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Guias e Dicas
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Plantio de Girassol, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

GIRASSOL - Recomendações básicas para o plantio.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 03/09/2009

eduardo-mendonca-de-faria-4
eduardo-mendonca-de-faria-4 🇧🇷

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Baixe Plantio de Girassol e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! GIRASSOL - Recomendações básicas para o plantio. SOLO – Escolher uma terra com pH acima de 5,2 (CaCl). É perda de tempo e dinheiro plantar ou adubar girassol em solos com pH abaixo disto. O melhor é que, quando o solo tenha menos do que 2,5% de Matéria Orgânica, o pH seja maior que 5,2. Terras planas, sem riscos de encharcamento são as melhores para esta cultura. EPOCAS DE PLANTIO (SAFRINHA). Para se definir a melhor época para plantar girassol, devemos levar em conta alguns parâmetros: • girassol necessita de umidade no solo aproximadamente até o 60º dia após germinação. • A floração do girassol (50 – 70 dias após a germinação) não deve coincidir com períodos úmidos e frios. • A floração e enchimento de grão (65 – 100 dias após a germinação) também não devem coincidir com períodos muito chuvosos. • A colheita do girassol (100 ou mais dias após a germinação), também não deve coincidir com época muito chuvosa. • No período que vai da formação botão floral (40 dias após a germinação) até o final da floração (70 dias após a germinação) não devem ocorrer geadas. • momento de plantio deve coincidir com período de boas chuvas e temperaturas adequadas para germinação. Podemos pensar nas seguintes épocas para os diferentes locais, como as mais prováveis para se obter sucesso com esta cultura. ATENÇÃO: Em áreas irrigadas, onde a época de plantio é caracterizada pela falta de chuvas, o plantio pode ter épocas diferenciadas e com enorme sucesso, 3.000 kg/hectare com híbridos. ADUBAÇÃO: NITROGÊNIO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol usa 42 kg de “N”. Isto significa que para uma produção de 2.000 kg/ha são necessários aproximadamente 84 kg/ha de “N”. Desta quantidade devemos deduzir a disponibilidade de “N” no solo, através da matéria orgânica (M.O.). (Cada ponto de M.O. prove aprox. 17 kg de N) Atenção: Caso o plantio se proceda em resteva de graminea (trigo, milho, aveia, etc.), é necessário acrescentar mais 20 kg/ha de “N”, que será utilizado por microorganismos na decomposição da resteva. FÓSFORO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol precisa ter a sua disposição, além dos outros fatores de produção, 25 kg de P2O5. Isto significa dizer que para uma produção estimada de 2.000 kg/ha, é necessário colocar a disposição da cultura, além dos outros fatores de produção, no mínimo 50 kg/ha de P2O5. Desta dose poderemos deduzir o que existe a disposição da planta no solo. A exportação de P2O5 , para uma produção de 2.000 kg/ha, será de aproximadamente 30 kg/há, em torno de 35 a 40% do total que a planta usou . Isto faz com que, para não empobrecermos o solo, adubemos com no mínimo 40 kg/ha de P2O5 . POTÁSSIO – A determinação da dose de K2O segue o mesmo raciocínio. Para se produzir 1.000 kg de grãos de girassol, é necessário colocar a disposição da planta 80 kg deste nutriente. Se nossa previsão de colheita for 2.000 kg/ha de grãos, a necessidade total será de 160 kg/ha de K2O. A exportação de K2O, para uma produção de 2.000 kg/há de grãos será de 50 kg/ha. Isto nos obriga a adubar com no mínimo esta quantidade para não empobrecer o solo. BORO – Este micronutriente é absorvido pelas raízes das plantas em geral quando se encontra na Matéria Orgânica do solo e com presença de boa umidade de solo. Em outras formas seu aproveitamento é muito reduzido. Considera-se um nível bom de M.O., com vistas ao BORO, quando o solo tem mais de 4% de M.O. (muito difícil de achar em solos do cerrado) Quando a análise de solo indica níveis de BORO ao redor de 1,0 ppm, pode-se dizer que este solo esta adequado para produzir bem girassol. Em girassol, este micronutriente é muito mais importante que em outras culturas, pois sua falta pode ocasionar graves reduções de produtividade. Como, em geral, trabalhamos com solos cujo teor de M.O. é inferior a 3%, e com teores de boro ao redor de 0,2 ppm, e ainda, nos Cerrados quase sempre teremos limitação de umidade do solo durante o ciclo do girassol, torna-se praticamente obrigatória a aplicação de BORO. Em geral, deve-se aplicar 2 a 3 kg/ha do micronutriente, porque, descontando-se as perdas para o solo, as plantas devem absorver no mínimo 0,3 kg para cada 1.000 kg de grãos produzidos. Isto equivale a 0,750 kg/ha de BORO. A aplicação de Boro deve ser feita preferencialmente via