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Debate Sobre o Sistema de Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro: Análise e Questões, Notas de estudo de Engenharia Aeronáutica

Documento apresentando um debate realizado entre representantes da febracta (federação brasileira das associações de controladores de tráfego aéreo) e a universidade católica de goiás sobre o sistema de controle de tráfego aéreo brasileiro. O debate abordou questões relacionadas à infraestrutura, qualidade de serviços, separação da aviação civil e militar, e a possibilidade de formação superior para controladores. O documento inclui respostas a perguntas sobre a necessidade de atender demanda crescente, posição ideológica ou técnica da separação da aviação civil e militar, conhecimento sobre o conceito de poder aéreo, contribuição de uma empresa pública para melhor atender as demandas da aviação civil, e influência da formação de controladores em obter melhores serviços.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 17/06/2009

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juliano-malaquias-4 🇧🇷

4.9

(27)

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Baixe Debate Sobre o Sistema de Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro: Análise e Questões e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Aeronáutica, somente na Docsity! UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS JULIANO MALAQUIAS GARCIA EXERCÍCIOS: DEBATE SOBRE O ATC BRASILEIRO REALIZADO COM A FEBRACTA. GOIÂNIA 2009 JULIANO MALAQUIAS GARCIA EXERCÍCIOS: DEBATE SOBRE O ATC BRASILEIRO REALIZADO COM A FEBRACTA. Exercícios apresentado á Universidade Católica de Goiás como exigência parcial para obtenção de nota N2 da disciplina Navegação Aérea III. EXERCÍCIOS: DEBATE SOBRE O ATC BRASILEIRO REALIZADO COM A FEBRACTA. A implantação do CNS / ATM na área CAR / SAM ficou sob coordenação brasileira, segundo a OACI, devendo acontecer em longo prazo em face da sua complexidade e dos recursos que demanda. O sistema ATC brasileiro é responsável por uma área muito ampla, abrangendo, inclusive, grande parte do Atlântico Sul e, dentre os países da região, é o que possui melhor infra-estrutura aeronáutica. A qualidade dos serviços ATC brasileiros foi questionada recentemente na mídia por técnicos integrantes do próprio sistema que, ato contínuo, foram contestados pela autoridade aeronáutica. Cientes de que o material vinculado na mídia carece de veracidade científica, este curso propiciou oportunidade para que seus acadêmicos ouvissem e questionassem alguns representantes dos citados técnicos, sobre suas posições a respeito do sistema ATC brasileiro. De acordo com aquele evento, disserte sobre: 1) Um dos técnicos CTA disse que o sistema brasileiro, que integra defesa aérea e controle do tráfego aéreo, não atende as necessidades atuais da demanda da Aviação Civil. Sob quais aspectos? 2) Ao dizer que a Aeronáutica deve cuidar somente da defesa aérea e não ter envolvimento com a Aviação Civil expressou uma posição ideológica ou técnica? 3) Os técnicos CTA’s demonstraram em algum momento ter conhecimento do significado do conceito de Poder Aéreo (ou Aeroespacial)? 4) De que forma a instituição de um órgão/empresa pública para executar o ATC brasileiro, conforme proposta dos técnicos, pode contribuir para melhor atender as demandas da Aviação Civil? 5) Diante do atual contexto do meio de transporte aéreo brasileiro uma mudança na formação dos CTA’s poderia vir a influenciar na consecução dos serviços ATC (formação em nível superior, por exemplo)? RESPOSTAS: DEBATE SOBRE O ATC BRASILEIRO REALIZADO COM A FEBRACTA. 1 – O sistema brasileiro integrado pela Defesa Aérea e pelo controle do tráfego aéreo não atende as necessidades sob os aspectos do aumento de demanda que cresceu desproporcionalmente com a estrutura suportada pelo gerenciamento de tráfego aéreo brasileiro. A aviação civil brasileira hoje transporta aproximadamente 12%, e de acordo com estudo feito pela a Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico a perspectiva para 2015 é de que esse valor duplique pela abertura da concorrência e pelo modelo Low-Fare Low-Cost podendo chegar a aproximadamente 25%, ou seja, ainda temos 75% para crescer, e considerando a demanda atual, a infra-estrutura de tráfego aéreo não está conseguindo obter resultados positivos, passando apenas uma falsa impressão de bom andamento para a população já que o sistema necessita de maiores investimentos e distribuição de responsabilidades. Porém, os dados da auditoria realizada pela OACI, mostram que à aviação Civil Brasileira obteve a nona melhor avaliação entre 123 países auditados. O país alcançou 87,3% de aprovação, o que representa uma melhora significativa em relação aos 62,6% obtidos na última auditoria em 2000. Houve um aumento de 40% no índice de conformidade em relação às normas internacionais para o setor. Entre os países integrantes do G-20, Brasil ficou em quinto (5º) lugar, tendo sua maior deficiência no setor de infra-estrutura aeroportuária obtendo apenas 76% da avaliação. 2 – Eles expressaram uma posição técnica sobre a separação da aviação civil da aviação militar, ao comparar o sistema aéreo brasileiro com o sistema norte- americano. E mesmo com um fluxo tão intenso, é considerado um sistema excelente e ultimamente não há relatos de acidentes de grandes proporções como os ocorridos no Brasil envolvendo as duas maiores empresas aéreas nacionais. Sustentado a idéia que na aviação militar existe uma hierarquia que deve ser respeitada e há subordinação pelos membros dessa organização, pois o modelo militar se caracteriza pela centralização das ordens, já na aviação civil é citado o exemplo da doutrina SIPAER, na qual todo controlador de trafego aéreo, piloto, agente da aviação tem por consciência e obrigação de reportar qualquer anomalia do sistema, ou seja, torna-se equivocada a responsabilidade militar pela aviação civil e pela Defesa Aérea. 3 – Sim. Poder aéreo de uma nação é a capacidade de integração dos recursos que dispõe para a utilização do seu espaço aéreo, tanto em ações políticas ou militares como fator de desenvolvimento econômico ou social de acordo com os objetivos estipulados de cada país. O tema central da mesa redonda foi à desintegração da Defesa Aérea com a Aviação Civil, ou seja, trabalham rotineiramente com a Aviação Civil e conseqüentemente tem conhecimento sobre a mesma, pois também são responsáveis por ela. Outro aspecto do Poder Aéreo é a Infra-estrutura Aeronáutica que conforme explanado pelos técnicos já não suporta a atual demanda da aviação e não suportará o crescimento previsto para a aviação brasileira, inclusive foi citado por um dos integrantes da FEBRACTA (Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo) que o Brasil está na iminência de um novo desastre aéreo. 4 – A proposta dos técnicos do CTA´s é a criação de uma empresa pública que forneça serviço de controle do espaço aéreo civil brasileiro. É necessário um órgão fiscalizador, que seja uma agência independente do ministério da defesa, como o próprio modelo americano. Atribuir segurança nacional em tudo quanto é assunto que estiver responsável a ela. Este é um dos motivos, os quais o sistema de transporte aéreo não pode ser uma atividade subsidiada, deve ser uma atividade principal. A atividade principal da força aérea é a defesa aeroespacial. Isso ira contribuir na diferenciação das partes que executa, previne e fiscaliza. 5 - Sim. Na fala dos CTA’s não houve opinião formada sobre a formação em nível superior. Durante o debate, foi descrito toda a preparação para se tornar um controlador através da escola aeronáutica, tendo em vista que essa formação não
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