Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Relatório de Estágio - II, Notas de estudo de Cultura

Relatório de Estágio II

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 31/01/2010

mardson-sidrao-11
mardson-sidrao-11 🇧🇷

4.7

(6)

24 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Relatório de Estágio - II e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA ESTÁGIO - II RELATÓRIO FINAL Galera.... FORTALEZA 24 – de Novembro – 2009 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA DISCIPLINA: ESTÁGIO II PROFESSORA: Andréia Rodrigues ESTÁGIO - II RELATÓRIO FINAL Galera..... FORTALEZA 24 – de Novembro – 2009 2 Relatório de Estágio II. Apresentado ao curso de Licenciatura em Física como parte da exigência da disciplina de Estágio II. “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua p ática." Paulo Freire A Regência constitui a maior parte do Estágio II. Realizada no período de 01 de setembro á 10 de novembro de 2009, na EEFM Prof.ª Mário Schenberg, localizada na periferia de Fortaleza, no Bairro: Vila Manuel Sátiro – Rua: Américo Rocha Lima, 835, em duas turmas do EJA, do Ensino Fundamental, no turno Noturno, sob a regência da Prof.ª Raimunda da Costa. A escola que funciona nos períodos matutinos, vespertino e noturno oferece à comunidade o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e o EJA. Com cerca de vinte professores efetivos e cinco temporários, atende em média 800 alunos da rede pública de ensino. Apesar de está localizada em um bairro que conta com ruas pavimentadas e uma linha de ônibus que passa ao lado da mesma, proporcionando assim um acesso rápido a escola, a maior parte dos alunos caracteriza-se por serem de famílias predominantemente pertencentes à classe média baixa. O espaço físico da escola é precário, dividido em 11 salas de aulas, uma biblioteca, uma sala informática, secretaria, diretoria, cantina, sala dos professores, dois banheiros e dois pátios. Não temos ambiente para pratica de esportes, os banheiros são imundos, mas vale ressaltar que em todas as mudanças de turnos o ambiente da escola passa por uma limpeza. A questão do banheiro dos alunos revela a falta de princípios dos alunos. A sala dos professores é coletiva com armários individuais para cada professor (efetivo e temporário) e é uma das poucas salas climatizadas. Dos materiais observados na diretoria, secretaria sala dos professores, temos ao todo: 4 computadores, 1 máquina de Xerox, diversos mapas, uma geladeira que seria propriedade da cantina e 5 armários. As salas de aulas são pequenas quentes e não oferecem nenhuma estrutura, muitas delas tem apenas as grades, porta ou janelas de madeiras são vistas apenas na sala sete. Os pátios não são cobertos, e em dias de chuva as maiorias dos alunos continuam em sala, na hora do intervalo, já que a escola não oferece nenhum espaço para o lazer. Uma coisa que vale mencionar, durante os intervalos temos músicas, é colocado uma caixa de som no pátio com estilos variados, um dia é forró, noutro funk, rock e assim por diante, e desta maneira os alunos tentam se divertir como podem. Em nossa primeira visita a escola fomos muito bem recebidos pela ex-diretora Valéria Vasconcelos, que me apresentou a nova gestão diretora e à professora Raimundinha. Conversamos sobre os horários de aulas, foi notável a preocupação com que a ex-diretora e a professora tiveram, para conosco. Chegaram até sugerir uma mudança