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Guias e Dicas
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Engenharia no Brasil: Concepção, Planejamento e Operação por Profissionais Diversos, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

Uma visão geral das principais áreas da engenharia no brasil, incluindo engenharia civil, química, mecânica, de computação e de telecomunicações. Descreve as atividades, objetivos e campos de atuação de profissionais em cada área, além de sua importância para o desenvolvimento sustentável e da sociedade. O texto também menciona a capacitação profissional necessária, como a elaboração de plano de gestão ambiental, e a atuação em equipes multidisciplinares.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/12/2008

VictorCosta
VictorCosta 🇧🇷

4.7

(42)

119 documentos

1 / 11

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Baixe Engenharia no Brasil: Concepção, Planejamento e Operação por Profissionais Diversos e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Elétrica, somente na Docsity! ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Engenharia Civil A Engenharia Civil é uma área do conhecimento que faz parte da vida de todo o ser humano. Para desenvolver suas atividades essenciais de sobrevivência, lazer, trabalho, locomoção, comunicação, dentre muitas outras, a pessoa necessita de espaços e equipamentos urbanos adequados à sua cultura e ao seu tempo, os quais são concebidos, planejados, projetados, construídos e operados por profissionais da Engenharia Civil. A viabilização de empreendimentos, como grandes arranha-céus, conjuntos habitacionais, viadutos, rodovias, pontes, túneis, portos, aeroportos e outros, é parte do dia a dia do profissional Engenheiro Civil que, com sua criatividade e raciocínio lógico, vai transformando o meio ambiente, a paisagem urbana e a vida das pessoas, acompanhando e induzindo o seu desenvolvimento. Em um país, onde muito ainda precisa ser edificado, a demanda por atividades próprias do Engenheiro Civil é atualmente intensa e crescente, sobretudo porque a Engenharia Civil é uma área essencial para o desenvolvimento de um meio ambiente sustentável, além de ser estratégica para o desenvolvimento da própria sociedade. Engenharia Ambiental As transformações no meio ambiente causadas pelos empreendimentos de engenharia geram impactos positivos, sobretudo pelos benefícios sócio-econômicos decorrentes, e negativos pelas alterações provocadas ao meio físico e social e pelos processos de poluição nos meios atmosférico, aquático e terrestre. Por meio da Engenharia Ambiental busca-se a capacitação profissional para a elaboração de Plano de Gestão Ambiental. Este plano consiste de um conjunto de medidas de ordem técnica e procedimentos gerenciais, que visam assegurar que implantação, operação e desativação de um empreendimento sejam realizadas em conformidade com a legislação ambiental e outras diretrizes relevantes, a fim de minimizar os riscos ambientais e os impactos negativos, além de maximizar os positivos. A atividade nesta área tem sido cada vez mais crescente e necessária, com a atuação de equipes multidisciplinares, coordenadas por profissionais que tenham visão integrada de gestão, para que se possam desenvolver estes estudos da forma mais adequada, tanto em termos ambientais como econômicos. Engenharia Química A Engenharia Química trata, em sua essência, de processos industriais nos quais a etapa mais importante envolve transformações químicas. Assim, o Engenheiro Químico é um profissional capacitado a executar, além dessa atividade fundamental, projeto, montagem e operação de indústrias químicas, bem como a atuar em áreas correlatas tais como: manutenção, controle de qualidade, assistência técnica e outras. O principal campo de atuação do Engenheiro Químico é constituído pelas indústrias químicas. Em seu sentido mais amplo, a indústria química abrange, além da fabricação de produtos químicos propriamente ditos, os setores de petroquímica, tintas e pigmentos, detergentes, plásticos e borrachas, celulose e papel, cimento, fertilizantes, alimentos, fármacos, novos materiais, processos biotecnológicos, etc. Outro campo importante de atuação do Engenheiro Químico é a preservação do meio ambiente, inclusive em campos não ligados diretamente à indústria química, como o tratamento e reciclagem de resíduos urbanos e industriais. Engenharia de Materiais O campo de atuação do Engenheiro