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Tratamento de pacientes com disturbios intestinais e retais, Notas de estudo de Enfermagem

Constipação; Diarréia; Incontinência Fecal; Sindrome do intestino irritável; Sindrome de má absorção; entre outros..

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 09/09/2009

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Baixe Tratamento de pacientes com disturbios intestinais e retais e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! 1 Tratamento de Paciente com Distúrbios Intestinais 2 Anormalidades da eliminação Fecal  Constipação  Diarréia  Incontinência fecal. 5 Manifestações clínicas  Distenção abdominal.  Dor e pressão.  Apetite diminuído.  Cefaléia  Fadiga  Indigestão  Sensação de esvaziamento incompleto. Complicações * Hipertensão. * Impacção fecal. * Hemorróidas e fissuras. * Megacólon. 7 Tratamento de enfermagem  A educação do paciente e a promoção da saúde.  Estabelecer metas especificas, incluem, restauração do padrão de eliminação, garantia da ingesta de líquidos e alimentos ricos em fibras, ensinar métodos para evitar a constipação. 10  Osmótica: A osmótica ocorre quando a água é puxada para dentro do intestino pela pressão osmótica das partículas não- absorvidas, lentificando a reabsorção da água.  Mista: A mista é causada pela peristalse aumentada e por uma combinação de secreção aumentada e absorção diminuída no intestino. 11 Manifestações Clínicas  Freqüência de líquidos aumentados das fezes.  Cólicas abdominais.  Distensão.  Ruflar intestinal.  Anorexia.  Sede. 12 Tratamento de enfermagem  Avaliar e monitorar as características e padrão da diarréia.  Durante um episódio de diarréia aguda, deve-se encorajar o repouso no leito e a ingesta de líquidos e alimentos pobres em resíduos.  A enfermeira reporta imediatamente a evidencia de disritmias ou uma alteração no nível de consciência. 15 Manifestações clínicas  Os pacientes apresentam:  Eliminação mínima,  Urgência e perda de controle ocasional,  Incontinência completa.  Os pacientes também podem experimentar o controle deficiente dos flatos, diarréia ou constipação. 16 Tratamento de enfermagem  A enfermeira estabelece um horário para criar regularidade intestinal.  A enfermeira encoraja e ensina a higiene cutânea meticulosa.  Por vezes, a continência não pode ser alcançada, e a enfermeira ajuda o paciente e a família a aceitar e lidar com essa situação crônica. 17 Síndrome do intestino irritável  A síndrome do intestino irritável é um problema comum. Ela ocorre mais em mulheres que nos homens.  Vários fatores estão associados a síndrome: hereditariedade, estresse psicológicos ou condições como a depressão e a ansiedade, uma dieta rica em lipídeos e alimentos estimuladores ou irritantes, consumo de álcool e fumo. 20 Tratamento de enfermagem  A enfermeira enfatiza o ensino e reforça os bons hábitos nutricionais.  O paciente é encorajado a ingerir em horários regulares e a mastigar o alimento de maneira lenta e completa.  Desencorajar a ingesta de líquidos com as refeições, pois podem ocasionar distensão abdominal. 21 Síndrome de Má Absorção 22 Síndrome de Má Absorção  É a inabilidade do sistema digestivo em absorver um ou mais nutrientes. 25 Diagnósticos  Biópsia da mucosa  Utra-som e teste radiológico  Análise da gordura das vezes 26 Tratamento Médico  Evitar consumir substancia que agravem a má absorção.  Suplementos Nutricionais.  Tratamento cirúrgico ou não cirurgicamente.  Antibióticos.  Agentes antidiarreicos.  Líquidos parenterais. 27 Tratamento de Enfermagem A enfermagem fornece informações ao paciente e família com relação ao ensino da dieta e ao uso de suplementos nutricionais. 30 Apendicite 31 Apendicite  A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice.  A apendicite é causada habitualmente, por um pequeno bloco de fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apêndice. 32 Estrutura Anatômica O apendicite é uma estrutura vermiforme (em forma de verme) que sai da 1ª porção do intestino grosso. Tem comprimento variável, em torno de 10 cm, e localiza-se na parte inferior do abdome. O apêndice apresenta um canal em seu interior que se comunica com intestino grosso, onde existem fezes semilíquidas. 35 Manifestações Clínicas  Dor em torno do umbigo.  Náuseas e vômitos.  Febre moderada.  Perda de apetite. 36 Observação A apendicite pode restringir-se ao órgão inflamado ou pode ocorrer uma ruptura. Quando isso ocorre as defesas do organismo bloqueia a infecção em torno do apêndice originando um abscesso. Neste caso haverá dor difusa intensa, febre alta e quadro tóxico grave, exigindo intervenção cirúrgica imediata. 37 Diagnóstico  Exame físico.  Exames completares:  Rx simples do abdome.  Ecografia  Tomografia computadorizada.  Laparoscopia  Exame comum de urina. 40 Observação Apendicectomia (remoção cirúrgica do apêndice) é realizado o mais cedo possível Para diminuir o risco de perfuração. Ela pode ser realizada sob anestesia geral ou peridural com uma incisão abdominal ou por laparoscopia. 41 CIRÚRGIA DE APENDICECTOMIA 42 Tratamento de Enfermagem (Antes da Cirurgia)  Higienização completa e tricotomia do local.  Verificar sinais vitais e jejum de oito horas.  Observar ocorrência de náuseas e vômitos.  Aliviar a dor e eliminar infecção.  