no cronograma da disciplina de ciências, onde em uma das turmas seria apresentado primeiramente o conteúdo de física e na outra seria oferecido o conteúdo de química, para que nós pudéssemos cumprir 5 melhor a carga horária das aulas de Física. Acertados os horários de aula ficando combinado de iniciarmos na próxima terça dia 01 de setembro. Nosso primeiro contato com a turma aconteceu na terça-feira, dia 01 de setembro a convite da professora Raimundinha, onde assistimos a duas aulas do EJA, mas duas salas. Nessa aula a professora nos apresentou a turma, composta de aproximadamente 17 alunos. Sentamos no fundo da sala a fim de ter uma visão privilegiada da turma. Alguns alunos ficaram encabulados com a nossa presença, porém não hesitaram em conversar, com os colegas. Para um melhor aproveitamento, o nosso grupo composto de quatro estagiários foi dividido em duas salas do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Ficando no EJA I, Mardson e Amadeu e no EJA II, Pádua e Ednaldo. A turma do EJA I contava no máximo de 12 alunos, já a do EJA II, estava lotada ambas as salas de aula eram quente, mal iluminadas, ficava do lado do pátio, o que desviava a atenção dos alunos. A sala do EJA I suportava no máximo 20 alunos, enquanto a do EJA II era grande e suportava cerca de 40 alunos. A turma era composta por 43 alunos dos quais, apenas 12 ou 15 não freqüentavam a escola. As cadeiras seguiam o modelo clássico de qualquer escola, feita de madeira e com um braço de apoio muito pequeno, ficava difícil para os alunos estudarem, não havia conforto algum. O ambiente não era tão limpo, todavia, notava-se o empenho dos funcionários em incentivar os alunos a cuidarem do local onde estavam. As paredes eram sujas e as cadeiras eram riscadas. Não havia espaço para o professor que quisesse dar uma aula diferente, pois a sala não suportava material áudio-visual. Essa é, sem dúvida, a questão mais delicada deste relatório pois, para chegar a qualquer conclusão sobre o nível de conhecimento dos alunos é preciso, antes, avaliá-los. A problemática está na forma de avaliação. Será que foi eficaz? Gostaria de, primeiramente, relatar a forma como o professor cedente costuma avalias seus alunos. Durante a semana a turma tem quatro aulas de matemática, dividida em dois dias, o professor cedente sempre aplicava uma argüição em um dos dias, ele costumava chamá-la de “testinho”. Durante todo o ano letivo, os alunos são submetidos a essa forma arcaica de avaliação e, sempre, a turma não atingia nota superior a cinco, numa escala de zero a dez. Não há como ter uma avaliação precisa do nível daqueles alunos devido à forma como o professor os avaliava, todavia, como estagiário, pudemos fazer um levantamento 6 dessas informações, através da minha forma de avaliação. Ao final da aula, eu sempre passava uns exercícios de fixação e, algumas vezes, até fazia uma dinâmica. Ficou claro que o nível dos discentes era muito baixo, a grande maioria não sabia resolver uma simples conta de adição ou multiplicação. A triste realidade é que muitos deles, não sabem nem a matemática básica, não estavam aptos para o 6º ano ou 7º ano, por vezes eu senti dificuldade em dar continuidade ao assunto devido a grande deficiência dos alunos. Em minhas observações pude analisar que toda vez que um professor se atrasava os alunos já tinham por hábito, ficarem dispersos pelo pátio interrompendo as outras turmas. Em todas as