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Apostila de PHP, Notas de estudo de Informática

Apostila introdutória ao Php.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 17/03/2007

bruno-basto-11
bruno-basto-11 🇧🇷

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Baixe Apostila de PHP e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity! Universidade da Região da Campanha Centro de Ciências da Economia e Informática Curso de Informática Disciplina: Tópicos Especiais em Sistemas de Informação  Prof. Cristiano Cachapuz e Lima 2 Sumário 1 Introdução....................................................................................................................... 3 2 Exemplo de Script .......................................................................................................... 3 3 Configuração (php.ini) ................................................................................................... 5 4 Sintaxe Básica ................................................................................................................ 6 5 Variáveis......................................................................................................................... 8 6 Tipos de dados................................................................................................................ 9 7 Constantes..................................................................................................................... 12 8 Expressões .................................................................................................................... 13 9 Operadores.................................................................................................................... 14 10 Estruturas de Controle .............................................................................................. 18 11 Funções..................................................................................................................... 22 12 Classes e Objetos...................................................................................................... 23 13 Referências ............................................................................................................... 24 14 Matrizes .................................................................................................................... 26 15 Inclusão de Arquivos................................................................................................ 27 16 Cookies ..................................................................................................................... 28 17 Parâmetros ................................................................................................................ 30 18 Formulários............................................................................................................... 31 19 Uploads..................................................................................................................... 33 20 Envio de e-mails ....................................................................................................... 34 21 Introdução ao MySQL.............................................................................................. 35 22 Exibição.................................................................................................................... 35 23 Consulta e Ordenação............................................................................................... 37 24 Inclusão e Atualização.............................................................................................. 38 25 Exclusão ................................................................................................................... 40 Referências ........................................................................................................................... 40 5 Adabas D Ingres Oracle (OCI7 and OCI8) dBase InterBase Ovrimos Empress FrontBase PostgreSQL FilePro (read-only) mSQL Solid Hyperwave Direct MS-SQL Sybase IBM DB2 MySQL Velocis Informix ODBC Unix dbm Adicionalmente, o PHP suporta ODBC (Open Database Connection, ou Padrão Aberto de Conexão com Bancos de Dados), permitindo que você utilize qualquer outro banco de dados que suporte esse padrão mundial. O PHP também tem suporte para comunicação com outros serviços utilizando protocolos como LDAP, IMAP, SNMP, NNTP, POP3, HTTP, COM (em Windows) e incontáveis outros. Você pode abrir sockets de rede e interagir diretamente com qualquer protocolo. O PHP também suporta o intercâmbio de dados complexos WDDX, utilizado