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Método de Solução de Problemas: PDCA e Diagrama de Causa e Efeito, Notas de estudo de Engenharia de Produção

Aprenda o método de solução de problemas utilizado no controle de qualidade através do ciclo pdca (planejar, fazer, estudar, agir e controlear). Saiba como identificar as causas básicas de problemas através da análise de processos, construir um diagrama de causa e efeito e aplicar o método de solução de problemas nesse diagrama.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 11/11/2008

helton-oliveira-6
helton-oliveira-6 🇧🇷

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Baixe Método de Solução de Problemas: PDCA e Diagrama de Causa e Efeito e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Produção, somente na Docsity! 1 Universidade Federal da Bahia - Escola Politécnica Curso de Especialização Gestão e Tecnologia da Construção de Edifícios Metodologia para Análise e Solução de Problemas Aulas: 13 a 16/09/2005 Método de Solução de Problemas “QC Story” Prof. Emerson Ferreira Método de Solução de Problemas “QC Story” INTRODUÇÃO O método de solução de problemas é fundamental para que o controle da qualidade possa ser exercido através do PDCA, de modo a: Planejar a Qualidade: Estabelecimento de Padrões Manter a Qualidade: Manutenção dos Padrões de Qualidade qualidade-padrão; custo-padrão; atendimento-padrão... Melhorar a Qualidade: Estabelecimento de Novos Padrões produto/serviço melhor, mais barato, mais fácil manutenção, mais seguro, menor tempo de produção... 2 Método de Solução de Problemas “QC Story” INTRODUÇÃO  As empresas têm problemas que dificultam a obtenção de uma melhor qualidade e produtividade, e uma maior competitividade.  Para a solução dos problemas é necessário a identificação da sua causa básica.  A identificação da causa básica dos problemas deve ser feita através da análise dos processos, de acordo com uma sequência de procedimentos lógicos, baseada em fatos e dados. O ciclo PDSA  Etapa Planejar (Plan)  Etapa Fazer (Do)  Etapa Estudar (Study)  Etapa Agir (Act)                                        ! 5 Método de Solução de Problemas “QC Story” P DC/S A 1. Identificação do Problema 2. Observação 3. Análise 4. Plano de ação 5. Ação6. Verificação 7. Padronização 8. Conclusão ? S N2 Ferramentas Método de Solução de Problemas “QC Story” TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS 1. Escolha do Problema Diretrizes gerais da área de trabalho 2. Histórico do Problema Dados, gráficos, fotografias 3. Mostrar perdas atuais e Gráficos com resultados e projeções ganhos viáveis 4. Definir Prioridades Analizar com o diagrama de Pareto 5. Nomear responsáveis Definir responsáveis pelas ações 1. Identificação do Problema 6 Método de Solução de Problemas “QC Story” TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS 1. Descoberta das características Análise de Pareto: Estratificação, Lista de do problema através da coleta verificação, Diagrama de Pareto, Priorização de dados 1. Descoberta das características Análise do local da ocorrência do problema do problema através da pelas pessoas envolvidas no estudo. observação do local (complementar com fotos, entrevistas...) 2. Orçamento e Metas Cronograma 2. Observação Método de Solução de Problemas “QC Story” TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS 1. Definição das causa influentes “Brainstorming”; Por que? (5 vezes) Diagrama de causa e efeito 2. Escolha das causas mais Diagrama de causa e efeito prováveis (hipóteses) Técnica de votação... 3. Escolha das causas mais Coletar novos dados (listya de verificação) prováveis Analisar dados com Pareto, Diagrama de (verificação das hipóteses) Relação, Histograma, Gráficos... 4. Teste da consistência Existe evidência de que é possível bloquear? da causa básica Geraria efeitos indesejáveis? 