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Preparo de Medicamentos e Biossegurança, Notas de estudo de Biossegurança

Preparação de mendicamentos de forma segura e correta.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 08/05/2010

monica-fernandes-2
monica-fernandes-2 🇧🇷

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Baixe Preparo de Medicamentos e Biossegurança e outras Notas de estudo em PDF para Biossegurança, somente na Docsity! Preparo de Medicamentos e Biossegurança CAPÍTULO 27 PREPARO DE MEDICAMENTOS E BIOSSEGURANÇA 1. Preparo de Medicamentos e Soluções Parenterais Todo medicamento a ser administrado em paciente deve ser obrigatoriamente prescrito por um médico e constar de sua ficha, no campo específico, todas as aplicações. 1.1. Vias de Administração Existem várias vias para a administração de medicamentos, porém a parenteral (endovenosa e intramuscular) é a de escolha no atendimento pré-hospitalar do traumati- zado, por oferecer absorção mais rápida. 1.2. Preparo de Soluções Parenterais 1) Ao retirar o medicamento do local apropriado, certifique-se de que é exata- mente o prescrito. 2) Monte a seringa e a agulha apropriadas, atento para não contaminá-Ias; mantenha a agulha protegida. 3) Quebre a ampola no local indicado, cuidando para não se ferir. 4) Segure a ampola aberta na mão esquerda e introduza com a mão direita a agulha já montada na seringa. 5) Mantenha acopladas a seringa (com os dedos anular e polegar) e a ampola (dedos médio e indicador da mesma mão) e aspire o medicamento puxando o êm- bolo com a outra mão. 6) Mantenha a agulha protegida pela ampola vazia. 7) Use um recipiente próprio para descartar agulhas e frascos partidos, evitan- do o risco de ferimentos. 8) Descarte o material utilizado em lugares apropriados. 1.3. Tipos de Soluções Parenterais As mais utilizadas são: solução salina isotônica (ou soro fisiológico) e solução de ringer lactato. - 338 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR 1.4. Locais de Aplicação Dê preferência às veias localizadas fora das articulações, garantindo assim maior conforto para o paciente e favorecendo a fixação da via venosa; no traumatizado, indi- cam-se dois acessos venosos com dispositivo para infusão de grosso calibre. 1.5. Materiais ● Frasco com a solução solicitada; ● Dispositivo para punção venosa e infusão parenteral; ● Equipo para soro; ● Esparadrapo; ● Material para anti-sepsia da pele do paciente. 1.6. Método 1) Abrir o equipo e o frasco de solução, que deverá ser sempre límpida. - Intro- duzir o equipo no frasco, cuidando sempre para não contaminá-los; 2) Retirar o ar, deixando o líquido escorrer pelo equipo até que todas as bolhas tenham sido eliminadas, e pinçar o equipo com um dispositivo apropriado. 3) Abrir o dispositivo de punção venosa (agulha, "abocath" etc.) e fornecê-lo à pessoa que vai punçar a veia, sem contaminá-lo. 4) Fornecer esparadrapo para fixar o dispositivo de punção. 5) Conectar o equipo no dispositivo de infusão, retirando as tampas protetoras de ambos. 6) Pendurar o frasco de solução. 7) Graduar o número de gotas, conforme orientação médica. 8) Registrar o número de frascos e o tipo de solução administrada. 9) Em caso de crianças ou vítimas inconscientes ou agitadas, imobilizar o membro para garantir a manutenção da via venosa. 10) Se algum medicamento deve ser acrescido à solução, prepará-lo em serin- ga com agulha e, através desta, injetá-lo no próprio frasco. 