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Relações Humanas, Notas de estudo de Relações Públicas

Apostila sobre Relações Humanas

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 18/04/2010

silvia-regina-vidal-6
silvia-regina-vidal-6 🇧🇷

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(3)

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Baixe Relações Humanas e outras Notas de estudo em PDF para Relações Públicas, somente na Docsity! “O homem que caminha para o futuro não pode se deixar influenciar por limites de conhecimentos. Todos os dias estamos sentados em uma sala de aula, a sala que ministra a aula da vida”. “Toda pessoa que queira se sobressair, social ou profissionalmente, precisa ter consciência que o homem é evolução contínua, intelectual e espiritual” (Olinda Silva). Objetivos Específicos: • Interpretar os fatores determinantes das diferenças individuais como preponderantes para o estudo das relações humanas; • Explicar os fatores que determinam um relacionamento harmonioso no ambiente social e profissional. Objetivos Operacionalizados: • Distinguir os tipos de variáveis que interferem na determinação das diferenças individuais; • Expressar a deificação de personalidade; • Interpretar a influência das variáveis determinantes das diferenças individuais sobre o desempenho funcional; • Expressar a definição ‘comportamento humano; • Identificar os aspectos que devem ser observados para se estabelecer boas relações humanas; • Ter consciência das dificuldades e conflitos em grupos sociais; • Conhecer o processo da comunicação, percepção e suas regras. Conceito das Relações Humanas Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento. Diante do crescimento demográfico, mobilidade espacial de indivíduos e de grupos, multiplicabilidade de aspectos da vida moderna, número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos (às vezes até mesmo involuntariamente), contatos rápidos e superficiais que necessitamos manter com diferentes pessoas de classes sociais, além de outros fatores, vieram alertar os psicólogos, administradores, educadores e demais profissionais, quanto à importância do estudo das relações humanas. Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características individuais, das suas necessidades diferenciadas. Vejamos o exemplo de dois irmãos que foram gerados por pais de uma única família, tiveram a mesma criação, a mesma educação social e moral, mas desde pequenos demonstram características diferentes no comportamento no caráter moral e social. Então façamos as perguntas: “Por que os indivíduos diferem entre si? Quais são os fatores que produzem variações comportamentais?” Essas perguntas estimulam longas discussões. Além de sua importância teórica, o problema da causa das diferenças individuais tem significado prático de longo alcance em muitos campos. Entender o que impulsiona o indivíduo para estabelecer seus contatos, bem como as formas de comportamento adotados em uma ou outra situação são temas que, entre outros, vãos servir de subsídio para um relacionamento interpessoal rico e produtivo. Sendo assim, qualquer atividade destinada a melhorar o desenvolvimento das relações entre as pessoas precisa basear-se na compreensão dos aspectos que influenciam o total desenvolvimento. Observar com atenção os fatores que caracterizam uma relação harmoniosa entre as pessoas é saber respeitar cada indivíduo com suas características e peculiaridades. Não é fácil aceitar às vezes nem mesmo as nossas próprias atitudes, então precisamos aprender que, se quisermos nos relacionar adequadamente com outro indivíduo, precisamos nos relacionar bem primeiro com nós mesmos, vencendo nossos obstáculos internos (medos, desconfiança, insegurança, etc). Como lido no início deste texto, “Onde há duas pessoas, há um relacionamento”, e assim sendo, com certeza estaremos falando em conflitos de crenças, costumes, gostos, educação, etc., pois relacionamentos são repletos de ‘surpresas’, que distinguem um indivíduo do outro. Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contato, a primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo gerados. Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-incosnciente, e desta fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo. Desenvolvimento Pessoal Fase uterina – Armazenamento de informações involuntárias = medos, angústias, afetividades, Coragem, etc. • Onde houver dois indivíduos em convivência teremos concretizado um relacionamento. • Aqui, veremos que, além de um relacionamento, ainda teremos a formação de um grupo social. E quais são esses grupos, e como eles se formam? • Um grupo social será formado sempre que se tenha um objetivo comum entre os indivíduos, caso contrário, ou seja, quando não há objetivo comum, não poderemos dizer que temos um grupo social, mas sim um agrupamento de pessoas. Os grupos sociais existentes são os mais diversos: • família: pais, filhos, parentes... • grupos de trabalho • grupo da cerveja • grupo do clube de esportes: natação, vôlei, futebol, etc. • ou simplesmente para conversar... Os grupos sociais ainda recebem classificações como: a) Grupo organizado - se um grupo for planejado, ou premeditada a sua formação. Exemplo: amigos de bairro, time de futebol, família, etc. b)Grupo involuntário - se um grupo for formado esporadicamente, sem intenção “de”, Exemplo: crianças que se reúnem um parque de diversões, pessoas que esperam por uma condução no “ponto de ônibus”, etc. Um grupo social ainda poderá sofrer com as individualidades de cada membro, influenciando-o ainda mais, apesar de suas características básicas, acima vistas, serem claras. Pesquisas efetuadas por meios sociológicos, apontam que a formação de um grupo social é baseada muitas vezes na simpatia, na amizade e até mesmo, em alguns casos, pelo inverso (antipatia, descaso, desinteresse, etc.). Tal constatação também indica o sucesso ou ao insucesso do grupo. Falando mais claramente, o que aproxima as pessoas são as características peculiares de cada indivíduo, da mesma forma que os afastam também os aproximam. Exemplo: Uma pianista gorda pode parecer feia para uma esteticista, mas a mesma senhora pode parecer bonita e agradável para um pianista, pois gostam da mesma coisa. Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão de que esta senhora pode ser bonita para a esteticista, pois ela pode achar que a senhora lhe será útil naquele momento, e o pianista a achará feia, pois apesar dela gostar de piano, ele preferiria estar tocando para uma jovem. O que quero dizer que nestes dois casos acima, apesar dos mesmos coadjuvantes, é que os motivos que os unem e os que os separam são o interesse, o sentimento e vontade de cada um, em um dado momento, variável com o tempo! Os 10 Mandamentos de um Membro de Grupo 1) Respeitar ao próximo como ser humano. 2) Evitar cortar a palavra a quem fala, esperando sua vez. 3) Controlar suas reações agressivas, evitando ser indelicado ou mesmo irônico. 4) Evitar o “pular” por cima de seu superior; quando o fizer dar uma explicação prévia, ou assim que for possível. 5) Procurar conhecer melhor os membros do seu grupo, afim de compreendê-los e de se adaptar a personalidade de cada um. 6) Evitar tomar a responsabilidade atribuída a outro, a não ser a pedido deste ou em caso de emergência. 7) Procurar a causa das suas antipatias, afim de vencê-las. 8) Estar sempre sorridente. 9) Procurar definir sempre bem as palavras no caso de discussões em grupo, para evitar mal-entendidos. 10) Ser modesto nas discussões; pensar que talvez o outro tenha razão e, se não, procurar compreender-lhe os motivos de pensar e agir. RELAÇÕES HUMANAS As seis palavras mais importantes: Admito que o erro é meu As cinco palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho As quatro palavras mais importantes: Qual a sua opinião? As três palavras mais importantes: Faça o Favor. As duas palavras mais importantes: Muito Obrigado. A palavra mais importante: Nós COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO é a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento ‘transmitido de pessoa a pessoa sem perder, tanto quanto possível sua intenção original. Objetivo 0 01 F – influenciar para afetar com intenção, visando uma reação especifica de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento). Num passado não muito distante, acreditavam que para manter uma comunicação era necessário apenas um diálogo, ou uma escrita, mas estudos recentes da psicologia moderna constataram que alguns itens a mais constituem uma comunicação real. Nesta constatação de processo, deve-se observar que a fonte e o receptor são sistemas similares. Se assim não fosse, não haveria comunicação. Vejamos: Sabemos agora que existem vários tipos de comunicação, e que é preciso conhecê-los para termos êxito ao estabelecer a comunicação. Elementos do processo da comunicação, a fonte da comunicação: • codificador • a mensagem • canal • decodificador, e • receptor da comunicação Ao tratarmos especificamente de comunicação pessoa a pessoa, que é o modelo mais simples e o que mais nos interessa, podemos agrupar fonte e codificador num único elemento, fazendo–se o mesmo com o decodificador e o receptor, resultando em quatro elementos: emissor receptor canal, e mensagem Observação importante: devemos ficar atentos, para as falhas, às distorções, as deformações nas mensagens, os devaneios e as falsas verdades, as quais fazem com que raramente um fato seja relatado da maneira que realmente ocorreu. A percepção não é estática; é um processo dinâmico a envolver não somente a apreensão dos estímulos sensoriais, mas também a interpretação, por parte do receptor, da realidade observada. Uma característica da percepção consiste no seu caráter individual, isto é, cada pessoa capta uma mesma situação de forma única e inteiramente particular. Percebemos as situações de acordo com as nossas experiências anteriores, nossas expectativas e necessidades, e também nos deixamos influenciar pelos fatores circunstanciais. A percepção é seletiva. Não percebemos, mas é através da percepção que selecionamos com quem nos relacionamos. Começamos um relacionamento buscando características que nos atraem no outro. Quando nos simpatizamos com alguém, tendemos a ver e reconhecer somente as suas qualidades, eliminando quase que por completo os seus defeitos, mas quando o indivíduo já não nos é tão querido, passamos a realçar seus defeitos, não mais vendo qualidades mesmo que elas existam. Resumo A percepção envolve a interpretação dos fatos que nos rodeiam, trazendo- nos muitas vezes a devaneios, mesmo quando estamos acordados. Baseados nisso sabemos que nós nos comportamos de acordo com aquilo que percebemos. • Frustração A pessoa frustada também produz uma barreira na comunicação. Inconscientemente ele bloqueia o que lhe é dito, mas o seu problema é diferente dos casos mostrados anteriormente. A pessoa frustada não vê saída para os problemas que lhe são apresentados, nada tem solução. O que lhe causa um negativismo muito grande, podendo ser passado para outras pessoas influenciáveis. • Inconsistência nas comunicações verbais e não verbais: As comunicações verbais e não verbais nem sempre estão sintonizadas, e por este motivo causam alguns inconvenientes quando uma ou mais pessoas tentam dialogar. Pessoas que não conseguem concatenar e expressar os seus movimentos corporais, e até mesmo a sua expressão verbal, em razão de suas variáveis culturais ou falta de sensibilidade nas relações humanas, ocasiona para si o afastamento e incompreensões de seus amigos, colegas, enfim, das pessoas que o rodeiam. Os movimentos corporais: voz e as expressões faciais expressam o inconsciente, muitas vezes omitido e aflorado sem que o indivíduo perceba. Exemplo: movimentos bruscos podem vir acompanhados de palavras dóceis, ou ainda palavras enraivecidas podem muitas vezes ser acompanhadas de olhares mansos, etc. Resumo: Qualquer que seja a barreira para uma comunicação eficaz, comprometerá os relacionamentos, interferindo negativamente nos processos de crescimento de um grupo ou indivíduo. COMUNICAÇÃO À SERVIÇO DA QUALIDADE Qualquer tentativa de melhorar ou minimizar as falhas na comunicação deverá partir tanto do emissor quanto do receptor. Procedimentos para uma comunicação eficaz: • Ouvir com atenção e concentrar-se; absorver, analisar quem nos fala, e então responder (de forma educada e equilibrada). • Não ter preconceitos com quem nos fala. Dê uma chance ao locutor de mostrar-se como pessoa única e especial que é. Considere a individualidade alheia. As palavras são mágicas. São as verdadeiras essências de um relacionamento, elas podem construir ou destruir um indivíduo. Seja dócil, amigo, e se precisar ser mais duro, o faça com a consideração de que há uma pessoa, um ser humano como você na sua frente. Considere que 70% da comunicação não é verbal. Lembre-se: Contato visual demonstre atenção ao outro; Postura, o seu corpo fala, tenha uma postura ereta, competente e segura; A expressão fácil causa simpatia e aproximação, seja cordial e sorria; A aparência em geral, seja uma pessoa de hábitos limpo, asseado (a), com vestimenta adequada para cada ocasião ou função profissional, cabelos, peles e unhas. Uma aparência saudável demonstra que você está de bem com a vida e com as pessoas que o rodeiam. Pessoas que não cuidam do seu visual geralmente acreditam não serem muito bem aceitas na sociedade. E esta forma de desleixo é inconscientemente proposital, uma forma de chamar a atenção, de agredir o outro. O silêncio O silêncio denota que alguma coisa não vai bem. O silêncio pode às vezes ser necessário, mas não por muito tempo, quando se está num diálogo, pois o próprio nome já responde, que são duas pessoas ou mais se comunicando, senão seria um monólogo. “A vida é um eco, se você não está gostando do que está recebendo, então preste atenção no que você está emitindo” (Lair Ribeiro)
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