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PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO parte 2, Notas de aula de Agronomia

PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO.pdf parte 2 aulas da gênese da UNISUL 2010

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 09/05/2010

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mauricio-vicente-alves-5 🇧🇷

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Baixe PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO parte 2 e outras Notas de aula em PDF para Agronomia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA C ATARINA - UNISUL CURSO: AGRONOMIA SEMESTRE: 1º ANO: 2010 C/H: 60 DISCIPLINA: Gênese e propriedades do solo 6. Gênese do solo - Processo de formação do solo Professor: Mauricio Vicente Al ves Unidade 5.2 Aula 7 5.2.1. PROCESSOS GERAIS DE FORMAÇÃO DO SOLO - TRANSFORMAÇÃO - REMOÇÃO - TRANSLOCAÇÃO - ADIÇÃO 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2. PROCESSOS ESPECÍFICOS - Gleização; - Sulfetização; - Sulfurização; - Salinização, sodificação e solodização; - Calcificação; - Eluviação e Iluviação; - Latossolização; - Plintitização; - Pedoturbação; - Biociclagem; 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Processo de intemperização acentuada do material de origem do solo, envolvendo PERDA INTENSA de Sílica (dessilicação) e de Bases (Ca, Mg,K, Na) do perfil, com ACUMULAÇÃO RESIDUAL de óxidos de Ferro e,ou Alumínio. Dessilicação parcial ( ou hidrólise parcial) Formação de argilominerais 1:1 + óxidos Dessilicação completa. Formação de gibbsita + óxidos ferro (alitização). Principal processo responsável pela formação de solos com horizonte diagnóstico tipo B Latossólico (Latossolos). Geram, solos cromáticos (solos de cor amarela, vermelha ou intermediárias). 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Mais da metade dos solos brasileiros apresentam este horizonte. 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Esquema geral da formação dos argilomineraise óxidos Condições para a LATOLIZAÇÃO  Clima quente e úmido (Fator Clima)  Relevo suave ondulado a plano (Fator Relevo)  Organismos aeróbicos (Fator Organismos)  Longo tempo de intemperização (Fator Tempo)  Intensa lixiviação de cátions e Si 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Ocorrência do processo de LATOLIZAÇÃO 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Latossolo Roxo LATOSSOLO VERMELHO Latossolo Bruno e Latossolo Bruno/Vermelho Escuro 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Latossolo Bruno RZ as « f ae a E ” q r lg 1% du * RO a 4 » E E * Eri FATORES PROCESSO CARACTERISICA TAXONOMIA INFERENCIA CLIMA Quente e úmido L A T O L I Z A Ç Ã O Estrutura granular maciça porosa L A T O S S O L O S Fertilidade natural baixa RELEVO Suave a plano Profundo Aerados Muito intempe- rizados Bem drenados M. ORIGEM Potenc. p/ formação de argila 1:1 óxidos Boa mecanização Friáveis Bom armaz. de água Bem a exc. drenados Pseudo areia ORGANISM. Aeróbios Máficos: atração magnética Máficos: reserva micronutr.TEMPO Longo Não existe min. 1º intemp. 5.2.2.7. Latossolização (ou Ferralitização ou Latolização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO  No ano seguinte o processo volta a acontecer, progressivamente o horizonte superficial ficará cada vez mais gleizado, cada vez mais pobre em ferro e rico em minerais residuais (quartzo, gibbsita e talvez um pouco de caulinita) e o subsuperficial ficando cada vez mais mosqueado, com mais nódulos e concreções amarelas e vermelhas em uma matriz branca que é o quartzo, a gibbsita e a caulinita.  À esse processo dá-se o nome de plintização ou laterização.  Esses nódulos e concreções formados nesse solo recebe o nome de plintita se estiver bem expresso, o horizonte subsuperficial passa a ser chamado de horizonte plíntico e o solo recebe o nome de Plintossolo. 5.2.2.8. Laterização (Plintização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.8. Laterização (Plintização)  Se o horizonte subsuperficial possuir quantidade suficiente de alumínio para ser mineirado, ele também pode ser chamado de bauxita (plintita e bauxita são quase que sinônimos, a diferença é o aproveitamento econômico).  Caso essa várzea deixe de ser uma várzea e passe a fazer parte de um platô, esse solo passará a estar sempre bem drenado, o ciclo de umedecimento e secagem vai ser interrompido plintita que está no horizonte subsuperifcial vai sofrer um re-arranjo estrutural dos óxidos de ferro e em um processo de endurecimento irreversível e este material será chamado de petroplintita. 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.8. Laterização (Plintização) 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.9. Pedoturbação  Outro grande exemplo de pedoturbação é o dos chamados vertissolos.  Esse tipo de solo se inverte, são solos de média profundidade e não possuem horizonte B, tem apenas horizonte A e horizonte C.  Solos são extremamente ricos em um mineral chamado esmectita.  A esmectita se expande quando úmida e se contrai quando seca. Solo abre fendas que são bastante expressivas.  Quando o solo está seco, pequenas partículas do horizonte superficial caem por entre as rachaduras, e, ao longo do tempo, isso tem um efeito homogeneizador e impede a formação de um horizonte B nesse solo. 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.9. Pedoturbação ou Turbação  Quando espadida a argila se esfrega uma sobre a oura e forma uma estrutura chamada de slickensides que são superfícies espelhas e, às vezes, apresentam, como características umas “unhas de gato” que são pedaços de solos passando por cima de outros. 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.9. Pedoturbação Vertissolos 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2.2.11. Biociclagem  Cultiva-se durante 4 ou 5 anos, abandona-se a área, em 20 ou 30 anos a fertilidade do solo volta.  Em um latossolo esse será o tempo necessário para que o horizonte A se reconstitua com os nutrientes biociclados pelas plantas e por mais um pouco, principalmente de nitrogênio, proveniente das chuvas e das leguminosas.  No caso de um solo de clima temperado, mais jovem, pode-se argumentar que esses 20 ou 30 anos são necessários para que os minerais primários liberem nutrientes. 5.2.2.12. Paludização  Processo de acumulação intensa de matéria orgânica no solo, em ambientes permanentemente enxarcados, tais como nos ambientes palustres.  Principal processo responsável pela formação de ORGANOSSOLOS 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO 5.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO SOLOS ORGÂNICOS HJ = ORGANOSSOLO HÁPLICO 5.2.2.12. Paludização
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