2. Controle de Infecção Infecção hospitalar é um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mun- do; de importância humana, social e econômica, está relacionada à morbidade e mortali- dade em geral. - 339 - Preparo de Medicamentos e Biossegurança 2.3. Classificação dos Meios ● Meio séptico – aquele onde podem estar presentes microorganismos pato- gênicos. ● Meio asséptico – aquele onde os microorganismos estão ausentes. Para tornar o meio séptico em meio asséptico são necessárias a limpeza, a desin- fecção ou a esterilização dos artigos. Assepsia: consiste na utilização de procedimentos para impedir a chegada de mi- croorganismos patogênicos a um meio asséptico. Limpeza: consiste na remoção de sujidade visível nos artigos por ação mecânica e conseqüente retirada de carga microbiana. Estudos comprovam que a matéria orgânica é capaz de diminuir a atividade dos desinfetantes; assim, os artigos devem estar limpos e secos antes de submetidos aos desinfetantes ou ao processo de esterilização. Desinfecção: processo de destruição de microorganismos patogênicos ou não, na forma vegetativa (não-esporulada), de artigos semi-críticos, pelo uso de meios físicos e químicos. Esterilização: completa eliminação ou destruição de todas as formas de vida micro- biana, por processos físicos ou químicos. Detergentes: considerados agentes tensoativos, são produtos químicos utilizados na limpeza. Germicidas: substâncias ou produtos capazes de destruir indiscriminada ou seleti- vamente microorganismos à temperatura ambiente. Desinfetantes: substâncias químicas capazes de destruir todas as formas vegetati- vas de bactérias, fungos e vírus. Anti-sépticos: germicidas químicos formulados para a utilização em pele e tecidos. 2.4. Processamento dos Artigos Recomenda-se que todo processamento de artigos seja centralizado por motivos de custo, eficiência de operacionalização, facilidade de manutenção do padrão de quali- dade e aumento do tempo de vida útil. O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indi- cação do equipamento de proteção individual (EPI) específico, em relação à natureza do risco a que o pessoal se expõe. Independentemente do processo a ser submetido, considera-se todo artigo "conta- minado", sem levar em conta o grau de sujidade presente. - 342 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR Passos seqüenciais: limpeza, descontaminação, enxágüe, desinfecção e/ou esteri- lização e estocagem. É necessário classificar o artigo de acordo com o risco potencial de infecção envol- vido em seu uso e definir o tipo de processamento a que será submetido (desinfecção e/ou esterilização). 2.4.1. Limpeza A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das alternativas: ● Fricção mecânica com água, sabão, com auxílio de escova, pano, esponja; ● Máquina de limpeza com jatos de água quente ou detergente; ● Máquinas de ultra-som com detergentes/"desencrostantes". 2.4.2. Descontaminação A descontaminação de artigos (diminuição de carga bacteriana) poderá ser feita por meio de uma das seguintes alternativas: ● Fricção com esponja, pano, escova etc. embebidos com produto para esta finalidade; ● Imersão completa do artigo em solução desinfetante, acompanhada ou não de fricção com escova/esponja. 2.4.3. Enxágüe Para o enxágüe após a limpeza e/ou descontaminação, a água deve ser potável e corrente. 2.4.4. Secagem Objetiva evitar a interferência da umidade nos processos e produtos posteriores, feita por uma das seguintes alternativas: ● Pano limpo ou seco; ● Secadora de ar a quente/frio; ● Estufa. - 343 - Preparo de Medicamentos e Biossegurança 2.4.5. Esterilização 2.4.5.1. Por Meio Físico 1) Acondicionar os artigos em invólucros de grau cirúrgico e outros para este fim, adequados ao tipo de processamento escolhido; 2) Submeter os artigos à máquina esterilizadora; 3) validar e monitorar o processo. A esterilização por meio físico se realiza por: ● Autoclave - equipamento que se utiliza de vapor saturado para realizar o processo de esterilização; meio mais econômico para materiais termorresistentes. ● Estufa - forno de Pasteur - recomendado somente para esterilização de óle- os e caixas de instrumental. 