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Racre - 2006-11, Notas de estudo de Publicidade e Propaganda

Resenha da Obra O MONGE E O EXECUTIVO, vale a pena ler...

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 03/04/2007

julio-marrero-7
julio-marrero-7 🇧🇷

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Baixe Racre - 2006-11 e outras Notas de estudo em PDF para Publicidade e Propaganda, somente na Docsity! RESENHA O autor Jame C. Hunter é Consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência. No livro O Monge e o Executivo ele conta a história de John Daily, um homem de negócios bem-sucedido que percebe, de repente, que está fracassando como chefe, marido e pai. Numa tentativa desesperada de retomar o controle da situação, ele decide participar de um retiro sobre liderança num mosteiro beneditino, comandado pelo frade Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo em busca de um novo sentido para sua vida. O livro é apresentado em sete capítulos. No primeiro capitulo intitulado As Definições o autor aborda as definições do dia-a- dia. A vida nos apresenta diariamente situações, nas quais temos que definir e decidir ações, no entanto para decidir é necessário ter em mente que é importante tratar os outros seres humanos exatamente como gostaríamos que eles nos tratassem. Nesse processo de decidir é fundamental termos a humildade de admitir que não sabemos tudo e sempre temos a aprender um com o outro, independentemente do nível sócio-cultural, juntos somos mais sábios do que cada um sozinho. E para isso é necessário saber ouvir, ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver. Quando se interrompe a pessoa ao meio de uma frase, enviam-se mensagens negativas: Primeiro: se você interrompe, é porque não estava prestando muita atenção ao que o outro dizia, já que sua cabeça esta ocupada com a resposta. Segundo: se você se recusa a ouvir, não está valorizando a opinião de quem está falando. Terceiro: você deve acreditar que o que tem a dizer é muito mais importante do que o outro tem a dizer. Os sentimentos devem ser expressos através de suas ações. Porém se faz necessário falar quando se tem vontade, vontade de falar é aquela sensação que você tem uma contribuição a dar. Nós nos comprometemos, voluntariamente, a uma série de coisas: ser pai ou mãe, marido ou esposa, professor ou professora e a ser líder. Não somos forçados a desempenhar esses papéis. Não devemos esquecer que quando somos líderes há muitas coisas em jogo, as pessoas contam com o líder. Temos que tomar decisões pessoais que vão atingir outras pessoas; exercer influências; doar-se pessoalmente. L i d e r a n ç a : é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando O Monge e o Executivo - Uma História sobre a Essência da Liderança João Delbin Mestre em Engenharia Urbana, Administrador de Empresas, Professor Universitário e Consultor de Empresas na área de Gestão de Pessoas. Importante tratar os outros seres humanos exatamente como gostaríamos que eles nos tratassem. 66 RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005 atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. No entanto para entender melhor o que é influenciar os outros a fazerem o que desejamos, a receber nossas idéias, terem confiança, serem criativas e buscarem a excelência se faz necessário entender os componentes de como se desenvolve esse tipo de influência e a diferença entre poder e autoridade. Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. Autoridade: a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal. Lembremos que não é necessário ter cérebro ou coragem para exercer o poder, porém estabelecer autoridade sobre pessoas requer um conjunto especial de habilidades. O poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado, o poder corroe o relacionamento. A autoridade não, a autoridade diz respeito ao que você é como pessoa, a seu caráter e à influência que você estabelece sobre as pessoas. O ideal é que as pessoas com poder tenham também autoridade. Alguns de nossos hábitos são traços característicos, continuam a evoluir e amadurecer em altos níveis, enquanto outros mudam pouco. O desafio para o líder é escolher os traços que precisam ser trabalhados. Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas, sempre haverá duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento. Há necessidade de não se perder o equilíbrio. O líder que não estiver cumprindo as tarefas e só se preocupar com o relacionamento não terá sua liderança assegurada. A chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos. No entanto há um ingrediente muito importante no relacionamento, é a confiança. Sem confiança é difícil ou mesmo impossível conservar um relacionamento. A confiança é a cola que gruda os relacionamentos. Sem níveis básicos de confiança, os casamentos de desfazem, as famílias se dissolvem, as organizações tombam, os países desmoronam. O segundo capítulo O Velho Paradigma. Mostra que não são as coisas materiais que nos trazem alegria na vida. Os maiores prazeres da vida são totalmente grátis. Pensem no amor, no casamento, na família, nos amigos, filhos, netos, no nascer e pôr-do-sol, nas noites de lua, nas estrelas brilhando, nas criancinhas, nos dons do tato, gosto, olfato, audição, visão, na boa saúde, nas flores, lagos, nuvens, sexo, na capacidade de fazer escolhas e na própria vida. Talvez tenhamos que quebrar velhos paradigmas. Porém há necessidade de se entender o que é paradigma. Paradigmas são simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente, mas perigosos se os tomamos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança, e deixarmos que eles filtrem as nossas informações e as mudanças que acontecem no correr da vida. Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados enquanto o mundo passa por nós. Desafiar os velhos caminhos requer muito esforço, mas acomodar-se nos paradigmas passados também. O mundo está mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisados se não desafiarmos nossas crenças e paradigmas. Se as mudanças são necessárias porquê tanto as pessoas têm dificuldades em mudar? A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto, e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando nossas idéias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, que é sempre desconfortável. É por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos. São sempre as pessoas corajosas da linha de frente que desafiam e fazem as perguntas que abrirão caminho para as outras. 67RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005 cumprem essas tarefas fica em segundo plano. Sabemos que no dia-a-dia as coisas não são tão fáceis, a verdadeira liderança é difícil e requer muito esforço. Nossas intenções pouco significam se não forem acompanhadas de nossas ações. Eis porque a vontade está no vértice do triângulo. Intenções mais ações é igual a vontade. Só quando nossas ações estiverem de acordo com nossas intenções é que nos tornaremos pessoas harmoniosas e líderes coerentes. Eis, portanto, o modelo para liderar com autoridade. Resumindo: a liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influência, assim ganhamos o direito de sermos chamados de líder. Quem, pois, é o maior líder? Aquele que serviu mais. No quarto capitulo O Verbo, é abordada a relação entre liderança e religiosidade. Todos nós somos religiosos. Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nossos paradigmas, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais. São perguntas assim: como o universo foi feito? O universo é em lugar seguro ou hostil? Por que estou aqui? O universo foi feito ao acaso ou há uma finalidade maior? Há algo depois da morte? Todos nós pensamos nessas coisas, claro que alguns mais do que outros. Até os ateus são pessoas religiosas, porque eles também têm respostas para essas perguntas. Tudo na vida é relacional, tanto verticalmente para Deus quanto horizontalmente para o próximo. Cada um de nós tem que fazer escolhas a respeito desses relacionamentos. Para crescer e amadurecer, os relacionamentos têm que ser cuidadosamente desenvolvidos e alimentados. Cada um de nós deve fazer suas escolhas a respeito do que acredita e do que essas crenças representam em nossa vida. Alguém uma vez disse que cada pessoa tem que fazer suas próprias crenças e assim como cada um tem que fazer a própria morte. Foi visto nos capítulos anteriores a importância do amor na liderança. No entanto se faz necessário entender o que é o amor. Se formos ver no dicionário a definição de amor encontraremos: forte afeição, ligação calorosa, atração baseada em sentimentos sexuais, definições um tanto quanto mesquinhas. Como vimos anteriormente que uma das pessoas que mais praticou o amor foi Cristo vamos recorrer ao Novo Testamento para tentarmos entender o que é o amor. O Novo Testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Uma dessas palavras era eros, da qual se deriva a palavra erótico, e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente. Outra palavra grega para amor, storgé, é afeição, especialmente com a família e entre os seus membros. Nem eros nem storgé aparecem nas escrituras do Novo Testamento. Outra palavra grega para amor era philos, ou fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo, “você me faz o bem e eu faço o bem a você”. Finalmente, os gregos usavam o substantivo agapé e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra agapé, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento amor. No entanto nem sempre conseguimos controlar o que sentimos a respeito de outra pessoa, mas podemos nos controlar como nos comportamos em relação a outras pessoas. Os sentimentos variam dependendo do que aconteceu na véspera! Nosso vizinho talvez seja difícil e nós podemos não gostar Nossas intenções pouco significam se não forem acompanhadas de nossas ações. 70 RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005 muito dele, mas podemos nos comportar amorosamente. Podemos ser paciente com ele, honesto e respeitoso, embora ele opte por comportar-se mal. Amor agapé e liderança são sinônimos. Paciência: mostrar autocontrole. O líder deve fazer com que as pessoas se responsabilizem por suas tarefas, apontando suas deficiências, mostrando-lhes a distância entre seu desempenho e o desempenho esperado pela organização. Isto deve ser feito de forma calma, respeitosa e firme. O objetivo de qualquer ação disciplinar deve ser corr ig i r ou mudar o comportamento, treinar a pessoa. Bondade: dar atenção, apreciação, incentivo. A bondade fala a respeito da forma como agimos, e não como nos sentimos. Prestar atenção às pessoas. E a maior maneira que temos de prestar atenção às pessoas é ouvindo-as ativamente. Muitas pessoas acham erradamente que ouvir é um processo passivo que consiste em ficar em silêncio enquanto outra pessoa fala. Podemos até nos considerarmos bons ouvintes, nas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós. Podemos pensar quatro vezes mais rápido do que falamos. Por isso há muito ruído interno, conversação interna, acontecendo em nossa cabeça