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Fisioterapia Pneumofuncional - Apostilas - Fisioterapia Parte1, Notas de estudo de Anatomia

Apostilas de Fisioterapia sobre o estudo da Fisioterapia Pneumofuncional, Anatomia e Fisiologia, Mecânica Ventilatória, Relação Ventilação/ Perfusão.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 08/04/2013

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Baixe Fisioterapia Pneumofuncional - Apostilas - Fisioterapia Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Anatomia, somente na Docsity! CADERNO UNIVERSITÁRIO DISCIPLINA MÓDULO DE FISIOTERAPIA PNEUMOFUNCIONAL I Código 405581 PROFESSORA AGNES IVANA KOETZ ALOISIO SUMÁRIO Introdução 02 Plano de Ensino 03 Anatomia e Fisiologia 06 Mecânica Ventilatória 08 Relação Ventilação/ Perfusão 11 Avaliação Fisioterapêutica Respiratória 14 Testes de Função Respiratória 24 Peak flow 24 Manovacuometria 24 Espirometria 28 Ventilometria 36 Exames Complementares 37 Gasometria 37 Radiologia Torácica 39 Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico 43 Desobstrução 43 Reexpansão 43 Recursos Terapêuticos Manuais 44 Padrões Ventilatórios 46 Terapias por Pressão Positiva 52 Oscilação Oral de Alta Freqüência (OOAF) 57 Aspiração de Vias Aéreas 60 Inaloterapia 60 Cuidados no Manuseio com o Paciente 61 Referências Bibliográficas 61 Leitura Complementar 62 INTRODUÇÃO A disciplina Módulo em Fisioterapia Pneumofuncional I tem por objetivo iniciar o acadêmico no entendimento da fisioterapia respiratória, reconhecendo os padrões de normalidade da função ventilo-respiratória, identificando alterações patológicas e, principalmente, elegendo formas de tratamentos fisioterapêuticos nas diferentes situações. Esta etapa é de suma importância para o desenvolvimento de outras disciplinas afins e mais aprofundadas, onde a identificação e entendimento das necessidades terapêuticas de cada paciente, bem como a aplicação correta e eficaz das técnicas fisioterapêuticas, trarão melhores resultados na função respiratória e por conseqüência na qualidade de vida dos pacientes, e porque não, satisfação ao acadêmico e futuro profissional por ter desempenhado seu papel na comunidade científica e na sociedade. Este material tem a finalidade de servir como roteiro para o acompanhamento e desenvolvimento das aulas regulares na disciplina. Salienta-se que cada autor citado como referência tem repercussão no meio científico e profissional, buscando sempre a manutenção de conceitos atualizados. 7 Atividade Semi-presencial prática (montar caso de paciente) 8 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 9 Avaliação prática de G1 10 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 11 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 12 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 13 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 14 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 15 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 16 Atividade Semi-presencial prática ( estudo de caso) 17 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 18 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 19 Avaliação prática de G2 20 Substituição de Grau teórica e prática 5.ORGANIZAÇÃO METODOLÓGICA A disciplina se desenvolve da seguinte forma: - Aulas teóricas: dialogadas (com recursos áudio-visuais diversos, como por exemplo, retroprojetor, slides, apresentações em PowerPoint). Desenvolvidas em sala de aula. - Aulas práticas: atividades com demonstração de avaliação fisioterapêutica pneumofuncional, bem como dos recursos fisioterapêuticos feitas