Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Tecnologia Rifd, Notas de estudo de Logística

etiquetas inteligentes

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 12/11/2009

adilson-ruivo-5
adilson-ruivo-5 🇧🇷

3.9

(9)

33 documentos

1 / 16

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Tecnologia Rifd e outras Notas de estudo em PDF para Logística, somente na Docsity! UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS ALPHAVILLE CURSO DE GESTÃO TECNOLÓGICA LOGÍSTICA EMPRESARIAL SALA 12 DISCIPLINA: Logística no Comércio Eletrônico Prof.: Fabio Welzel Tema: Tecnologia RFID Elaborado por: GRUPO LOGÍSTICA.COM Edvaldo Brito dos Santos – RA 428210-8 Fabio Damião Gomes Bastos – RA 548449-9 Fábio Rodrigues – RA 583453-8 Marcio Luis Martins – RA 583344-2 Nubia Augusta de Lima – RA 583387-6 Wanessa Alves de Souza – RA 548407-3 Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville Santana de Parnaíba – SP 2008 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................4 A TECNOLOGIA........................................................................................................................... ..............5 RFID.................................................................................................................................................5 á 9 BENEFICIOS E M ENSURAÇÕES..........................................................................................................10 GERENCIAMENTO DE ESTOQUE........................................................................... ...........................10 GERENCIAMENTO DE CD/ ARMAZÉM..............................................................................................10 GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA.................................................... ...................11 GERENCIAMENTO DE PEDIDOS.......................................................................................................11 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO / PICKING.............................................................................................12 EXPEDIÇÃO / RECEBIMENTO / PICKING ..........................................................................................13 CARREGAMENTO / TRANSPORTES..................................................................................................14 RASTREABILIDADE E MANUTENÇÃO DOS ATIVOS........................................................................15 EFICiÊNCIA OPERACIONAL...............................................................................................................16 CONCLUSÃO.............................................................................................................................................. 1 7 REFERÊNCIA................................................................................................................................ ............. 18 INTRODUÇÃO Experimente O Futuro Agora! De uma forma Individual Informativa e Inteligente. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville Os Sistemas de RFID são compostos por: • Leitor; • Antena; • Transponder (Tag, RF Tag); • Computador ou outro tipo de controlador. Segundo o Auto ID Center, um sistema RFID consiste de quatro componentes: • Etiqueta • Antena • Leitor • Software A Etiqueta é o dispositivo que contém a informação e identifica o item no qual está fixado. Os RFID tags são geralmente chamados de transponders e podem ser ativos ou passivos. Os tags ativos são alimentados por uma bateria interna e tipicamente são de escrita e leitura, ou seja, podem ser atribuídas novas informações ao tag. Os custos do tag ativo são maiores que o tag passivo, além de possuírem uma vida útil limitada de no máximo 10 anos. Os tags passivos operam sem bateria, sendo que sua alimentação é fornecida pelo próprio leitor através de ondas eletromagnéticas. Esse tipo de tag é mais barato e possui teoricamente vida útil ilimitada. Podem ser do tipo leitura ou leitura escrita são usados para curtas distâncias e requerem um leitor com maior potência. A Antena é o componente que gera o campo magnético que ativa o tag e envia informações ao leitor. O LEITOR 0 0 1 Frecebe as informações capturadas do tag, decodificando-as e disponibilizando as a um software. O Software recebe as informações decodificadas do leitor e faz a interface com os sistemas transacionais da empresa. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville Usando esse mesmo procedimento de chips passando informações para os leitores através de um campo magnético gerados por antenas e armazenando os dados obtidos em um computador (que pode estar ligado na Internet) e tomar alguma ação (como fazer o pagamento via cartão de crédito ou ainda avisar se alguma mala que deveria estar no avião não está), que as etiquetas eletrônicas estão entrando no mundo da cadeia de suprimentos. Para conseguirmos entender como esta tecnologia pode ser útil, precisamos entender um pouco mais destas etiquetas e suas características. As etiquetas eletrônicas possuem características que precisam ser analisadas de forma a saber o que é melhor para cada operação. Mais do que isto, existe um grande esforço do Auto ID Center (instituição que conta com pesquisadores do MIT junto com grandes empresas fornecedoras de tecnologia bem como possíveis usuários) de conseguir padronizar a tecnologia em termos globais, de forma que se consiga ter o mesmo sistema rodando no mundo inteiro. Existem duas fontes de energia que a etiqueta pode utilizar. A primeira é utilizar uma bateria acoplada a etiqueta que emite um campo de rádio freqüência, o que faz desta etiqueta uma etiqueta ativa, aumentando assim o poder de alcance deste transponder (outro nome para a etiqueta ativa), bem como seu tamanho, mas reduzindo sua durabilidade (necessária troca da bateria). Estes transponders podem ter um alcance de até 100 metros, até 32 kilobytes de memória (falaremos a seguir sobre isso) e uma velocidade de transferência de dados entre 100 e 200 bytes por segundo (bps). A segunda fonte de energia utilizada provém do campo eletromagnético gerado por uma antena que emite impulsos e a etiqueta responde, sem a necessidade de bateria acoplada (etiqueta passiva). Estas etiquetas possuem um alcance médio menor, podendo ser lida até 3 metros de distância, com uma memória para dados de até 736 bytes a uma velocidade de leitura que chega a 8750 bps. A durabilidade dessas etiquetas passivas é teoricamente infinita, uma vez que a vida útil das mesmas só tem como fator limitante o seu bom uso. As etiquetas eletrônicas também possuem outra característica importante a ser considerada: capacidade de armazenagem de informação. Toda etiqueta eletrônica possui um número de série único que é conhecido como Eletronic Product Code (código eletrônico do produto) - EPC. O Auto ID junto com a EAN e UCC (Associação Internacional de Numeração de Artigos responsável pela identificação e padronização do sistema de numeração e simbologia adotada no mundo inteiro) estão tentando achar um padrão de número seguido mundialmente de forma que ele nunca se repita e que cada etiqueta possa ser identificada em qualquer parte do mundo. Além deste número, as etiquetas podem vir com uma memória extra, podendo guardar diversos outros dados como lote de produção, data de validade, enfim, informações que hoje são guardadas no banco de dados. As etiquetas que possuem este espaço para armazenar e alterar dados são caracterizadas como "Read/Write Tags" (etiqueta de escrita e leitura), ou seja, o operador tem capacidade de "escrever" informações na etiqueta enquanto ela está dentro do seu campo de leitura. A arquitetura de um sistema "Read Tags" (etiqueta de leitura) é muito semelhante à do sistema de códigos de barras. Como o número programado na etiqueta é fixo, esse número deve ser arquivado num banco de dados central e referenciado ao portador com aquela etiqueta específica. As etiquetas de leitura são muito mais baratas que as etiquetas de Leitura/Escrita, o que torna seu sistema muito mais econômico quando há um grande número de etiquetas envolvidas. O custo mais baixo das etiquetas de leitura, também pode compensar o custo tradicional de programação e instalação de sistemas centrais de controle. Um processo que utiliza etiquetas de Leitura/Escrita, pode continuamente atualizar as informações da memória da etiqueta, mantendo um registro do processo que poderá servir para as ações imediatas ou ser enviado mais tarde para uma análise. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville O fato de estarem todas as informações contidas no produto torna possível um novo conceito, mais simplificado, dentro de uma manufatura flexível, onde os computadores não mais se envolvem com o gerenciamento de nível inferior e com o intercâmbio de informações no chão de fábrica. As informações residentes na memória das etiquetas podem ser acessadas pelo computador, sempre que necessário, para funções de gerenciamento global, enquanto outras funções são executadas em nível de fábrica, pelos controladores RFID. A etiqueta age como um mecanismo de transporte entre "ilhas de automação" na fábrica. Como a etiqueta fica anexada aos transportadores do produto, ou ao próprio produto, e a etiqueta correspondente e suas informações o acompanharão, o sistema pode acompanhar os produtos entre as células de trabalho, as instalações, armazéns e até mesmo ao local do consumidor. A etiqueta de Leitura escrita pode ser anexada a um transportador do produto e levar todas as instruções de manufatura e dados dos testes relativos ao conteúdo do portador de uma memória. É possível economizar na rede local mantendo-se informações básicas dentro das etiquetas, ao invés de mantê-Ias no computador, sem falar na redução dos efeitos no caso de um computador desligado ou sem energia. O sistema pode ser ampliado simplesmente pela colocação de antenas adicionais, onde for necessário acesso as informações. O funcionamento da leitura da etiqueta ocorre da seguinte forma: As antenas são instaladas de forma a gerar um campo magnético numa determinada localidade, uma doca de carregamento, por exemplo. Uma vez instaladas, as antenas geram esse campo eletromagnético onde as etiquetas com uma determinada freqüência (a freqüência que a antena estiver gerando) serão interrogadas e estimuladas a se comunicarem com o leitor. Através então do campo gerado e de emissões de ondas eletromagnéticas, o leitor, que está conectado na antena, irá interpretar as informações que estão sendo transmitidas pela etiqueta e/ou até passar informações que devam ser armazenadas nessa mesma etiqueta (caso a etiqueta seja uma com capacidade de armazenar mais informações). É a partir deste leitor, que deverá estar ligado a um computador, que as informações são passadas a um software que deverá tomar a ação programada: mostrar os dados na tela, armazenar tais informações num banco de dados ou ainda qualquer outra reação programada para quando determinado código por ali passar. Nas lojas de departamento, por exemplo, quando as etiquetas eletrônicas entram no campo magnético gerado pelas antenas, localizadas nas saídas da loja, a reação programada é soar um alarme. Toda a tecnologia de funcionamento do RFID foi baseada nas tecnologias já muitas difundidas na Internet. Um exemplo é o EPC, que funciona como uma URL, ou seja, um endereço único de um único produto. Ao ser interrogado pelo leitor (uma vez que esteja sob influência do campo magnético) um sistema é desenvolvido para que as informações sejam achadas dentro da etiqueta. Este sistema desenvolvido, o ONS (Object Naming Service), mapea a informação na etiqueta e envia a mesma para o computador, traduzindo-a. O ONS funciona da mesma forma que DNS (Domain Name Service) na internet sendo esse o responsável em mostrar para o sistema onde estão as informações necessárias e como ele deve fazer para lê-Ias, ou ainda onde ele deve gravar as informações. Na prática o que ocorre é que qualquer objeto dentro desse campo que possuir um EPC, o ONS irá saber. A linguagem utilizada para isso é a PML (Product Markup Language) que tem na internet uma similar, a XML (Extensible Markup Language). Esta linguagem já é típica quando se fala em interação entre produtos físicos e sistemas, ou seja, é um padrão já definido. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville • Redução de perdas administrativas e com processo; • Redução dos custos operacionais. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO Processos e sistemas ineficientes, configuração do layout e erro humano contribuem aos elevados custos de mão-de-obra e falta de acuracidade, e por isso são as variáveis que podem ser afetadas dramaticamente por inovações tecnológicas como as Etiquetas Inteligentes. Segundo o Paper do Auto ID Center, "Focus on the Supply Chain: Applying Auto-ID within the Distribution Center" e "The Value of Auto-ID Technology in Freight Transportation", existem três principais processos que o RFID pode operar imediatamente: Recebimento, Picking e Expedição. Custo de mão-de-obra Recebimento Quando um veículo chega a um Centro de Distribuição, este se dirige a uma doca para verificação e recebimento. O conferente compara os SKUs com as quantidades escaneando e comparando com os dados previstos. O receptor aplica então uma etiqueta