turmas se fazia necessário dá um sermão ou perder de cinco a dez minutos pedindo silêncio, para que fosse possível iniciar a aula. Apesar da grande insistência da Prof. Raimundinha em manter os alunos concentrados e calmos assim que tocava a sirene anunciando o fim da aula, todos os alunos saiam desesperados sem se que respeitar o que o professor estava fazendo. A experiência de estágio me fez ver que o professor não pode ser apenas um transmissor de conteúdo como também deve participar ativamente na vida dos alunos, deve ser um mentor, um regente, um guia e um influenciador. Deve estimulá-los a expressar suas idéias sem reprimi-las. Sabemos das pressões da escola e do desgaste em sala de aula que o professor tem, mas estar à frente de uma classe é uma enorme responsabilidade, pois há vidas humanas a serem trabalhadas. Os alunos têm sentimentos, têm atitudes e percebem tudo. Seus potenciais têm que ser descobertos pelo professor e este não deve jamais subestimá-los. Mediante a isso pode observar o profundo interesse em uma aula de campo, feita pela professora, no próprio colégio no turno da noite, onde a mesma buscava aguçar a criatividade dos seus alunos mediante a uma aula de Matemática, sobre conjuntos. Repassando alguns materiais e dividindo em grupos de papel, plásticos, vidro, pedras, ferros, imãs, dentre outros, cada aluno tinha um matéria em sua mão e responsável em fazer uma frase com ele. Em seguida, pediu para que os alunos tocassem-nos matérias dos outros e explicassem com suas palavras o que estava acontecendo e assim deu continuação em sua aula. Ou seja, para que eu seja um professor bom, ele tem que além de dominar o conteúdo tem que saber trabalhar com as várias inteligências múltiplas, que se apresentam em sala de aula. EJA – I (Ednaldo e Pádua) • Ednaldo 7 CONCLUSÃO O Estágio II foi um período em que busquei vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB - Lei nº 9394/96). Realmente não foi fácil esse estágio, encontramos diversas dificuldades, principalmente quanto à estrutura física da escola analisada, pois as salas eram pequenas, muito quentes, tinha uma acústica horrível, as cadeiras (mesa e cadeira juntas) não contribuíram para a realização de muitas das atividades alem de grande parte das mesmas encontrarem-se quebradas e ainda nessas condições tínhamos uma sala constituída de alunos com um alto índice de evasão. Os banheiros eram imundos, faltava espaço pra lazer no horário do intervalo dentre outra coisas. Sempre ao chegar à sala dos professores, todos reclamavam, a maioria tinha aversão à turma do 2ª Ano. O que me chamou a atenção foi à postura efetiva de um profissional, um professor de história, que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado. Devemos exercer o papel de um mediador entre a sociedade e a particularidade do educando. Devemos despertar no educando a consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se complementar, capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo, como dizia Paulo Freire. Mas como fazer isso é o grande desafio que o educador encontra, no estágio não foi diferente e busquei a cada momento ser mais que professor ser um educador. Mas sem dúvida alguma o meu aprendizado foi imenso, mesmo terminando a aula sem dar uma palavra. Pelos pontos positivos e também pelos negativos esta foi uma experiência inesquecível. A cada dia um momento diferente, acontecimentos que envolviam