2.4.5.2. Por Meio Químico 1) Soluções adequadas à imersão do artigo a ser descontaminado; 2) Utilizar EPI e garantir farta ventilação do local; 3) Com auxílio de seringa, evitar a formação de bolhas de ar no interior das tu- bulações; 4) Observar e respeitar o tempo de exposição indicado, mantendo o recipiente tampado; 5) Enxaguar artigos submetidos, inclusive o interior das tubulações, com água esterilizada e técnica asséptica; 6) Secar os artigos, acondicionar em recipiente ou invólucro adequado e estéril e destinar ao uso imediato. Os produtos químicos utilizados são os que seguem: 2.4.5.2.1. Glutaraldeído Para esterilização de artigos termorresistentes como segunda opção, sendo a pri- meira por meio físico. Artigos a serem submetidos: instrumentos metálicos, tubos de bor- racha, silicone, náilon ou PVC; componentes metálicos de endoscópios de alto risco. Materiais porosos, como os de látex, podem reter o glutaraldeído, caso não haja bom enxágüe; não misturar artigos de metais diferentes, pois pode haver corrosão no caso de contato entre eles. Observar a validade da solução. - 344 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR 2.5.2. Segundo Processo - aplicar o produto sobre a matéria orgânica e esperar o tempo de ação; remover o conteúdo descontaminado com auxílio de papel absorvente; • desprezá-lo no lixo; - proceder a limpeza com água e sabão no restante da superfície. Áreas que permaneçam úmidas ou molhadas albergam e reproduzem germes gram-negativos e fungos; áreas empoeiradas podem albergar gram-positivos, microbacté- rias e outros. Daí a necessidade de secar muito bem as superfícies e os artigos e de proi- bir a VARREDURA SECA nas áreas de atendimento. Panos de limpeza e de chão, esco- vas e baldes deverão ser sempre lavados após o uso. 2.6. Descontaminação de Tecidos Vivos A descontaminação dos tecidos vivos depende de dois processos: "desgermação" e anti-sepsia. Desgermação é a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sa- bões e detergentes sintéticos, graças às suas propriedades de umidificação, penetração, emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, mas não conseguem remover aquela que co- loniza as camadas mais profundas. Anti-sepsia é a destruição de microorganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida. Esses agentes são classificados como anti-sépticos. Os anti-sépticos devem exercer atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. Atualmen- te, os antisépticos mais utilizados são aqueles à base de iodo, álcool ou hexaclorofeno. Álcool 70% - anti-séptico e desinfetante com ação bactericida, tuberculicida, fungi- cida e viruscida. Indicado para a desinfecção concorrente de superfícies e/ou materiais (olivas de estetoscópio, termômetro). Usado também para anti-sepsia da pele de uma punção venosa. Rotina para uso: lavar a superfície com água e sabão antes de usar o álcool, quan- do houver presença de sangue, fezes ou pus. Friccionar com álcool o local por 30 segun- dos. Álcool 70% glicerinado - anti-séptico e desinfetante com ação bactericida tuberculi- cida, fungicida e viruscida. Propriedade umectante para a pele, devido à adição de 1 a 2% de glicerol. Indicado para a anti-sepsia das mãos. Rotina para uso: lavar as mãos com água e sabão, enxaguar em água corrente, en- xugar e friccionar as mãos com álcool glicerinado por 30 segundos. - 347 - Preparo de Medicamentos e Biossegurança 2.6.1. Higiene e Anti-sepsia das Mãos O ato de lavar as mãos é essencial para a prevenção e o controle de doenças, de- vendo ser praticado regularmente por todos os profissionais de saúde. Em sua forma mais simples, essa higiene consiste em abrir a torneira e friccionar toda a superfície das mãos, inclusive entre os dedos, por 30 segundos; remover os detri- tos depositados sob as unhas; enxaguar em água corrente; enxugar em toalha limpa de papel; fechar a torneira com o papel toalha. Na higiene das mãos, podemos utilizar solu- ções detergentes. Sabão em pedra deve ser conservado seco. Realizar a higiene das mãos antes e após o atendimento de cada vítima, antes do manuseio de material esterilizado, antes de alimentar-se, após defecar, urinar ou assoar o nariz. Faz-se anti-sepsia após o ato de lavar e secar as mãos, friccionando álcool 70% glicerinado por 30 segundos. 