3. Análise 7 Método de Solução de Problemas “QC Story” TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS 1. Elaboração da estratégia Discussão com o grupo envolvido de ação 2. Elaboração do Plano de ação Discussão com o grupo envolvido 5W2H: What, When, Who, Where, Why, How, How much 4. Plano de Ação Método de Solução de Problemas “QC Story” TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS 1. Treinamento Divulgação do plano para todos Reuniões participativas Técnicas de treinamento 2. Execução da ação Plano Cronograma 5. Ação 10 As Sete Ferramentas Básicas da Qualidade • Folha de Coleta de Dados • Diagrama de Pareto • Estratificação • Diagrama de Causa e Efeito • Histograma • Diagrama de dispersão • Gráfico de controle Folha de Coleta de Dados Quando necessitar colher dados baseados em observações amostrais com o objetivo de definir um modelo. •Estabelecer o evento que será estudado; •Definir o período de coleta dos dados; •Construir um formulário claro e fácil; •Coletar dados consistentes e honestos. Observações/amostras aleatórias Amostragem eficiente Universo homogêneo 11 COMO COLETAR DADOS Tenha objetivos bem definidos •Controle e acompanhamento do processo de produção •Análise de não conformidades •Inspeção Definição do propósito •Identificar os tipos de dados a serem coletados •Definir os períodos de coleta de dados •Definir as amostras Confiabilidade das medições •Definir critérios para realização das medições •Utilizar equipamentos adequados para as medições Registro correto dos dados •Registrar a origem dos dados •Registrar os dados de forma a facilitar a coleta •Organizar os dados simultaneamente à coleta para facilitar a utilização futura SERVIÇO: ASSENTAMENTO CERÂMICO EM PAREDE APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES E AÇÕES CONDIÇÕES PARA INÍCIO DO SERVIÇO SIM NÃO Prumo, planeza, nivelamento e X limpeza do emboço e contrapiso Instalações elétricas e hidráulicas X concluídas N.A AS PORTAS SÃO DO TIPO PORTA PRONTA VERIFICAÇÕES DE ROTINA Aprovado (A) ou Rejeitado ( R ) VERIFICAÇÃO OBS. E AÇÕES 1 2 3 4 Nº REINSPEÇÃO 1 Serviço aprovado dia 25.01 2 Serviço aprovado dia 03.02 DATA DE ABERTURA: 20.01.03 ASSINATURA: DATA DE FECHAMENTO: 03.02.03 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA Dentes sobressalentes Após assentadas todas as peças, antes do rejunte, verificar por meio de régua de alumínio, a planicidade e dentes sobressalentes. Tolerância +ou- 2mm em 2m OBRA: 20.01 25.01 03.02 Após assentadas todas as peças, antes do rejunte, verificar visualmente a uniformidade da espessura das juntas. Espessura das juntas Aspecto final RRR 20.01 25.01 29.01 Planicidade do pano Contramarcos instalados e batentes chumbados FOLHA DE COLETA DE DADOS DENTES SOBRESSALENTES NA COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO E W.C SUÍTE HÁ UMA NÃO UNIFORMIDADE NAS ESPESSURAS DAS JUNTAS NA COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO A 03.02 Após o término do serviço, verificar visualmente a regularidade do acabamento das juntas, acabamento de cantos, cortes e arremates. Não uniformidade da espessura das juntas SOLUÇÃO DO PROBLEMA Retirada das peças cerâmicas e reassentamento LOCAL DE INSPEÇÃO: APTº 201 Retirada das peças cerâmicas e reassentamento A Não Inspecionado ( N I ) R A 12 Folha de Verificação CONDIÇÕES PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL Parede 1 2 3 5 1 1 Ok Ok Ok 2,50 NC Ok 2 Ok NC Ok 2,20 NC Ok 3 Ok Ok Ok 1,80 Ok Ok 2 4 Ok Ok Ok 1,80 Ok Ok 5 Ok NC Ok 2,20 NC Ok 6 Ok Ok Ok 1,30 Ok Ok 3 7 Ok Ok Ok 0,90 NC Ok 8 Ok Ok Ok 1,20 Ok Ok 9 Ok Ok NC 2,10 NC Ok 4 10 Ok Ok Ok 2,50 NC Ok 11 Ok NC Ok 1,30 Ok Ok 12 Ok Ok Ok 0,80 NC Ok 5 13 Ok Ok NC 2,30 NC NC 14 Ok Ok Ok 2,00 Ok Ok 15 Ok Ok Ok 1,80 Ok Ok Responsável Data: ___/___/___ Através da utilização de prumo, linha de nylon e