ao palete para seguir durante todo o armazém. Quando a contagem ou o SKU não combinarem, o conferente verifica novamente seu trabalho para confirmar a discrepância. Frequentemente, um outro associado ou gerente também é envolvido para analisar a ocorrência. Este processo requer tempo e pode ocorrer erro humano. As cargas misturadas e paletes com diversos produtos, ajudam a agravar o problema. Com a tecnologia RFID, esta etapa da verificação do SKUs e das quantidades será eliminada. Este processo será feito de forma automática de encontro às expectativas da ordem de coleta, reduzindo o tempo de conferência de 60 a 93%, segundo o Auto ID Center. Além disto, o sistema de RFID eliminará a necessidade de aplicar uma etiqueta de código de Barras nos paletes para continuar o processo de armazenagem. Picking O processo de picking requer um trabalho de mão-de-obra intenso, podendo ocupar até 50% da equipe de funcionários de um CD, e geralmente requer uma verificação adicional, sendo grande probabilidade para ocorrer erro humano. Os Centros de Distribuição têm implantado sofisticados sistemas de gerenciamento do armazém em tempo real (WMS) e utilizado a tecnologia de rádio-frequência (RF / Códigos de Barra). Para muitas empresas, os separadores da ordem de coleta movem-se para a posição da coleta, escaneam o produto e o endereço de estocagem e checam a posição no sistema, associam as caixas ao palete, com os códigos de barra para baixo. Com o uso da tecnologia RFID pode-se cortar algumas etapas tais como o processo de Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville scanear o produto e endereços de estocagem, e de aplicar uma etiqueta na caixa ou paletes, tendo uma produtividade de até 36% sobre o recurso mão-de-obra. Expedição Todos os pedidos que são expedidos dos Centros de Distribuição para os clientes são conferidos, isto não quer dizer 100% de acordo com a nota fiscal, por ocorrer erro humano. Porém, a verificação é necessária, por conta dos erros relatados pelos clientes sobre os seus pedidos. Os conferentes verificam todos os paletes na doca da expedição. Em alguns casos, os funcionários gastam mais tempo verificando as quantidades selecionadas do que a coleta dos produtos no CD. Este processo de verificação exige um nível de serviço elevado ao cliente. Entretanto, o custo de mão-de-obra e a falta de acuracidade, fazem com que este nível nunca atinja a satisfação máxima dos clientes. Com o RFID, os custos de mão-de-obra (conferentes) podem ser reduzidos em até 90%, e impulsiona o nível de serviço a uma escala mais larga aos clientes. ACuracidade Recebimento O recebimento incorreto do produto cria problemas durante todo o processo em um Centro de Distribuição, podendo resultar em uma entrega incorreta ao seu cliente final. As companhias que seguem as melhores práticas, sabem a importância de começar um recebimento correto. As empresas gastam uma quantidade de tempo significativa na recepção para conseguir a exatidão de 99%. O fato é que a cada etapa do processo de movimentação dentro de um CD, os erros de recebimento vão se multiplicando, resultando em erros de inventário, falta de acuracidade, desperdiço de tempo e consequentemente maiores gastos. Com o RFID, essa exatidão poderá atingir 100% de acuracidade e também uma redução drástica de recursos necessários para este processo. Picking Mesmo quando o Recebimento vai bem, a oportunidade para o erro está sempre presente nos ambientes onde ocorre picking de caixas/produtos por causa da manipulação humana requerida. Os Operadores podem verificar várias vezes as quantidades e os produtos escolhidos, mas não há nenhuma maneira que garanta a acuracidade de suas contagens em relação ao pedido selecionado. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville O RFID solucionará este problema fornecendo a identificação absoluta de produtos e quantidades de forma exata, garantindo a acuracidade da operação, eliminando erros na coleta, aumentando significativamente o nível de serviço ao cliente. A acuracidade do recebimento e do picking também aumentam a acuracidade das posições do inventário. Os níveis do inventário acurados, asseguram que cada posição seja reabastecida no tempo correto. As vezes o inventário da posição é baixo, podendo ocorrer falta de estoque, chamado também de out of stock. Em conseqüência, a ordem de coleta deve esperar o reabastecimento e somente depois prosseguir. Este processo gera um custo de mão-de-obra