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Fragmentação da Mata Atlântica: Aspectos, Notas de estudo de Ciências Florestais

Mata Atlântica

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 11/03/2010

priscila-brustin-3
priscila-brustin-3 🇧🇷

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Baixe Fragmentação da Mata Atlântica: Aspectos e outras Notas de estudo em PDF para Ciências Florestais, somente na Docsity! Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998160 FRAGMENTAÇÃO DA MATA ATLÂTICA: ASPECTOS T E Ó R I C O S ANDRÉ SCARAMBONE ZAÚ Mestre, Prof. Assistente. - DCA - IF - UFRRJ R E S U M O fragmentação na Mata Atlântica, resultado da transformação da paisagem, torna cada vez mais difícil a conservação da rica biodiversidade desta bioma. Porém novos conceitos teóricos, se consistentemente embasados através de experimentação de campo, podem minimizar os problemas decorrentes do isolamento. O aumento da conectividade através de corredores ecológicos entre unidades de conservação e até mesmo entre os fragmentos mais bem conservados pode, em parte, permitir a manutenção destes a longo prazo e mesmo promover a recuperação funcional de determinadas unidades ecológicas atualmente ilhadas. Palavras- chaves: Fragmentação; Mata Atlântica; Conservação. A B S T R A C T ATLANTIC FOREST FRAGMENTATION: THEORETICAL ASPECTS The fragmentation of Atlantic Forest, as a result of landscape transformation, became even harder the conservation of that rich biodiversity. Although this, theoretical recent concepts, if consistently supported with land experimentation, could minimise the problems of isolation. The increases of connectivity throw ecological corridors, between conservation units and even between the well preseverd fragments can, in part, the good conditions and even promote the functional recuperation of ecological units. Key words: Fragmentation, Atlantic Forest, Conservation CONSIDERAÇÕES INICIAIS Grandes extensões territoriais de paisagens “naturais” sofreram transformações significativas, especialmente no último século. A Mata Atlântica de hoje se apresenta como um mosaico composto por poucas áreas relativamente extensas, principalmente nas regiões sul e sudeste (zonas núcleo de preservação de acordo com o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata A Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998 161 Atlântica), e uma porção bem maior composta de áreas em diversos estágios de degradação (GUATURA et al, 1996). Neste quadro, os fragmentos florestais de diversos tamanhos e formas, assumem fundamental importância para a perenidade da bioma Mata Atlântica. Citando como exemplo o Estado de Santa Catarina, a superfície “protegida” por um conjunto de leis, totaliza 11,83%. Os Fragmentos de Mata Atlântica mais significativos correspondem a 6,98% (remanescentes de Mata Atlântica, conforme Decreto nº 750, de 10 de fevereiro de 1993), sendo o restante divido em: Unidades de Conservação (2,61%), Áreas Indígenas (0,38%), Restingas (1,72%) e Mangues (0,14%) (Zaú et al., neste volume). Segundo MITTERMEIR et al. (1992), o Brasil é, a nível mundial, um dos países de maior biodiversidade. Apresenta cerca de 10% dos organismos existentes no mundo e 30% das florestas tropicais. No entanto, possui somente cerca de 2% de sua superfície preservada legalmente, contrastando com os 38% do Equador, 7,5% da Indonésia, 4,7% da Austrália, 4,3% da Índia e 3,9% do Zaire. Segundo reportagem recente (Veja, 1997), baseada em dados da ONG SOS Mata Atlântica, restam de 5 a 8% da superfície originalmente coberta por Mata Atlântica. Destes, somente 20%, ou menos de 2% da superfície original, estão protegidas legalmente em unidades de conservação dos tipos mais restritivos como Parques Nacionais e Reservas Biológicas (Câmara, 1996). Existem estimativas ainda mais pessimistas, que apontam os remanescentes atuais representando somente 4% da superfície original (O Globo, 1997 a). P R O G N Ó S T I C O S , ALTERNATIVAS E INCER- T E Z A S SOUTHGATE & CLARK (1993) destacam que os projetos conservacionistas têm investido grades somas na região amazônica, porém, para a conservação da biodiversidade na América do Sul seria necessário a conexão entre o desenvolvimento agrícola e a conservação, de maneira que os projetos de biodiversidade estivessem vinculados a incrementos gerais no