trena ( + ) 5mm à cada 3 m Utilização de esquadro Utilização da linha de nylon Utilização da trena ( + ) 5 mm ( + ) 5mm à cada 5 m ( + ) 10mm à cada 3 m Observações: Alinhamento Espessura das juntas (1,5 cm) Prumo 4 Serviço: Alvenaria Nome da Empresa: Ensaios/Tolerância Formulario Para Verificação de Serviço Primeira Fiada (Locação, Alinhamento e juntas) Verificação da locação, alinhamento e juntas através da utilização de trena, linha de nylon e esquadro ( + ) 3 mm Esquadro Diagrama de Pareto Quando for necessário ressaltar a importância relativa entre vários problemas ou condições, no sentido de: • Escolher pontos de partida para a solução de um problema (avaliação de efeitos indesejáveis); • Avaliar um progresso (efeitos positivos); • Identificar a causa básica de um problema. 15 !."!*7."!$**! /$**!!"$08 Fonte: Pini, 1998 *9:; : <* :=>?@    3;69 =5 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 Defeitos HIDRÁULICA PAREDES IMPERMEABILIZAÇÃO ESQ. MADEIRAS ESQ. ALUMÍNIO ELÉTRICA AZULEJO PISO CERÂMICO FORRO GESSO MÁRMORES DIVERSOS !."!*7."!$**! /$**!!"$08 Fonte: Pini, 1998 Defeitos Incidência x custos % HIDRÁULICA 84,16 37,2 PAREDES 49,86 22,0 IMPERMEABILIZAÇÃO 25,32 11,2 DIVERSOS 13,88 6,1 ESQ. MADEIRAS 12,16 5,4 ELÉTRICA 12,14 5,4 PISO CERÂMICO 11,75 5,2 AZULEJO 7,41 3,3 ESQ. ALUMÍNIO 5,64 2,5 FORRO GESSO 2,24 1,0 MÁRMORES 1,84 0,8 Total 226,4 100 16 !."!*7."!$**! /$**!!"$08 Fonte: Pini, 1998 *9:; :  !ABCABDB>   0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 "./ 2!*&'!"$ $* ! $/!'!%$01 ,$*!$ ') !"$ !"#!" $%&'( ,$'&-.!   *!+ Estratificação Quando é necessário quebrar uma representação em categorias ou classes mais significativas afim de direcionar as ações corretivas ou pesquisar oportunidades de melhoria. 17 Diagrama de Causa e Efeito Quando necessitar identificar, explorar e ressaltar todas as causas possíveis de um problema ou condição específicos •Análise de dispersão; •Classificação do processo; •Enumeração de causas. Diagrama de Causa e Efeito As causas principais podem ser agrupadas em categorias, 4M, 6M, 4P... Método Método Políticas Mão-de-obra Mão-de-obra Procedimentos Material Material Pessoal Máquina Máquina Planta Meio Ambiente Medidas 20 Histograma Quando necessitar encontrar e mostrar uma distribuição de dados por gráfico de barras com certo número de unidades por cada categoria. •Variação de um processo; •Tipo de distribuição; •Origem dos dados. Como construir Histogramas 1. Conte a quantidade de valores coletados 2. Determine a amplitude R, sendo R = Maior valor – Menor valor 3. Divida o valor da amplitude em um certo número de classes K Número de valores Número de classes (K) < 50 5 a 7 50 a 100 6 a 10 100 a 250 7 a 12 > 250 10 a 20 4. Determine o intervalo de classe H, sendo H = R / K (arredondar o resultado) 5. Determine os limites das classes ou pontos limite I. Determine os limites que englobem o menor e o maior dos valores registrados II. Determine o limite inferior da primeira classe e adicione o valor do intervalo H para obter o limite inferior da classe seguinte e assim sucessivamente, assegurando-se que a primeira classe contem o menor valor coletado, e a última o maior valor. III. Os valores dos limites devem ter uma casa a mais do que a precisão dos valores medidos, e o limite superior da classe deve ser menor que o limite inferior da classe seguinte. 6. Calcule os pontos médios das classes PMc, sendo PMc = (LIc + LSc) / 2 7. Calcule as frequências Leia os valores coletados e registre as frequências obtidas em cada classe. 