Hema- tologia e Hemoterapia da Unifesp, em 2004. Recentemente foi eleito chefe do recém-criado Departamento de Oncologia Clínica e Experi- mental da Unifesp. Em 2006, assumiu a pre- sidência do CBH, qualificado pela sua extensa experiência na especialidade adquirida por suas “andanças” pelo mundo o qualificaram para a ascensão ao cargo. Atualmente, não bastassem suas atribuições administrativas na presidência do CBH, Bordin ainda reserva espaço para orientar projetos de iniciação científica, dissertações de mestrados e teses de doutorados, revisar periódicos cien- tíficos, redigir artigos para publicação, e ser consultor “ad hoc” de várias instituições de fo- mento à pesquisa e revistas científicas. Além é claro, de atuar como médico em seu consultó- rio de hematologia. O que faz de Bordin, aos 58 anos, absolutamente ativo. “Sempre é possível arrumar tempo quando gostamos do que faze- mos”, justifica. “Além disso tenho que reservar tempo para atividades físicas, como jogar tênis e para acompanhar o desempenho do meu Co- rinthians.” Hemo em Revista - O que espera para o fu- turo da ABHH? José Orlando Bordin - Espero contribuir nes- se processo de consolidação da Associação para facilitar o desempenho da nova diretoria. Ter conquistado a fusão ao lado do Prof. Dr. Carlos Chiattone (atual presidente da ABHH) é, sem dú- vida, motivo de orgulho. Com a união das duas entidades, ganha o Brasil e a especialidade, pois formaremos uma associação representativa de classe unificada e forte. A criação da ABHH está corrigindo os rumos da especialidade, e aproxi- mando de modo irreversível os anseios técnicos, profissionais às qualificações acadêmicas de to- dos os seus associados. Hemo - Como presidente do CBH, quais pontos destacaria em sua gestão? Bordin - O mais importante, sem dúvida, foi a fusão do CBH com a SBHH. Considero outra vitória ter consa- grado na agenda do CBH reuniões de educação continuada, tais como, a Jornada Brasileira de Hemoterapia. Também julgo relevante o lan- çamento do Blog do CBH, e o CBH on-line que facilitou a comunicação sempre aberta com os sócios. Outro destaque foi a criação de Co- mitês Científicos como o de Glóbulos Verme- lhos, que objetiva a participação integrada de membros “notórios saber” do CBH e da SBHH. Além disso, concretizamos a aproximação de sociedades internacionais como revela a reali- zação dos Highlights of ASH no Brasil. Hemo - O que o levou a seguir a carreira aca- dêmica na especialidade? Bordin - Comecei a trabalhar cedo e, durante a graduação em medicina na Unifesp (1971- 1976), ministrava aulas noturnas em supleti- vos e cursinhos. Como acadêmico, trabalhei na Biblioteca Regional de Medicina (Bireme) com pesquisas bibliográficas. Acredito que es- ses fatores somados ao gosto pela pesquisa me “Espero contribuir no processo de consolidação da ABHH” abril/maio/junho 04_destaque_pag10a12.indd 11 2/6/2009 16:35:09 12 HEMO EM rEvista abril/maio/junho destaque “Um país só se posiciona internacionalmente por meio do conhecimento científico” atraíram à vida acadêmica. Embora, durante a graduação tenha considerado a neurocirurgia e a pneumologia como opções de carreira, a particularidade de diagnosticar doenças a par- tir do estudo do sangue me despertou maior interesse. Em 1979, logo após a residência, co- mecei a exercer a atividade clínica hematológi- ca quando abri meu primeiro consultório. Hemo - Como analisa a produção acadêmica no Brasil? Bordin - Há uma pergunta que muitos cos- tumam fazer: o Brasil precisa fazer pesquisa? Claro! Uma das formar com que os países se destacam internacionalmente é o conhecimen- to científico que possuem. O Brasil precisa estar inserido nesse contexto e nós devemos estimular a participação do País nas conquis- tas acadêmicas. Para atingirmos esse objetivo é necessário que tenhamos profissionais bem formados na área acadêmica. Recentemente o Brasil subiu mais alguns degraus em termos de quantidade de produção científica internacio- nal. A liderança brasileira na América Latina é nítida, mas precisamos mudar nossa posição no cenário mundial. Hemo - Em quê a pesquisa contribui para a hematologia? Bordin - Assim como todas as áreas do co- nhecimento científico, a hematologia precisa de dois tipos de pesquisa: a básica e a aplicada. Há 30 anos, por exemplo, sabíamos o que era uma leucemia e qual eram suas manifestações clínicas, mas infelizmente nosso conhecimen- to quanto aos mecanismos e desenvolvimento da doença era muito precário, o que tornava nosso arsenal de tratamento muito limitado. Hoje, graças aos resultados das pesquisas cien- tíficas, conseguimos entender, por exemplo, que se bloquearmos determinadas sinalizações que ocorrem entre as células podems tratar os pacientes de modo mais adequado. Hemo - Hoje, os graduandos manifestam in- teresse pela produção científica? Bordin - Sou otimista e acredito que a maioria dos jovens tem ânsia de saber. Nós, professores, devemos despertar a curiosida- de científica do aluno. Hemo - Quais trabalhos considera relevantes ao longo de sua carreira? Bordin - Publiquei inúmeros artigos em periódicos. Trabalhei muito na questão da importância dos leucócitos na transfusão de sangue e, inclusive, tive dois desses estudos solicitados pela Cruz Vermelha Americana para serem distribuídos a cinco mil especia- listas na área de sangue. Hemo - Atualmente, qual seu maior desafio? MabThera® (rituximabe) - Apresentações: solução injetável 100mg/10mL (caixa com 2 frascos) e 500mg/50mL (caixa com 1 frasco). USO ADULTO. Composição: rituximabe. Indicações: Linfoma não-Hodgkin (LNH) de células-B, baixo grau, CD20 positivo, virgem de tratamento, recaído ou resistente à quimioterapia; LNH, difuso de grandes células, CD20 positivo, associado à quimioterapia CHOP; Artrite Reumatóide após falha ou intolerância aos anti-TNFs, em combinação com metotrexato. Contra-indicações: Hipersensibilidade. Precauções e advertências: Em reações infusionais; principalmente pacientes com carga tumoral acima de 25.000 células malignas circulantes/mm 3 , risco de síndrome de lise tumoral e eventos pulmonares graves, podendo culminar com óbito. Hipotensão transitória e broncoespasmo associados à infusão, reversíveis com interrupção temporária e com uso de um analgésico, anti-histamínico, solução salina intravenosa ou broncodilatador. A infusão poderá ser concluída quando diminuírem os sintomas. Considerar suspensão da medicação anti-hipertensiva 12 horas antes e durante infusão. Monitorar pacientes com história de doença cardíaca. Reações anafiláticas poderão ocorrer. Precauções para aqueles pacientes com contagem de neutrófilos <1,5x10 9 /L e/ou contagens de plaquetas <75x10 9 /L. Monitorar pacientes com histórico de infecção por hepatite B quando em associação à quimioterapia citotóxica. A solução preparada para infusão não deverá ser administrada como injeção intravenosa ou em infusão em bolo. Gestação e lactação: Não deve ser administrado, a não ser que os benefícios superem os riscos. Interações medicamentosas: Não existem dados disponíveis. Reações adversas: Febre e calafrios/tremores. Náusea, urticária/rubor facial, fadiga, cefaléia, prurido, broncoespasmo/dispnéia, angioedema, rinite, vômitos, hipotensão transitória, eritema, arritmia e dor tumoral. Trombocitopenia, neutropenia e anemia raras, leves e reversíveis. Insuficiência respiratória e infiltrados pulmonares. Reações semelhantes à doença do soro. Quando associado à quimioterapia CHOP, poderá ocorrer aumento da taxa de infecções por candida e herpes-zoster. Quando associado à quimioterapia citotóxica, casos muito raros de reativação da hepatite B foram relatados. Nos pacientes com Artrite Reumatóide, IVAS e ITU em 0,9 paciente/ano. Posologia: uso IV, com acesso exclusivo. LNH de baixo grau: Monoterapia - 375mg/m 2 /semana por 4 semanas. Em associação à quimioterapia CVP - 375mg/m 2 , a cada 21 dias, por 8 ciclos, administrado no dia 1 de cada ciclo. LNH B, difuso de grandes células - 375mg/m 2 , IV, em combinação com o esquema quimioterápico CHOP, no dia 1 de cada ciclo, a cada 21 dias por 8 ciclos, após administração IV do corticosteróide do CHOP. Artrite Reumatóide: 1.000mg IV no dia 1 e no dia 15. Pré-medicação com metilprednisolona 100mg IV, antitérmico e anti-histamínico deverão ser administrados 30-60 minutos antes de cada infusão. Primeira infusão: a velocidade inicial recomendada é de 50mg/h; posteriormente poderá ser aumentada em 50mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 400mg/h. Infusões subseqüentes iniciadas a uma velocidade de 100mg/h com incrementos de 100mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 400mg/h. Armazenar frascos entre 2 e 8ºC. Proteger frascos não diluídos da incidência direta da luz do sol. Soluções preparadas são estáveis durante 12 horas à temperatura ambiente. Caso a solução preparada não seja usada imediatamente, poderá ser armazenada durante 24 horas em refrigerador (entre 2 e 8ºC). Registro MS - 1.0100.0548 - Venda sob prescrição médica. - A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. - Informações adicionais disponíveis à classe médica mediante solicitação a Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Av. Engenheiro Billings, 1729 - Jaguaré - CEP 05321-900 - São Paulo - SP - Brasil. Oito ciclos de MabThera® (rituximabe) combinados com quimioterapia aumentam a chance de cura dos pacientes com linfoma não-Hodgkin agressivo e proporcionam uma remissão duradoura em pacientes com linfoma folicular, sem aumentar a toxicidade1. Com isso, você ajuda seus pacientes a reconstruir suas vidas e a olhar para o futuro. 1. Gribben J G & Parreira A. Maintaining life: optimal strategies to improve survival. Hematology Meeting Reports 2007; 1(4): 1-2. PORQUE ELA QUER ESTAR LÁ QUANDO ELE APRENDER QUE O CARINHO E O AFETO SÃO SEMPRE BEM-VINDOS. 