desenvolvimento econômico e que houvessem investimentos também em outras regiões. Segundo MITTERMEIR et al. (op. cit.), o Brasil é chamado o país da megadiversidade, especialmente em função da diversidade de ecossistemas no Domínio da Mata Atlântica e no sudeste da Amazônia. As grandes variações políticas e econômicas que vêm acompanhando o Brasil à décadas e agora, como fruto da globalização, podem assolar o mundo (vide crise Asiática), impossibilitam previsões precisas, mesmo a médio prazo, em termos de taxas futuras de desmatamentos. Desta forma, o cenário aqui colocado visa funcionar como mais um alerta. Considerando dados da FAO, citados em WHITMORE (1990), de que há um desmatamento da ordem de 0,4% do território florestado por ano no Brasil, e considerando dados recentes do INPE, publicados em O Globo (1998 a) - que atestam que a média de devastação no período de 1978-88 era da ordem de 20.000 ha ano-1 e que no período de 1988-97 a média ficou em torno de 15.000 ha ano-1, resultando em um desmatamento de cerca de 11% da Floresta Amazônica – apresenta-se não uma estimativa, mas sim um dos possíveis futuros cenários. Com vistas a facilitar a compreensão deste possível futuro cenário, informes mais recentes em relação às mudanças na forma de ocupação e desmatamento na Amazônia, como por exemplo aqueles citados nas últimas reportagens (“300.000 pessoas promovem um desmatamento silencioso, sendo por isso chamados de cupins”. “Grandes madeireiras asiáticas estão instaladas na Amazônia.” - O Globo, 1998 b), não serão incorporados momentaneamente. Considerando-se a hipótese de que as forças reguladoras das taxas atuais de desmatamento continuem com a mesma Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998164 inferiores a 3 Km. LAURANCE & YENSEN (op. cit.), encontraram efeitos de borda na estrutura do dossel a mais de 150 m e na composição florística a mais de 500 m. De uma maneira geral o efeito de borda pode ser perceptível em três níveis distintos de intensidade, sendo dois, pelo menos, visíveis à certa distância (nível de paisagem): a) estrutura física da vegetação: a vegetação da borda apresenta-se com menor altura total, menor sobreposições de copas (1 ou 2), menor diâmetro médio das espécies arbóreas, espaçamento maior entre os indivíduos de maior diâmetro etc. b) composição florística: em trechos de borda são muito mais freqüentes as espécies com características pioneiras e típicas de clareiras (r-estrategístas e heliófilas) com muitos indivíduos de poucas espécies – características de estado sucessional inicial, como por exemplo Melastomatáceas (quaresmeiras - Tibouchina spp., jacatirões - Miconia spp.), Moráceas (embaúbas - Cecropia spp.), dentre outras. Tal aspecto imprime uma tonalidade verde mais clara à esta formação, quando comparada à floresta não alterada diretamente pelo efeito de borda. Os casos acima são semelhantes aos encontrados em formações denominadas de “matas alteradas” por ZAÚ (1994) e ZAÚ et al. (1995). c) dinâmica populacional: quando as espécies apresentam densidades e arranjos espaciais distintos daqueles apresentados em situações de não borda (interior da mata). Neste caso a complexidade da natureza e os pouquíssimos dados existentes dificultam enormemente as generalizações. Outros aspectos diferenciais da própria natureza como microclima e o relevo (OLIVEIRA et al. 1995), a hidrologia (ITU JÚNIOR et al. 1996), dentre outros, assim como aqueles relacionados ao uso pretérito de maior escala temporal, também influenciam de significativamente na composição fitossociológica local (OLIVEIRA et al. 1996), podendo dificultar a definição da extensão do efeito de borda. Em relação aos corredores ecológicos, vale destacar que são de extrema importância no aumento da conectividade (TAYLOR, 1993; GREEN, 1996) e na conseqüente ampliação dos fluxos gênicos (CÂMARA, 1996). Tais fluxos são fundamentais à manutenção das variações genéticas das populações (KAGEYAMA & GANDARA, 1993) e, consequentemente, à biodiversidade e à bioma como um todo. Porém, pelo estado atual da arte, observa-se que as questões relacionadas às larguras funcionais mínimas pouco ou não modificadas (larguras mínimas), bem como as distâncias máximas dos corredores ainda estão em fase inicial de estudo. Os avanços científicos nestes aspectos devem basear-se em dados empíricos e específicos para cada condição ambiental. Não só dados físicos do meio, como também aqueles referentes aos nichos das espécies definidas como mais “importantes” (espécies-chave), pelo menos do ponto de vista do funcionamento do ecossistema, no qual os fragmentos uma vez conectados, comporão uma “rede integrada de unidades” (ZAÚ, 1997). Na Mata Atlântica essa medida pode ser realizada com maior efetividade, em alguns pontos, em função dos esforços para a implantação da Reserva da Biosfera. Uma melhor compreensão da organização e do funcionamento do ecossistema se faz necessária para a conservação a longo prazo. O conhecimento sobre guildas, funcionalmente integradas, torna-se fundamental para a manutenção de fragmentos. Por exemplo, o papel desempenhado pela entomofauna enquanto polinizadora ou pela fauna vertebrada como polinizadora (pássaros, morcegos etc.), dispersora (pássaros, morcegos, roedores diversos (JANZEN, 1980)), e até na ciclagem de nutrientes (CASTRO JUNIOR, 1991) cada Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998 165 vez ganham maior importância. Alguns exemplos como o da paca (Agouti paca) importante dispersora de frutos do andá-açú (Johannesia princeps) (MAIA et. al. 1985), o da cotia (Dasyprocta agouti) e do caxinguelê (Sciurus aestuans ingramii) com os frutos do airi (Astrocaryum aculeatissimum) (ZAÚ et al. 1987), o do mesmo caxinguelê como predador / dispersor de frutos da palmeira baba-de-boi (Arecastrum romanzoffianum) (MAIA et. al. 1987) ou ainda de morcegos polinizando e dispersando inúmeras espécies florestais como o jatobá (JANZEN, op. cit.), frutíferas e mesmo a embaúba (Cecropia spp.) importante recuperadora de clareiras e bordas da mata, não podem ficar restritos aos estudos de auto- ecologia. Estes conhecimentos devem passar a ser incorporados em projetos de manejo e recuperação de áreas. Outra questão que não pode ser esquecida é o caso das espécies raras. São assim designadas por apresentarem baixas freqüências na natureza. Porém, apesar de “raras”, têm grande importância relativa nos ecossistemas florestais tropicais (KAGEYAMA, 1986 e KAGEYAMA, 1997), especialmente em seus estágios sucessionais mais avançados. Desta forma, são um dos principais responsáveis pela alta biodiversidade dos ecossistemas tropicais. É claro neste caso, em se tratando da manutenção de espécies raras, que os corredores ecológicos tornam-se extremamente mais importantes. Citando por exemplo KAGEYAMA & GANDARA (1993) E KAGEYAMA (1997), que tomaram como base um espécie muito rara (uma árvore a cada 50 ha) seriam necessários cerca de 25.000 ha para preservar uma população mínima de 500 indivíduos (no mínimo necessário para evitar a depressão genética a longo prazo, segundo FRANKEL & SOULÉ (1981) apud CÂNDIDO JUNIOR (1993)). De acordo com os mesmos autores seriam necessários cerca de ¾ a mais para possibilitar o hábitat suficiente para essa população suportar variações ambientais de maior escala temporal (100.000 ha) e pelo menos cinco populações para a sustentabilidade genética a espécie (500.000 ha)! Os números a que se chega são bastante diferentes das possibilidades atuais da fragmentada Mata Atlântica (BROWN, 1987) e também dos recursos públicos destinados a implantação de unidades de conservação. Porém a implantação de corredores efetivos entre fragmentos florestais e destes à unidades de conservação senso estrito, poderiam, desta forma, viabilizar a manutenção das importantes espécies raras. Em se tratando da funcionalidade efetiva dos corredores ecológicos é importante se considerar sempre as síndromes de dispersão das espécies em tela. Vale destacar ainda que, em vários casos, a simples existência de corredores pode não solucionar os problemas oriundos da fragmentação e da diminuição do hábitat efetivo. Desta forma, é claro que não pode haver a simples substituição de uma área preservada de grande porte e de extrema importância (como por exemplo a Reserva Biológica do Tinguá, com 26.000 ha, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro), por várias pequenas (como por exemplo, a Floresta Nacional Mário Xavier, com 493 ha, no Município de Seropédica, ou ainda a bem conservada Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta da Cicuta, com apenas 131 ha, no município de Volta Redonda, ambas no mesmo estado) (MENDONÇA-FILHO et al. 1996). Deve-se, necessariamente, investir em unidades de conservação de grande porte e no aumento da funcionalidade ecológica de diversas áreas de menor porte (fragmentos), as quais, sem uma real conectividade, podem tornar-se “reservas” inúteis do ponto de vista preservacionista (CÂNDIDO JUNIOR, 1993). Aliás, essa é uma das principais questões da ecologia da paisagem na atualidade e de fundamental importância para o correto planejamento de unidades de conservação e uso do solo (NOSS, 1987; CÂNDIDO JUNIOR, 1993; ZAÚ, 1997). Entretanto é importante ressaltar que, para o caso da fragmentada Mata Atlântica, essa discussão torna-se secundária porque uma condição de escolha dificilmente será encontrada. Como postulado em BROWN Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998166 (1987) e descrito em KAGEYAMA (1986), na maioria das situações, as áreas candidatas à unidades de conservação são tão poucas que deve se dar prioridade à conservação do maior número possível. Portanto, para conservação (senso amplo) da biodiversidade in situ, especialmente na Mata Atlântica, são necessários esforços para a implantação de unidades de conservação em “grandes” extensões territoriais, e para a formulação de redes integradas de fragmentos e unidades de conservação de mesma tipologia ecológica, sejam elas grandes ou pequenas. A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO CONTEXTO DA FRAGMENTAÇÃO DA MATA A T L Â N T I C A Nas paisagens florestais transformadas da Mata Atlântica vários ensaios vêm sendo realizados no que se refere a recuperação de áreas degradadas, em especial na recuperação funcional direta da floresta. Dentre os mais recentes, em acordo com a linha sucessional proposta por KAGEYAMA & CASTRO (1989), UHL et al. (1992), dissertaram sobre a restauração de florestas em ambientes de pastagens degradadas; GALLI & GONÇALVES (1996), descreveram propostas de revegetação de matas ciliares adjacentes à represas da CESP; VIANA et al. (1992) e TABANEZ et al. (1997), formularam propostas para a recuperação e o manejo de fragmentos florestais; PIÑA-RODRIGUES et al. (1997) compararam o método tradicional a um plantio mais adensado (com 1 planta / m2). Por fim, vale citar VALCARCEL & SILVA (1997), que propõem metodologia para avaliação da eficiência conservacionista de medidas recuperadoras. Sem dúvida, para uma política conservacionista de longo prazo, a atuação em duas linhas se faz necessária pela complementaridade mútua. 1) manutenção da funcionalidade ecológica dos fragmentos que compõem as paisagens florestais atuais, através de zonas de abafamento de, pelo menos, 100 m em seu entorno; de zonas de uso restrito de 10 Km de raio, ao redor das unidades de conservação e dos fragmentos mais significativos - podendo se considerar nessa situação aqueles com superfícies maiores do que 100 ha - ; além de corredores de vegetação para a ligação à outros fragmentos / unidades de conservação, em caráter preliminar, com larguras bastante superiores a 200 m (ZAÚ, 1997); e 2) recuperação de áreas atualmente degradadas, especialmente nos trechos “protegidos” por Lei (margens de rios, linhas de cumeada, ao redor de lagoas e lagos, nas nascentes, topo de morros, encostas com mais de 45o de declividade, bordas de tabuleiros e altitudes superiores a 1800 m, de acordo com a Resolução CONAMA no 4/85 in FEEMA, 1992);. N E C E S S I D A D E S O manejo correto dos fragmentos na paisagem, bem como de seus contornos, além de medidas preservacionistas externas como corredores ecológicos para ampliação do fluxo gênico, implantação de zonas de abafamento e de uso restrito serão vitais para a manutenção das condições ecológicas atuais nas gerações futuras. Dentro desta proposta, alguns objetivos são fundamentais: 1) Possibilitar a manutenção e ampliação da biodiversidade existente nos fragmentos florestais através do aumento dos fluxos gênicos entre populações de diferentes fragmentos; 2) Subsidiar propostas de recuperação de áreas degradadas potencializando processos naturais de sucessão; 3) Definir situações geoecológicas adequadas ao enriquecimento de trechos de Floresta e Ambiente Vol. 5(1):160-170, jan./dez.1998 169 Janeiro. Floresta e Ambiente, 3:190- 199. Instituto de Florestas, UFRRJ. 1996. MITTERMEIR, R. A.; WERNER, T.; AIRES, J. M. & FONSECA, G. A. B. O país da megadiversidade. 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