8. Construa o Histograma baseado na tabela de freqüências. Marques os pontos médios das classes no eixo Horizontal, e as freqüências no eixo vertical 21 Diagrama de Dispersão Quando necessitar visualizar o que acontece com uma variável quando outra variável se altera, para saber se as duas estão relacionadas e o tipo de correlação. •Uma característica da qualidade e um fator que a afeta; •Duas características da qualidade; •Dois fatores que se relacionam com a mesma característica da qualidade. Diagrama de Dispersão Altura x Peso 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 0 20 40 60 80 100 120 Peso (kg) A ltu ra (m ) 22 Gráfico de Controle Quando necessitar visualizar o quanto da variabilidade do processo é devido à variação aleatória e quanto é devido a causas comuns / ações individuais, de modo a determinar se o processo está sob controle estatístico. Tipos: Valor contínuo - Gráficos x-R, x Valor discreto - Gráficos pn, p, c,  Como construir um Gráfico de Controle por variáveis Quando as amostras são expressas em unidades quantitativas de medida (ex.: comprimento, peso, tempo, etc.) 1. Determine a Média ( ) e Amplitude ( R ) de cada subgrupo n = no de amostras R = Xmax – Xmin 2. Determine a média da Amplitude ( ) e média do Processo ( ) k = no de subgrupos (20 a 25) 3. Calcule os Limites de Controle Gráfico Gráfico Central Central LSC LSC LIC LIC RX − n XXX X n +++= ...21 X k XXX X k +++= ...21 k RRR R k +++= ...21 R X XLC = X RAXLSC 2+= RAXLIC 2−= R RLC = RDLSC 4= RDLIC 3= 25 Método do Diagrama de Afinidades          " " #  -  Definem a natureza de um problema e trazem a tona problemas escondidos.  Ajudam a organizar e ordenar um emaranhado de idéias  Mostram a direção correta a seguir na solução de problemas. Como construir um Diagrama de Afinidades   " #$        "    "     "!   %    (    1 "  1  !"8*  *  # #    * $    !   &  '# ( ' 1 /        1 "      5 $#    1 / $  5      ! 26 Como construir um Diagrama de Afinidades   )    ( (   )    #     #       $   +1   1 #  $     "  $#   #    !      9: )    2; 9<  $  2; 9( )  = 2; Como construir um Diagrama de Afinidades   *  '# (+  >    1 "   )   1  #      $ 1        #    )     $    $       +  )     !   ,    (+  (     )       +  /    1$   ! 27 Modelo Diagrama de Afinidades -./012-     * 1  * ?7     11   !?@7 3   &  "    1 +   '    &   A  '   ",    (        (     '     (  $   5           11  ( B6C %   "= ( B6C A & 1 A &    D      1 !!! ( B6C     1         1  ( B6C ( B6C ( B6C ( B6C Método do Diagrama de Relacionamento '  *  *       "       )    /   &  )    //" 1! E/        ,   " 1! 30 Método do Diagrama em Árvore (sistemático)   ,1    )   ,          #                  )   " )   ,     ! Como construir um Diagrama em Árvore (sistemático)   "  '#$ <  '1    "   1 !'  *" 1    !   % $   = E   , *            ,      " 1#      " 1    " 1" ,!   & $   = " 11 +1   ,! 31 Como construir um Diagrama em Árvore (sistemático)    )  $         '1    "   1 !'  *" 1    !   *   '#:< 0 /     )              ! Modelo Diagrama Sistemático -.>90- 3 -.>90-;907 3? @   -.>90-;907 3? @   -.>90-;907 3? @   -.>90-;907 3? @   -.>90-;907 3? @   /939/-;A07 B8;-;A07 /9/-;A07 8/-;A07 32 Método do Diagrama de Matriz E    /      +   ! A     #     *     1    )    ,               $ I  &I   ,1           ! Método do Diagrama de Matriz  = 3  (    *  ,                  +   ! 35 ;A  BA :  0 12 3  )45. 3 6  718 3  ,318 3  , 9/:33  ,;18 '<= ;/=  ! !  $A E: F   BA : )(##( #, Resumo das Ferramentas Gerenciais 36 E tapas de A plicação: Relação entre as ferramentas Gerenciais e Básicas 37 Referências Gitlow, H. S. Planejando a qualidade, a produtividade e a competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1993. Campos, V. F. TQC: Controle da qualidade total. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992. Kume, H. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Ed. Gente, 1993. Brassard, M. Qualidade: Ferramentas para uma melhoria contínua. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1991. Qualidade e o custo das não-conformidades em obras de construção civil. São Paulo: Pini, 1998.
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