04_destaque_pag10a12.indd 12 2/6/2009 16:35:12 HEMO EM rEvista 15 panorama abril/maio/junho meçar um novo negócio ou pretende renovar o maquinário, há quem considere o processo de liberação do crédito burocrático. O hemotera- peuta Francisco Guilherme Fujita Neto, do Fu- jisan - Centro de Hemoterapia e Hematologia do Ceará, em Fortaleza, é um deles. De acordo com o hemoterapeuta, uma das principais dificuldades para obtenção dos re- cursos via BNDES é justamente a estruturação de um projeto que contemple as necessidades do serviço, o impacto financeiro dessas me- didas e a capacidade de pagamento, além do fornecimento de garantias, o que, em muitos casos, inviabiliza a proposta. “Inúmeras documentações (nenhuma pen- dência), tanto da empresa como dos sócios, torna o processo uma burocracia exagerada”, declara Fujita. Para atender tantas exigências ele complementa que, muitas vezes, é preciso contratar uma empresa especializada na elabo- ração de projetos dessa natureza, o que signifi- ca mais custo para o empresário. Sem ter muitas opções, porém, Fujita reconhe- ce que a melhor saída para quem busca o crédi- to ainda é procurar instituições como o BNDES. “Por oferecerem taxas de juros mais adequadas à realidade de nossa atividade as fontes gover- namentais de estímulo ao desenvolvimento são as melhores opções”, conclui. têm um limite de 80%. No caso do Modermaq, o tamanho da empresa não importa, sendo o limite da operação de 90%. O prazo para pagamento é de até 60 meses sendo que há carência durante os primeiros 24 meses - no período, são pagos os juros da operação e as parcelas da compra começam a ser quitadas a partir do 25º mês. Em qualquer uma das opções o compra- dor irá pagar a taxa de juros de longo prazo (TJLP) - definida após reunião entre Banco Central e Conselho Monetário Nacional. Para se ter uma ideia, em maio, a taxa correspon- dia a 6,25% com uma tendência decrescente. Além disso, também terá de pagar o título de intermediação do BNDES e a taxa de juros do agente financeiro. No caso do título de intermediação, o índice varia entre 0,5% no Modermaq e 0,9% no FI- NAME. Dependendo do risco da ação do pro- jeto apresentado, o valor destinado ao agente pode oscilar entre 0,5 e 10%, no caso do Fi- nanciamento de Máquinas e Equipamentos, enquanto no Programa de Modernização ele pode atingir no máximo 3,5%. Diante dos números, Saab anuncia: “o cená- rio atual esta favorável para o financiamento”. Embora apresente condições que inicial- mente pareçam facilitar a vida de quem vai co- 16 HEMO EM rEvista abril/maio/junho tur ismo HEMO EM rEvista 17 tur ismo abril/maio/junho Berço de Strauss, Mozart e Beethoven, Viena ostenta o título de capital internacional da música erudita. Dona de uma atmosfera austera e organizada - a cidade é a 1º no ranking internacional de qualidade de vida - também surpreende pela riqueza cultural impressa em sua história e arquitetura ROBERTO SOUZA Viena Um mergulho na elegante Oito ciclos de MabTheraº (rituximabe) combinados com quimioterapia aumentam a chance de cura dos pacientes com linfoma não-Hodgkin agressivo e proporcionam uma remissão duradoura em pacientes com linfoma folicular, sem aumentar a toxicidade". Com isso, você ajuda seus pacientes a reconstruir suas vidas e a olhar para o futuro. 1.Gribben JG & Parreira A. Maintaining life: optimal strategies to improve survival. Hematology Meeting Reports 2007; 1(4):1-2. MabTherae (rituximabe) - Apresentações: solução injetável 100mg/10mL (caixa com frascos) e 500mg/50m (caixa com 1 frasco). USO ADULTO. Composição: rituximabe. Indicações: Linfoma não-Hodgkin (LNH) de cé ant TNFs, em combinação com metotrexato. Contra-indicações: Hipersensibilidade. Precauções e advertências: Em reações infuslonais; principalmente pacientes com carga tumoral acima de 25.000 células malignas cire um analgésico, ant-histamínico, solução salina intravenosa ou broncodilatador A infusão poderá ser concluída quando diminuírem os sintomas, Considerar suspensão da medicação anti-hipertensiva 12 horas antes e dur Monitorar pacientes com histórico de infecção por hepatite B quando em associação à quimioterapia citotóxica. A solução preparada para infusão não deverá ser administrada como injeção intravenosa ou em infusão em bo Febre e calafrios/tremores, Náusea, urtcária/rubor facial, fadiga, cefaléia prurido, broncoespasmo/dispnéia, angioedema, rinite vômitos, hipotensão transitória, eritema, arritmia e dor tumoral. Trombocitopenia neutropenia « “aumento da taxa de infecções por candida e herpes-zoster. Quando associado à quimioterapia citotóxica, casos muito raros de reativação da hepatite B foram relatados. Nos pacientes com Artrite Reumatóide, IVAS e ITU en cada 21 dias, por 8 ciclos, administrado no dia 1 de cada ciclo. LNH B, difuso de grandes células - 375mg/m , IM, em combinação com o esquema quimioterápico CHOP, no dia 1 de cada ciclo a cada 21 dias por 8 ciclos, após deverão ser administrados 30-60 minutos antes de cada infusão. Primeira infusão: a velocidade inicial recomendada é de 50mg/h; posteriormente poderá ser aumentada em 50mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 40 Proteger frascos não diluídos da incidência direta da luz do sol. Soluções preparadas são estáveis durante 12 horas à temperatura ambiente. Caso a solução preparada não seja usada imediatamente, poderá ser armazena Informações adicionais disponíveis à classe médica mediante solicitação a Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Av. Engenheiro Bilings, 1729 - Jaguaré - CEP 05321-900 - São Paulo - si. Roche) Inovando em saúde À MABTHERA RITUXIMABE ulas-8, baixo grau, CD20 positivo, virgem de tratamento, recaído ou resistente à quimioterapia; LNH, difuso de grandes células, CD20 positivo, associado à quimioterapia CHOP; Artrite Reumatóide após falha ou intolerância aos lantes/mm risco de sindrome de lise tumoral e eventos pulmonares graves, podendo culminar com Óbito Hipotensão transitória e broncoespasmo associados à infusão, reversíveis com Interrupção temporária e com uso de nte infusão. Monitorar pacientes com história de doença cardíaca. Reações anafiláticas poderão ocorrer. Precauções para aqueles pacientes com contagem de neutrófilos <1,5x10//L e/ou contagens de plaquetas <75x10'/L. lo. Gestação e lactação: Não deve ser administrado, a não ser que os benefícios superem os riscos Interações medicamentosas: Não existem dados disponíveis, Reações adversas: anemia raras, leves e reversíveis Insuficiência respiratória e infiltrados pulmonares. Reações semelhantes à doença do soro. Quando associado à quimioterapia CHO? poderá ocorrer 0.9 paciente/ano, Posologia: uso IV, com acesso exclusivo. LNH de baixo grau: Monoterapia- 375ma/m [semana por 4 semanas. Em associação à quimioterapia CVP - 375ma/m administração IV do corticosteróide do CHOP Artrite Reumatóide: 1.000mg IV no dia 1 e no dia 15. Pré-medicação com metiprednisolona 100mg IV antitérmico e ant-istamínico )mg/h. Infusões subsequentes iniciadas a uma velocidade de 100mg/h com incrementos de 100mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 400mg/h. Armazenar frascos entre 2 e 8%C. serviço de informações a durante 24 horas em refrigerador (entre 2 e 8ºC). Registro MS - 1.0100.0548 - Venda sob prescrição médica. - A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. - 3 0800:7720:292 www.roche.com.br gastronomia 22 HEMO EM rEvista abril/maio/junho Sabor de déjà vu Quem provar da culinária acreana no II Congresso Pan-Amazônico terá - pelo olfato e paladar - a sensação de que já experimentou seu tempero. Com sabores trazidos de outras regiões do Brasil e do mundo, os pratos são um retrato da miscigenação típica de nosso País Thiago BenTo HEMO EM rEvista 25 gastronomia abril/maio/junho Relato do repórter Narrar em prosa os sabores da culinária acreana foi missão dada à reportagem de Hemo em Revista a fi m de garantir a você, leitor, uma prévia do que encontrará ao experimentar os restaurantes acreanos durante o II Congresso Pan-Amazônico, de 24 a 27 de junho, em Rio Branco, no Acre. A degustação, no entanto, foi feita em São Paulo pelo repórter Thiago Bento em um restaurante típico localizado no bairro do Bixiga, um convite para quem vive na capital a descobrir os temperos do Norte. “O aroma é bom e o visual colorido dos ingredientes enche os olhos. Cama- rões vêm sobre o caldo amarelo do tucupi intercalados pelos ramos verde-escuros do jambu, o que atiça a vontade de ex- perimentá-lo. Há duas maneiras de fazer isso. A primeira é tomá-lo como se fosse um missoshiro, a famosa sopa de missô japonesa, ou com um garfo para ajudar a apanhar os ramos do legume que insis- tem em fi car inteiros e pendurados entre a boca e a cuia dos mais desavisados. Uma experiência para lá de curiosa é como podemos considerar o resultado da primeira garfada (ou colherada). O sabor do prato toma a boca rapidamen- te e o jambu adormece os lábios e parte da língua devido às suas características anestésicas. Ele ainda deixa um ar refres- cante na boca dando a sensação de ter-se acabado de escovar os dentes. A planta também estimula o apetite, fazendo com que se queira comer cada vez mais. Há, ainda, quem atribua ao legume dons afrodisíacos especialmente às mulheres. Grávidas, no entanto, precisam tomar cuidado, pois se consumido em excesso o jambu pode ser abortivo. Os camarões secos fi cam ainda mais salgados e junto ao tucupi conferem cer- ta acidez ao prato. Cabe à goma de man- dioca amenizar a sensação. Para comê-la, no entanto, é preciso certo esforço, afi - nal ela não se mistura com os outros ele- mentos - lembrando o efeito água e óleo. Por isso, vale a pena esquecer o conselho de nossas avós de que com comida não se brinca e rir da própria falta de habili- dade para pegar todos os ingredientes de uma só vez. A pimenta de cheiro, quando mistu- rada ao prato, acentua sua acidez e tam- bém toma a boca rapidamente, mas não é nada desesperador. O sabor picante passa bem longe das pimentas baianas. O prato satisfaz facilmente e há quem o considere melhor do que a canja para curar uma ressaca. Entretanto, é neces- sário cautela aos incautos marinheiros de primeira viagem. A iguaria é forte e quem não está acostumado pode ter pro- blemas, digamos, ‘após a refeição’”. Tacacá no tucupi reportagem 26 HEMO EM rEvista Encontro de notáveis abril/maio/junho Especialistas fazem de Viena, na Áustria, palco de debates dos avanços em LLC e Linfoma Não-Hodgkin RobeRto Souza Aproximadamente mil médicos de 26 países, sendo quase uma centena do Brasil, participaram em Viena, no final de março, do Expert Investigator Forum. O encontro reuniu, durante três dias, 18 es- pecialistas europeus, além de países como Estados Unidos, Canadá e Austrália para apresentar os mais recentes avanços no tratamento da Leucemia Linfóide Crônica (LLC) e dos Linfomas Não-Hodgkin. Antes mesmo da abertura oficial do encontro, os médicos tiveram a oportunidade de partici- par de uma importante sessão exclusiva de discussão de casos com o Dr. John Seymour, do Peter Maccallum Cancer Center de Mel- bourne, Austrália. Na ocasião, foram apresentados estudos de caso que dificilmente entram para grupos de estudos clínicos, como o de uma mulher grávida com Linfoma Não-Hodgkin. Após a apresentação de cada caso, o palestrante ofe- recia quatro alternativas para tratamento. Os médicos presentes votavam por meio de um controle remoto ligado a um computador. Em poucos segundos, os resultados da vota- ção eram apresentados no telão, com gráficos e as porcentagens obtidas pelas alternativas. A partir daí era apresentada a solução para o caso real e discutidas dúvidas como quando usar a profilaxia, recomendar a radioterapia, o que fazer quando não existe a disponibili- dade para o petscan, entre outras. Tecnologia de última geração, aliás, foi marca registrada das palestras durante todo o Fórum. O sistema de votação para discussão HEMO EM rEvista 27 reportagem abril/maio/junho de casos também foi oferecido aos convida- dos como ferramenta para mensurar o nível de conhecimento dos espectadores e estimu- lar o debate. Ao final de cada apresentação os microfones eram abertos para perguntas. Patrocinado pela Roche - indústria farma- cêutica responsável pela criação do Rituxi- mabe - também foram apresentados vários estudos sobre as doses do medicamento em pacientes em diferentes estágios, tan- to de LLC como de LNH. Outros casos que ganharam destaque foram os relacionados aos pacientes idosos que sofrem ao mesmo tempo de outras doenças crônicas. Especia- listas apresentaram os resultados de seus estudos com o uso exclusivo do Rituximabe e, também, de sua combinação com outras drogas, indicando diferentes estratégias relacionadas à idade e ao estado físico do paciente. Quando questionado pela reportagem de Hemo em Revista sobre o que mais chamou a atenção no Fórum, o presidente da Associa- ção Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, (ABHH), Dr. Carlos Chiattone, destacou “a con- solidação da quimioimunoterapia como primei- ra linha no tratamento da Leucemia Linfocítica Crônica e a evolução no tratamento devido ao melhor conhecimento da biologia da doença”. Sobre os estudos de caso apresentados du- rante o Fórum, o presidente da ABHH lembrou que a Leucemia Linfóide Crônica é uma doen- ça de idosos acima de 70 anos - público-alvo normalmente excluído dos estudos clínicos - e que os casos reais apresentados costumam aparecer com frequência nos consultórios. Residente por um diaResidente por um diaResidente por um dia educação Resid nte por um dia abril/maio/junho Com lápis e papel na mão, a reportagem de Hemo em Revista resolveu acompanhar residentes em hematologia em ação. O resultado foi dois dias de caminhada intensa com direito a muito sobe e desce escada. No fi nal, um rico registro de experiências. O melhor você confere nas páginas a seguir THIAGO BENTO Ainda não havia amanhecido quan-do a reportagem de Hemo em Revista chegou à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo para acompanhar um dia na rotina dos residentes de hematologia. A falta de luz natu- ral, no entanto, era compensada pelos faróis dos vários carros que transitavam ao redor da instituição. O entra e sai de pessoas re- forçava a máxima de que, na metrópole, a vida realmente não para, especial- mente para os médicos. Em passadas rápidas e já bem desperta a residente em hematolo- gia, Maeva Seo, 28 anos, é uma das fi guras que ilustra o corre-corre ao se dirigir apressada para sua sala e dar início ao trabalho, jor- nada que, há 11 anos, cumpre na instituição. Sua história na Santa Casa começou ainda na graduação. Desde então, a jovem mantém uma rotina quase religiosa, chegar bem cedo para, já às 8h da manhã, estar pronta para os pacientes. Nas primeiras horas do dia, o tra- balho de Maeva é identifi car casos co- Residente por um diaResidente por um diaResidente por um dia HEMO EM REVISTA 31 educação Resid nte por um dia abril/maio/junho nhecidos para ver como anda o tratamento dos pacientes. Apenas ao ler o nome nos formulá- rios, a história de cada um deles é acessada no “computador cerebral” da residente e daí para frente o atendimento se desenvolve. A conver- sa com os pacientes é detalhada, em certos ca- sos, com direito a puxões de orelha. E aí a pequena oriental se transforma em uma médica dona de opiniões contundentes quanto à saúde de seus pacientes. A fala se torna mais pausada assumindo um tom mais alto e fi rme, enquanto os olhos continuam a analisar o doente à sua frente. O tratamento é prescrito ou, em alguns casos, reescrito e repeti- do passo-a-passo para o pacien- te e seu acompanhante. Maeva conta que alguns simplesmente não aceitam as recomendações dadas, outros, esquecem de trazer os exa- mes realizados ou mesmo de fazê-los. Há aqueles que ainda fogem das consultas, voltando à revelia por pressão familiar ou em decorrência da piora no quadro da doença. Daí a necessidade de ser fi rme na consulta. A jornada matinal acabou e foram nove atendimentos realizados pela jovem. “Parece pouco, mas o número varia muito. Temos os “encaixes” e os atendidos no prédio do am- bulatório de especialidades (PAN). Algumas vezes, chegamos a mais de 30 pacientes”, cal- cula a residente. A relação com os pacientes é bem importan- te na avaliação do trabalho dos residentes e, por essa razão, tema de discussão em seu treina- mento (Leia mais no Box Dia de Treinamento). Em geral, ambos os lados demonstram muito respeito e - em alguns casos apego - um pelo ou- tro. Com Maeva, não é diferente. Ela considera o fato de trabalhar o lado psicológico a parte mais complexa da residência. “Já emprestei dinheiro para pacientes voltarem para casa”, confessa. Mas apesar de difi cultar o distanciamen- to, ações como essa geralmente têm suas re- compensas. Durante uma véspera de Natal, enquanto realizava seu plantão, Maeva foi surpreendida por uma paciente fantasiada de Papai-Noel que se dirigiu até a Santa Casa ape- nas para agradecer a atenção no atendimento. Agora, Maeva preenche, sepa- ra e guarda os formulários dos pacientes. Depois, faz uma breve pausa no corredor para dar aten- ção a uma recém-chegada R1. No total, seu grupo de residentes é formado por nove pessoas, parte está no último ano e a outra come- çando. Essa turma que inicia pre- cisa e conta com um apoio especial dos mais experientes, já que a rotina não é fácil. Hora do almoço. Em escritórios, a pauta do momento geralmente é o trabalho, na ro- tina dos médicos não é diferente. Em meio a uma garfada e outra se fala muito de sangue e acidentes, temas considerados corriquei- ros, especialmente para um hematologista. Na volta, já é preciso correr, pois uma pa- ciente no ambulatório aguarda um leito de internação no hospital. A ordem é conseguir. E o relógio segue. Já se passaram sete horas. O repórter? Cansado. Os residentes? A mil. Partimos para a área de transplantes onde encontramos o “Geralmente nós, residentes, começamos por volta das sete da manhã. Temos hora para entrar, nunca para sair” 32 HEMO EM REVISTA abril/maio/junho educação segundo residente em hematologia de quem acompanharíamos a rotina, Fernando Sérgio Blumm Ferreira, 31 anos. “Geralmente nós, residentes, começamos por volta das sete ou oito da manhã e cumprimos uma carga ho- rária de 12 horas diárias. Temos hora para entrar, mas nunca para ir embora”, explica. Ele havia chegado à instituição por volta das 6h30 da manhã para acompanhar uma coleta de células pelo centro periférico, mas ele explica que sua rotina é basicamente a de assistir aos pacientes, prescrever, avaliar exa- mes e acompanhar os transplantados. Quem vê de fora pode até pensar que o trabalho é tranquilo, mas o peso da responsabilidade de salvar vidas é lembrado a todo o momento. “Cada um tem e sabe sua função. Os che- fes são muito participativos. Além disso, um ponto interessante é aprender a encontrar seu lugar no grupo”, diz Ferreira, que descobriu a paixão pela hematologia por causa da esposa. Ela veio para São Paulo fazer residência no Hospital das Clínicas da Faculdade d e Medi- cina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde atuou como R2 junto à residente Carla Luana Dinardo, a quem, coincidentemente, também acompanharíamos em ação. Carla termina sua residência esse ano. Quando a reportagem foi entrevistá-la, atendia seu oitavo paciente da manhã. “Antes do almo- Quem já passou pela residência di- ficilmente esquece da experiência e, muitas vezes, uti- liza as lembranças para ajudar quem dá os primeiros passos. É o caso da hematologista Ma- rília Sande Renni, Dia de treinamento há 19 anos no Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti (HEMORIO) e, desde 2007, coordenadora do programa de residência em hematologia. Em sua opinião, coordenar os novos profissio- nais exige uma boa dose de atenção para manter o programa de residência atualizado e ouvir os inte- grantes dos grupos, pois cada um deles tem uma experiência prévia e expectativas diferentes. “Eles demonstram desejo em aprender - comum a todo médico iniciante - e uma grande preocupação com o sofrimento alheio”, relata. A dor do paciente é um dos constantes deba- tes com os residentes. Por isso, já há alguns anos o HEMO EM rEvista 35 especia l abril/maio/junho Congresso traz para o País uma síntese dos melhores trabalhos científi cos apresentados no Encontro Anual ASH, nos Estados Unidos. O resultado surpreendeu hematologistas latino-americanos que comemoraram a vinda do evento com altíssimo nível de aprovação LILIAN BURGARDT O melhor do ASH no Brasil Ávidos por informação, 527 congressistas se reuniram entre os dias 15 e 16 de maio no WTC, em São Paulo, para participar da versão inédita dos Highlights of ASH no Brasil - primeiro país a sediar o encontro fora dos Estados Unidos. Não fosse só o número reflexo do sucesso, as opiniões dos congressistas - resultando em um índice de aprovação unânime entre os entrevis- tados - serviram de justificativa para sua vinda e estí- mulo para que novas edições sejam realizadas no Brasil e em outros países da América Latina. Uma seleção apurada dos melhores temas científi- cos e de seus palestrantes, aliada a uma estrutura bem organizada, cuidadosamente elaborada pelos represen- tantes da American Society Hematology (ASH) juntos aos Drs. Carlos Chiattone e José Orlando Bordin, presi- dente e vice-presidente da Associação Brasileira de He- matologia e Hemoterapia (ABHH) foram responsáveis para que o Encontro tenha caído no gosto do público. 36 HEMO EM rEvista Os grandes destaques da programação científica foram palestras sobre anemias e lin- fomas, cujo conteúdo se referia aos últimos tratamentos e novas combinações de medica- mentos para a evolução de terapias. Segundo os congressistas, elas trouxeram à tona o que já está em teste fora do País. Também chamou a atenção a palestra sobre síndromes mielopro- liferativas proferida pelo Dr. Ayalew Tefferi - não só pelo conteúdo, mas pela didática do palestrante que a todo o momento interagiu com o público. A descontração no “Breakfast with the Experts” ainda foi lembrada pelos que aproveitaram a proximidade aos conferencis- tas para trocar experiências. Para os hematologistas brasileiros, os Highlights serviram como espaço democrático de atualização, permitindo aos profissionais impossibilitados de ir ao exterior ter acesso às inovações apresentadas na última edição do En- contro Anual nos Estados Unidos. “Gostei muito por ter acesso ao que foi discutido no ASH. Nem sempre temos a oportunidade de viajar, então os Highlights serviram como atualização profissio- nal”, disse o hematologista André Matteus, do Hospital São Francisco, em São Paulo. Ele ainda ressaltou a palestra sobre síndrome mielodis- plásicas, segundo ele, um campo ainda obscuro para os hematologistas, mas que no evento con- tou com apresentações sobre novas opções de tratamento para sua cura e remissão. Médicos que vivem longe da capital paulista, mas estiveram no Encontro também comenta- ram o espaço reservado à medicina transfusio- nal, considerada importante por trazer novas discussões sobre a atividade. A hematologista Iê Regina Bentes Fernandes da Fundação Cen- tro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA), que ainda não tinha participado dos Highlights nem do Encontro Anual nos Es- tados Unidos, elogiou a iniciativa por permitir a atualização dos profissionais com o que há de mais inovador na especialidade sem a necessi- dade de um grande deslocamento. “Foi muito interessante trocar experiências com os cole- gas de São Paulo e de outras partes do mundo sobre técnicas pouco difundidas”, disse. Neste caso, vale destacar o painel sobre Me- dicina Transfusional comandado pelos Drs. especia l abril/maio/junho HEMO EM rEvista 37 especia l Dante Langhi Jr. e Bordin, tema inédito nas edições dos Highlights of ASH. A aprovação também era unânime entre hematologistas brasileiros consagrados que há muito tempo já frequentam o ASH. “Já es- tive muitas vezes nos Estados Unidos e, para mim, esta também foi uma experiência úni- ca. Um Encontro não exclui o outro e, aqui, tive a oportunidade de rever e aprender com o melhor do que foi apresentado por lá. Cos- tumo brincar que, adultos, aprendem mais por repetição. Por isso, ver e rever temas são formas de atualização”, disse o hematologista Nelson Hamerschlack. Na opinião do hematologista João Carlos Cam- pos Guerra, além de se tratar de um evento de extrema qualidade, também foi uma realização importante da ABHH. “Há muito tempo nossa diretoria vem tentando trazer os Highlights para o Brasil. A concretização desse desejo mostra o empenho da entidade que está de parabéns por trazer eventos de alto nível como esse.” De Ribeirão Preto para São Paulo o trio de hematologistas, Fabiano Pieroni, Gilberto Colli e José Eduardo Bernardes consideraram o con- teúdo científico dos Highlights de primeira linha porque “trouxeram o ‘filé-mignon’ do En- contro Anual ao Brasil”. “A diretoria está real- mente de parabéns”, disseram em coro. Jovens latino-americanos que, pela primei- ra vez, tiveram a oportunidade de participar do Congresso também elogiaram muito a iniciativa mostrando que cada vez mais es- pecialistas buscam o intercâmbio. “Ficamos sabendo o que há de mais inovador em nos- sa área, além de podermos comparar em que patamar nossa hematologia está em relação a outros países”, disse o jovem hematologista peruano - um dos bolsistas convidados a par- ticipar do evento pela organização da ASH - Rommel Luis Yanac Avila. Do ponto de vista científico, seu colega peruano, o bolsista Pe- dro Eduardo Lovato, completou que foi uma oportunidade para aprender, pois o conteúdo foi muito rico. Também encararam o Congresso como oportunidade de aprendizagem as hemato- logistas uruguaias - bolsistas da ASH - Eloí- sa Riva e Natalia Tejeira. “Foi uma aula para abril/maio/junho Referências: 1. 