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Guias e Dicas
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Manual Básico de Serralheria, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Mecânica

Manual de iniciação a serralheria.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

Antes de 2010
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Compartilhado em 29/07/2009

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Baixe Manual Básico de Serralheria e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! (ATI: BÁSICO DE SERRALHERIA Elia” ÍNDICE PÁGINA o" o qro Na 1. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. . História do Alumínio... 01 . Histório dos Perfis de Alumínio para Esquadrias ........................01 . Por que utilizar Esquadrias de Alumínio ........ 02 . Serralheria ou Fábrica de Esquadrias 2... 03 . Esquadrias ou Caixilharia 2... 04 . O quu se deve conhecer sobre Esquadrias.............. 05 . Linhas e Sistemas de Esquadrias... 05 . Características de Corte e Montagem ............ 07 . Vamos conhecer as principais unidades de ma Serralheria ........ 08 . Preparando-se para a Atividade de Serralheiro ............... 09 Cuidados com o Alumínio na Área de Estocagem....................10 Inspeção... eee TO Armazenagem ...... VÔ Mãos à Obra - O que temos mesmo pra fazer ?........... 11 Conhecendo os principais Equipamentos ............ 12 Principais Tipos de Esquadrias - Tipologias ..................0...13 Com ou sem Baguete... 13 Representação Técnica de uma Esquadria ..... 14 Principais Componentes de Uma Esquadria .. Esquema de Montagem . Corte das Barras de Perfis. 47 Usinagem ....... 47 A importância dos Acessórios ......... Montagem ou Fechamento dos Quadros ........... 19 Construção de um Protótipo ............ OQ Movimentação e Transporte ..............i 20 Garantia e Assistência... 20 Tempo ou Prazo de Garantia ..........iio 20 Como Identificar um Boa Esquadria ......... 21 Glossária de Esquadrias...........iiiieeie 22 4. SERRALHERIA OU FÁBRICA DE ESQUADRIAS ? Serralheiro ou Fabricante de Esquadrias ? Como você deve ter percebido, nosso curso é de Serralheria Básica. Então estamos falando da atividade do serralheiro e não da estrutura do negócio, portanto podemos deferenciar do seguinte modo: Refere-se ao ramo de atividade. Refere-se à estrutura do negócio. Serralheria ..... Fábrica de Esquadrias Na prática, atualmente o mercado não faz esta distinção. O que pode ocorrer na interpretação de algumas empresas e até grupos setoriais no ramo de esquadrias é uma classificação por porte de empresa. Por exemplo: Serralheria ..... ... : Empresa de micro e pequeno porte Fábrica de Esquadrias ...: Empresa de médio porte Indústria de Esquadrias: Empresa de grandeporte. ou, Indústa de Esquadrias em Série (Padronizadas) Existe uma forma de comum de comparar e classificar os operadores do setor de esquadrias, apesar de não ser uma regra absoluta, a forma mais usual, obedece uma combinação de análise dos três grupos de características: Capacidade Técnica a) Porte físico - baseado na área útil de trabalho; b Instalações e equipamentos - aparelhamento mecânico; c) Clientes que atende revela o perfiltécnico; Capacidade Financeira d) Ativos da empresa, patrimônio e saúde financeira (algo difícil de ponderar). e) Faturamento médio mensal; f) Volume médio mensal de alumínio processado; Capacidade de Prospecção Comercial 9) Tempo de atuação na praça - maturidade e credibilidade; h Atuação geográfica probabilidade de negócios; i) Número de funcionários solidez operacional; Estes quesitos não garantem uma classificação absolutamente justa, mas são suficientes para assegurar uma boa noção do perfil da empresa. RESUMINDO Serralheiro: É o profissional do setor de esquadrias. Fabricante : É o gestor do negócio de esquadrias Sempre admitindo a hipótese de que em muitas situações estas funções se confundem, e na grande maioria dos casos, tanto um como o outro, são exercidos pela mesma pessoa. Elia” 5. ESQUADRIAS OU CAIXILHARIA ? Existe diferença entre Cai: lho e Esquadria ? Sim. Existe uma série de diferenças especialmente no trato técnico com os termos “esquadria” e “caixilho”. Todo caixilho é uma esquadria, mas nem toda esquadria é um caixilho. Então vamos entender passo a passo: ESQUADRIA É a definição genérica de toda estrutura desenvolvida para fechar um vão. VÃO: refere-se ao espaço, local (fenda, buraco, ausência de parede), passagem, limite, lugar, etc., onde se deseja aplicar uma esquadria. CAIXILHO É a identicação de cada peça, especialmente por tipologia. Cada tipologia refere-se a um tipo característico de peça. TIPOLOGIA: A tipologia refere-se ao tipo e aplicação funcional do caixilho. Existe um vasto universo de tipos e modelos de portas e janelas que podem ser fabricados à partir da vtilização de perfis de alumínio. Mesmo empregando-se as melhores técnicas e usando os equipamentos mais sofisticados, a construção obedece a criação artesanal, o que agrega mais qualidade e personalidade aos produtos. FACHADAS Via de regra, o mercado não entende a fachada com sendo “caixilharia”, porque o conceito tanto da fabricação como da aplicação é bastante diferente da caixilharia convencional. PORTÕES, GRADIS E GUARDA-CORPOS Segue um outro entendimento. Os portões, gradis e guarda-copos, estão usualmente classificados como “Esquadrias de Segurança”, e raramente se aplica para estas peças o termo caixilharia. =] Ss 6. O QUE SE DEVE CONHECER SOBRE ESQUADRIAS ? O mais importante é aprender as circunstâncias do negócio. Neste Curso de Serralheria Básica, a proposta é oferecer ao aprendiz, elementos suficientes para um contínuo desenvolvimento. Procure respeitar a ordem de orientação apresentada nesta apostila, nunca avance uma página, sem antes ter completa ciência do que foi abordado. 7. LINHAS E SISTEMAS DE ESQUADRIAS Muitos detalhes serão importantes até que a gente consiga entender melhor o universo das esquadrias de alumínio. LINHAS São características predominantes de um conjunto de perfis destinados produção de várias tipologias e que obedecem uma co- relação de modelos e formas. Referem-se basicamente ao design (desenho) ou tendência nas formas dos perfis que compõe as esquadrias. Existe um universo grande de Linhas disponíveis no mercado brasileiro. Ex.: Linha Asa Flex, Linha GIIl, Linha Slim, Linha Skalla, etc. SISTEMAS Todo sistema é uma Linha. As a empresas sistemistas (extrusoras de A perfis) adotam os termos “ sistema” ou & = “grife” como forma de valorizar seus Né produtos. O palavra “linha” é EN considerada vulgar para os extrusores. PADRÃO OU BITOLA Independentemente do jargão, A mais ou menos sofisticado, toda linha, = sistema ou grife está configurada dentro TIA E ] = de um Bitola ou Padrão de Medida. À fr eme bitola é a principal referência da z ] capacidade e qualidade estrutural (e || - até estética) da esquadria de alumínio. | A bitola da linha (sistema ou grife) é determinada pela largura predominante do principal perfil montante de cada tipologia, dada em milímetros cheios. Na prática esta definição sempre precede da indicação “Linha” e depois da medida, assim: Ex.: Linha 20, Linha 25, Linha 27, Linha 28, Linha 30, Linha 42, etc. 9. VAMOS CONHECER OS PRINCIPAIS UNIDADES DE UMA SERRALHERIA VIDROS USINAGEM O AS 0 o o ga RM O» remem 300 m | MONTAGEM |. Ti € Dia [ ko õ õ E2) mo “3 va a 0º es 7,50m 1950m ÁRVORE 1 ÁRVORE 2 ESQUADRIAS L PRACABADAS [ SHOW ROOM 4,00m TERRENO 40 m = FRENTE 20 m ESTES SÃO OS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS - NÃO SÃO OS ÚNICOS O