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Guias e Dicas
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determinar os efeitos da falta de luminosidade e CO2 na fotossíntese, Notas de estudo de Engenharia Florestal

determinar os efeitos da falta de luminosidade e CO2 na fotossíntese Para a manutenção da vida, um constante fornecimento de energia é requerida. Uma diferença fundamental entre plantas e animais é a forma como é obtida a energia para a manutenção da vida. Os animais obtêm, nos alimentos, os compostos orgânicos, enquanto que a energia química é obtida através da respiração. Plantas verdes absorvem energia em forma de luz a partir do sol, convertendo-a em energia química no processo chamado Foto

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 02/03/2010

guilherme-bavoso-6
guilherme-bavoso-6 🇧🇷

4.9

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Baixe determinar os efeitos da falta de luminosidade e CO2 na fotossíntese e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Florestal, somente na Docsity! 1 INTRODUÇÃO Para a manutenção da vida, um constante fornecimento de energia é requerida. Uma diferença fundamental entre plantas e animais é a forma como é obtida a energia para a manutenção da vida. Os animais obtêm, nos alimentos, os compostos orgânicos, enquanto que a energia química é obtida através da respiração. Plantas verdes absorvem energia em forma de luz a partir do sol, convertendo-a em energia química no processo chamado Fotossíntese. Assim dizemos que as plantas, de maneira geral, são autotróficas, ou seja se auto-alimentam, enquanto que os animais são heterotróficos. A Fotossíntese está muito ligada a Respiração, ou seja pode-se dizer que a fotossíntese e a respiração são espelho uma da outra, e, de maneira geral, há um balanço entre estes dois processos na biosfera (= soma de organismos na Terra). A intensidade luminosa, a temperatura, a concentração de CO2, o teor de nitrogênio da folha e a umidade do solo são fatores que afetam a atividade fotossintética dos vegetais (Marenco & Lopes, 2005). O processo de abertura e fechamento dos estômatos está relacionado principalmente com a intensidade de luz e o estado de hidratação da folha. Dessa forma, o funcionamento dos estômatos e a área foliar influenciam a produtividade do vegetal. O primeiro fator porque controla a absorção de CO2 e o segundo porque determina a interceptação de luz. Segundo Larcher (2000), a capacidade fotossintética é uma característica intrínseca de cada espécie vegetal, sendo que as trocas gasosas mudam durante o ciclo do desenvolvimento do indivíduo e dependem do curso anual e até mesmo do curso diário das flutuações ambientais (luz, temperatura, nível de CO2, etc) em torno do vegetal. Entre os diversos componentes do ambiente, a luz é primordial para o crescimento das plantas, não só por fornecer energia para a fotossíntese, mas também por fornecer sinais que regulam seu desenvolvimento por meio de receptores de luz sensíveis a diferentes intensidades, qualidade espectral e estado de polarização. Dessa forma, modificações nos níveis de luminosidade, aos quais uma espécie está adaptada, podem condicionar diferentes respostas fisiológicas em suas características bioquímicas, anatômicas e de crescimento (ATROCH, 2001). PAGE \* MERGEFORMAT 2 O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da falta de luminosidade e CO2 na fotossíntese em folíolos de feijão. PAGE \* MERGEFORMAT 2 água, na forma de vapor, é perdida pelas folhas através dos poros dos estômatos na epiderme. Os estômatos podem fechar se o suprimento de água é pobre, podendo causar uma parada no fornecimento de CO2 para a fotossíntese (KLUGE, 2002). Apenas 5% da energia solar que alcança a Terra pode ser convertida em carboidratos através da fotossíntese foliar. Isso é devido ao fato de que a maioria da fração da luz incidente ser de onda muito curta ou muito longa para ser absorvida pelos pigmentos fotossintéticos. Além disso, a energia luminosa absorvida é perdida na forma de calor; usada em processos bioquímicos para promover a fixação do CO2 ou ainda ser usada no metabolismo geral da folha. Das radiações que chegam à Terra, 44% se situam na região das radiações visíveis que são utilizadas na fotossíntese. A radiação solar atinge seu máximo no verão (dezembro-janeiro) e seu mínimo no inverno (junhojulho). Durante o dia, a intensidade máxima de radiação solar ocorre na proximidade do meio-dia (KLUGE, 2002). O mais ativo tecido fotossintético em plantas superiores é o mesófilo das folhas. Células mesofílicas possuem pigmentos especializados para a captação da luz, as clorofilas. Na fotossíntese, a planta usa a energia do sol para oxidar a água e, assim, produzir oxigênio, e para reduzir o CO2, produzindo compostos orgânicos, principalmente açúcares. A série completa de reações que culmina na redução do CO2 inclui as reações nas tilacóides e as reações de fixação de carbonos. As reações nas tilacóides produzem compostos ricos em energia (ATP e NADPH), os quais são usados para a síntese de açúcares nas reações de fixação de carbono. Esses processos de síntese ocorrem no estroma do cloroplasto, a região aquosa que circunda as tilacóides (KLUGE,2002). O cloroplasto é envolvido por duas membranas separadas, compostas de duas camadas de lipídios, sendo conhecidas como envelope. Estroma Tilacóide Granum PAGE \* MERGEFORMAT 2 Espaço intermembrana Membrana interna Membrana externa Figura 5 – O cloroplasto e suas estruturas Resumidamente dois estágios sequenciais ocorrem nos cloroplastos: a) Primeiro, a luz com certos comprimentos de onda são capturadas e convertidas em energia química por uma série de passos chamados de reações de luz ou reações luminosas ou ainda fase clara. Essas reações são processadas nas membranas internas do cloroplasto (tilacóides). b) Segundo, o CO2 é fixado e reduzido à compostos orgânicos, particularmente açúcares, por uma série de passos chamados de reações no escuro ou fixação de CO2 ou ainda fase escura. Esse processo ocorre na matriz fluída do cloroplasto (estroma). Lugol é uma solução com 0,75 g de iodo, 3,75g de iodeto de potássio, dissolvidos em 250 ml de água destilada. Indicado para amido, no qual produz uma coloração preto-azulada ou marrom-escura. Figura 6 – Esquema da fotossíntese PAGE \* MERGEFORMAT 2 PAGE \* MERGEFORMAT 2
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