de Materiais abrange os materiais metálicos, poliméricos e cerâmicos, nos seus aspectos de caracterização das propriedades, fenomenologia e aplicações, assim como análise, criação e desenvolvimento de novos materiais. Ao lado do estudo dos materiais em si, é essencial o entendimento dos fundamentos dos processos de produção e fabricação, pilares da competitividade industrial. Os materiais são os meios com os quais os projetos de engenharia se realizam e, por isto, o Engenheiro de Materiais encontra campo de atuação na grande maioria dos ramos da Engenharia. Os estudantes do curso adquirem conhecimentos sobre matérias primas, processamento, caracterização, propriedades, estruturas e aplicações de materiais, com ênfase nas relações entre a microestrutura, o processamento, as propriedades e o conseqüente desempenho do material em serviço. Engenharia Metalúrgica A atuação do Engenheiro Metalurgista estende-se da redução de minérios, produção primária de metais até o acabamento de peças e montagem de componentes. É atividade muito ligada às indústrias de base e ao setor metal-mecânico, mas o Engenheiro Metalurgista pode se inserir em praticamente qualquer segmento industrial como parte de equipes multidisciplinares, desenvolvendo projetos, na seleção de materiais e no controle de qualidade. A formação do Engenheiro Metalurgista cobre três campos: metalurgia extrativa (redução de minérios e refino de metais primários, destacando-se a fabricação do aço), metalurgia de transformação (processos para o uso industrial) e metalurgia física (tratamento das características do material). A Escola Politécnica oferece, no curso, a formação em físico-química, fenômenos de transporte de energia e massa e as relações entre processos de fabricação, microestrutura e propriedades. Engenharia de Minas A Engenharia de Minas é uma área pouco conhecida pela sociedade, porém essencial para sua existência. Ela é a área da engenharia que trata da mineração, pois 85% de toda a matéria prima usada pelo homem vem do reino mineral. A Engenharia de Minas busca descobrir, avaliar e extrair as substâncias minerais (ferro, alumínio, areia, pedra, água mineral, etc.) da natureza e transformá-las em bens úteis. Nas minas busca-se trabalhar de forma econômica, preocupando-se com a saúde e a segurança de seus trabalhadores e causando o mínimo impacto ambiental possível. Por esta razão, o Engenheiro de Minas também trabalha tratando resíduos, auxiliando na melhoria do meio ambiente. Os bens minerais são indispensáveis à vida do homem e à sua própria sobrevivência, evidenciando-se a grande importância da Engenharia de Minas dentro de um país rico em recursos naturais como o Brasil. Engenharia de Petróleo A Engenharia de Petróleo trata da pesquisa (busca do petróleo ou prospecção), avaliação técnica e econômica da viabilidade de extração do petróleo, perfuração, operações de produção de petróleo, transporte e armazenagem. O Engenheiro de Petróleo trabalha em escritório ou campos petrolíferos, que hoje são encontrados, desde em locais inóspitos como nas regiões polares ou selvas, até em locais próximos às praias, como a extração em águas profundas, que representam cerca de 85% da produção brasileira, cujo principal estado produtor é o Rio de Janeiro. O profissional dessa área deverá tomar decisões associadas a operações com elevados custos, assumindo significativas responsabilidades individuais. O Engenheiro de Petróleo poderá atuar nas várias áreas da indústria petrolífera ou ainda em empresas de consultoria. O curso da Escola Politécnica abrange todas as etapas da carreira da Engenharia de Petróleo. Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica - Ênfase Computação O Engenheiro formado na área de Computação tem atuação tanto na área de eletrônica digital como na área de Engenharia de Computação. As duas opções têm como objetivo desenvolver e aplicar técnicas para o aperfeiçoamento de computadores e equipamentos afins, além de construir sistemas de processamento de informações e buscar soluções de problemas com uso de sistemas computacionais. O curso é estruturado de maneira que se possam transferir, ao estudante, conhecimentos técnico- científicos, que formam a base de suas futuras atividades, e as habilidades tecnológicas e administrativas que se mostrem essenciais ao seu trabalho. Esta abordagem forma um profissional capacitado a acompanhar os avanços tecnológicos, com a flexibilidade necessária à assimilação