adubação tradicional, usando para isto um fertilizante que já contenha ao redor de 0,5% de Boro solúvel em sua formula. A complementação pode ser feita através de adição de Acido Bórico (17% de B) a calda do dessecante (glifosato). Uma forma econômica de aplicar Boro é durante a dessecação do seguinte modo: COMO UTILIZAR ÁCIDO BORICO. A 25 graus centígrados é possível diluir 5 ou 4 kg do ácido bórico em 100 litros de água. Deste modo, usa- se 13,5 kg do ácido bórico em 250 litros de calda junto com o lifosato e aplica em um hectare (não e uma boa recomendação esta, ninguém usa 250 lts de água com glifosato não e bom para o controle de ervas daninhas, o melhor e 4 kg/100lts de água com glifosato). Assim, estará aplicando 2,36 kg de Boro por hectare. É necessário saber em análise a quantidade de boro que existe no solo, desta forma não será necessária aplicar toda esta quantidade e sim apenas o que faltar. POPULAÇÃO – Os híbridos AG 960, AG 962, AG 967, AG 972 deve-se plantar em torno de 55.000 sem/ ha, objetivando colher 40.000 a 43.000 capítulos por ha. Os espaçamentos devem ser efetuados de acordo com a boca de colheita adaptada. Se utilizar a boca de soja adaptada, pode plantar com 50, 60, 70, 80 e • Sulfentrazone (Boral) 0,3 (solos arenosos) a 0,5 (solos argilosos) l/há PE. Gramíneas e algumas dicotiledôneas. Pré emergência imediatamente após semeadura. • Linuron (Afalon SC) Pré emergência imediatamente após semeadura girassol (dicotilidoneas e gramíneas) não recomenda para solos arenosos. • Prometryne + metolachlor (gessagard + dual (1,25 a 2,0 l/há) FL e FE Pré emergência imediatamente após semeadura. Cuidado em solos arenosos. • Pendimethalin: (herbadox) Pré emergente 2,5 a 5,0 l/há. Pré semeadura incorpoado (maioria das gramíneas e algumas dicotiledôneas). Restrição em solos arenoso. • Fluorochloridone: Dicotildoneas e algumas gramíneas (pode misturar Acetochlor) pré emergência • Aclonifen: pré emergência dicotiledôneas pode usar em pós emergência (0,9 kg i. a./há) da fito mais desaparecem após 2 semanas. • Diflufenican: pré emergência • Oxadiarey: pré emergência – mono e dicotiledônea. • Fluazifop–P–Butil: 0,187 kg i.a/ha (Fusilade, Fusiflex) Sistêmic seletivo p/girassol – pós emergente gramineas estágio inicial de crescimento. • Clethodim: (Select) 0,4 a 0,6 l/há pós emergência (graminas) óleo mineral 0,5 %vv • Fenoxaprop-P-Ethyl: 77 a 99 g i.a/ha pós emergência gramíneas óleo mineral 0,5 vv 2 h sem chuva. • Haloxyfop–Methy: Graminicida pós emegente (óleo mineral 0,5% vv 2 h sem chuva 0,024 a 0,048 kg i.a /há. • Propaquizafop:30 a 50 g i.a/há pós emergente (gramíneas) óleo mineral 2 h sem chuva. • Quizalofop–P–Ethyl: só 27g i.a/há, dosagem maior causa fito. Pós emergente (gramíneas). • Sethoxydim: (Poast) 1,5 a 2,0 l/há. Sistêmico pós emergente (gramíneas) óleo mineral 0,5 % vv 0,22g i.a/há. CUIDADO COM OS SEGUINTES HERBICIDAS!!!! PERIODO DE CARENCIA. • ATRAZINA: 90 dias • IMAZAQUIM (SCEPTER/TOPGUN) 90 dias • IMAZETAPIR: (PIVOT): após 75 dias da aplicação. • CLORIMURON: (Classic, Smart) Aplicado em soja no inicio 1º trifolio sem problema. • 2,4 D (Sal amina) na dessecação 7- 10 dias • CLOMAZONE (GAMIT) 70 dias. • NICOSULFURON: 30 dias quando aplicado no milho. • DIURON: 10 meses quando usado em cana de açúcar. • DICLOSULAM (SPIDER) 40 g/ha 18 meses. PRAGAS DO GIRASSOL. • Percevejo Castanho (Scaptocoris Castanea): sugam as raízes 0,4 lavas/m2 Dano econômico. • Coro ou Pão–de–galinha: raizes • Lagarta rosca ( Agrotis ipisilon) • Spodoptera latifascia: • Lagarta da Soja • Vaquinhas (Diabrotica speciosa) capitulo: Causam desfolha no período Vegetativo. • Lagarta desfolhadoras lagarta do Girassol (Chlosyne lacinia saundersii): borboleta amarela com borda preta e um formato de olho. • Lagarta–do-linho • Lagarta–falsa–medideira. • Formigas • Percevejo (família Pentatomidae): dano quando tiver mais de 4/pé. • Nezara viridula (verde). • Edessa meditabunda (verde com mancha preta). • Euschistus heos (castanho marrom ponta para acima) CONTROLE DE LAGARTAS. • Bacillus Thuringiensis (Beslina) Biológico. • Organofosforados. • Em floração: • biológico (Dipel) 500 g/há em 300 litros de água. • Fisiológico (Diflubenzuron): • (Cascude) 15g i.a/há. • (Nomolt) 15g i.a/h. • (Dimilin) 15g i.a/há. • Quando da abertura dos capítulos, aplicar ao entardecer ou ao amanhecer quando as abelhas encontram–se nas colméias. CONTROLE DE PERCEVEJO. • Acefato (Ortene 750 BR) – 0,300 l/ha • Edosulfan (Thiodan) – 1,25l/ha • Imidacloprido (Cannect) – 0,75 l/ha + Beta - Flutrina • Metamidofos. • (Tamaron) – 0,05 l/ha • (Metafos)– 0,5L/ha • (Faro) – 0,5 l/ha • Monocotrofós. • (Azodrin) – 0,4 l/ha • (Agrophos) - 0,4 l/ha • Triclorfom. • (Dipterex) – 1,6 l/ha • (Triclorform 500) - 1,6 l /ha
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