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Guias e Dicas
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Iluminação de Museus, Galerias e Objetos de Arte, Notas de estudo de Urbanismo

Apresenta especificações adequada de projetar e pensar na iluminação para esses ambientes

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 14/04/2010

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gisele-gobetti-1 🇧🇷

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Baixe Iluminação de Museus, Galerias e Objetos de Arte e outras Notas de estudo em PDF para Urbanismo, somente na Docsity! PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 1 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br ILUMINAÇÃO DE MUSEUS, GALERIAS E OBJETOS DE ARTE PROGRAMA • Planejamento da Iluminação. • Qualidade da Iluminação. • Níveis e Limites de Iluminância. • Curva de Amenidades. • Equipamentos de Iluminação. • Objetos Planos em Superfícies Verticais. • Vitrines e Expositores. • Objetos Tridimensionais. • Exemplos de Iluminação em Museus. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Concepção do Projeto de Iluminação Criação da Iluminação espaço, projeto da exposição, despesas tema, exibição, pesquisa, redação, conservação Dimensão Aplicação cor do objeto, temperatura de cor. IRC área iluminada, tamanho dos objetos, textura Forma Cor Execução Instalação, Focalização Plantas, Desenhos Maquetes Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 2 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 5 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Diretrizes Para a Qualidade da Iluminação • Aparência do Local e das Luminárias Estilos de Luminária de acordo com o estilo da decoração / arquitetura. Luminárias embutidas ou aparentes. Sistemas de iluminação auxiliam na formação da imagem do espaço (casual, luxuosa, industrial, modernista). • Aparência e Contraste de Cor Temperatura de Cor (cromaticidade) Índice de Reprodução de Cor (IRC) Curva de Kruitof (amenidades) Atualmente preferência por temp. entre 3000 K e 4500 K Influência das latitudes (geográficas) na escolha da cor Influencia da TC na percepção do conforto térmico Integração com a luz natural IRC = qualidade da cor 100% = luz natural e fonte padrão CIE Influência dos filmes e tratamentos nos vidros das janelas Classes de temperatura de cor: 2500-3000 – Morna 2950-3500 – Neutra 3500-4100 – Fria 4100-5000 – Muito Fria 5000-7500 – Gélida • Controle e Integração da Luz Natural Conservação de energia Controle automatizado da luz artificial Acendimento individualizado Compatibilidade entre a cor das fontes de luz • Ofuscamento Direto PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 6 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Visão direta da fonte de luz (natural ou artificial) Evitar visão direta da fonte de luz dentro de um ângulo entre 0º e 40º com a horizontal Brilho exagerado da fonte de luz – fontes de pequenas dimensões Luminárias de corpo profundo - Grelhas Curvas de limites de ofuscamento • Efeitos de Tremulação e Estroboscópico Freqüências mais altas evitam o efeito estroboscópico. Persistência da fluorescência com o uso de modernos pós fluorescentes. Baixa voltagem provoca tremulação • Distribuição da Luz nas Superfícies Erros da modelagem do ambiente pela iluminação: Luminárias embutidas próximas às paredes criam “conchas” de luz e espaços de sombra. Luzes dirigidas para o teto, com menos de 60 cm de distância para o teto, ocasionam manchas de luz. Desequilíbrio da iluminância de teto, parede e piso (grandes variações). Desalinhamento entre a malha das luminárias no teto e o alinhamento desta com as paredes ou variações na modulação das luminárias. Aproximação em excesso das luminárias da parede. • Uniformidade da Iluminação Distribuição da luz no local da tarefa Estabelecer a iluminância efetiva entre 1/3 e 2/3 do total desejado, completando com a iluminação geral do ambiente. • Luminância das Superfícies do Local Aproximação da luminância das paredes e do teto da luminância do local da tarefa. A luminância entre as superfícies do ambiente e a luminância do fundo da tarefa (papel branco) deve estar entre 1/10 e 10 do nível da tarefa e preferencialmente ser inferior a ela. Evitar grandes contrastes de luminância, utilizando cores com reflexões aproximadas. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 7 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Luz difusa sobre superfícies claras e redução na utilização de superfícies escuras • Modelagem dos Objetos e Feições As sombras e luzes de destaque provocam uma melhor percepção de objetos tridimensionais, evidenciando profundidade, forma e textura. A luz direta do Sol acentua a modelagem e a luz do céu difuso iguala a iluminação, reduzindo a modelagem. Uma mistura entre luz direcional e luz indireta é interessante, e a luz direta pode corresponder a no mínimo 20-25% do total. • Pontos de Destaque A vista é atraída para os pontos mais claros (iluminados) de um ambiente, com variações superiores a 10 vezes das superfícies próximas. • Reflexão de Ofuscamentos Ofuscamentos desabilitadores e reflexões velatórias estão associados a superfícies brilhantes, que propiciam reflexões especulares (papéis brilhantes, monitores de vídeo, canetas, vernizes). Iluminação indireta cria uma solução uniforme e difusa, uma boa solução para prevenir ofuscamentos desabilitadores em locais de trabalho. Observar os ângulos críticos de visão, evitando reflexo direto da própria luminária. Atenção especial para os monitores de vídeo. • Sombras Sombras podem dificultar a visibilidade da tarefa, se algum detalhe estiver dentro da área sem luz. Sombras realçam a percepção de objetos tridimensionais Iluminação localizada reduz as sombras no local da tarefa. • Tarefa / Percepção Visual Relações entre o ângulo de maior sensibilidade do campo de visão (cone de 60º) do observador, a tarefa e a luminária • Brilhância / Reflexos Propositais Está relacionado ao princípio dos pontos de interesse, explorando aqui o brilho das superfícies. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 10 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Níveis de Iluminância para Objetos de Museus ILUMINÂNCIA DE INTERIORES – NBR 5413 - 5.3.62 MUSEUS: LOCAL lx Geral 100 Quadros (iluminação suplementar) 200 Esculturas e Objetos 500 MUSEUS – LIMITES DE ILUMINÂNCIA : ICOM - International Council of Museum ( França ) e IES (Inglaterra). Tipos de Material Iluminância Exposição (Anual) Pouco sensíveis: Metal, pedra, vidro, cerâmica, jóias e peças esmaltadas. Sem limite ( geralmente 300 lux ), mas sujeitos ao calor radiante --- Moderadamente sensíveis: Pinturas ( óleo e têmpera ), couros naturais, tecidos com tinturas estáveis, chifre, osso, marfim, madeiras finas e lacas. 150 lux 360.000 lux.hora.ano Extremamente sensíveis: Pinturas ( guache, aquarela e similares), desenhos, manuscritos e impressos, selos, papéis em geral, fibras naturais, algodão, seda, rendas, lã, tapeçarias, couro tingido e peles e peças da história natural. 50 lux 120.000 lux.hora.ano Restauração e exames técnicos. Até 1000 lux (curto período) --- 1) Exposição: 8 horas x 300 dias x iluminância. 2) Considerar a filtragem de radiações abaixo de 400 nm. MUSEUS – LIMITES DE ILUMINÂNCIA : IESNA – E.U.A. Tipos de Material Iluminância Exposição (Anual) Pouco sensíveis: Metal, pedra, vidro, cerâmica, jóias e peças esmaltadas. Limitados ao calor radiante --- Moderadamente sensíveis: Pinturas ( óleo e têmpera ), couros naturais, tecidos com tinturas estáveis, chifre, osso, marfim, madeiras finas e lacas. 200 lux 480.000 lux.hora.ano Extremamente sensíveis: Pinturas ( guache, aquarela e similares), desenhos, manuscritos e impressos, selos, papéis em geral, fibras naturais, algodão, seda, rendas, lã, tapeçarias, couro tingido e peles e peças da história natural. 50 lux 50.000 lux.hora.ano 1) Com a filtragem de radiação UV abaixo de 400 nm. 2) Exposição sujeita ao Princípio de Bunsen-Roscoe ( lei da reciprocidade ) – efeito cumulativo do tempo de exposição. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 11 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br POLÍTICA DE EXPOSIÇÃO PARA TRABALHOS DE ARTE EM PAPEL ( Montreal Museum of Fine Arts – Karen M. Colby – 1991 ) Categorias Degradação Visível Após (mega.lux.hora) Limite Exposição Recomendada (Semanas por ano ou total de lux.hora.ano) Degradação Visível Após (Anos) CAT. 01 (Sensíveis, ISO 1, 2, 3) 1,2 ml.h ( ISO 2 ) 4 semanas ou 12.000 lux.hora.ano 100 CAT. 02 (Intermediárias, ISO 4, 5, 6) 10 ml.h ( ISO 4 ) 10 semanas ou 42.000 lux.hora.ano 250 CAT. 03 (Duráveis, ISO 7, 8) 300 ml.h ( ISO 7 ) 20 semanas ou 84.000 lux.hora.ano 3500 1) Categorias baseadas na classificação pelo Cartão de Lã Azul Britânico ( British Blue Wool Card ) da ISO ( International Standard Organisation ). 2) Considerar filtragem de radiação UV. 3) Considerar o limite de 100 lux para ISO 2 e 3 e 75 lux para ISO 1, para até 42 horas de exposição semanais. 4) O Sistema ISO Série R105 consiste em uma escala de 8 cartões de lã tingida, sendo que o nº 1 é o mais sensível e o nº 8 o mais durável. Classe ISO ( lã azul ) 1 2 3 4 5 6 7 8 Ml.h p/ fadiga ( sem UV ) 0,4 1,2 3,6 10 32 100 300 900 Classificação MMFA 1 SENSÍVEIS 2 INTERMEDIÁRIAS 3 DURÁVEIS 7 PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 12 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Diretrizes Gerais de Classificação: CAT 1 / MATERIAIS: pastéis, cores sensíveis ou de origem desconhecida, aquarelas, guache, tintas de impressão, tintas orientais, papeis tingidos, objetos tingidos da história natural, fotografias coloridas antigas e polaróides, sépias, tintas amarelas e vermelhas de origem desconhecida e qualquer produto similar de origem ignorada. ISO 1, 2 e 3 / PIGMENTOS: laca amarela, pretos complexos, tinturas vegetais e índigo em algodão, índigo em aquarelas, quercina, carmim, aquarelas em papel, açafrão, azul flor-do-dia, vermelho curtume. CAT 2 / MATERIAIS : polpa de madeira, papéis de baixa gramatura, fotografias com revelação a base de prata, “slides” coloridos modernos, “Cybachromes”, fotografias coloridas da década de 90 em diante. ISO 4, 5 e 6 / PIGMENTOS: tinturas tradicionais, vermelhão, amarelo índio, principais vermelhos brilhantes ( carmim, alizarina e garança). CAT 3 / MATERIAIS: papel de jornal de ótima qualidade, tintas à base de carbono, grafite, carvão, pigmentos da terra (ocres, óxido de ferro), giz, lápis vermelho, marrom, preto, “crayons”, fotos preto-e-branco, gelatinas fotográficas, processos fotográfico com banhos de ouro, selênio e outros processos permanentes. plásticos, polietileno e resinas sintéticas. ISO 7 e 8 / PIGMENTOS : aquarelas, guaches e pastéis modernas e de alta qualidade, cádmio vermelho moderno, ultramarino, amarelo cobalto, índigo e garança em lã. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 15 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br Equipamentos de Iluminação • • • • • • Aplicações: Iluminação geral Iluminação de destaque Iluminação indireta Expositores e vitrines Efeitos especiais Iluminação de emergência Luminárias fluorescentes: Luz direta Luz indireta “Wall-washer” Louvres e filtros Luminárias incandescentes: Arandelas indiretas e diretas Spots direcionais Projetores óticos “Wall-washer” Louvres, lentes e filtros Trilhos eletrificados e eletro-calhas Luminárias para Vitrines: Luz superior Luz inferior Equipamentos sofisticados: Fibras óticas LEDs Tubos luminosos (light-pipes) Controles da Iluminação: Reguladores de intensidade (“dimmers”) Sensores de presença e movimento Temporizadores Controles manuais ou programados 11 PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Objetos Planos em Superfícies Verticais Melhor Ângulo de Incidência: O ângulo limite entre o plano vertical iluminado e o centro do facho da luz deverá ser de 30º, evitando reflexões desagradáveis. Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 16 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br PROJETOS DE ILUMINAÇÃO – MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Vitrines e Expositores Iluminação Externa Iluminação Interna 13 Luís Antônio Greno Barbosa Pág. 17 E-mail: luisgreno@yahoo.com.br
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