de novas técnicas, cujo surgimento é muito freqüente nessa área. O Engenheiro formado na área de Computação está capacitado a atuar no ciclo completo de desenvolvimento de um sistema computacional, desde a sua especificação, passando por seu projeto, sua implementação e produção, sua instalação e finalmente sua manutenção. O Curso da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo O curso da Escola Politécnica tem duração de 5 anos. O ingresso é feito por meio da seleção de um grupo dentre 7 especialidades: (1) Engenharia Civil e Engenharia Ambiental; (2) Engenharia Elétrica (Ênfases Automação e Controle, Energia e Automação Elétricas, Sistemas Eletrônicos e Telecomunicações); (3) Engenharia Mecânica e Engenharia Naval; (4) Engenharia Química, Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas e Engenharia de Petróleo; (5) Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica (Ênfase Computação); (6) Engenharia Mecânica – Automação e Sistemas (Mecatrônica); (7) Engenharia de Produção. Ao final do primeiro ano, os estudantes optam por uma das habilitações ou ênfases do grupo. Os dois primeiros anos de todas as especialidades são cursados no formato semestral. Cursos cooperativos: Os cursos de Engenharia Química e de Engenharia de Computação são oferecidos no formato quadrimestral, a partir do terceiro ano. Nesse formato, o curso passa a ser composto por quadrimestres, sendo 5 quadrimestres de aula intercalados por 4 quadrimestres de estágio a ser realizado em empresas. Durante os módulos de estágio, o estudante se dedica em tempo integral a atividades de estágio supervisionado. Cursos semestrais: Os demais cursos seguem o formato semestral. Diploma Duplo A Escola Politécnica tem realizado uma série de gestões com grandes Escolas de Engenharia internacionais, notadamente francesas e italianas, para a celebração de convênios de cooperação acadêmica com vistas ao intercâmbio de alunos de graduação. Este programa leva à obtenção de dois diplomas: da escola no exterior e da Escola Politécnica. Iniciação Científica A Iniciação Científica introduz o aluno de graduação nas atividades de pesquisa, a qual oferece a oportunidade de desenvolver um projeto de pesquisa acadêmica, cujos resultados são apresentados em congressos e veiculados em publicações da área. Os alunos com os melhores projetos podem participar de um congresso no exterior. Centro Minerva de Empreendedorismo Saber detectar oportunidades, avaliar riscos, arregimentar colaboradores, delinear planos de ação, são habilidades que precisam constar no arsenal de todo profissional de sucesso. Nesse sentido, o objetivo do Centro Minerva de Empreendedorismo é disseminar o espírito empreendedor junto à Comunidade Politécnica, promovendo a formação de profissionais criativos e arrojados, motivados a assumir ativamente as rédeas da carreira e comprometidos com o desenvolvimento social e econômico da nação. Poli Júnior A Poli Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída e gerida exclusivamente por estudantes de graduação da Escola Politécnica. Oferece serviços de consultoria e desenvolve projetos contando com o aparato tecnológico da Escola Politécnica e apoiado pelos docentes em demandas específicas e projetos. Poli Cidadã As atividades do Projeto Poli Cidadã têm como objetivo estabelecer mecanismos para incentivar a realização de projetos que atendam às necessidades identificadas junto a organismos representativos da sociedade. Desta forma, propõem-se aos estudantes e professores os projetos sociais identificados a partir de consulta ou manifestação da sociedade civil e que sejam compatíveis com o escopo de atividades acadêmicas. Bibliotecas A Divisão de Bibliotecas da Escola Politécnica tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de suas oito Bibliotecas, capacitando-as a oferecer os serviços e os produtos necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas. Reúne um dos maiores acervos bibliográficos da especialidade e, em muitos casos, exemplares únicos no país. Atividades Culturais Existem diversas atividades culturais realizada na Escola Politécnica, tais como Semana de Recepção aos Calouros, Semana de Arte da Poli – SAPO, Rateria e IntegraPoli, dentre outras. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Av. Prof. Luciano Gualberto, trav. 3, nº380 Ed. Eng. Mário Covas Junior http://www.poli.usp.br/ e-mail: cultura.extensão@poli.usp.br
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