MáquiNaDE corTE - DISCO WIDEA 12 inches O MesaMéTRICACOM ROLETE, 6m O MesamérricacomroLETE, 3m O MesamérricacomroLETE, 2m O saLADE PROJETOS & ORÇAMENTOS 0 ESTAMPO PNEUMÁMTICO ASA FLEX o ESTAMPO PENEUMÁTICO G III O curvaDEIRA DE PERFIS (CALANDRA) 0 FRESA DE TOPO - ENTESTADEIRA O CARRELO PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA OD FURADEIRARADIAL - VERTICAL Elia” (D EstAMPO PENEUMÁTICO LINHA SLIM (D FRESACOPIADORA- PANTÓGRAFO (D MESA VAZADA 2,5mx 1,5m (O MESALISAZ0mx1,5m (D MESACORTE DE VIDRO 2,5mx2,5m (D BANCADA DE FERRAMENTAS o EXTINTOR DE INCÊNDIO Co2 2 FURADEIRAS (1 ELÉTRICA, 1 PNEUMÁTICA) 4 REBITADEIRA PNEUMÁTICA JOGO DE CHAVE FIXA COMPLETO “POLEGADA” 2 MARTELETES DE BATER CUNHA 1 REVÓLVER APLICADOR DE SILICONE 3 MORSAS MÉDIAS PARA ESQUADRIAS GCAVALETES EMBORRACHADOS, 6 SUPORTES ROLETES 3 ÁRVORES 5 TON. PARA ARMAZENAGEM DE PERFIS CONJUNTO DE FERRAMENTAS DE BANCADA (LISTAR) EPIs - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 10. PREPARANDO-SE PARA A ATIVIDADE DE SERRALHEIRO CONFIE NO SEU POTENCIAL Você não precisa habilidades extraordinárias para exercer nenhuma profissão. Nem os craques do esporte, nem os cientistas, nem os padeiros, nem os engenheiros e nem o serralheiro. Uma pequena parte do seu sucesso virá da sua vocação natural, mas a maior parte do êxito do seu trabalho virá do empenho e respeito por sua profissão, especialmente por aquilo que você aprende, melhora e desenvolve através da sua inciativa e criatividade. Para começar bem, veja algumas habilidades que o serralheiro precisará desenvolver para facilitar o seu dia-a-dia: Desenvoltura no relacionamento com outras pessoas; Agilidade para interpretar perguntas e E L oferecer respostas (não necessariamente En ao soluções, mas um satisfação ao tema); Y% » 4 Conhecimento básico de metrologia; Conhecimento básico de desenho técnico; Disposição para o trabalho com máguinas operatrizes; Conhecimento básico de operações a matemáticas (cálculo aritimético); - >= my Zelo com as ferramentas e com as peças em processo de manufatura; Vigília permanente com sua própria segurança e com todos os colegas e eventuais visitantes. Nunca deixe de usar os EPIs. MELHORIA PESSOAL CONTÍNUA É recomendável ao “bom serralheiro” que esteja em permanente desenvolvimento de suas habilidades e, sempre que possível participe de cursos, visite feiras e mantenha contato estreito com seus fornecedores, participando quando houver, das expedições e visitas nas indústrias extrusoras de alumínio, fábrica de acessórios, centros de beneficiamento e outras. Elia” 11. CUIDADOS COM O ALUMÍNIO NA ÁREA DE ESTOCAGEM Recebimento dos perfis de alumínio Os perfis de alumínio são fornecidos em tradicionalmente em barras de seis metros na liga 6063-T5. Opcionalmente o cliente poderá solicitar ligas e (ou) têmperas diferentes e até barras com medidas especiais. Em geral, os fornecedores entregam as barras em pacotes, cujo jargão de mercado é “amarrado”, isto é, o serralheiro receberá feixes de amarrados. Na prática eles não estão amarrados e sim embalados com fitas papel craft ou plástico leitoso. 12. INSPEÇÃO É muito importante que o serralheiro faça uma inspeção prévia sobre as condições em que a carga chegou até a serralheria. Neste estágio, observe o seguinte: Qualidade da embalagem (reclame se perceber violação dos pacotes); Disposição no veículo de carga (reclame se estiver com sobrecarga ou debaixo de muito peso); Posição dos “amarrados” (reclame se estiverem torcidos ou curvados); Abra um pacote aleatório e inspecione: a. Se é o material correto (tamanho, forma, desenho; b. Cor da pintura ou anodização, riscos; c. Aspecto do material quanto a rugosidade, acabamento da superficie; d. Empenamento, planicidade, marca de trancos, choques ou batidas; 13. ARMAZENAGEM Após ser inspecionado todo o material deve serarmazenado em prateleiras ou racks. Observe se os racks estão devidamente preparados para receber os perfis, isto é, envolvidas com borracha ou feltro, ou outro material que proteja as barras. Mesmo as sobras de barras que não inteiramente usadas, devem ser armazenadas devidamente ambaladas. 