enquanto ouvimos. O ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala, as vê e senti as coisas como quem fala as sente. Essa identificação com quem fala se chama empatia e requer muito esforço. Prestar atenção às pessoas é uma necessidade humana legítima, que não devemos negligenciar como líderes. Relembrando: o papel do líder é identificar e satisfazer necessidades legítimas. Alem da atenção as p e s s o a s n e c e s s i t a m d e apreciação e incentivo. Receber e l o g i o é u m a l e g í t i m a necessidade humana, essencial nos relacionamentos saudáveis. Entretanto, há duas coisas importantes a considerar: o elogio que deve ser sincero e deve ser específico. E nós sabemos como é importante reforçar um comportamento específico, porque o que é reforçado é repetido. Humildade: ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância. Queremos líderes com autenticidade, habilidade de serem verdadeiros com as pessoas, não queremos líderes inchados de orgulho e fixados em si mesmos. O ego pode de fato interpor-se no caminho e criar barreiras entre os líderes e os liderados. Os líderes arrogantes que acham que sabem tudo são um estrago para muitas pessoas. Nem sempre conseguimos controlar o que sentimos a respeito de outra pessoa, mas podemos nos controlar como nos comportamos em relação a outras pessoas. Autoridade e Liderança Amor Agapé Honesto, confiável Bom modelo Cuidadoso Bom ouvinte Mantém as pessoas responsáveis Trata as pessoas com respeito Incentiva as pessoas Atitude positiva, entusiástica Gosta das pessoas Paciência Bondade Humildade Respeitosamente Generosidade Perdão Honestidade Compromisso 71RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005 Essa arrogância também é uma pretensão desonesta, porque ninguém sabe tudo ou tem tudo. Humildade é ser real e autêntico com as pessoas e descartar as máscaras falsas. Respeito: tratar as pessoas como se fossem importantes. O líder deve ter um interesse especial no sucesso daqueles que lidera. Um dos papéis do líder é apoiar os liderados e incentivá-los para se tornarem bem-sucedidos. Abnegação: satisfazer as necessidades dos outros. Abnegação significa satisfazer as necessidades dos outros, mesmo que isso implique sacrificar suas próprias necessidades e vontades. Perdão: desistir de ressentimentos quando enganado. Perdoar não significa desconhecer as coisas ruins que acontecem, nem deixar de lidar com elas à medida que surgem. Ao contrário, devemos ter um comportamento afirmativo com as pessoas, não um comportamento de capacho ou agressivo, que viole os direitos dos outros. Comportamento afirmativo consiste em ser aberto, honesto e direto com as pessoas, mas sempre de maneira respeitosa. Perdoar é lidar de um modo afirmativo com as situações que aparecem e depois desapegar-se de qualquer resquício de ressentimento. Como líder, se não for capaz de desapegar-se de qualquer resquício de ressentimento você se tornará amarga, consumirá sua energia e se tornará ineficiente e infeliz. Honestidade: ser livre de engano. A honestidade com as pessoas é o lado difícil do amor e o que lhe dá equilíbrio. A honestidade implica esclarecer as expectativas das pessoas, tornando-as responsáveis, dispondo-se a transmitir tanto as más notícias quanto as boas, dando às pessoas um retorno, sendo firme, previsível e justo. Em suma, nosso comportamento deve ser isento de engano e dedicado à verdade a todo custo. Compromisso: ater-se ás suas escolhas. Compromisso é provavelmente o comportamento mais importante de todos. E por compromisso quero dizer comprometer-se com os compromissos feitos na vida. Isto é importante porque os princípios descritos requerem um esforço enorme, e se você não estiver comprometido como líder provavelmente desistirá de exercer autoridade e voltará a uma posição de poder. Compromisso, infelizmente, não é uma palavra popular nos dias de hoje. Se não queremos o bebê, abortamos, se não queremos o cônjuge, nos divorciamos, e se não queremos a vovó, praticamos a eutanásia. Uma linda sociedade descartável. O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo e do grupo, juntamente com o aperfeiçoamento constante. O líder comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus liderados. Ao pedirmos às pessoas que lideramos que tornem o melhor que puderem, que se esforcem no sentido de se aperfeiçoarem sempre, devemos também demonstrar que nós, como líderes, estaremos também empenhados em crescer e nos tornarmos o melhor que pudermos. Isso requer compromisso, paixão, investimento nos liderados e clareza por parte do líder a respeito do que ele pretende conseguir do grupo. Daí porque ser verdadeiramente líder é difícil. Quando escolhemos ser líder, optamos por amar e doar-nos aos outros, estamos aceitando ser pacientes, bons, humildes, respeitosos, abnegados, generosos, honestos e comprometidos. Estes comportamentos exigirão que no coloquemos a serviço dos outros e nos sacrifiquemos por eles. No capitulo cinco O Ambiente é abordado a importância de criar um ambiente saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso. Para analisarmos a importância do ambiente vamos utilizar a metáfora de plantar um jardim. A natureza nos mostra com clareza a importância de criar um ambiente saudável se quisermos que o crescimento aconteça. Então, como deveríamos proceder para termos um jardim saudável? Escolher um pedaço de terra fértil e que recebe o sol, preparar 72 RACRE - Rev. Adm. CREUPI, Esp. Sto. do Pinhal - SP, v. 05, n. 09, jan./dez.2005
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