pelo professor, junto ao paciente e pelo próprio aluno, sob supervisão e acompanhamento docente. Desenvolvidas em sala de aula e na Clínica- Escola de Fisioterapia. - Atividade semi-presencial: pesquisa científica e resenha de artigo científico no cronograma teórico e acompanhamento de caso clínico no cronograma prático. É constituída de 50% de aulas teóricas e 50 % de aulas práticas. ANATOMIA e FISIOLOGIA A base de qualquer terapêutica está no conhecimento das estruturas e funções normais. Sem isto, não será possível identificarmos as alterações. Iniciamos com o reconhecimento da anatomia normal dos pulmões, vias aéreas, caixa torácica e tronco. Começaremos relembrando alguns conceitos. SISTEMA RESPIRATÓRIO= CAIXA TORÁCICA + PULMÕES VIAS AÉREAS Zona de Condução: Traquéia, brônquios principais, brônquios lobares, bronquíolos terminais (BT). • Conduzem o ar até as áreas de troca gasosa; • “espaço morto” anatômico (150ml); • Não contém alvéolos. Zona Respiratória: BT→ Bronquíolos respiratórios→ Ductos alveolares ⇓ ÁCINO = LÓBULO • Trocas gasosas ( difusão ) IMPORTANTE LEMBRAR  as vias aéreas inferiores estão submersas no parênquima pulmonar, iniciando pela traquéia e terminando nos alvéolos;  as unidades respiratórias (alvéolo-capilar) só estão presentes a partir dos bronquíolos terminais, na sua porção final, e em maior número e função nos bronquíolos respiratórios, daí o nome;  os brônquios mais próximos da traquéia (zona central) são mais calibrosos, enquanto os que estão mais próximos dos alvéolos (zona periférica) têm diâmetro menor. CAIXA TORÁCICA Formada por estrutura óssea, tecido conjuntivo, fáscia, músculos da parede torácica e elementos vasculares e neurais. As costelas desempenham papéis importantes como proteger os órgãos da caixa torácica e fornece um sistema VELOCIDADE DE ENCURTAMENTO FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO CONCEITOS • Complacência: C = ∆V ∆P Varia cerca de –2 a –10 l/cmH2O; Varia em proporção direta com o tamanho pulmonar; Capacidade de distensão dos pulmões em função da força dos músculos da caixa torácica. C sistema respiratório = C caixa torácica + C pulmonar • Elastância: “é a resistência elástica“ imposta pelo duplo fole* à sua distensão. E = ∆P ∆V *duplo fole é formado pela caixa torácica e pelos pulmões. Variação de força muscular da caixa torácica para variar volume pulmonar. RELAÇÃO DAS FORÇAS AGONISTAS E ANTAGONISTAS DA VENTILAÇÃO Fase da Forças agonistas Forças antagonistas ventilação Forças Musculares F. Elásticas Inspiração Diafragma Elasticidade dos tec.pulm. Intercostais externos e Tensão superficial p.intercartilag. dos internos Escalenos e ECM Forças Elásticas F. Não- elásticas Elasticidade da caixa torácica Resistência ao fluxo Resist. Viscosa ou Friccional do tecido Inércia F. Elásticas F. Não- elásticas Elasticidade dos tecidos pulm. Resistência ao fluxo Tensão superficial Resist. Viscosa ou Friccional do tecido Expiração Inércia Forças Musculares F. Elásticas Músculos Abdominais Elasticidade da caixa Intercostais internos torácica ( expiração forçada/ máxima) RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO PERFUSÃO • Dependente da Gravidade • Baixo regime pressórico • Mais uniforme nos decúbitos prono e supino HIPÓXIA ( diminuição da oxigenação) • Gera aumento da resistência vascular pulmonar; • Provoca vasodilatação sistêmica Regiões Superiores ⇓ Menor do que as inferiores ⇓ diferenças da pressão hidrostática dentro dos vasos sangüíneos VENTILAÇÃO • Dependente da ação da gravidade; • Dependente do gradiente de pressão pleural (ápice = -10cmH2O e base = -2,5 