16. PRINCIPAIS TIPOS DE ESQUADRIAS - TIPOLOGIAS Antes porém vamos fazer uma recapitulação sobre tipologia: TIPOLOGIAS MAIS CONHECIDAS NO MERCADO BRASILEITO À. Deslizante ou Correr Abrir ou Giro Maxim-Ar <A pe) * Oscilobatente * Pivotante * Ribanta 8 2 Camarão 3 Guilhotina Basculante 2 Tipologias que não são aplicadas usualmente na arquitetura brasileira. Derivam de modelos europeus. 17. COM BAGUETE OU SEM BAGUETE O Baguete é um pefil que é clicado na folha da esquadria e tem a função de prender o vidro junto a esquadria. Trata-se de um perfil esbelto, vastamente usado é apresenta-se de muitas formas e tamanhos. Mas não é uma peça presente em todos ostipos de esquadrias. Na prática, quando uma esquadria usa o baguete chamamos este tipo de “Esquadria com Baguete”. Sistema Encaixihado: Trata-se exatamente do sistema onde não se usa o baguete. Neste caso o vidro é aplicado durante a montagem da esquadria, dizemos então que este tipo é uma “Esquadria Sem Baguete” ou “Encaixilhado”. 18. REPRESENTAÇÃO TÉCNICA DE UMA ESQUADRIA É fundamental que o Serralheiro conheça a representação gráfica de uma esquadria. Engenheiros, Arquitetos, Consultores, os Softwares e os Catálogos vão sempre trazer “universalmente” esta forma de representação abaixo para indicar uma tipologia. Veja as principais: “| é see] >| F >| »|e «|> “E “ee [4 alelo a Jonol do Coro? olhas Tonela de Cerro 4 flor Janela de Core? olhas Janela de Correr folher com peito fixo com peitori fixo 27 ZM] “| H 44 CLA ELA »je +» Janalo Correr 4 felhas Jenela Corrar2 folhas Janelo Corrar 2 folhas Janala de Correr 4 folhas com persicra integrado com persiana itegrado com aandeira fixo cem benceira fixa e móvel | e4 « el+ anele de Correr 3 felhes Janela oe Correr é folhas a siara PRA Pons deGira PoraceGiro Fora de Go Toba simelos 7 olha simelos 2 lol timplos FR com bnseira Jeneio mexia | folha Joneio moximesr 2 54 mois lhes f 1 Aimar flo competoel tam rc manso com mort Zi so Bandeira e aetodl Mesa 7 fo com bum Mas 2 vu ui fole cem busto jtesi= ar oba com Sendo « pac! Basculonte Jonoia Beseulanio lo 2 médio com 3 folhas 2 felhes Faseulonio Janala Boseu'anto méd a sia aih com Folhas los com 3 folh Basculante Jemelo Basculemte | médio a módulos com é folhas com à folhos EA EA ala|xx xls z [4 w[a[x|z % lg + Je el-]. É -|> Perto Carver 2 folhas Porto Corrar Falhas Perto Corar 3 folhas Pora Correr é “olhar Perla Corr? folhas a “lx elulela FARA FA CA RARA a Eá njupopa +|+ el-l, >|+ »|el>: Doro Correr? olhas Porta Correr é olhos Porta Correr 2 folhas Porta Correr é folhas com bandeira móvel com bandoiro fixa omóvol com persiana integrada com persianes integrada 19. PRINCIPAIS COMPONTENTES DE UMA ESQUADRIA Até que você se familiarize com outras centenas de nomenclaturas, vamos introduzir alguns termos que farão parte do seu dia-a-dia à partir de agora. Para isso vamos trabalar com uma tipologia básica, uma Janela de Correr Duas Folhas Simples. — 2 214 [rasca | 1-Trilho Inferior 2- Trilho Superior (4) 3-Lateral 4 - Montante Folha 5 - Base da Folha 7 - Mão-de-Amigo 8 - Pingadeira —— —, 9 - Conexão Flex O uti O | 10 - Flex Lock ps O 11 - Baguete 12 - Contramarco E) 13 - Arremate Situação sem Escala DETALHE DA FURAÇÃO Furo 50 O PERFIL FOLHA CORRER Modelo para Flex CF-050 Válido para situação com Baguete Situação sem Escala Perl AF-026 APLICAÇÃO DO FLEX JANELA CORRER Modelo para Flex CF-050 Válido para situação “com Baguete” Port) AF-026 Parafuso interno é opcional 78 