2 3. 4. Weinreb NJ. Imiglucerase and its use for the treatment of Gaucher’s disease. ; 9(11):1987-2000. . Grabowsky GA. Recent clinical progress in Gaucher disease. ;17:519-524. Sims KB, Pastores GM, Weinreb NJ, et al. Improvement of bone disease by imiglucerase (Cerezyme) therapy in patients with skeletal manifestations of type 1 Gaucher disease: results of a 48-month longitudinal cohort study. ;73:430-440. Grabowsky GA. Gaucher disease: lessons from a decade of therapy. ;144:S15-S19. Autorização de uso da imagem em poder da Genzyme do Brasil. Expert Opin Pharmacother 2008 Curr Opin Pediatr 2005 Clin Genet 2008 J Peds 2004 www.genzyme.com.br 0800 77 123 73 M a te ri a l d e s ti n a d o e x c lu s iv a m e n te a p ro fi s s io n a is d e s a ú d e . J u n h o /2 0 0 9 Alguns fatos determinantes para a vida de Andreza: Alguns fatos determinantes para a vida de milhares de pacientes com Doença de Gaucher em todo o mundo: O desenvolvimento desta terapia de reposição enzimática segura e eficaz alterou dramaticamente o curso natural da doença. Imiglucerase melhora as anormalidades hepáticas, esplênicas, hematológicas, pulmonares e ósseas observadas nos tipos 1 e 3 da Doença de Gaucher. Com imiglucerase os escores dos componentes físico e mental do questionário de qualidade de vida SF-36 melhoraram e, em 2 anos foram, de modo geral, comparáveis à populações normais de referência. O tratamento com Cerezyme é altamente efetivo em crianças: diminui o acúmulo do glicocerebrosídeo na medula óssea, melhora o retardo de crescimento e reduz os sintomas da doença óssea. Cerezyme é o único produto aprovado para uso em crianças com Doença de Gaucher. A experiência clínica agregada tem sido objeto de mais de 350 publicações, incluindo mais de 63 estudos retrospectivos com detalhes suficientes para atestar a efetividade clínica da imiglucerase. Melhoras substanciais da dor óssea, da crise óssea e da densidade mineral óssea são observadas com o uso de Cerezyme. 1 1 1 1 2 1 3 Imiglucerase é o tratamento padrão para a Doença de Gaucher tipo 1. É efetivo, seguro e bem tolerado.1 A experiência mostra que a hepatoesplenomegalia reduz de forma importante em 1 a 3 anos de Cerezyme na maioria dos pacientes. Anemia, plaquetopenia e leucopenia resolvem-se dentro de 1 a 5 anos. Em 2 anos, as crianças apresentam resolução parcial da osteopenia e, os adultos, de algumas lesões ósseas locais. Estas mudanças têm substancialmente melhorado a qualidade de vida dos pacientes, permitindo que os mesmos tenham uma vida útil muito mais produtiva pela enorme diminuição dos fatores debilitantes. 4 4 Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas no Tratamento da Doença de Gaucher MS - portaria 449. Inauguração da Genzyme do Brasil. A imiglucerase (Cerezyme , similar terapeuticamente à alglucerase) tem seu uso aprovado nos EUA. ® 1 A alglucerase (Ceredase ) é aprovada pelo FDA. ® 1 1991 2003 Aprovação de Cerezyme pela ANVISA-MS nas apresentações 200 U e 400 U. MS cria programa centralizado para fornecimento de imiglucerase. No mundo, mais de 5000 pacientes têm sido tratados desde a introdução da alglucerase em 1991.1 2009 Praticamente todos os pacientes brasileiros com diagnóstico de Doença de Gaucher e com indicação de TRE estão em tratamento com Cerezyme. 1994 20021998 Cerezyme é incluído na Lista de Medicamentos Excepcionais da ANVISA-MS. Cerezyme tem seu uso aprovado na Europa.1 1997 Andreza é uma paciente Doença Gaucher,com de uma doença de depósito lisossômico que é progressiva, debilitante e potencialmente letal. Ela nasceu em 1995. Se tivesse nascido 15 anos antes, as chances de ter uma vida sem as complicações da doença seriam muito menores, pois naquela época ainda não havia tratamento para a Doença de Gaucher. No entanto, a partir de 1991, com o advento da terapia de reposição enzimática (TRE) para a Doença de Gaucher, aconteceu uma revolução no modo de cuidar de pacientes como ela. Hoje, graças a uma sequência de fatos ocorridos no Brasil e no mundo, Andreza* tem uma vida saudável e produtiva. Sorte para Andreza e para todos os pacientes de Gaucher, que tiveram a chance de re-escrever sua história. Cerezyme (imiglucerase) USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Indicações: . Precauções e Advertências: Reações Adversas: Posologia: USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 200U e 400U - Pó liófilo injetável - terapia de reposição enzimática a longo prazo em pacientes com diagnóstico confirmado de doença de Gaucher cautela com pacientes com presença de hipertensão pulmonar e com pacientes que exibiram sintomas de hipersensibilidade ao medicamento. O tratamento deve ser conduzido por médicos experientes no manuseio de pacientes com doença de Gaucher. Não deve ser administrado durante a gravidez, exceto quando o benefício justifique o risco. Cautela deve ser tomada quando administrado a lactantes. Monitorar a pesquisa de anticorpos no primeiro ano de tratamento. desconforto, prurido, ardor, inchaço ou abscessos estéreis no local da venopunção. O início dos sintomas relacionados a hipersensibilidade ocorrem durante ou logo após a infusão e incluem: prurido, rubor, urticária/angioedema, desconforto torácico, dispnéia, tosse, cianose e hipotensão. Outras reações adversas, incluem: náusea, dor abdominal, vômito, diarréia, cutâneo, fadiga, dor de cabeça, febre, tontura, calafrios, dor nas costas, taquicardia e edema periférico transitório. reconstituir o pó liófilo com água para injeção USP, até concentração final de 40 U/mL e depois diluir com cloreto de sódio injetável no volume desejável para a infusão intravenosa por 1 a 2 horas, com doses que podem variar de 2,5 U/kg três vezes por semana até 60 U/kg a cada duas semanas, adaptada a cada paciente, conforme a gravidade da doença. - Registro MS Nº 1.2543.0014.001-8 (200U) e 1.2543.0014.002-6 (400U). rash CONTRA-INDICAÇÕES: NÃO SÃO CONHECIDAS, MAS DEVE-SE REAVALIAR O TRATAMENTO CASO SURJAM EVIDÊNCIAS CLÍNICAS DE DESENVOLVIMENTO DE HIPERSENSIBILIDADE AO PRODUTO. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: NÃO SE CONHECE, ATÉ O MOMENTO. (*) Andreza iniciou a TRE com alglucerase em março de 1997. 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 Referências: 1. 2 3. 4. Weinreb NJ. Imiglucerase and its use for the treatment of Gaucher’s disease. ; 9(11):1987-2000. . Grabowsky GA. Recent clinical progress in Gaucher disease. ;17:519-524. Sims KB, Pastores GM, Weinreb NJ, et al. Improvement of bone disease by imiglucerase (Cerezyme) therapy in patients with skeletal manifestations of type 1 Gaucher disease: results of a 48-month longitudinal cohort study. ;73:430-440. Grabowsky GA. Gaucher disease: lessons from a decade of therapy. ;144:S15-S19. Autorização de uso da imagem em poder da Genzyme do Brasil. Expert Opin Pharmacother 2008 Curr Opin Pediatr 2005 Clin Genet 2008 J Peds 2004 www.genzyme.com.br 0800 77 123 73 M a te ri a l d e s ti n a d o e x c lu s iv a m e n te a p ro fi s s io n a is d e s a ú d e . J u n h o /2 0 0 9 Alguns fatos determinantes para a vida de Andreza: Alguns fatos determinantes para a vida de milhares de pacientes com Doença de Gaucher em todo o mundo: O desenvolvimento desta terapia de reposição enzimática segura e eficaz alterou dramaticamente o curso natural da doença. Imiglucerase melhora as anormalidades hepáticas, esplênicas, hematológicas, pulmonares e ósseas observadas nos tipos 1 e 3 da Doença de Gaucher. Com imiglucerase os escores dos componentes físico e mental do questionário de qualidade de vida SF-36 melhoraram e, em 2 anos foram, de modo geral, comparáveis à populações normais de referência. O tratamento com Cerezyme é altamente efetivo em crianças: diminui o acúmulo do glicocerebrosídeo na medula óssea, melhora o retardo de crescimento e reduz os sintomas da doença óssea. Cerezyme é o único produto aprovado para uso em crianças com Doença de Gaucher. A experiência clínica agregada tem sido objeto de mais de 350 publicações, incluindo mais de 63 estudos retrospectivos com detalhes suficientes para atestar a efetividade clínica da imiglucerase. Melhoras substanciais da dor óssea, da crise óssea e da densidade mineral óssea são observadas com o uso de Cerezyme. 1 1 1 1 2 1 3 Imiglucerase é o tratamento padrão para a Doença de Gaucher tipo 1. É efetivo, seguro e bem tolerado.1 A experiência mostra que a hepatoesplenomegalia reduz de forma importante em 1 a 3 anos de Cerezyme na maioria dos pacientes. Anemia, plaquetopenia e leucopenia resolvem-se dentro de 1 a 5 anos. Em 2 anos, as crianças apresentam resolução parcial da osteopenia e, os adultos, de algumas lesões ósseas locais. Estas mudanças têm substancialmente melhorado a qualidade de vida dos pacientes, permitindo que os mesmos tenham uma vida útil muito mais produtiva pela enorme diminuição dos fatores debilitantes. 4 4 Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas no Tratamento da Doença de Gaucher MS - portaria 449. Inauguração da Genzyme do Brasil. A imiglucerase (Cerezyme , similar terapeuticamente à alglucerase) tem seu uso aprovado nos EUA. ® 1 A alglucerase (Ceredase ) é aprovada pelo FDA. ® 1 1991 2003 Aprovação de Cerezyme pela ANVISA-MS nas apresentações 200 U e 400 U. MS cria programa centralizado para fornecimento de imiglucerase. No mundo, mais de 5000 pacientes têm sido tratados desde a introdução da alglucerase em 1991.1 2009 Praticamente todos os pacientes brasileiros com diagnóstico de Doença de Gaucher e com indicação de TRE estão em tratamento com Cerezyme. 