de 3% a 5% em um Centro de Distribuição, sem falar nos custos gerados pela improdutividade e duplicidade. Carregamento Realizar um carregamento perfeito é a meta de qualquer Centro de Distribuição. Porém, as entregas que se realizam no tempo, livre dos danos, que contêm as quantidades e produtos corretos aos clientes, são 40 a 60% dos carregamentos, de acordo com pesquisa realizada pela IBM Consulting. Estes erros conduzem às reivindicações dos clientes, aumento dos gastos para apurar as reclamações, controle de inventário, estorno das mercadorias, e principalmente a insatisfação do cliente. Para aumentar a possibilidade de enviar a ordem perfeita, as companhias tentam verificar cargas antes do carregamento, mas a verificação consome tempo, espaço (espaço adicional das doca / Stage) e trabalho (os conferentes necessitam verificar as ordens). Apesar destas medidas, muitas ordens ainda contêm erros. A tecnologia RFID aumentará de 95% para 99,9% a acuracidade de carregamento nos Centros de Distribuição. Por exemplo, se ocorrer uma movimentação de 40 milhões de caixas carregadas no ano, isso representaria cerca de 2 milhões de caixas a mais entregues corretamente por ano. O RFID fornecerá uma visibilidade e uma acuracidade maior às companhias, permitindo que focalizem seus recursos no seu core business. TRANSPORTES Gerenciamento dos Ativos Veículos etiquetados com RFID permitirão que as carretas se tornem únicas, com identificação própria, e serão rastreadas em toda a sua trajetória, entre outras facilidades, como o monitoramento da performance da frota de terceiros ou própria, identificação dos tempos e veículos ociosos. Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville roubo é controlado, onde produtos com a data de validade próximas do vencimentos avisam que precisam ir para a loja, onde os sistemas consigam registrar exatamente o que está fisicamente no armazém. Ter um sistema que informe em tempo real tudo isto certamente causará um impacto significativo na cadeia de suprimentos de qualquer empresa, mesmo nas que não são movimentados produtos de tanto valor agregado como uma empresa de bens de consumo. Até hoje, por mais que se vislumbre imensas oportunidades para o Auto ID nas cadeias de suprimento, o preço e o amadurecimento da tecnologia sempre foram fatores limitantes para a adoção da mesma. No decorrer desse ano, pilotos foram feitos, milhares de White Papers publicados, alguns business cases e até um executive summary desenvolvido. Sem dúvida foi um ano em que os Smart Tags avançaram muito e ficaram mais próximos da realidade. Agora, o necessário é separar a imaginação e o futurismo, da realidade e averiguar o quão lucrativo esta tecnologia pode ser, quais são as vantagens e desvantagens da mesma, assim como, se vale a pena ser um "early adopter", ou o melhor é aguardar e mover-se junto com mercado. Sem dúvida um dos fatores mais relevantes para o uso das etiquetas eletrônicas é a facilidade de seu uso já que ela possibilita a leitura de mais de cem etiquetas por segundo, o que reduz imensamente o tempo de atividades como recebimento, expedição e principalmente o "picking", atividade esta onde diversos produtos em menores quantidades são montados num único palete. Ao passar um palete montado num portal de antenas, o computador recebe a informação de todos os produtos que estão naquele palete no mesmo momento e é possível confrontá-Ia com a ordem de serviço recebida avaliando produtos faltantes ou produtos em excesso. Isto sem dúvida reduzirá drasticamente o tempo de operação além de trazer o erro humano ao patamar próximo de zero, pois o mesmo não mais terá interferência no processo. Sem contar com a redução do pessoal que, principalmente nos países desenvolvidos, a mão-de-obra custa muito caro. Ao final deste documento, demonstramos como pode ser lucrativo o uso da Etiqueta Inteligente em empresas de bens de consumo através de três fatores básicos: redução de mão-de-obra, informações em tempo real e corretas, e melhoria na eficiência do serviço no Centro de Distribuição, ou seja, cargas expedidas mais rapidamente e seguramente conseguindo com que a entrega correta seja feita dentro do prazo previsto (OTIF, On Time In Full). REFERENCIA Livro: Fundamentos do RFID – GLOVER E BATH Curso de Gestão em Logística Empresarial – UNIP Alphaville MM Wrfid.ind.br Curso de Gestão em Logística Empresarial — UNIP Alphaville
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved