aula02ano2006, Notas de aula de Engenharia Civil

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Inventário/Diagnóstico da área estudo: Fatores Tempo x Espaço Cenários e Ações: Geração de Alternativas Tomada de Decisão Recursos/Implementação Prioridades Conflitos, Incertezas e Riscos Rever, Reprogramar 6 Diretrizes do Planejamento: Planos Programas Normas Projetos e Obras Diretrizes: conjunto de instruções necessárias para o estabelecimento dos planos e normas (traduzem as políticas de planejamento) Planos: Conjunto de Ações visando determinado objetivo político (MANEJO, por exemplo) Programas: ligados aos Planos: detalham as peculiaridades dos planos e apresentam as características dos projetos Normas: Procedimentos que garantam a realização dos Planos e Programas Projeto: Atividade Obra: Realização 7 O Planejamento é Dinâmico exige revisões periódicas...... Vamos detalhar um pouco mais as etapas, os procedimentos e as metodologias de um Plano 10 Fase 5 – Tomada de Decisão Seleção de Alternativa: avaliação técnica, jurídica, administrativa e financeira Hierarquização das alternativas Definição do modelo de organização territorial Métodos: análise B/C, análise multi- critério, etc. Fase 6 – Formulação das Diretrizes Instrumentação técnica, jurídica e administrativa (definição de normas para organização territorial, elaboração de planos e programas, propostas de monitoramento e controle, proposição de subsídios ao gerenciamento, elaboração de mecanismos de gestão) Metodologia: Árvores de decisão e sistemas especialistas 11 Exemplo de um Plano de Manejo... Plano de Manejo da Serra da Bocaina (MMA, 2001) O Parque Nacional da Serra da Bocaina - PNSB - foi criado pelo Decreto Federal n. 68.172, de 4 de março de 1971, com área de 134.000 ha. Sendo posteriormente modificado pelo Decreto Federal n. 70.694 de 1972, totalizando uma área definitiva de 104.000 ha, cerca de 60% se localiza no Rio de Janeiro e 40% em São Paulo. O Parque começa na Ponta da Trindade em Paraty, na divisa SP/RJ. 12 Plano de Manejo da Serra da Bocaina (MMA, 2001) Conhecimento Uso Público Integração na Área de Influência Manejo do MA Operacionalização pesquisa monitoramento recreação Interpretação (EA) Relações Públicas Educação Ambiental Manejo dos Recursos Regularização Fundiária Cooperação Institucional Infra-Estrutura e Equipamento Programas Sub-Programas http://www.paraty.com.br/bocaina/index.htm 15 Fase 2 – Diagnóstico: Reconhecimento de Campo Reunião com Conselho Consultivo Reunião com funcionários da UC Conhecimento da UC Contatos com grupos de interesse Reunião com prefeituras e instituições Fase 2 – Diagnóstico: Oficina de Planejamento Estratégia para a oficina de planejamento (reunião técnica) Avaliação estratégica Mapeamento das informações Proposta de ação Identificação do potencial de cooperação institucional/comunitário 16 Fase 2 – Diagnóstico: Levantamento de Campo Segunda etapa: periodicidade Consolidação dos dados Avaliação da região da UC Levantamentos complementares Fase 2 – Diagnóstico: geração de encartes Encarte 1: contextualização da UC Encarte 2: análise regional Encarte 3: análise da UC 17 Fase 2 – Diagnóstico: Segunda Reunião Técnica: Planejamento Avaliação dos Encartes Estabelecimento preliminar dos objetivos de manejo Definição preliminar do zoneamento Ajuste da região da UC Fase 2 – Diagnóstico: Terceira Reunião Técnica: Estruturação do Planejamento Aprimoramento dos objetivos específicos do manejo Consolidação do zoneamento, inclusive a região da UC Definição das áreas estratégicas Diretrizes gerais do manejo Matriz de análise estratégica 20 O Plano de Manejo - Fase 1 será elaborado em um período de, aproximadamente, 5 meses e será implementado em até 3 anos. No final do segundo ano de execução, propõe-se o início dos levantamentos de campo que subsidiarão o conteúdo do Plano de Manejo - Fase 2. Uma vez concluídos todos os levantamentos dar-se-á início ao planejamento, propriamente dito, do Plano de Manejo - Fase 2. As etapas de levantamentos e de planejamento estão estimadas em aproximadamente um ano, tendo como resultado o Plano de Manejo - Fase 2. O Plano de Manejo - Fase 2 terá como horizonte de implementação um período de aproximadamente 5 anos. Na metade de sua implementação será dado início aos estudos que apoiarão a elaboração do Plano de Manejo - Fase 3, o qual também terá um horizonte temporal de 5 anos. O Plano de Manejo - Fase 3 será revisto periodicamente de acordo com os novos conhecimentos adquiridos, através de procedimentos metodológicos que futuramente serão incorporados a este roteiro. A passagem de uma Fase para a outra, por exemplo, da Fase 1 para a Fase 2, ocorrerá quando houver o conhecimento científico requerido para o Plano de Manejo - Fase 2, um bom grau de implementação do Plano de Manejo - Fase 1 (principalmente das ações ligadas diretamente à maior proteção da Unidade e aquelas que são pré-requisitos para a Fase seguinte) e a disponibilidade de recursos financeiros, conforme ilustra a figura 21 Elaboração do plano de manejo - Fase 1 O Plano de Manejo - Fase 1 será elaborado em oito etapas: 1ª - Organização do Planejamento; 2ª - Coleta e análise das informações básicas disponíveis; 3ª - Visitas de campo à unidade de conservação; 4ª - Geração do "Encarte: Informações Gerais da Unidade de Conservação", "Encarte: Contexto Regional" e "Encarte: Unidade de Conservação e Zona de Transição"; 5ª - Reunião Técnica da equipe de planejamento; 6ª - Realização de uma Oficina de Planejamento; 7ª - Consolidação dos subsídios da Oficina de Planejamento; 8ª - Elaboração do "Encarte: Planejamento da Unidade de Conservação". Elaboração do plano de manejo - Fase 2 A elaboração do Plano de Manejo - Fase 2 está baseada numa metodologia de levantamento de informações, conhecida como Avaliação Ecológica Rápida (AER), que permite a coleta de dados de uma forma seqüencial para facilitar a tomada de decisões. Para a realização da Avaliação Ecológica Rápida contar-se-á com a participação de especialistas nas diferentes áreas. O Plano de Manejo - Fase 2 será elaborado em onze etapas: 1ª - Organização do Planejamento; 2ª - Atualização bibliográfica; 3ª - Análise do manejo da unidade de conservação; 4ª - Interpretação das imagens de satélite; 5ª - Reconhecimento através de sobrevôo; 6ª - Levantamento e observações de campo; 7ª - Geração do "Encarte: Informações Gerais da Unidade de Conservação", "Encarte: Contexto Regional" e "Encarte: Unidade de Conservação e Zona de Transição"; 8ª - Realização de Reuniões Técnicas; 9ª - Realização de Oficina de Planejamento; 10ª - Consolidação dos subsídios da Oficina de Planejamento; 11ª - Elaboração do "Encarte: Planejamento da Unidade de Conservação". 22 Elaboração do plano de manejo - Fase 3 O Plano de Manejo - Fase 3 será elaborado em oito fases: 1ª - Organização do planejamento; 2ª - Levantamento de campo; 3ª - Geração do "Encarte: Informações Gerais da Unidade de Conservação", "Encarte: Contexto Regional" e "Encarte: Unidade de Conservação e Zona de Transição"; 4ª - Análise do manejo da unidade de conservação; 5ª - Realização de Reuniões Técnicas; 6ª - Realização da Oficina de Planejamento; 7ª - Consolidação dos resultados da Oficina de Planejamento; 8ª - Elaboração do "Encarte: Planejamento da Unidade de Conservação". fim