1994 20021998 Cerezyme é incluído na Lista de Medicamentos Excepcionais da ANVISA-MS. Cerezyme tem seu uso aprovado na Europa.1 1997 Andreza é uma paciente Doença Gaucher,com de uma doença de depósito lisossômico que é progressiva, debilitante e potencialmente letal. Ela nasceu em 1995. Se tivesse nascido 15 anos antes, as chances de ter uma vida sem as complicações da doença seriam muito menores, pois naquela época ainda não havia tratamento para a Doença de Gaucher. No entanto, a partir de 1991, com o advento da terapia de reposição enzimática (TRE) para a Doença de Gaucher, aconteceu uma revolução no modo de cuidar de pacientes como ela. Hoje, graças a uma sequência de fatos ocorridos no Brasil e no mundo, Andreza* tem uma vida saudável e produtiva. Sorte para Andreza e para todos os pacientes de Gaucher, que tiveram a chance de re-escrever sua história. Cerezyme (imiglucerase) USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Indicações: . Precauções e Advertências: Reações Adversas: Posologia: USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 200U e 400U - Pó liófilo injetável - terapia de reposição enzimática a longo prazo em pacientes com diagnóstico confirmado de doença de Gaucher cautela com pacientes com presença de hipertensão pulmonar e com pacientes que exibiram sintomas de hipersensibilidade ao medicamento. O tratamento deve ser conduzido por médicos experientes no manuseio de pacientes com doença de Gaucher. Não deve ser administrado durante a gravidez, exceto quando o benefício justifique o risco. Cautela deve ser tomada quando administrado a lactantes. Monitorar a pesquisa de anticorpos no primeiro ano de tratamento. desconforto, prurido, ardor, inchaço ou abscessos estéreis no local da venopunção. O início dos sintomas relacionados a hipersensibilidade ocorrem durante ou logo após a infusão e incluem: prurido, rubor, urticária/angioedema, desconforto torácico, dispnéia, tosse, cianose e hipotensão. Outras reações adversas, incluem: náusea, dor abdominal, vômito, diarréia, cutâneo, fadiga, dor de cabeça, febre, tontura, calafrios, dor nas costas, taquicardia e edema periférico transitório. reconstituir o pó liófilo com água para injeção USP, até concentração final de 40 U/mL e depois diluir com cloreto de sódio injetável no volume desejável para a infusão intravenosa por 1 a 2 horas, com doses que podem variar de 2,5 U/kg três vezes por semana até 60 U/kg a cada duas semanas, adaptada a cada paciente, conforme a gravidade da doença. - Registro MS Nº 1.2543.0014.001-8 (200U) e 1.2543.0014.002-6 (400U). rash CONTRA-INDICAÇÕES: NÃO SÃO CONHECIDAS, MAS DEVE-SE REAVALIAR O TRATAMENTO CASO SURJAM EVIDÊNCIAS CLÍNICAS DE DESENVOLVIMENTO DE HIPERSENSIBILIDADE AO PRODUTO. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: NÃO SE CONHECE, ATÉ O MOMENTO. (*) Andreza iniciou a TRE com alglucerase em março de 1997. 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 0 5 25 75 95 100 quem fo i 42 HEMO EM rEvista abril/maio/junho A alma inquieta de Gaucher É NO FUTURO QUE VOCÊ VAI PASSAR O RESTO DA SUA VIDA. EM SAÚDE. Inscrições abertas. A gente faz diferente hoje para você fazer diferença amanhã. PÓS-GRADUAÇÃO O Centro Universitário Senac oferece cursos de Pós-graduação lato sensu na área de Saúde como você não encontra em lugar algum. Com foco na prática, vivência profissional e empreendedorismo, Os cursos utilizam a mais alta tecnologia para otimizar o seu aprendizado, garantindo uma boa colocação no mercado de trabalho. Centro Universitário Senac. Reconhecido pelo MEC como o 2º melhor no Estado de São Paulo e o 9º no país. 0800 883 2000 www.sp.senac.br/posgraduacao 46 HEMO EM rEvista abril/maio/junho História da vacina História da vacina História da vacina Em 1796, o inglês Edward Jenner fez uma obser- vação curiosa que o levaria, até hoje, a obter o crédito de pai da vacina. Ele notou que as vacas tinham em suas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Na épo- ca, a varíola era uma doen- ça tão terrível e letal que se tornara objeto de estudo de muitos cientistas e médicos mundo afora. De fato, os animais tinham uma ver- são mais leve da doença, a varíola bovina ou “cowpox” que não causava a morte dos animais. Ao observar, porém, que as mulheres responsáveis pela ordenha quando ex- postas ao vírus humano não apresentavam a versão mais grave da doença, Jen- ner teve a ideia de recolher o líquido que saía das feri- das das vacas e passar em Da China antes de Cristo à descoberta de Edward Jenner, em 1796, pela simples observação da ordenha de vacas, a história da humanidade coleciona casos de inúmeros povos que procuraram maneiras de passar incólumes às doenças e epidemias LILIAN BURGARDT histór ia HEMO EM rEvista 47 histór ia cima de arranhões que provocara no braço de um garoto para ver qual seria a reação. O menino teve um pouco de febre e algumas le- sões, mas surpreendentemente demonstrou rápida recuperação. Instigado pelo resultado da experiência, o cientista novamente pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e mais uma vez expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o jovem passou incólume à doença. Estava des- coberta assim a propriedade de imunização. O termo “vacina” seria, portanto, derivado de “vaca”, já que Jenner teria usado o termo latino em seu trabalho. Em princípio, a experiência não obteve re- conhecimento, apesar de em 1798, Jenner ter publicado sua pesquisa no livro “An Inquiry into the Causes and Effects of the Variolae Vaccinae, a Disease Known by the Name of Cow Pox”. Na época, face à tamanha polêmica da “atividade” de Jenner, o Papa Pio VII deu a seguinte declaração: “Deus não pode querer que sua obra seja maculada, permitindo que se inocule no homem a linfa de um ser inferior, como é a vaca”. Grupos religiosos alertavam para o risco da degeneração da raça huma- na pela contaminação com material bovino: a vacalização ou minotauri- zação, como foi chamada. Daí, aliás, acredita-se que tenha surgido a expressão “avacalhar” como termo pejorativo quando se quer desdenhar de algo. O reconhecimento na In- glaterra só foi alcançado após médicos de outros países ado- tarem a vacinação e obterem resultados positivos. A partir de então, Edward Jenner ganha noto- riedade internacional por ter inventado a vacina, sendo a história da ordenha a mais fa- mosa quando se trata de relatar sua criação. Há, porém, relatos muito mais antigos de civilizações que antes de Cristo já procura- vam formas de passarem imunes às doenças e epidemias. Certamente as práticas rudimenta- res infl uenciaram o cientista britânico a levar adiante a intrépida ideia que teve ao observar a ordenha de vacas. Os primeiros registros da prática conhe- cida como variolização - provocar a moléstia numa forma mais branda a fi m de tornar o organismo imune à doença - remontam aos chineses. Eles trituravam cascas das feridas abril/maio/junho Edward Jenner 50 HEMO EM rEvista histór ia Fontes: Livro “A história e suas epidemias” - Stefan Cunha Ujvari Revista da Vacina - Ministério da Saúde, Casa de Oswaldo Cruz (www.ccs.saude.gov.br) abril/maio/junho Vacinas ao longo da história 1885 O francês Louis Pasteur recebeu em suas mãos o caso de um menino de nove anos mordido por um cão raivoso. Como ele vinha desenvolvendo pesquisas na atenuação do vírus da raiva, injetou na criança material proveniente da medula de um coelho infectado. Ao todo, foram 13 inoculações. Cada uma com um material mais virulento. O garoto não chegou a contrair a doença. Assim, Pasteur comunicou à Academia de Ciências a descoberta do imunizante contra a raiva, que chamou de vacina em homenagem a Jenner. 1888 O francês Emile Roux e o franco-suíço Alexander Yersin descobriram que o bacilo da difteria produzia uma toxi- na poderosa responsável pelos sintomas da doença. Em 1891, Emil Behring injetava doses subletais dessa toxina, provocando o aparecimento de moléculas antitóxicas (anatoxinas), capazes de proteger contra a infecção e de ser transferidas para outros animais, imunizando-os. Ao aplicar esse produto num caso agudo de difteria, deu início à soroterapia que logo empregou também no té- tano, junto com Shisaburo Kitasato. Por essa descoberta, Behring recebeu o primeiro prêmio Nobel de Medicina. 1940 O americano Louis Sauer e as americanas Pearl Kendrick e Grace Eldering desenvolveram os primeiros imunizantes contra a coqueluche (pertussis). Kendrick descobriu, em 1942, que sua vacina funcionava melhor na presença dos toxóides diftérico e tetânico, já que os três componentes agiam como coadjuvantes entre si. Combinou-os então para formar a vacina DPT ou tríplice bacteriana - a primei- ra a imunizar contra mais de um microorganismo. 1936 Da Fundação Rockfeller chegou a cepa 17 D da febre amarela, vírus atenuado por passagens em cérebro de ratos e em embriões de pintos. No ano seguinte, a vacina foi testada pela primeira vez no Brasil. 1897 O alemão Paul Ehrlich desenvolveu métodos para a pa- dronização das toxinas. E. Lowestein e Alexander Glenny provaram, em 1904, que toxinas poderiam ser “inati- vadas” por substâncias químicas, no caso, o formol, mantendo seu potencial imunizante, mas sem causar infecção. A descoberta levou ao desenvolvimento dos primeiros toxóides diftérico e tetânico. Coube ao fran- cês Gaston Ramon desenvolver uma vacina antitetânica a partir do toxóide tetânico. 1909 Os franceses Albert Calmette e Camille Guerin, do Institu- to Pasteur, comunicaram à Academia de Ciências Francesa o desenvolvimento de um bacilo de virulência atenuada proveniente de sucessivas culturas em bile de boi, com ca- pacidade imunizante contra a tuberculose. Era o BCG, que após uma série de testes passou a ser regularmente utili- zado como vacina. Primeiro imunizante bacteriano atenu- ado, o BCG foi introduzido no Brasil em 1925. 1949 Em 1949, Jonas Salk desenvolveu a vacina contra a po- liomielite a partir de vírus mortos e foi capaz de imu- nizar 45 mil crianças, em 1954. No mesmo ano, Albert Sabin desenvolveu a vacina atenuada contra a pólio, a primeira a ser aplicada via oral. Por mimetizar o me- canismo de infecção do microorganismo atenuado no ambiente, a vacina Sabin facilita a obtenção de altos níveis de imunidade coletiva. 1950 em diante O microbiólogo americano Maurice Hillemann é, so- zinho, responsável pela criação de oito das 14 vacinas mais recomendadas pelos médicos: hepatite A, hepatite B, varicela, meningite, sarampo, caxumba, pneumonia e gripe. Infelizmente, em vida, Hilleman nunca recebeu qualquer reconhecimento mundial pelo seu trabalho, ao contrário de outros famosos investigadores, entre eles, Jonas Salk, Albert Sabin ou Pasteur. Na vida o 7 tem muitos significados. Sem risco de contaminação "? Praticidade para o cuidador * 14 Superioridade clínica versus CCP e CCPa Adequado controle do sangramento e da Baixa incidência de efeitos adversos ” Praticidade para o paciente * Para o paciente hemofílico pode ter apenas 1. Economia no tratamento * * Em mais de 170.000 doses padrão de Fator rVila administradas após sua aprovação, raros eventos trombóticos foram relatados (menos de 1 em 11.300) ' Referências bibliográficas: 1. Sumner Metal, Treatment of acquired haemophilia with recombinant activated FVl a critical appraisal. Haemophili. 2007 Sep;13(5):451-61. 2. Paul Glangrande. Treatment of Haemophilia. Acquired! Haemophilia 2005 Dec; da embalagem de Novoseven". Young G etal. Single 270 pkgf-)-dose rFVila vs standard 90 uko(-1)-doserFVila and APCC forhome treatment of joint bleeds inhaemoprhli patients. with inhibitors: a randomized comparison. Haemopbili. 2008 Mar;14(2):287-94. Epub 2007 Dec 10.5. Carcao tal. On-Label versus offlabel use of recombinant activated fator Vl a comprehensive review of use in two Canadian centers. Semin Hematol. 2008 Apr:45(2 Suppl 1):$68-71. Review. 6. Kavakli K et al, Home treatment of haemarthroses using a single dose regimen of recombinant activated factor Vl in patients with haemophilia and inhibitors. A multi-centre, randomised, double-blind, cross-over trial. Thromb Haemost 2006 pr;35(4)500-5. 7. GoodnoughT, Shander AS. Recombinant factor Vla:safety and efficacy. Curr Opin Hemato! 2007 Sep; 14(5):504-9. 8. Ozelo MC. etal. A cost evaluationof treatment alternatives for mild-to-moderate bleeding episodes in patients with haemophilia and inhibitorsin Brazil. Hoemophilia 2007 Sep;13(5):462-9. NovoSeveralfaeptacoque ativado. Fator recombinante de congulação Vl, constituído de pó iolizado e diluente para injeção. USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Apresentações: NovoSeveri está disponivel nas apresentações de 60Kulrasco (12 imo 1ão kras a mgffasc) e 20 Ku aco (4 mgaco dep ioflizado, com iene pra ijeção e mataria para ecosttião e admiisração Composição ngredlete ato: epracogue tado Experts O pô para solução injetável contém: 60 KUlfrasco,corresponi 2 mogfraco; 120 KUlftaco, a 0,6 mom 1 KUI igual a 1000 UI (Unidade Internacional indicações: Novoseven' está indicado para o tratamento de episódios de sangramento e pa e sangramento associado à cirurgia ou outros procedimentos invasivos nos seguintes grupos de pacientes: Nos pacientes com hemoflia congênita com inibidores para atores de cogulação Vou DX SUB; Nos pacientes com hei congênita com crpecatv de resposta anarnéstica la par ciinstração dos atores Vou o paciente comhemofi adquiri; o pacientes com deficiência congênita do FVI Nos pacientes com trombastenia de Glanemann com anticorpos para GP la e/ou HLA e com refrtariedade passada ou presente à transfusão de plaquetas. Posologia: Após a reconstituição, o std intravenosamente durante 2 a minutos (jeção em Belt) Novosever” não deve ser misturado com soluções para ifuão « nem deve ser cminisrao através de gotejamento, otra ndcção de proteina de ratos, hamsters ou bo Precauções e advertências: Em condições patológicas nas quais o fator isuar pode estar expresso mais amplamente do que o considerado normal, por exemplo, em condições coro doença tr odlerátic, pouso usemtcemi, pode Patr um ic potencial de dsemvo mento deevertosà rombticos ou indução de coagulação inravasculr disseminada em associação com o tratamento m MovoSeveri. Nestas condições, é necessária uma estrita observação do paciente sb tratamento com NovoSeven, Existe a posblidade remota de que palete tatado com o produto posa esentover hipersensbiidade à proteinas de camundongo, bovina ou outras proteinas residuais de cultura, Em caso de sangramento grave o produto deve sr administrado em hospitais, Pr mente especializados no tratamento de pacientes hemofílicos com inibidores, ou sob estreita colaboração de um médico especializado em hemoflia. Em caso de episódios de sangramento leve a mode! do em domicilio, mas somente sob estreita supervisão do cento de. hemofiia ao qualo ado, duração do tratamento domiciliar não deve exceder 24 horas, Se o sangramento não for igatóia Gravidez e lactação: NovoSeven' só deve ser administrado durante a gravidez quando claramente indicado. Não se sabes a droga 6 exretada no lite materno portanto o seu uso durante a lactação deve ser Fito com cautela interações medicamentosas Antes de administrar este medicamento, com outros concentrados de ator de coagulação é desconhecido. O uso simultâneo de concentradosde complexo protrombínico deve ser evitado. Experiências preliminares indicam que o uso concomitante com antfbrinoíticos em cirurgias de pequeno e grande porte é dlinicamente seguro, Reações adversas: Reações adversas sérias são raramente observadas com o uso de NovoSeven', mas qualquer alteração não usual deve ser comunicada ao médico. s reações adversas relacionadas com a droga mais frequentemente observadas foram: dr, febre, dor de cabeça, vómito, alterações da pressão sanguínea e reações de hipersensibildade da pele Alterações da coagulação incluindo diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do firinogênio e presença de Produtos de Degradação da Fibrina (PDF) e Dimero-D, bem como eventos irombóticos incluindo infarto do miocárdio têmsido relatados. Este produto é um novo medicamento e embera às pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamenteindicado, podem ocoger reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou conhecidas, Emcaso de suspeita de reação adversa, o médico responsável eve senotficado. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registo MS: .1766.0012 NovoSeven é marca registrada de propriedade de Novo Nordisk AS. Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Av. Francisco Matarazzo, - 13º andar - CEP: 05001-100 - São Paulo /SP - Brasil € Marca Registrada Novo Nordisk A/S € 2009 Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. e wnimnovonordisk com br - Disk Novo Nordisks 0800 14 4488 NovoSeven Material destinado à classe médica prescritora alfaeptacogue ativado novo nordisk A persistirem os sintomas um médico deverá ser consultado Fator Vila Recombinante N7-0092-2009 holofote 52 HEMO EM rEvista abril/maio/junho Um drible na leucemia Às vésperas de completar um ano como treinador da equipe Júnior (sub-20) do Santos Futebol Clube, o ex-zagueiro do alvinegro praiano Narciso dos Santos conquistou quatro títulos em apenas uma temporada, sendo considerado o melhor técnico em dois desses torneios. Sua maior vitória, no entanto, aconteceu fora dos gramados, quando venceu a leucemia TATIANA ALMEIDA Bula resumida: Velcade* (bortezomibe). Forma farmacêutica e apresentações: Cada frasco- ampola de pó liofilizado contém 3,5 mg de bortezomibe como éster boronato de manitol. Após a reconstituição com 3,5 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 1 mg de bortezomibe. O medicamento reconstituído pode ser armazenado por até 8 horas se estiver a uma temperatura inferior a 25ºC, podendo permanecer em uma seringa por até 3 horas nesta mesma temperatura. Uso adulto. Uso Intravenoso. Indicações e posologia: tratamento de pacientes com mieloma múltiplo que receberam pelo menos 2 tratamentos anteriores e demonstraram progressão da doença no último tratamento. A dose recomendada de Velcade* é 1,3 mg/m2/dose administrada IV em bolus em 3 a 5 segundos, 2 vezes/semana durante 2 semanas (dias 1, 4, 8 e 11), seguido por período de repouso de 10 dias (dias 12-21). Este período de 21 dias é considerado como um ciclo de tratamento. Recomendam-se até 8 ciclos de tratamento. Modificação de Dose: o tratamento com Velcade* deve ser interrompido ao início de qualquer evidência de toxicidade não hematológica de Grau 3 ou hematológica de Grau 4. Após a remissão dos sintomas de toxicidade, o tratamento com Velcade* pode ser reiniciado com dose 25% menor (1,3 mg/m2/dose reduzida para 1,0 mg/m2/dose; 1,0 mg/m2/dose reduzida para 0,7 mg/m2/dose). Pacientes com neuropatia periférica grave preexistente podem ser tratados com Velcade* somente após avaliação cuidadosa do risco-benefício. Recomendação para modificação da dose de Velcade* na presença de neuropatia periférica relacionada ao tratamento: Severidade dos sinais e sintomas de neuropatia periférica Modificação do esquema posológico Grau 1 (parestesia, fraqueza e/ou perda dos reflexos) sem dor ou perda de atividade Nenhuma ação Grau 1 com dor ou Grau 2 (interferindo com a função, mas não nas atividades diárias) Reduzir a dose de Velcade* para 1,0 mg/m2 Grau 2 com dor ou Grau 3 (interferindo com as atividades diárias) Interromper o tratamento com Velcade* até a remissão da toxicidade. Depois, reiniciar o tratamento com dose reduzida de Velcade* (0,7 mg/m2) e alterar o esquema de tratamento para uma vez por semana. Grau 4 Neuropatia sensitiva incapacitante ou neuropatia motora com risco de morte ou que ocasione paralisia Interromper o tratamento com Velcade*. Contra-indicações: Velcade* é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao bortezomibe, boro ou manitol, e pacientes com hepatopatia grave. Precauções e advertências: Velcade* contém açúcar (manitol), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. Pacientes com sintomas preexistentes e/ou passado de neuropatia periférica devem ser monitorados quanto aos sintomas de neuropatia, como sensação de queimação, hiperestesia, hipoestesia, parestesia, desconforto, dor neuropática ou fraqueza. Recomenda-se cautela ao tratar pacientes desidratados, com história de síncope e/ou recebendo medicamentos sabidamente associados com hipotensão. Desenvolvimento agudo ou exacerbação de insuficiência cardíaca congestiva e/ou redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo tem sido relatados. Pacientes com insuficiência cardíaca devem ser cuidadosamente monitorados. O resultado do hemograma completo deve ser frequentemente monitorado durante o tratamento, pois Velcade* está associado com trombocitopenia. As plaquetas apresentam geralmente seu nível mais baixo no dia 11 de cada ciclo de tratamento com VELCADE e normalmente recuperaram seu nível basal no próximo ciclo. Uma vez que alguns pacientes em tratamento com Velcade* podem apresentar vômito e/ou diarréia, deve-se ter cuidado especial para evitar desidratação. Os pacientes devem procurar o médico se apresentarem sintomas de vertigem, tontura ou desmaios. Síndrome da Lise Tumoral pode ocorrer nos pacientes com elevada carga tumoral antes do tratamento. Pacientes com insuficiência hepática/renal: consulte a bula completa. Transtorno Pulmonar: foram relatados casos raros de doença pulmonar infiltrativa difusa aguda de etiologia desconhecida (pneumonite, pneumonia intersticial, infiltração pulmonar, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo). Uma proporção mais elevada desses efeitos foi relatada no Japão. Velcade* não deve ser utilizado por mulheres grávidas. As mulheres devem ser alertadas para não amamentar durante o tratamento com Velcade* pois não há dados sobre a excreção da droga no leite humano. Os pacientes devem ser orientados para ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas. Interações medicamentosas: o tratamento concomitante com Velcade* e fármacos inibidores ou indutores da enzima 3A4 do citocromo P450 deve ser monitorado de perto no que se refere a sinais de toxicidade ou eficácia reduzida. Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos orais podem necessitar de monitoramento da glicemia e ajuste da dose da medicação antidiabética. Os pacientes devem ser orientados sobre o uso de medicações concomitantes que podem estar associadas a neuropatia periférica, tais como amiodarona, antivirais, isoniazida, nitrofurantoína ou estatinas, ou com hipotensores. Reações-adversas mais frequentes: condições de astenia (incluindo fadiga, mal-estar e fraqueza), náusea, diarréia, redução do apetite (incluindo anorexia), constipação, diarréia, náusea, vômito, trombocitopenia, neuropatia periférica, pirexia, e anemia; no caso de reativação do vírus Herpes zoster deve ser considerado o uso de profilaxia antiretroviral. Superdose: dose maior que 2 vezes a dose recomendada está associada com início agudo de hipotensão sintomática e trombocitopenia com evolução fatal. Não há antídoto específico conhecido para superdose com VELCADE. Os sinais vitais do paciente devem ser monitorados e devem ser dados os cuidados de suporte apropriados para manter a pressão sanguínea (como fluídos, agentes pressores e/ou inotrópicos) e a temperatura corpórea. Venda sob prescrição médica. Uso restrito a Hospitais. A persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. Janssen-Cilag Farmacêutica. MS-1.1236.3373 Informações adicionais para prescrição: vide bula completa. INFOC 0800.7013017 - www.portalmed.com.br - Cód. Mar09 Referência bibliográfica: 1 - Orlowski, R., Bortezomib and it role in the management of patients wirh multiple myeloma. Expert Rev. Anticancer Ther. 2004; 4(2):171-179. INFOC Nº 15056047 2 - Prince H M., et al .Efficacy of single-agent bortezomib vs. single-agent thalidomide in patients with relapsed or refractory multiple myeloma: a systematic comparison. European Journal of Haematology. 