os alunos e que chamavam a atenção para as aulas, um fator de extrema importância que fora notado ao longo deste período é que o professor tinha certa dificuldade em determinados momentos de 10 controlar alguns alunos em conversas paralelas que atrapalhavam o desenvolvimento das aulas. Dessa forma, sugere-se um trabalho com os professores para que tais fatos não aconteçam e que tenham mais firmeza na hora de passar conteúdos e de chamar atenção dos alunos para que não fiquem dispersos a fim de atrapalharem o bom andamento das aulas. Recomenda-se a cobertura de uma parte do pátio e iluminação mais adequada, e organização da biblioteca com a presença de uma pessoa responsável pela organização e manutenção do acervo, que é significativo para a instituição. Um fato que me chamou a atenção foi uma aula na qual eu observava, onde o professor já cansado da indisciplina dos seus alunos dá um grito e diz: “Olha seus filhos da mãe! Até para vocês venderem drogas vocês tem que saber isso daqui!”. Isso mostra uma completa falta de valores. Como posso exigir respeito e silêncio se não faço o mesmo. “A autoridade docente mandonista, rígida, não conta com nenhuma criatividade do educando. Não faz parte de sua forma de ser, esperar, sequer, que o educando revele o gosto de aventurar-se.” Freire, P. Pedagogia da Autonomia. Ora como posso exercer autonomia, perante a minha turma se não respeito nenhum deles, se o trato com racismo. A prova foi tamanha que, na segunda-feira próxima na qual fiz uma aula de observação nesta turma os alunos não deixaram o professor dá a sua aula, ele teve que recolher-se e considerar a matéria como dada, pois todos estavam conversando. Enfim, tenho a sensação de que sou vitorioso, por alcançar os objetivos traçados para este estágio, por transpor as dificuldades encontradas em sala de aula e no dia a dia de uma escola pública da periferia de Fortaleza. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso. Como desenvolver conteúdos desenvolvendo as inteligencias múltiplas. AZEREDO, Terezinha. As dimensões das competências. FERNANDES, Estrela. Pedagogia da essência x Pedagogia da existência (para além de ambas). FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários a prática educativa . HÜHNE, L. M. [org.]. Metodologia Científica. KESTRING, S.; BRANCHER, A.; SCHWAB, A. B. Metodologia do Trabalho • Textos: LIMA, Maria Socorro Lucena. Conversando sobre a práxis docente. MARTINS, Vicente. Decálogo do Bom Professor. PADILHA, Heloísa. Tempos de Aula. PADILHA, Heloísa. Momentos de Aula. PADILHA, Heloísa. Mestre Maestro: a sala de aula como orquestra. PERRENOUD, Philippe. Competências e habilidades do professor. TEIXEIRA, Lúcia Maria. Nada disso! Abandonar as evidencias sobre autoridade. TEIXEIRA, Lúcia Maria. Por que privilegiar a autoridade baseada na competência?. TEIXEIRA, Lúcia Maria. Papéis que integram a competência do professor. 12 Fichas de Presença 15 Avaliação dos Estagiários 16 LEVANTAMENTO SITUACIONAL Identificação da Escola: • Nome da Escola: EEFM Prof. Mário Schenberg; • Endereço: Rua Américo Rocha Lima, 835; • Bairro: Vila Manoel Sátiro; • Fone: 3101.2978; • Código do MEC: 23225386; • Ato de criação: Nº 26300; • CNPJ: 05021980/0001-22; • Reconhecimento e Autorização: Parecer (em tramitação); • *Decreto de implantação do Ensino Médio (em tramitação); Histórico da Escola: • Antigamente neste prédio funcionava uma escola partícula que foi desativada. Devido à carência da região o Estado começou a utilizar o prédio como extensão de outro colégio, com o passar dos anos e o crescimento pela demanda de alunos, temos a criação da EEFM PRF.