PARAFUSO FENDA SIMPLES Inox- Atarrachante Ref. 4,8mm x 12,00 l 1 1227 c Peri AF-026 ESCALA 1:50 23. A IMPORTÂNCIA DOS ACESSÓRIOS Os acessórios das esquadrias são componentes que contribuem para o bom desempenho da caixilharia principalmente no que se refere a: estanqueidade ar-água, isolação acústica (não vibrar e nem transmitir vibrações), ventilação, estabilidade estrutural e condições de manobra abrir e fechar. O dimensionamento dos componentes são feitos em função da esquadria e do desempenho que será exigido da mesma. Os fornecedores de acessórios estão frequentemente inovando os itens já existentes e desenvolvendo novas idéias para tornar as esquadrias cada vez mais seguras e esteticamente mais elegantes. Na lista abaixo figuram os principais acessórios: a. Braços b. Fechos e Contra-Fechos c. Puxadores a 6 d. Roldanas simples, duplas, com ou sem rolamento de aço; e. Dobradiças f. Hastes de fechos 9. Molas de Pressão para Guilhotina h. Gaxetas i. Guarnições de EPDM i- Escovas de Silicone com ou sem pelo k. Encostos (ou Buchas) 1. Parafusos Inox, parafuso “ponta-guia” m. Rebites n. Chumbadores o. Ancoragens p. Caixas de dreno q. Tapa-furos r. Terminais de acabamento de perfis nº s. Guias deslizantes Einia ... e, dezenas de outros. 24. MONTAGEM OU FECHAMENTO DOS QUADROS A de fechamento de quadro é uma atividade ainda manual. Raras são as empresas que operam um sistema automatizados de montagem das esquadrias. Nesta etapa, podemos afirmar com segurança que o trabalho do serralheiro é insubstituível. A garantia da qualidade das esquadrias está em suas mãos. Toda atenção e cuidado devem estar dirigidas a garantir uma perfeita união da “meia esquadria”. Este processo acrescido da aplicação de silicone na união dos perfis garante uma estanqueidade absoluto. ACESSÓRIOS: No caso do Sistema Asa Flex, como em todos os demais sistemas montados a 45 Graus, antes do fechamento total do marco ou da folha, é necessário ainda fazer a aplicação dos “acessórios”. Isto porque alguns acessórios são engavetados (vestidos nos perfis) tratando-se de um processo anterior ao fechamento do quadro. a. Sistema Flex e. Borrachas b. Roldanas f. Guarnições e Encostos c. Guias 9. Fechos e Contra-Fechos d. Escovas h. Vidro (apenas no caso de ser uma esquadria encaixilhada) 25. CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPOS Antes do serralheiro cortar todas os perfis, deverá fazer um teste de “assemblagem”. O teste é necessário para certicar-se que os tamanhos dos perfis a serem cortados estejam na medida certa e se ajustam corretamente na montagem. Para isto o serralheiro deve recorrer a uma espécie de prototipagem, isto é, toma-se um conjunto de perfis e monta-se um protótipo. Esta operação é recomendada para cada tipologia com peças de grande complexidade e que serão produzidas em maior quantidade. Elia” 26. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE Toda recomendação de cuidado já faz parte do consciência de cada um. Vale lembrar que a esquadria que você está manuseando “não é sua”. Imagine que você está mudando de residência... pense no cuidado que você precisa ter com seus móveis... Pronto | É assim que o serralheiro precisa e deve agir, como se estivesse (e está mesmo) levando um objeto muito precioso para seu cliente e, que não pode sofrer nenhum arranhão. Usualmente as esquadrias são acomodadas verticalmente (em pé ou de lado) na correceria do veículo, dispostas lado a lado, separadas com encostos de papelão ou folhas dobradas de jornal. É comum que o transportador amarre as esqudrias, neste caso cuide para que se usem cordas de nylon ou cizal (nunca permita o uso de cabos-de-aço). Procure proteger o ponto de contato com as esquadrias, evitando atrito direto. 27. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA Uma vez manufaturado, toda a garantia da esquadria é de quem a produziu. Ainda que algumas indústrias extrusoras use "como marketing” que oferecem garantia de entre cinco e dez anos, isso na prática não vale nem como meia responsabilidade na forma delei. Também não existe ainda uma legislação absolutamente clara sobre esta responsabilidade, mas entende-se nas entrelinhas, que o serralheiro é o responsável pelo produto e as indústrias fornecedoras (acessórios, guarnições, beneficiamento e vidro) são responsáveis pelos ítens que eles produzem se aplicados conforme eles recomendam nos seus catálogos. Atualmente devemos nos ater a NBR 10821 que trata da resistência dos caixilhos e cargas distribuídas na fabricação das esquadrias de alumínio. A norma dita regras para cálculo de desempenho às solicitações de carga, dentro dos limites e capacidade de vencer vãos de cada Linha ou Sistema. Esses cálculos são feitos por pessoas especializadas com auxílio de softwares específicos. Entretanto, os catálogos dos fornecedores, trazem gráficos que podem balizar o cálculo de cada tipologia de esquadria. 28. TEMPO OU PRAZO DA GARANTIA À Certificação de resistência com laudo de Institutos Certificadores não isenta a responsabilidade do Serralheiro. A “Garantia” usual oferecida e aceita pelo mercado é de cinco anos para as esquadrias, se conservadas de forma adequada, conforme manual da ABAL ou AFEAL. A Assistência Técnica não é obrigatória (mesmo que remunerada) mas o Serralheiro é obrigada a oferecer alternativas de uma ou mais empresas ou profissionais que prestem esta assistência. GLOSSÁRIO DE ESQUADRIAS (CONTINUAÇÃO) ELESTROSTÁTICA; Tipo de pintura onde se emprega pigmentos sólidos; Tinta epóxi em pó; A pintura eletrostática é feita através descargas elétricas. ENCAXILHADO; Caixilho que não usa o baguete; O vidro encaixado (vestido) fixado diretamente na folha formada pelos montantes e travessas; ENVIDRAÇADO; Caixilho que tem ou usa vidro; Caixilho onde foi ou será aplicado vidro. EPDM; Etileno-Propileno-Dieno-Monômero; Resina termo-resistente; Material usado na fabricação de diversostipos de guamições. ESCOVA; Um tipo de guarnição; Existem vários modelos, tipos e medidas; As escovas são fornecidas em carretéis; É um acessório necessário para auxiliar na vedação e oferecer melhor acabamento a esquadria. ESQUADRIA; O mesmo que caixilharia ou caixilho. ESTAMPO; Equipamento usado para usinagem de pefis para fabricação de esquadrias; O estampo pode ser manual ou pneumático; EXTRUSORA; Equipamento onde é produzido o perfil de alumínio. FECHO; Existe uma série de modelos e marcas e tipos; Acessório para esquadrias; Popular fechadura; Não é necessariamente com chaves.. FERRAMENTA; Na indústria trata-se de uma matriz por onde se extruda o perfil de alumínio, desenho ou formato do perfil; Na serralheria é o mesmo que Estampo. FLEX; Sistema exclusiva desenvolvido pela Asa Alumínio; Conexão parafusada que substitui com vantagem o processo de macho e cunha para união das folhas das esquadrias. FLEX LOCK; Sistema exclusivo desenvolvido pela Asa Alumínio; Conexão de “clic” que substitui com vantagem o sistema macho e cunha para união dos marcos e contramarcos. FOLHA; Mais conhecida como sendo as partes móveis de um caixilho; Mas, na prática tudo que não é marco e nem contramarco pode ser compreendido como folha. GUARNIÇÃO; O mesmo que proteção; Apoio; Vedação. GUIA; Guia deslizante; Acessório para esquadrias; Pequena peça usada para guiar a folha nos trilhos de uma esquadria; Limpa trilho. INTEGRADA; Ver Persiana. MÃO-DE-AMIGO; Perfil montante de uma porta ou janela de correr; Mão-de- amigo refere-se a um vértice do perfil que tem a função de prender e limitar o transpasse entre as folhas. Elia” GLOSSÁRIA DE ESQUADRIAS (CONTINUAÇÃO) MAÇANETA; O