2007;79:93-99. INFOC Nº17608711 3 - Richardson P., Extended follow-up of a phase 3 trial in relapsed multiple myeloma: final time-to-event results of the APEX trial. In Press. INFOC Nº17690257 Velcade* é uma marca registrada por Millennium Pharmaceuticals INC - Material destinado exclusivamente à classe médica. - ©J-C 2009 ® Marca Registrada - Código 164833 - Material distribuído em Junho/2009 Inovação no tratamento do mieloma múltiplo1 aconteceu Linfoma na Casa Civil Após a divulgação do diagnóstico de Lin- foma Não-Hodgkin na ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de 61 anos, a doença ganhou as páginas de todos os jornais do País. Tamanha repercussão se deve ao fato de Dil- ma ter sido indicada pelo Presidente da Repú- blica, Luiz Inácio Lula da Silva, como candidata à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2010. Dada à importância política da questão, muitos se debruçaram sobre o assunto querendo saber, afinal, quais as consequências da doença da ministra e como teria dilma rousseff impacto na corrida presidencial. Sabe-se, po- rém, segundo boletim médico emitido pela equipe do Hospital Sírio-Libanês, chefiado pela hematologista Yana Novis e pelo onco- logista Paulo Hoff, o nódulo retirado da axila esquerda da ministra estava em fase inicial. O tratamento tem consistido de quimioterapia associada à imunoterapia com anticorpos monoclonais, sendo este o tra- tamento mais moderno para a doença nos dias de hoje. Em 19 de maio, por sua vez, a ministra apresentou quadro agudo diagnosticado pelos mé- dicos assistentes como uma miopatia e pre- cisou ser internada para receber medicação, tendo alta um dia depois. Consultado pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Agora São Paulo” e pela revista “Época” sobre o motivo da inflamação que causou dores nos mem- bros inferiores da ministra, o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e He- moterapia (ABHH), Carlos Chiattone, expli- cou que, apesar de incomum, a miopatia e/ ou neuropatia periférica é um dos efeitos colaterais previstos durante o tratamento. Políticas públicas Embora 60 mil novos casos de linfoma sejam diagnosticados por ano no País, pre- ocupa Chiattone a desinformação de grande parte da população sobre a doença, seus sin- tomas e o tratamento. “Nenhuma ação é de- senvolvida pelas autoridades governamen- tais no sentido de promover o diagnóstico precoce do linfoma”, lamentou. Outra questão importante lembrada pelo presidente da ABHH é o fato de nem todo brasileiro ter acesso aos anticorpos mono- clonais como a ministra Dilma Rousseff, já que o SUS não dispõe em sua rede de medi- camentos considerados de alto custo. “Nenhuma ação é desenvolvida pelas autoridades para a promoção do diagnóstico precoce do linfoma” Brasília - Ministra- chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Centro Cultural do Banco do Brasil Fo to J os é Cr uz /A Br 56 HEMO EM rEvista abril/maio/junho aconteceu HEMO EM rEvista 57abril/maio/junho Nos dias 3 e 4 de abril, 145 especialistas nacionais e in- ternacionais participaram do XVII Simpósio Internacional de Hematologia e Hemoterapia, no Hospital Israelita Al- bert Einstein (HIAE), em São Paulo. Neste ano, a temática escolhida foi a sobrecarga de ferro, a hemocromatose hereditária (HH) e secundária em adultos e crianças. O objetivo do Simpósio foi estabelecer diretrizes técnicas para a prática diagnóstica em indivíduos hemocroma- tosos. Entre elas, definir o papel da ressonância nuclear magnética (RNM) na terapêutica da HH, uma vez que, na secundária, esta função já é bem definida, e discutir a possibilidade de mudança da legislação brasileira para permitir o uso do sangue de brasileiros portadores de hemocromatose em transfusões. Responsável pelo estudo que culminou na aceita- ção do sangue de portadores de hemocromatose em transfusões nos Estados Unidos, a chefe do serviço de bancos de sangue do departamento médico de trans- fusão do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, Dra. Susan F. Leitman, relatou os benefícios do portador de HH como doador, tanto do ponto de vista terapêuti- co quanto na promoção da saúde dos transfundidos. Com esta medida, houve aumento de 10% de unida- des coletadas, considerando apenas quatro doações de HHs ao ano nos EUA. A permissão começou a vi- gorar em 2004 e as restrições são simples: basta estar de acordo com os padrões nacionais de doação e não contar as flebotomias realizadas para este fim. Como médico e portador da HH, o coordenador do Programa de Hematologia e TMO do HIAE, Nelson Ha- merschlak, defendeu que seu sangue seja reutilizado em transfusões e justificou: “Num país onde há falta de doadores em determinadas situações e uma vez que o sangue de hemocromatosos não apresenta nenhum risco ao receptor, porque não utilizar?” Ao final do evento, a coordenadora médica do Banco de Sangue do HIAE apresentou um protocolo de hemocromato- se. Em processo de desenvolvimento, este documento tem por objetivo unificar os processos referentes à HH entre os especialistas do hospital e, a partir daí, criar uma base de dados dos portadores de HH. Doação e hemocromatose aférese, tema de congresso O diretor administrativo da SBHH, Dr. Dante Langhi Jr., participou da 12ª edição do Congresso da Associação Mundial de Aférese e do 7º Encontro da Sociedade In- ternacional de Aférese, realizados em Buenos Aires (Ar- gentina), entre os dias 17 e 20 de março. Os Encontros garantiram a oportunidade de especialistas de todo o mundo se reunirem para trocar experiências por meio da discussão de assuntos sobre a terapêutica, além de compartilhar novas técnicas de tratamento. Os tópicos discutidos nos simpósios, mesas-redon- das e conferências abordaram as aféreses terapêuticas não só no âmbito da hematologia e hemoterapia, mas sim, de todas as áreas médicas que de alguma maneira estão relacionadas com a hemoaférese como: oncolo- gia, cirurgia cardíaca periférica e vascular, traumato- logia, cirurgia geral, emergência e unidade de terapia intensiva, imunohematologia, reumatologia, nefrolo- gia, neurologia, cardiologia e clínica geral. einstein em buenos aires 60 HEMO EM rEvista aconteceu abril/maio/junho assembleia de convênios O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ), a Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro (SOMERJ), a Central Médica de Convênios e as Sociedades de Especialidades convidaram os médicos a participarem da Assembleia Geral de Convênios, realiza- da em 14 de abril, às 20h, no Auditório Júlio Sanderson de Queiroz do CREMERJ, na Praia de Botafogo, 228. Em reunião, as entidades discutiram a cobrança direta de honorários aos pacientes da Unidas, Sul América e de outros convênios que não aceitarem a cobrança por guias de papel da TISS, decidiram rei- vindicar o reajuste de 8,08% às operadoras para con- sultas e procedimentos e enfatizaram que os médicos não pagarão a TISS eletrônica e também não aceita- rão as ameaças de descredenciamento. Esperança para diabéticos tipo 1 O transplante de células-tronco foi apontado como alternativa para fazer o pâncreas de diabéticos tipo 1 retomar suas funções. De acordo com o estudo re- alizado pela Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (USP), após o transplante, a maioria entre os 23 voluntários que realizaram o procedimento há pelo menos quatro anos conseguiu controlar a glicemia e deixar de fazer uso da insulina sintética. recursos para pesquisas Nos próximos cinco anos, médicos recém-formados te- rão R$ 75 milhões em bolsas e auxílios financeiros para desenvolver pesquisas sobre temas prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa é resultado da criação do Programa de Estágios Pós-Doutorais em Saúde Humana (Pós-Doc SUS), do Ministério da Saúde, realizada por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos junto ao Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Nova escola de saúde pública Durante o Conselho de Saúde Sul-Americano que reuniu ministros e representantes de 12 países em Santiago, no Chile, no último dia 21 de abril, ficou decidido que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) criará uma escola de governo em saúde pública Sul-Americana. O Brasil, que coordenará o grupo do Conselho de Ministros para o desenvolvi- mento de recursos humanos em saúde, se ofereceu para sediar a escola. De acordo com o Ministro da saúde, José Gomes Tem- porão, instituições expressivas como a Fundação Oswal- do Cruz (Fiocruz), o Instituto Nacional de Câncer e o Ins- tituto Butantan poderão contribuir com o projeto. revalidação de diplomas O deputado Carlos Abicalil (PT-MT) foi indicado re- lator na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados do Projeto de Decreto Legislativo nº 1380/2009, que “susta a Portaria Interministerial nº 383, de 19 de fevereiro de 2009, dos Ministros de Esta- do da Saúde e da Educação, instituindo a Subcomissão de Revalidação de Diplomas para aprimorar o processo de revalidação de diplomas expedidos por instituições de ensino estrangeiras, especificamente do curso de medicina.” O projeto é de autoria dos deputados Ra- fael Guerra (PSDB/MG) e Lelo Coimbra (PMDB/ES). Segundo a assessoria parlamentar AMB/CFM, o deputado Abicalil foi contrário aos interesses das entidades médicas e apresentou voto em separado favorável ao Acordo de Cooperação Cultural e Edu- cacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. noVo relator células-tronco cremesp unasul apoio ministerial MabThera® (rituximabe) - Apresentações: solução injetável 100mg/10mL (caixa com 2 frascos) e 500mg/50mL (caixa com 1 frasco). USO ADULTO. Composição: rituximabe. Indicações: Linfoma não-Hodgkin (LNH) de células-B, baixo grau, CD20 positivo, virgem de tratamento, recaído ou resistente à quimioterapia; LNH, difuso de grandes células, CD20 positivo, associado à quimioterapia CHOP; Artrite Reumatóide após falha ou intolerância aos anti-TNFs, em combinação com metotrexato. Contra-indicações: Hipersensibilidade. Precauções e advertências: Em reações infusionais; principalmente pacientes com carga tumoral acima de 25.000 células malignas circulantes/mm 3 , risco de síndrome de lise tumoral e eventos pulmonares graves, podendo culminar com óbito. Hipotensão transitória e broncoespasmo associados à infusão, reversíveis com interrupção temporária e com uso de um analgésico, anti-histamínico, solução salina intravenosa ou broncodilatador. A infusão poderá ser concluída quando diminuírem os sintomas. Considerar suspensão da medicação anti-hipertensiva 12 horas antes e durante infusão. Monitorar pacientes com história de doença cardíaca. Reações anafiláticas