ª MÁRIO SCHENBERG. PLANO DE TRABALHO: Marco referencial: • GIDI • REGIMENTO • DIRETRIZES DA SEDUC Missão: Nossa escola tem como missão garantir ações democráticas de modo a atender as diferenças individuais da comunidade escolar, buscando na criatividade e na honestidade a qualidade e o sucesso dos alunos. Visão: Seremos reconhecidos pela democracia e igualdade de nossas ações, pelo trabalho inovador de nossa equipe e da honestidade de nosso trabalho. Valores: 17 Artigo 77 – Progressão Parcial é o processo que permite o aluno avançar de uma séries para outra, com disciplinas não concluídas na última série cursada. Na nossa escola o aluno terá o direito a Progressão Parcial se sua aprendizagem não for satisfatório em até 2 disciplinas. Obs.: O aluno só terá direito a recuperação final se nos quatro bimestres tiver o somatório de até 8 pontos e tiver freqüentando a escola regularmente. Procedimentos Pedagógicos: O professor deverá verificar o material de apoio que existe no multimeios para utilizar na suas aulas; Agendar com antecedência a utilização do material de apoio com a professora do multimeios; Zelar pela preservação de todo e qualquer material de apoio; Adquirir o hábito de entregar prova ou TD digitado ou via e-mail; Em caso de utilizar textos, desenhos ou questões de livros fixem-os nos locais destinados para mesmos e de forma legível e organizada; O diário de classe é um documento oficial da Escola, no qual o professor deverá registrar os conteúdos trabalhados a cada aula, não devendo entregar a alunos e só levá-lo para casa com devida autorização. O professor deverá “fechar” as anotações e notas do diário de classe no final de cada etapa; O professor deverá copiar no seu diário o plano de unidade antes do início de cada etapa; Atenção para que as provas estejam coerentes com os conteúdos ministrados; O professor deverá organizar a sala antes das provas que deverão ser entregues num clima de ordem e silêncio; Lembra o aluno para preencher o cabeçalho; Anotar a data na lousa; A caneta para a prova deverá ser azul ou preta, nunca lápis; 20 Na avaliação global fica proibido o uso de calculadoras, celulares ou outros aparelhos eletrônicos, na carteira somente o material necessário para fazer a prova. O restante do material deverá ficar em baixo da carteira. Horário de funcionamento por turno: HORÁRIO/TURNO MANHÃ TARDE NOITE 1ª AULA 07:10 – 08:00 13:10 – 14:00 19:00 – 19:45 2ª AULA 08:00 – 08:50 14:00 – 14:50 19:45 – 20:30 INTERVALO 08:50 – 09:10 14:50 – 15:10 XXXXXXX 3ª AULA 09:10 – 10:00 15:10 – 16:00 20:30 – 21:15 4ª AULA 10:00 – 10:50 16:00 – 16:50 21:15 – 22:00 5ª AULA 10:50 – 11:40 16:50 – 17:40 XXXXXXX FOTOS: 21 22 oz | 6» | roses | 6 3hvoo/anaas unos sor [ter [ot ) ro | cor |per [gre | ot | 6€ | oe | ser so oo Ee [SR | da | 900Z | VOO [DSR] dia | 9007 | pOOZ [DSR] did | 900Z | POOZ [SRD | dd | 900Z | POOZ |DSRDH| did |900Z | POOZ [DSR] aid | 900Z | tO0OZ VONVIEIVA VENONINOS T VOUVIEIVA VENENOS T VOIVIAEIVIN VENONIO T vs TNSIRHS VE SESRGSTE TEARS 9003/00Z - JD3VdS OaVITNSIH VOLLVINILVIN UISVES VAOUd - LN VSIONIHOL Jd VNONI ISVAS VAOHd - 7 JIN di dv OVÍVAONdV - dv JN a dv Es; o o o E] so st aIMaS EB VS auaS eb VIS gaal - OLNIWIOSIHO JA (%)yxvL tz |u€ [our|cur | 6 