em virtualmente todas as linguagens de programação para web. Falando de comunicação, o PHP implementa a instanciação de objetos Java e os utiliza transparentemente como objetos PHP. Você ainda pode usar sua extensão CORBA para acessar objetos remotos. O PHP é extremamente útil em recursos de processamento de texto, do POSIX Estendido ou expressões regulares Perl até como interpretador para documentos XML. Para acessar e processar documentos XML, são suportados os padrões SAX e DOM. Você ainda pode usar nossa extensão XSLT para transformar documentos XML. Utilizando o PHP no campo do e-commerce, você poderá usar as funções específicas para Cybescash, CyberMUT, Verysign Payflow Pro e CCVS, práticos sistemas de pagamento online. Por último mas longe de terminar, temos também outras extensões interessantes: funções para o search engine mnoGoSearch, funções para Gateway IRC, vários utilitários de compressão (gzip, bz2), calendário e conversões de datas, tradução, etc. 3 Configuração (php.ini) As configurações do PHP ficam armazenadas em um arquivo denominado php.ini e que é carregado cada vez que o servidor é iniciado. No Windows, ele fica na pasta c:\Windows. Exemplo: [PHP] ;;;;;;;;;;; ; WARNING ; ;;;;;;;;;;; ; This is the default settings file for new PHP installations. ; By default, PHP installs itself with a configuration suitable for ; development purposes, and *NOT* for production purposes. ; For several security-oriented considerations that should be taken ; before going online with your site, please consult php.ini- recommended 6 ; and http://php.net/manual/en/security.php. ;;;;;;;;;;;;;;;;;;; ; About this file ; ;;;;;;;;;;;;;;;;;;; ; This file controls many aspects of PHP's behavior. In order for PHP to ; read it, it must be named 'php.ini'. PHP looks for it in the current ; working directory, in the path designated by the environment variable ; PHPRC, and in the path that was defined in compile time (in that order). ; Under Windows, the compile-time path is the Windows directory. The ; path in which the php.ini file is looked for can be overridden using ; the -c argument in command line mode. ; ; The syntax of the file is extremely simple. Whitespace and Lines ; beginning with a semicolon are silently ignored (as you probably guessed). ; Section headers (e.g. [Foo]) are also silently ignored, even though ; they might mean something in the future. Figura 2 – Trecho de exemplo do php.ini Através de modificações neste arquivo é possível alterar várias opções no comportamento do PHP. Todas as linhas iniciadas por ponto-e-vírgula são comentários. 4 Sintaxe Básica Tags especiais indicam ao PHP onde estão os blocos de código. A tag de abertura é formada por um sinal de “menor que” (<), um sinal de interrogação (?) e a sigla php. A tag de fechamento é formada por um ponto interrogação (?) e sinal de “maior que” (>). Ex: <?php ... ?> Exercício: digite o código da figura 1 e salve no diretório raiz do servidor Apache. Veja o resultado da página através de seu carregamento no browser. O sinal de ponto-e-vírgula (;) indica o final de um comando (ver figura 1). A próxima figura mostra outro exemplo. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $a = 10; $b = 15; 7 $c = $a + $b; echo "$a mais $b é igual a $c"; ?> </body> </html> Figura 3 – Exemplo de código Os comentários de mais de uma linha no PHP são obtidos através de /* e */. Os comentários de apenas uma linha são obtidos através de //. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php /* O código abaixo soma duas variáveis e exibe o valor encontrado */ $a = 10; $b = 15; $c = $a + $b; echo "$a mais $b é igual a $c"; ?> </body> </html> Figura 4 – Exemplo de código com comentários de mais de uma linha Os comentários não aparecem no browser. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $a = 10; //A variável $a recebe o valor 10 $b = 15; //A variável $b recebe o valor 15 //A variável $c recebe o valor da soma $c = $a + $b; //O resultado obtido é exibido echo "$a mais $b é igual a $c"; ?> </body> </html> Figura 5 - Exemplo de código com comentários de uma linha 10 <?php $a = True; if ($a) { echo "Verdadeiro"; } else { echo "Falso"; } ?> </body> </html> Figura 9 – Código com dados booleanos Teste o código anterior alterando o valor da variável para False. Pode-se armazenar valores inteiros, positivos ou negativos. Pode-se usar também valores hexadecimais. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $a = 0x1A; //Coresponde ao decimal 26 $b = -16; $c = $a + $b; echo "a + b = $c"; ?