poderão ocorrer. Precauções para aqueles pacientes com contagem de neutrófilos <1,5x10 9 /L e/ou contagens de plaquetas <75x10 9 /L. Monitorar pacientes com histórico de infecção por hepatite B quando em associação à quimioterapia citotóxica. A solução preparada para infusão não deverá ser administrada como injeção intravenosa ou em infusão em bolo. Gestação e lactação: Não deve ser administrado, a não ser que os benefícios superem os riscos. Interações medicamentosas: Não existem dados disponíveis. Reações adversas: Febre e calafrios/tremores. Náusea, urticária/rubor facial, fadiga, cefaléia, prurido, broncoespasmo/dispnéia, angioedema, rinite, vômitos, hipotensão transitória, eritema, arritmia e dor tumoral. Trombocitopenia, neutropenia e anemia raras, leves e reversíveis. Insuficiência respiratória e infiltrados pulmonares. Reações semelhantes à doença do soro. Quando associado à quimioterapia CHOP, poderá ocorrer aumento da taxa de infecções por candida e herpes-zoster. Quando associado à quimioterapia citotóxica, casos muito raros de reativação da hepatite B foram relatados. Nos pacientes com Artrite Reumatóide, IVAS e ITU em 0,9 paciente/ano. Posologia: uso IV, com acesso exclusivo. LNH de baixo grau: Monoterapia - 375mg/m 2 /semana por 4 semanas. Em associação à quimioterapia CVP - 375mg/m 2 , a cada 21 dias, por 8 ciclos, administrado no dia 1 de cada ciclo. LNH B, difuso de grandes células - 375mg/m 2 , IV, em combinação com o esquema quimioterápico CHOP, no dia 1 de cada ciclo, a cada 21 dias por 8 ciclos, após administração IV do corticosteróide do CHOP. Artrite Reumatóide: 1.000mg IV no dia 1 e no dia 15. Pré-medicação com metilprednisolona 100mg IV, antitérmico e anti-histamínico deverão ser administrados 30-60 minutos antes de cada infusão. Primeira infusão: a velocidade inicial recomendada é de 50mg/h; posteriormente poderá ser aumentada em 50mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 400mg/h. Infusões subseqüentes iniciadas a uma velocidade de 100mg/h com incrementos de 100mg/h a cada 30 minutos até o máximo de 400mg/h. Armazenar frascos entre 2 e 8ºC. Proteger frascos não diluídos da incidência direta da luz do sol. Soluções preparadas são estáveis durante 12 horas à temperatura ambiente. Caso a solução preparada não seja usada imediatamente, poderá ser armazenada durante 24 horas em refrigerador (entre 2 e 8ºC). Registro MS - 1.0100.0548 - Venda sob prescrição médica. - A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. - Informações adicionais disponíveis à classe médica mediante solicitação a Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Av. Engenheiro Billings, 1729 - Jaguaré - CEP 05321-900 - São Paulo - SP - Brasil. Oito ciclos de MabThera® (rituximabe) combinados com quimioterapia aumentam a chance de cura dos pacientes com linfoma não-Hodgkin agressivo e proporcionam uma remissão duradoura em pacientes com linfoma folicular, sem aumentar a toxicidade1. Com isso, você ajuda seus pacientes a reconstruir suas vidas e a olhar para o futuro. 1. Gribben J G & Parreira A. Maintaining life: optimal strategies to improve survival. Hematology Meeting Reports 2007; 1(4): 1-2. PORQUE ELA QUER ESTAR LÁ QUANDO ELE APRENDER QUE O CARINHO E O AFETO SÃO SEMPRE BEM-VINDOS. giro pe la hemoterapia 62 HEMO EM rEvista abril/maio/junho Hospital albert einstein laboratório Dr. Jacob rosenblit Após 33 anos dedicados ao setor de hemoterapia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o hematologista e hemoterapeuta Dr. Jacob Rosenblit se aposentou das atividades no laboratório de referência em grupos sanguí- neos da entidade. O especialista, porém, já faz parte da história do laboratório que desde o último dia 20 de maio leva o seu nome. “É uma forma de perpetuar o nome dele no HIAE”, afirma o gerente médico de hemoterapia do hospital, Dr. José Mauro Kutner. Hemope Vez da biossegurança Integrantes do Corpo de Bombeiros de Recife proferiram palestra sobre a “Prevenção e Extinção de Princípios de Incêndio” durante curso de Biossegurança promovido pela chefia de Ensino e Pesquisa da Fundação de Hemato- logia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). O encon- tro, realizado entre 22 e 28 de abril, levantou questões relacionadas à biossegurança laboratorial como o trans- porte de amostras biológicas e de resíduos em serviços de saúde. Com coordenação do supervisor científico do Labora- tório de Imunofenotipagem da Unidade de Laboratórios Especializados (UNILABE), o químico Washington Neves; e da farmacêutica - bioquímica da Produção de Hemode- rivados, Ione Castro; o encontro reuniu profissionais da saúde e 30 residentes de medicina nas palestras. Hemoce parceiro da anemia falciforme Sob o comando da coordenadora do Programa de Do- ença Falciforme do Ministério da Saúde, Joice Aragão de Jesus, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) recebeu proposta do Governo Federal para me- lhorar o atendimento aos pacientes com a doença. Du- rante o encontro, o Hemoce posicionou o Ministério da Saúde acerca das necessidades do Estado e, de acordo com Aragão, fortaleceu a divulgação do projeto. Presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) entre 1981 e 1983, o médico parti- cipou das cinco certificações em eficiência nas atividades do banco de sangue do hospital. Com mais de 50 anos de carreira, Rosenblit se orgulha ainda de ter atuado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE). “É uma homenagem bonita à minha dedicação para a especialidade”, diz Rosenblit. Segundo a diretora-executiva do Hemoce, Luciana Carlos, o hemocentro iniciará a ampliação do projeto enquanto o ministério entrará com o auxílio financeiro. O programa contará com oficinas para treinar os pro- fissionais qualificados, captados em hospitais públicos. Em breve, a equipe do Programa de Doença Falciforme visitará o Macapá, no Amapá, e Teresina, Piauí, para a ampliação do programa. Com o tema “Plano Estadual de Hematologia: avanços e situação atual” o diretor de hematologia da Fundação Hemope, Aderson Araújo, foi o palestrante da reunião clínica, em 29 de maio, no Hemocentro Recife. A reunião tinha como foco criar o plano estadual de hematologia coordenado pela Secretaria de Saúde do Estado, cujo objetivo visa compartilhar o apoio das ou- tras instituições para assistência aos portadores de doenças hematológicas. O encontro científico organizado pela Chefia de Ensi- no e Pesquisa do Hemope conta com o apoio da Direto- ria de Hematologia. A proposta é pontuada na intenção de promover integração, conhecimento e a troca de experiências entre os profissionais da equipe multidisci- plinar do Hemope. plano estadual É ASSIM QUE SEU PACIENTE DEVE SE SENTIR NA HORA DA TRANSFUSÃO. Transfusion Technology Division Tel.: (11) 2183-8835 marketing.br@fresenius-kabi.com CONFORTÁVEL E SEGURO. OS FILTROS DE LEUCODEPLEÇÃO FRESENIUS KABI AUXILIAM NA PREVENÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS COMO: Febre Calafrios Tremores Pressão alta Vômitos Dor abdominal Transmissão de CMV (citomegalovírus) Aloimunização (refratariedade plaquetária) Lib a Pr op ag an da urso_polar_21x28.indd 1 26/5/2009 17:38:26 agenda 66 HEMO EM rEvista abril/maio/junho JULHO II Encontro do Comitê de Glóbulos Vermelhos e III Jornada Brasileira de Doença Falciforme Data: 31/07 a 01/08 Local: Hilton São Paulo - SP 6th IABs Symposium on Advances in Transfusion Safety - International Association for Biologicals Data: 06 a 07 Local: Queen’s College, University of Cambridge, UK Site: www.iabs.org AGOSTO AIBE - Associação Ítalo Brasileira Data: 05 a 08 - junto com o XIII Congresso da SBTMO Local: Estação Embratel Convencion Center - Curitiba - PR Site: www.congressosbtmocuritiba.com.br SETEMBRO 38th Annual Scientific Meeting of the International Society for Experimental Hematology (ISEH) Data: 9 a 12 Local: Porto Alegre - RS - Hotel Divani Caravel - Atenas - Grécia Site: www.iseh.org 35º Congresso Europeu de Citologia da Sociedade Portuguesa de Citologia Data: 27 a 30 Local: Centro de Congressos de Lisboa Site: www.cytologylisboa.2009.com ESH 11th International Conference Chronic Myeloid Leukaemia - Biological Basis of Therapy - European School of Haematology Data: 11 a 13 Local: Bordeaux - França Site: www.esh.org Society for the advancement of Blood Management - Annual Meeting Data: 11 a 13 Local: Kansas City, MO, EUA Site: www.sabm.org/meetings/am2009 Programe-se: O prazo final para realizar a pré-inscri- ção para o Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia - Hemo 2009, que acontece de 11 a 14 de novembro, em Florianópolis, Santa Catarina é dia 5 de setembro. Após esta data, somente no evento. Faça agora mesmo sua inscrição em www.hemo2009.org.br/inscricoes_como.html Nova regra antes agora Alfabeto passa a ter 26 letras Alfabeto de 23 letras, mais as chamadas especiais K,W, Y K, W, Y são integradas Trema é eliminado Conseqüência, lingüiça Consequência, linguiça Obs: O trema permanece em nomes estrangeiros e derivados: mülleriano, Müller. Não se acentuam os ditongos abertos –ei e –oi nas palavras paroxítonas Platéia, idéia, paranóico Plateia, ideia, paranoico Não se acentuam o –i e –u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo Baiúca, feiúra, saiínha Baiuca, feiura, saiinha Não se acentua o –u tônico nas formas verbais rizotônicas (acento na raiz) quando precedido de –g ou –q e seguido de –e ou –i Apazigúe, argúi, obliqúe Apazigue, argui, oblique Não se acentua o hiato -oo Enjôo, vôo, perdôo Enjoo, voo, perdoo Não se acentua o hiato –ee dos verbos crer, dar, ler e ver e seus derivados Crêem, dêem, lêem, vêem Creem, deem, leem, veem Cai o acento diferencial Pára (verbo), pêlo (subst.) Para (verbo), pelo (subst.) Obs: Permanece nos homógrafos pode/ pôde; e também em pôr/ por Não se emprega o hífen nos compostos terminados em vogal, nos quais o segundo elemento começa com r ou s, consoantes que, nesse caso, devem ser duplicadas auto-sugestão, contra-senso, extra-seco, infra-som, supra-renal autossugestão, contrassenso, extrasseco, infrassom, suprarrenal Obs: Permanece nos compostos com prefixos super, hiper, inter, que combinam com elementos que comecem por r: super-realista, hiper-requisitado, inter-regional Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente Auto-ajuda, infra-estrutura, semi-árido, auto-escola Autoajuda, infraestrutura, semiárido, autoescola Ganham hífen os compostos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com mesma letra Antiimperialista, microondas Anti-imperialista, micro-ondas Obs: No caso do prefixo co- não se usa hífen: cooperação Não se emprega o hífen em compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição Manda-chuva, pára-quedas Mandachuva, paraquedas Obs: Permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação, mantendo acento próprio, e também na- queles que designam espécies botânicas e zoológicas: médico-cirugião, ano-luz, guarda-chuva, erva-doce, bem-te-vi Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo. Pão-de-mel, cor-de-vinho Pão de mel, cor de vinho Obs: São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: cor-de-rosa, pé-de-meia tome nota Desde 1º de janeiro de 2009, a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) passou a adotar as regras do novo acordo ortográfico em todas as suas publicações, incluindo Hemo em Revista
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