cmH2O); • Alvéolos mais distendidos no ápice (menos complacente) e menos na base (mais complacente); • Ápice é mais ventilado (acúmulo de ar) do que base; • Região dependente: está a favor da gravidade e ventila melhor. Regiões Inferiores ⇓ Ventilam mais do que as superiores ⇓ Pressão intrapleural menos negativa Peso do pulmão menor volume de repouso maior alteração de volume Regiões Superiores ⇓ Ventilam menos do que as inferiores ⇓ grande volume de repouso alvéolos maiores menor alteração de volume RESUMO BASE ÁPICE Volume de repouso maior Volume de repouso pequeno Alvéolos maiores Alvéolos menores Alterações volumétricas menores Alterações volumétricas maiores RELAÇÃO VENTILAÇÃO – PERFUSÃO • A base é mais ventilada e mais perfundida do que o ápice; • O ápice tem maior relação V/Q. A taxa de O2 alveolar é superior a da base. EXAME FÍSICO: 1. Inspeção Estática 2. Inspeção Dinâmica 3. Palpação 4. Ausculta Pulmonar 1.1 INSPEÇÃO ESTÁTICA  Observação do paciente no leito  Nível de suporte ventilatório (cateter nasal, óculos nasal,Máscara de Venturi, Ayre, ventilação mecânica)  Nível de consciência ⇒ orientação tempo e no espaço alerta = nível de consciência normal atende aos comandos verbais confuso = rebaixamento do nível de consciência (sem sedação) Resposta Motora - obedece a ordens 6 - localiza dor 5 - reage à dor (retirada) 4 - reage à dor (flexão) 3 - reage à dor (extensão) 2 - sem resposta 1 1.2 AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (FC, FR,T, PAS, PAD) T°C = 36-37,5°C ↑ hipertermia ( aumento consumo de O2, FC e FR) ↓ hipotermia (tremores e vasoconstrição) FC = 60-100bpm - taquicardia= ↑ 100bpm (repouso) - bradicardia= ↓ 60bpm FR = eupnéia/normal= 12-16rpm - taquipnéia= ↑ 24rpm (30) - bradipnéia= ↓ 10rpm TA ou PA = PAS = força máxima exigida artérias durante contração do VE 90-140mmHg PAD = força máxima artérias que permanece após o relaxamento dos ventrículos 60-90mmHg Avaliação da coloração da pele, edema periférico,...  1.3 Observação do tórax - Tórax Cifótico - Tórax Cifoescoliótico - Tórax em Tónel - Pectus Excavatum (tórax de sapateiro) - Pectus Carinatum / Peito de Pombo Tórax em Tónel Eixo ântero-posterior = ou > que eixo transversal Gradio costal perde sua movimentação normal ⇓ tórax com movimento em bloco ação constante dos músculos acessórios Tórax Excavatum Tórax de sapateiro Depressão do osso esterno e cartilagens costais (região do processo xifóide) ⇓ desvios anatômicos na árvore brônquica Tórax Peito de Pombo Tórax em quilha Protusão acentuada do esterno e cartilagens costais 3. INSPEÇÃO DINÂMICA  3.1 Ritmos Respiratórios/Padrão Respiratório - normal = regular ( 12-20mpm) / relação I:E= 1:1,5 - 1:2 - Apnéia = ausência respiração maior que 15segundos - Cheyne-Stokes = irregular (intercala incursões respiratórias profundas com superficiais) ex: ICC, distúrbios neurológicos graves ou drogas - Kussmaul = rápida, profunda ex: acidose metabólica (diabética) Palpação Tórax  Traquéia  Mobilidade Torácica  Expansibilidade Torácica (normal= 3-5cm simetricamente)  Cirtometria ou Toracometria Dinâmica  Expansibilidade Pulmonar ⇒ expansão simétrica da parede torácica, durante a inspiração (normal= 3-5cm) ⇓ atelectasias derrame pleural Pneumotórax Intubação seletiva Testes de expansibilidade anterior e posterior:  Cirtometria Torácica ⇒ medição das circunferências torácicas realizadas nas fases expiratória e inspiratória máximas Medidas realizadas: - nível axilar - nível apêndice xifóide - nível intermediário (localização mais precisa do diafragma) - cicatriz umbilical
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