Reduzir a ansiedade do paciente. 45 Orientações Pós-Hospitar  A enfermagem ensina ao paciente e a família sobre os cuidados que se deve ter com curativo.  Da orientação sobre os usos de medicamentos que foram prescritos pelo médico.  E orienta se paciente deve retorna ou não ao hospital. 46 Doença Diverticular 47 Doença Diverticular O divertículo é como uma bolsa saindo da camada interna do intestino e que se estende por um defeito na camada muscular. O diverticulite pode ocorrer em qualquer lugar ao longo do trato gastrintestinal. 50 Diagnósticos  Através de estudo radiológicos.  Enema de bário.  Raio-x do abdome.  Tomografia computadorizada.  Colonoscopia.  Teste laboratoriais. 51 Complicações  Peritonite (Inflamação do peritôneo.)  Formação de Abscesso  Sangramento 52 Tratamento 55 Diverticulectomia Ressecção de parte do cólon comprometido por diverticulite devido a obstrução, perfuração e hemorragia. A cirurgia pode ser de dois tipos diferentes 56 Tipos de Cirurgia  Em um único tempo, através da ressecção da diverticulite, sendo o restante do intestino reconstruído.  Em dois tempo, mas sem anastomose, é colocado uma colostomia provisória. BOLSA DE COLOSTOMIA bolsa de colostomia 57 60 Pós-operatório  Manter o paciente em decúbito dorsal horizontal, com a cabeça lateralizada.  Certificar-se do funcionamento adequado da colostomia , presta todos os cuidados de enfermagem habituais. 61 Peritonite 62 Peritonite A peritonite é uma inflamação do peritônio membrana abdominal que recobre a víscera. Geralmente resulta de infecção bacteriana. 65 Fisiopatologia A peritonite é causada pelo vazamento dos conteúdos dos órgão abdominais na cavidade abdominal, geralmente como resultado de inflamação, infecção, trauma ou perfuração de tumor. A resposta imediata é a hipermotilidade, logo seguida de íleo paralítico, com acumulação de ar e líquido no intestino. 66 Exemplo 67 Manifestações Clínicas  Dor difusa é sentida.  Abdome extremamente sensível.  Músculos rígidos.  Náuseas e vômitos.  Temperatura e pulsação aumentam. 70 Tratamento 71 Tratamento Médico  Reposição de líquidos.  Analgésicos.  Sondagens e sucção intestinal.  Oxigenoterapia.  Antibióticos 72 Tratamento Cirúrgico 75 Assistência de enfermagem em pacientes submetidos a laparotomia por causa de peritonite. Pré-operatório Pós-operatório 76 Pré-operatório Como a peritonite quase sempre leva a uma cirúrgia de urgência, a enfermagem deve esta atento a:  Administração de medicações, e os sinais vitais.  Realizar tricotomia.  Efetuar sondagens gástrica e vesical.  Prepara o paciente psicologicamente. 77 Pós-operatório  Manter o paciente em decúbito dorsal horizontal, com a cabeça lateralizada.  Observar as sondas e/ou drenos.  Observar rigorosamente a eliminação de gases e fezes.  Tomar demais cuidados pertinentes ao pós-operatório geral. 80 81 Manifestações Clínicas  Dor abdominal e diarréia.  Cólicas após as refeições.  Perda de peso, má nutrição e anemia secundaria.  Inchaço no intestino.  Febre, abscesso, fistulas e fissuras (abertura anormal entre os órgãos). Os sintomas estedem-se além do intestino incluindo problemas articulares (artrite), lesões na pele (eritema nodoso), distúrbios oculares (conjuntivite) e úlceras orais. Diagnósticos * Colonoscopia. > Biópsia. ” Enema de bário. * Hemograma completo. 85 Tratamento de Enfermagem O papel da enfermagem neste caso, é a educação sobre a Dietoterapia. 86 Dietoterapia É geralmente prescrita uma dieta com pouco resíduo, de alto valor calórico, rica em proteínas animais e em vitaminas. 87 Observação A nutrição parenteral total pode, ser usada, se for necessário o descanso completo do intestino. A solução usada será escolhida para atender as necessidades individuais do paciente. 90 Colite Ulcerativa 91 Colite Ulcerativa A Retocolite Ulcerativa (Colite Ulcerativa) é uma doença que afeta o intestino grosso. É descrita como um processo inflamatório que compromete o intestino grosso, fazendo com que a mucosa intestinal se apresente inflamada, vermelha, coberta de muco e com ulcerações. 92 Manifestações Clínicas  Diarréia (mais de 6 evacuações por dia),  Sangue e muco nas fezes,  Presença de úlceras,  Alterações inflamatórias contínuas e sangramento de contato ao exame endoscópico.  Cólicas abdominais,  Perda de peso,  Febres 95 Tratamento Clínico O tratamento clínico visa controlar a inflamação, reduzir os sintomas e repor líquidos e nutrientes perdidos. A extirpação cirúrgica do cólon com subseqüente ileostomia, pode ser indicada, quando o tratamento clínico for inoperante. 96 Terapia Nutricional Dietoterapia O objetivo da dietoterapia é reconduzir o paciente ao seu estado nutricional normal, prevenindo futuras perdas e corrigindo as deficiências que tenham se instalado. Líquidos e eletrólitos, dados endovenosamente, podem ser usados para corrigir as perdas conseqüentes a diarréia. 97 Assistência de Enfermagem na Dietoterapia  Evitar alimentos que os pacientes reconheçam como agravantes da diarréia.  A anorexia é um sintoma da colite ulcerativa. Toda estratégia que possa tornar as refeições mais atrativas e mais agradáveis ao paladar deverá ser usada.  O ato de comer estimula o peristaltismo intestinal e o paciente pode sentir necessidade de defecar, na hora da refeição.
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