mesmo que “Cremona”; Uma espécie de puxador que pode ser com ou sem chave. MARCO; Quadro externo perimetral de um caixilho. MEIA-ESQUADRIA; Sistema de corte e montagem a 45 Graus. MONTANTE; Pincipal perfil da altura da folha e que dá a forma modular do caixilho; Perfil usado para montar a folha da esquadria. OLHAL; Canal contínuo interno do perfil onde se rosqueia o parafuso. PALHETA; Palheta dobrada com espuma injetada; Palheta sólida extrudada; Ambas são usadas para montagem de uma porta ou janela com Veneziana (ou Persiana Integrada). PBQP-H; sigla - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Hábitat. Parceria AFEAL, ABAL e Ministério das Cidades e outras instituições. Prgrama que visa elaborar mecanismos específicos para garantir a conformidade de esquadrias de alumínio, fornecidas aos usuários da construção civil, com as Normas Brasileiras NBR 10821, NBR 6485, NBR 6486, NBR 6487. Ver PSQ. PERFIL; Perfil de alumínio; Matéria prima principal de uma esquadria. PERSIANA; Tipo sofisticado de janela; Também conhecida como Integrada; Configura-se por uma espécie de cortina formada por uma série de palhetas horizontais interligadas. O termo persiana refere-se principalmente à possibilidade de enrolar as palhetas através de um mecanismo de recolhimento. PINÁZIO; São barras esbeltas que dividem os vidros de uma porta ou janela em pedaços menores. Podem formar grelhas ortogonais ou desenhos de geometria mais elaborada. PINGADEIRA; Perfil usado para proteger a articulação superior externa de uma janela ou porta; Pingadeira é uma alternativa para se evitar respingos de água na folha da esquadra. PINTURA; É um beneficiamento; Aplicação de camada de tinta sobre o alumínio. A pintura de uma esquadria é feita antes do corte das barras. Atualmente o sistema de pintura mais usado é o de “pintura a pó” pelo sistema elestrostático. Utiliza-se tinta epóxi com poliamida, com várias opções de cores e possibilidades de camadas de pigmento cuja espessura é medida por microns. POLIACETAL; Resina de policromato de vinil com enriquecimento nas características de resistência às intempéries naturais, resistência ao atrito e excelente propriedade deslizante. PSQG; Programa Setorial da Qualidade, o programa consiste em avaliar permanentemente a performance dos produtos, através de ensaios nas câmaras de teste e da coleta de amostras em pontos de venda e no estoque do fabricante. GLOSSÁRIO DE ESQUADRIAS (CONTINUAÇÃO) RECOLHEDOR; Dispositivo onde se acomoda as palhetas de uma persiana quando enrolada (recolhida). ROLDANA; Outros nomes: Carretilha, carretel, trem, rodas; Acessório engavetado nos perfis das portas e janelas de correr para permitir o deslizamento nos trilhos. SILICONE; Tipo de vedação; Cola; Resina sintética à base de silicone. TIPOLOGIA; o mesmo que tipo; Modelo, desenho ou forma de uma esquadria. TRAVESSA; No caixilho é o perfil de apoio transversal que fecha o quadro do módulo. Perfil usado para montar a folha da esquadria; Na Fachada a travessa é a principal base (horizontal) sobre a qual se montam asfolhas. USINAGEM; Toda processo de transformação do perfil. Inclui-se o corte, a furação, os desabes e os rasgos de fecho. VENEZIANA; Perfil corta-luz; Usado para dar estética e resistência a um caixilho. VULCANIZAÇÃO; Tipo de solda especial para borracha; Colagem; Derretimento provocado para selar encontros e emendas de borrachas. Este material foi desenvolvido por: ALUMÍDIA AGENCIAMENTOS E TREINAMENTOS OPERACIONAIS LTDA Rua El Salvador, 519. - Jardim Nova Europa CEP 13036-040 Campinas - SP Pesquisa e Roteiro Didádico: Valdir Rodrigues de Araujo (11) 4021-2276 (11) 9973-0032 alumidiaDalumidia.com.br Supervisão Técnica Clésio Moreira (19) 7851-6946 10 Julho de 2006 Einia”
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