088 [SS | EO | 40 | Eb | 6€ |aU5SeIs | enpeisa-Isema ot [ut |[9sx[ecr| 21 [ct [oO [Ze | 76 [EO [SE | ZE |ausseeis |pnpeisa-erso oo [0 [0 [00/00 [0 [0 [00/00 [0 [0 [0 | 00 [0 [o | o |susseis elos] DSRD%| ala | Z00 | SOM [SRD] ala | Z00z | SOGz [252%] ala | z00z | sooz [DSRD7| aa | Z00z | Som | oursuo JA ISV VORA 1 -TISVE VADE OVÍVAOUAV ES apedeg AEE 2002/500Z - 8301 OQVIINSIH SVLANV'Td - HOLTIIA OA SVLAN AQ ONVTd O VIVA OTIOLVTTA 25 ST8TT [eecvz O | T66 |o9c2or josTacT |prsest [STHETT |ESSTT SoET O | 9 |EsvTy |S0TSP | SvBoS | esse | sT8E | Tv o ONENLON [600€ O | S8 |€T809 |80T8 |69NCOL |STPOCI |Z6SSOI |TCSTT S9ET ONdNIA [edoc ZSL9 |SE90E TB | ZOWT | VITC6 |ISCCTT jesTest [oooscr [tecer SZET TvIOL E6L | t98 |99OP | E6TTP | PECES | TL6b | 696r E o ONENLON |00€ 88 | €9S |8Y8TS | 8900 | SEG66 |CLTIET |TEDELI | TEDET SLET ONENIA |S00C STE | SHOT | 880b6 [b9bOTT |ThSCST [SBSZHT |Z9P9T La TvIOL vz | SIZ | TS0E |ELTSP | C6US | priZ | COL | Ty o ONHNLON (ODE Tyr | OEE |ZZOTS | TECS9 | 8vEs6 |S069ST |ESPOT |Scvot LycL ONgNia [ode These [609 Dor | Sb |O6TC6 |6LZ6TT |vLTIST [ECOGST |VIGST ST TvIOL O | 9 |Seser |82905 | tOSH9 | SesyT |Sesvt | O o ONENLON [ode TOL | 68T |SS98 | TONI | 02796 |COTVLT |SSTYST |VIGEL SOL ONgNIA [ode O | 8T |v6lss |0OSCTIT |G6T89T |S9OBT |909hT VoEL TvIOL o L6 | ever |6vesr | 9SCIZ | LOST | LTr | O o ONNLON|S00T o T8 |0Etp | TSSE9 | ETEDG |hOSC8T |826/ST |S8syt VTEL ONENIA |S00C “PLN [OUY ab | OUV 5€ | OUY St |OUV GT | PIOL | 609 |S0e RPUDsSd VII OIPAA OUISUZ eMSURpUN OUISUI RR aaa oum |ouy OUISUZ op edeia/opepifepaA Jd EjDInaA VNQVISA 303H - VINIIHLVIN VA OVÔNIOAI SVLANV'Td - HOLTIIA OA SVLAN AQ ONVTd O VIVA OTIOLVTTA 26 (NvNIATaMA-6002) VIODS3-3915/( 8007-5007) IAVD/3AVOD [DNS “SINOS s0oz sor 1007 s00z sooz s00z g00r 1007 s00t soot s00z s00r 100 sor soor 600z s00z 1007 900z so0z o o o o o | | [ | | º o º o o o o º o o 16E 56 em = 1% ONunioN Hanna ONnia ana ONYNIONI ANNA onunia ranns 6007 sor t00r 900z soor s00z 800z to0r 900z sooz o o o o o 16 see 2 Te 9y MTVINIINVONNA IIVINIINVONNA s00z s00z L00z 900 sooz 16€ s6€ z1p 9v IVHID TVINIINVANNI ONISNI VINIULVIN zos k VT09SI - VINIHLVIA VA OVÔNIOAI SVLINVTd - HOLTJIA 0Q SVLIW AA ONVTd O VIVA ORIQLV TIS 27 (vita Ma-6007) V1OIS391S/(8007-5007) AVIS /3NVO3/2N CS :31NOS 600z 800 100 9007 Soo o 0 o o o s00z 800 1007 9007 500 o o o o o ONHNION VAVIHSUNHOIOyNaNyas ONHNIONONV sp sor sor 1007 900 so so sor 1002 0 so sor sor 100º so sor mo ur ar ss ss e gs ve zor sor “er VE or ur vor ONHNION ONY 5£ ONHNLON ONY sz ONHNION ONV st sooz sooz 100 s00z sooz to€ are ter ter ue ONUNIONTVIID VTOISI - OIGIIN ONISNI 00 VINIHLVIN SVLINVTd - HOLTJIA 0Q SVLIW AA ONVTd O VIVA ORIQLV TIS 30 (UVANIAaHA-6007) V1ODS3-391S/( 8002-5007) IAV32/3AVO3/2NC3S “SINO 6007 800z L00z 900z sooz 600z 800z 100 900z sooz o o o o o E o DE u . ss OIG3IN ONISNI VII TVINIINVONNA ONISNI VII vao V109Sa - 1VIONIS3HA SOLINAV 3 SNIAOF 3Q OVÂVINAI VA VINIHLVIN SVLINVTd - HOLTJIA 0Q SVLIW AA ONVTd O VIVA ORIQLV TIS 31 INV3O/3AvOa ancas “sinos ao. a8%9 96L E erz s698 E EE SEL Sr'6L 06gL SS) opayousua c'6 LHEZ “EL ELSSEA 1924 1£29 20 EE O6'LL [A OLbL EM E trEZ ELSt SEUL SOU] jejusuepuna ousus eoyL 827 ErZ SEOUI SOU Sopenosdag | soperoxy | ouopueay | souas/ E Era SUsug ap edeg VHVaO - TVNaVISA 3daH Va OIGIIN 3 TVINIINVANNA ONISNI OQ OLNIINIONIH 3Q SVXVL SVLINVTd - HOLTIIA OA SVLIN A ONVTd O VAVd OTTO LV TT 32
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved