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Guias e Dicas
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Rochas e minerais, Notas de estudo de Química

ROCHAS E MINERAIS

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 04/05/2010

may-iakulo-targino-da-silva-4
may-iakulo-targino-da-silva-4 🇧🇷

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Baixe Rochas e minerais e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity! ROCHAS E MINERAIS 1.1 Minerais – São elementos ou compostos químicos inorgânicos, no estado sólido, com composição química definida, cristalizado e formado naturalmente na terra ou em corpos extraterrestres. 1.1.1 São elementos ou compostos químicos inorgânicos - O termo inorgânico na definição de mineral impede que as substâncias puramente biogênicas sejam minerais. A pérola, o âmba, os recifes de corais e o carvão são algumas substâncias biogênicas que não podem ser consideradas minerais. São todos Mineralóides. 1.1.2 Composição química definida – Alguns poucos minerais têm uma composição química muito simples, dada por átomos de um mesmo elemento químico. São exemplos, o diamante, o enxofre e o ouro. A grande maioria dos minerais é formada por compostos químicos. 1.1.3 Cristalizado – As átomos constituintes de um mineral encontram – se distribuídos ordenadamente, formando uma rede tridimensional (o reticulo cristalino). Esta unidade que repete é a cela unitária que vai servi de base para construir a reticulo cristalino onde cada átomo vai ocupar uma posição definida dentro da cela unitária. 1.1.4 Formado naturalmente na terra ou em corpos extraterrestres – Quando usamos o termo “naturalmente” na definição de mineral, indicamos que as substâncias devam ocorrer espontaneamente na natureza. 1.2 Mineralóides - São compostos que não se encaixam na definição de Mineralogia, seja porque são compostos orgânicos (decomposição de vegetais ou animais) ou porque não possuem a estrutura cristalina. 1.3 Rocha - É um agregado natural, coerente, multigranular de uma ou mais espécies minerais. Podendo conter ainda, matéria orgânica e matéria vítrea. 1.4 Minérios – É utilizado quando o mineral ou a rocha apresenta uma importância econômica. 2 Os minerais. 2.1 Sistemas cristalinos: Sistema cúbico (isométrico), sistema tetragonal, sistema hexagonal, sistema ortorrômbico, sistema monoclínico e sistema triclínico. 2.2 Classificação sistemática dos minerais - As espécies minerais conhecidas são agrupadas em classes minerais com base no ânion ou radical aniônico dominante em sua formula química. Elementos nativos: Ouro (Au), enxofre (S). Sulfetos: galena (PbS), esfalerita (ZnS) Óxidos: gelo (H2O), hematita (Fe2O3), Cassiterita (SnO2) Halóides: halita (NaCl), fluorita (CaF2) Carbonatos: calcita (CaCO3), dolomita [CaMg(CO3)2] Boratos: bórax (Na2B4O7.H2O) Nitratos: salitra (KNO3), salitre-do-chile (NaNO3) Sulfatos e Cromatos: barita (BaSO4), gipsita (CaSO4.2H2O) Fosfatos, Asseniatos e Vanadatos: apalita [Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3] Silicatos: Devido a sua grande importância, os silicatos são subdivididos de acordo com o grau de polomerização dos tetraedros SO44- e conseqüentemente pela razão Si: O dos ânions. 2.3 Propriedades físicas dos minerais. 2.3.1 Habito cristalino – É a forma geométrica externa, habitual, exibida pelos cristais dos minerais, que reflete a sua estrutura cristalina. 2.3.2 Clivagem – É a propriedade que apresentam muitos minerais de romperem com maior facilidade segundo determinados planos. Todo plano de clivagem é paralelo a uma face do cristal ou a uma face possível do cristal. 2.3.3 Fratura – É a forma com que um determinado mineral se quebra além daqueles planos dados pela clivagem. Além disso, nem todos os minerais mostram planos de clivagem. Muitos mostram apenas fraturas. 2.3.4 Cor – A cor de um mineral resulta da absorção seletiva da luz. É um caratê muito importante de um mineral. 2.3.5 Traço ou Risco – A cor do pó fino de um mineral é designada de traço. Enquanto as cores dos minerais podem ser muito variáveis, as cores dos traços são normalmente constantes. O traço é obtido riscando-se com o mineral uma placa de porcelana não polida. 2.3.6 Brilho – O brilho de um mineral é a capacidade de reflexão da luz incidente sobre sua superfície. O brilho de um mineral pode ser dividido em: METÁLICO – brilho semelhante a um metal. Ex.: pirita, hematita; NÃO METÁLICO – outros tipos de brilhos observados nos minerais. Ex.: vítreo, sedoso, resinoso etc. 2.3.7 Magnetismo e propriedades elétricas – Muitos minerais são maus condutores de eletricidade. Exceções a esta regra se devem a presença de ligações atômicas totalmente metálicas, como é o caso dos metais nativos (ouro, prata e cobre) todos excelentes condutores. Nas estruturas em que as ligações atômicas são apenas parcialmente metálicas, por exemplo, sulfetos, os minerais são semicondutores. No caso dos minerais considerados não-condutores, as ligações iônicas e covalentes predominam. 2.3.8 Dureza – A dureza (D) de um mineral é a resistência que sua superfície oferece ao ser riscado. Será adotada a escala de dureza de MOHS. ou a combinação química entre dois ou mais minerais formados um novo mineral. 3.3.2 Agentes do metamorfismo: os três principais fatores que levam ao metamorfismo são: temperatura, pressão e fluidos quimicamente ativos. a. Temperatura: é um fator de primordial importância na transformação das rochas. Calor suficiente para afetar a estabilidade de uma associação mineral preexistente pode ser originado por processos diferentes e em quantidades desiguais no interior da terra. b. Pressão: a pressão pode ser de dois tipos uniformes (hidrostática) ou dirigidos (“stress’’), pode produzir mudanças estruturais nas rochas. A pressão uniforme produz texturas granulares, estruturas não orientada, e provoca o aparecimento de minerais de maior densidade. c. Fluidos químicos ativos: a ação de fluidos químicos ativos é muito importante no metamorfismo, promovendo reações, precipitações e rede posições dos componentes das rochas. 4. O ciclo da matéria na crosta terrestre – A crosta terrestre representa a camada sólida externa do planeta. Ela esta dividida em crosta continental, que corresponde às áreas continentais emersas, e crosta oceânica que constitui os assoalhos oceânicos. Os processos geológicos dentro (endógenos) e sobre (exógenos) a terra podem ser reunidos num ciclo de processos que agem continuamente sobre a matéria exposta na superfície terrestre.
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