> </body> </html> Figura 10 – Código com variáveis hexadecimal e valor negativo Os valores de ponto flutuante são representados através de ponto ( . ). <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $preco = 11.90; 11 $soma = $preco * 4; echo "Quatro revistas W custam R$ $soma<br>"; ?> </body> </html> Figura 11 – Código com variável de ponto flutuante As strings são armazenadas dentro de aspas duplas ( “ ) ou simples ( ‘ ). <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $texto1 = 'Esse é o primeiro texto.<br>'; $texto2 = "Esse é o segundo texto."; echo $texto1; echo $texto2; ?> </body> </html> Figura 12 – Código com strings entre aspas simples e duplas As variáveis do tipo matriz ou array permitem o armazenamento de diversos elementos referenciados por uma mesma referência. Maiores detalhes serão vistos na seção 14. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $frutas = array( 1 => "Laranja", 2 => "Maçã", 3 => "Uva"); echo "<li> $frutas[1]<br>"; echo "<li> $frutas[2]<br>"; echo "<li> $frutas[3]<br>"; ?> 12 </body> </html> Figura 13 – Código com matriz 7 Constantes Constantes são identificadores para valores simples. O seu conteúdo não muda durante a execução do código. Elas são criadas com a função define e, por convenção, são escritas com letras maiúsculas e não usam o cifrão no início. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php define("CONSTANTE", "Alô mundo."); echo CONSTANTE; ?> </body> </html> Figura 14 – Código com constante O PHP implementa algumas constantes, a maioria são matemáticas. O código seguinte demonstra o uso da constante M_PI. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php function calculaAreaCirculo($raio) { return M_PI * pow($raio, 2); } $meuRaio = 5; $area = calculaAreaCirculo($meuRaio); echo "<b>Raio</b> = $meuRaio<br>"; echo "<b>Área</b> = $area"; ?> </body> </html> Figura 15 – Código com a constante M_PI 15 echo "<br>"; $x = 8; $x = $x + 10; echo($x); echo "<br>"; $x = 8; $x += 10; echo($x); ?> </body> </html> Figura 19 – Código com diversas operações matemáticas Há também os operadores de comparação. Uma comparação sempre gera um dos dois valores possíveis: vazio, que corresponde a falso, e 1, que corresponde a verdadeiro. = = é igual a ! = não é igual a > é maior que < é menor que >= é maior ou igual a <= é menor ou igual a <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $x = 5; $resultado = ($x == 8); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 5; $resultado = ($x != 8); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else 16 { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 5; $resultado = ($x > 8); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 5; $resultado = ($x > 8); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 5; $resultado = ($x >= 8); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 5; $resultado = ($x <= 8); if($resultado == 1) { 17 echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } ?> </body> </html> Figura 20 – Código com operadores de comparação Operadores lógicos and ou && - operador lógico “e”, apenas retornando verdadeiro quando as duas condições envolvidas no teste forem verdadeiras or ou | | operador lógico “ou”, retornando verdadeiro quando uma ou as duas condições envolvidas no teste forem verdadeiras ! operador lógico “não”, invertendo o resultado de um teste xor – operador lógico “ou exclusivo” que determina se uma de duas condições é verdadeira mas não ambas. Se ambas forem verdadeiras, o teste final será falso <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $x = 6; $y = 3; $resultado = ($x < 10 && $y > 1); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } else { echo "falso"; } echo "<br>"; $x = 6; $y = 3; $resultado = ($x == 5 || $y == 5); if($resultado == 1) { echo "verdadeiro"; } 20 <body> <?php $cor = "branco"; if ($cor == "vermelho") { echo("A variável contém o valor 'vermelho'."); } else if ($cor == "azul") { echo("A variável contém o valor 'azul'."); } else if ($cor == "amarelo") { echo("A variável contém o valor 'amarelo'."); } else { echo("O valor da variável não foi identificado."); } ?> </body> </html> Figura 25 – Código com declaração condicional if e else if switch / case – forma de testar uma dentre várias possibilidades. A declaração default executa caso nenhuma das opções for verdadeira (figura 26). A declaração break faz com que o restante do código não seja executado caso o teste seja verdadeiro. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $d = getdate(); switch ($d['wday']) { case 5: echo("Finalmente Sexta"); break; case 6: echo("Super Sábado"); break; case 0: echo("Domingo Sonolento"); break; default: echo("Estou esperando pelo fim da semana"); } ?> 21 </body> </html> Figura 26 – Código com declaração condicional switch e case for – estrutura de looping que executa um bloco de código quantas vezes for indicado em uma variável. Deve-se definir a variável que será testada no looping, uma condição de teste e o incremento (ou decremento) da variável de controle. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php for ($i = 1; $i < 10; $i++) { echo("Linha $i <br>"); } ?> </body> </html> Figura 27 – Código com looping definido pelo comando if while – estrutura de looping que não necessita de um número determinado de iterações. Ele é executado enquanto uma condição for verdadeira. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $i = 1; while ($i < 10000) { echo($i); $i *= 2; echo(" vezes 2 é igual a $i <br>"); } ?> </body> </html> Figura 28 – Código com declaração condicional while 22 do-while– outra forma de looping que executa um bloco de código, testa uma condição e repete novamente o bloco de código (ou não). <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $i = 1; do { echo ("Linha $i <br>"); $i++; } while ($i < 10) ?> </body> </html> Figura 29 - Código com declaração condicional do-while 11 Funções Uma função é um bloco de código reutilizável que é executado devido a um evento ou pela chamada de outra função. Deve-se usar a declaração function para criar uma função. Os parâmetros usados pela função são declarados entre parênteses. Os comandos a serem executados pela função devem estar entre chaves (figura 30). A declaração return retorna um valor quando a função é chamada. Esta declaração não é necessária se a função não retorna nenhum valor. Para se chamar uma função, deve-se escrever seu nome e indicar os parâmetros entre parênteses. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php function soma($valor1, $valor2) { $resultado = $valor1 + $valor2; return ($resultado); } $x = soma(7, 8); 25 Figura 33 – Definição de classe e instanciação de um objeto do tipo CarrinhoDeCompras 13 Referências Referências, em PHP, significa acessar o mesmo conteúdo de variável através de vários nomes. Isto não é parecido como os ponteiros em C: aqui temos apelidos numa tabela simbólica. Note que no PHP nomes de variáveis e conteúdo de variável são tratados diferentemente, então um mesmo conteúdo pode ter nomes diferentes. A analogia mais próxima é a dos arquivos e seus nomes em sistemas UNIX: nomes de variáveis são o caminho completo dos arquivos, enquanto o conteúdo da variável são os dados desse arquivo. Assim, referências pode ser tomadas como os links físicos dentro do sistema de arquivos UNIX. No PHP, pode-se acessar valores de variáveis através de diferentes nomes. Pode-se usar o sinal de igual seguido do sinal de “e comercial” (&). Referências PHP permitem fazer duas variáveis se referirem ao mesmo conteúdo. Ou seja: <?php $a =& $b ?> aqui $a e $b apontam para a mesma variável. Nota: $a e $b são completamente iguais aqui, mas não porque $a está apontando para $b ou vice versa, mas sim que $a e $b apontam para o mesmo lugar. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $a =& $b; $b = 100; echo $a; ?> </body> </html> Figura 34 – Código de exemplo de atribuição de valor a duas variáveis (a e b) O comando unset remove uma referência previamente declarada, mas ela mantém o último valor recebido. <html> <head> 26 <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $a =& $b; $b = 100; unset($b); $b = 200; echo $a; ?> </body> </html> Figura 35 – Código de remoção de uma referência 14 Matrizes Matrizes são variáveis que armazenam mais de um valor simultaneamente. Uma matriz no PHP é atualmente um mapa ordenado. Um mapa é um tipo que relaciona valores para chaves. Este tipo é otimizado de várias maneiras, então você pode usá-lo como um array real, ou uma lista (vetor), hashtable (que é uma implementação de mapa), dicionário, coleção, pilha, fila, etc. As referências aos elementos da matriz podem ser declaradas como valores numéricos ou strings (figura 37). <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $funcionarios = array(0 => "José", 1 => "João", 2 => "Maria", 3 => "Pedro", 4 => "Carla"); echo "<b>Funcionários</b>"; echo "<ul>"; echo "<li>" . $funcionarios[0]; echo "<li>" . $funcionarios[1]; echo "<li>" . $funcionarios[3]; echo "</ul><p>"; echo "<b>Funcionárias</b>"; 27 echo "<ul>"; echo "<li>" . $funcionarios[2]; echo "<li>" . $funcionarios[4]; echo "</ul>"; ?> </body> </html> Figura 36 – Código com declaração de matriz <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $siglas = array("SP" => "São Paulo", "RJ" => "Rio de Janeiro", "MG" => "Minas Gerais"); echo $siglas["SP"]; ?> </body> </html> Figura 37 – Código com declaração de matriz e referência através de string 15 Inclusão de Arquivos O comando include permite a inclusão de outros arquivos php dentro do script que está sendo executado. Pode-se criar uma função que imprime a data atual e pode-se reusá-lo sem precisar reescrever o código cada vez que for necessário. No exemplo a seguir, pode-se chamar o primeiro script de cabecalho.php e o próximo script o inclui através do comando include. <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <?php $meses = array(1 => "Janeiro", 2 => "Fevereiro", 3 => "Março", 30 $user = $_POST['usuario']; setcookie("usuario", $user, time() + 3600); // Expira em uma hora $mensagem = "Usuário $user conectado.<p>"; } else { $mensagem = "Digite o seu nome de usuário<p>"; } ?> <html> <head> <title>Teste PHP</title> </head> <body> <? echo $mensagem; ?> <form method="post" action="teste.php"> Nome de Usuário: <input type="text" name="usuario"> <br> <input type="submit" value="Enviar"> </form> </body> </html> Figura 42 – Código que cria um cookie com o nome do usuário que dura uma hora 17 Parâmetros O uso de parâmetros facilita a programação porque permite a passagem de dados entre o browser e o script ou entre scripts. A passagem de parâmetros entre o browser e o script é feita dentro da URL, por exemplo e é manipulada pela função $_GET. Nesse exemplo a seguir, cada um dos links envia um valor diferente para a página que é aberta (teste.php). Para enviar um parâmetro, a sintaxe inclui um sinal de interrogação, o nome da variável, um sinal de igual e o valor da variável. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php if (isset($_GET["valor"])) 31 { $valor = $_GET["valor"]; echo "Você clicou no link $valor <p>"; } else { echo "Clique em um dos links abaixo:<p>"; } ?> <a href="teste.php?valor=1">link 1</a><br> <a href="teste.php?valor=2">link 2</a><br> <a href="teste.php?valor=3">link 3</a><br> <a href="teste.php?valor=4">link 4</a><br> <a href="teste.php?valor=5">link 5</a><br> </body> </html> Figura 43 – Código com passagem de parâmetro Caso exista necessidade de se passar mais de um parâmetro, deve-se separá-los através de “e comercial” (&), conforme figura 44. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php if (isset($_GET["nome"]) && isset($_GET["sobrenome"])) { $nome = $_GET["nome"]; $sobrenome = $_GET["sobrenome"]; echo "O nome selecionado foi $nome $sobrenome<p>"; } else { echo "Selecione um nome<p>"; } ?> <a href="teste.php?nome=Pedro&sobrenome=Silva">Pedro Silva</a><br> <a href="teste.php?nome=Maria&sobrenome=Santos">Maria Santos</a><br> </body> </html> Figura 44 – Código com passagem de mais de um parâmetro 18 Formulários Os valores enviados através de um formulário podem ser recuperados pela variável pré- definida $_POST. Através dela é possível obter os dados que foram enviados através do 32 método POST do HTML, bastando indicar o nome do campo do formulário. No comando action do formulário, deve-se indicar a página PHP que irá receber os valores. O mesmo documento pode conter o código e o formulário (figura 45). <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php if (isset($_POST["pnome"]) && isset($_POST["snome"])) { $pnome = $_POST["pnome"]; $snome = $_POST["snome"]; echo "Olá $pnome $snome.<p>"; } else { echo "Digite o seu nome.<p>"; } ?> <form method="post" action="teste.php"> Primeiro Nome: <input type="text" name="pnome"> <br> Sobrenome: <input type="text" name="snome"> <br><br> <input type="submit" value="Enviar"> </form> </body> </html> Figura 45 – Código com formulário enviando dados através do método POST Se for usado o método GET, os dados podem ser visualizados na URL do browser. Para recuperar estes dados, deve-se usar a variável pré-definida $_GET. Executar os códigos das figuras 45 e 46 e analisar o comportamento do browser. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php if (isset($_GET["pnome"]) && isset($_GET["snome"])) { $pnome = $_GET["pnome"]; $snome = $_GET["snome"]; 35 mail($destinatario, $assunto, $mensagem, $cabecalho); echo "e-mail enviado com sucesso"; ?> </body> </html> Figura 48 – Código com envio de e-mail PHP e MySQL 21 Introdução ao MySQL O MySQL é o gerenciador de banco de dados mais usado com o PHP. Existem muitas funções pré-definidas para manipulação de conexões com bancos de dados. A função mysql_connect tenta uma conexão com um servidor MySQL. Deve-se passar como parâmetros: o nome do servidor (ou número IP) onde o MySQL está sendo executado, o nome de usuário e a senha deste usuário. O comando alternativo die trata um possível fracasso na conexão. A função mysql_selectdb seleciona qual base será selecionada dentro do banco de dados que foi conectado. O comando alternativo die trata um possível fracasso na seleção da base, podendo ser incluída uma mensagem customizada. A função mysql_query faz consultas à base previamente selecionada. Deve-se passar, como parâmetros, os comandos SQL apropriados. Novamente, o comando alternativo die pode tratar um não sucesso na consulta. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php $link = mysql_connect("127.0.0.1", "root", "") or die("Não foi possível conectar"); mysql_select_db("teste") or die("Não foi possível selecionar o banco de dados"); $consulta = "SELECT * FROM Clientes"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); echo "Consulta executada com sucesso"; ?> </body> </html> Figura 49 – Código com conexão a um banco de dados MySQL, seleção de uma base teste e consulta todos os registros da tabela Clientes 36 22 Exibição Para que os registros da consulta sejam exibidos, deve-se usar a função mysql_fetch_assoc, que retorna uma matriz com a linha atual e move para a próxima. Para se imprimir todos os resultados de uma query, é necessária a construção de uma estrutura de repetição (while) até que a função mysql_fetch_assoc não retorne nenhum valor (vazio). Para melhorar a apresentação dos resultados, é possível usar tags HTML que incluam os dados dentro de tabelas, por exemplo. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php $link = mysql_connect("127.0.0.1", "root", "") or die("Não foi possível conectar"); mysql_select_db("teste") or die("Não foi possível selecionar o banco de dados"); $consulta = "SELECT * FROM Clientes"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); $linha = mysql_fetch_assoc($resultado); $NomeDaEmpresa = $linha["NomeDaEmpresa"]; $NomeDoContato = $linha["NomeDoContato"]; echo "<b>Nome da empresa:</b> $NomeDaEmpresa<br>"; echo "<b>Nome do contato:</b> $NomeDoContato"; ?> </body> </html> Figura 50 – Código com impressão de um registro a partir de uma consulta <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php $link = mysql_connect("127.0.0.1", "root", "") or die("Não foi possível conectar"); mysql_select_db("teste") or die("Não foi possível selecionar o banco de dados"); 37 $consulta = "SELECT * FROM Clientes"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); while ($linha = mysql_fetch_assoc($resultado)) { $NomeDaEmpresa = $linha["NomeDaEmpresa"]; $NomeDoContato = $linha["NomeDoContato"]; echo "<b>Nome da empresa:</b> $NomeDaEmpresa<br>"; echo "<b>Nome do contato:</b> $NomeDoContato<p>"; } ?> </body> </html> Figura 51 – Código com impressão de todos registros a partir de uma consulta 23 Consulta e Ordenação Pode-se fazer consultas atendendo a certos critérios, que vão fazer com que a consulta seja refinada. No próximo exemplo, desejamos selecionar apenas os clientes de São Paulo. Nesse caso, a cláusula que deve ser alterada é a que faz a consulta SQL. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php $link = mysql_connect("127.0.0.1", "root", "") or die("Não foi possível conectar"); mysql_select_db("teste") or die("Não foi possível selecionar o banco de dados"); $consulta = "SELECT NomeDaEmpresa, NomeDoContato FROM Clientes WHERE Cidade = 'São Paulo'"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); while ($linha = mysql_fetch_assoc($resultado)) { $NomeDaEmpresa = $linha["NomeDaEmpresa"]; $NomeDoContato = $linha["NomeDoContato"]; echo "<b>Nome da empresa:</b> $NomeDaEmpresa<br>"; 40 $consulta = "UPDATE Clientes SET NomeDoContato = '$NomeDoContato' WHERE CódigoDoCliente = '$CodigoDoCliente'"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); echo "Dados alterados com sucesso"; ?> </body> </html> Figura 55 – Código com alteração de dados via comando update 25 Exclusão O comando SQL DELETE remove um registro de uma tabela. A cláusula WHERE delimita a condição para que a remoção seja executada. <html> <head> <title>Página PHP</title> </head> <body> <?php $link = mysql_connect("127.0.0.1", "root", "") or die("Não foi possível conectar"); mysql_select_db("teste") or die("Não foi possível selecionar o banco de dados"); $CodigoDoCliente = "EELTD"; $consulta = "DELETE FROM Clientes WHERE CódigoDoCliente = '$CodigoDoCliente'"; $resultado = mysql_query($consulta) or die("Falha na execução da consulta"); echo "Registro excluído com sucesso"; ?> </body> </html> Figura 56 – Código com remoção de registros 41 Referências BAKKEN, S. S. et al. PHP Manual. Disponível em: <http://br.php.net/get/php_ manual_pt_BR.chm/from/this/mirror>. Acesso em: 21 out. 2003. EDITORA Europa. Curso de PHP. www.com.br, São Paulo, n. 40, set. 2003. CD-ROM.
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