2.6.2. Anti-sepsia de Feridas, Queimaduras e Mucosas Um dos itens importantes na anti-sepsia são as medidas usadas para a prevenção e combate das infecções. Essas medidas reduzem a incidência de contaminação e o risco de complicações na evolução de estado da vítima. Mesmo na emergência, conduzir o atendimento tendo em vista a prevenção de in- fecções. Dessa forma, estar atento às feridas, às lesões de mucosa e às queimaduras. A aplicação de anti-séptico em ferimentos está contra-indicada, pois os germicidas lesam tanto os microorganismos quanto as células de defesa do indivíduo, comprometen- do o processo de cicatrização. A remoção de corpos estranhos e tecidos necrosados, a manutenção da circulação local e a irrigação com solução fisiológica (soro fisiológico) são mais importantes do que o uso de anti-sépticos para a profilaxia de infecções. 3. Doenças Infecciosas As doenças contagiosas representam grande problema de saúde pública para a maior parte do mundo. Nos países industrializados, cerca de 70% das mortes decorrem de doenças dege- nerativas e acidentes. No entanto, nos países em desenvolvimento, as doenças infeccio- sas e parasitárias figuram como as principais causas de morte. 3.1. Processos Infecciosos A epidemiologia é a ciência que estuda a história e a ocorrência das doenças. A continuação de uma doença infecciosa exige certa seqüência de acontecimentos, que se assemelha a elos de uma cadeia: - 348 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR 1) Agente causal ou etiológico: microorganismos capazes de produzir uma in- fecção ou doença infecciosa: vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos. 2) Fonte de infecção ou portador: pessoa ou animal infectado que alberga agente específico de uma doença sem apresentar sinais ou sintomas clínicos refe- rentes a ela. 3) Os organismos invasores necessitam de um reservatório, que é o depósito natural de determinado agente infeccioso. Pode ser humano, animal ou não-ani- mal; o elo seguinte é o modo de saída do agente desse reservatório. 4) Vias de eliminação: vias por onde os reservatórios eliminam os agentes in- fecciosos, como aparelho respiratório (tosse), aparelho digestivo (fezes), trato geni- tourinário (urina) e sangue. 5) Após a saída do microorganismo de seu reservatório, ele só será perigoso caso encontre um meio de atingir o hospedeiro; este é o modo de transmissão, ou seja, a forma de transferência direta ou indireta de um agente etiológico da fonte primária para outro ser (pessoa ou animal). Outro elo é o modo de entrada e inclui o aparelho respiratório, digestivo, infecção direta de mucosas ou infecção por feri- das na pele. 6) O sexto elo da cadeia é o hospedeiro suscetível - indivíduo de resistência or- gânica insuficiente para deter o avanço do agente infeccioso, tornando-se sujeito à infecção e à doença e constituindo o propósito de todas as medidas de saúde pú- blica. 3.2. Precaução com Secreções - Lesões Observar o uso de técnicas adequadas ao manusear lesão com secreções, bem como de material de curativos (pinças) e luvas. Proceder a lavagem das mãos antes e de- pois de lidar com o paciente. 3.2.1. Precaução com Secreções Orais Acondicionar os artigos utilizados em sacos impermeáveis fechados e identificados antes de serem levados para limpeza ou colocados no lixo. 3.2.2. Precaução com Excretas No caso das hepatites por vírus A e B. 3.2.3. Precaução com Pele e Feridas Preferencialmente em quarto individual; uso de máscaras, luvas, aventais e óculos de proteção são indicados. - 349 - Preparo de Medicamentos e Biossegurança 3.3.3. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida O vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi identificado como o agente responsá- vel pela AIDS ou SIDA. Interfere com a resposta imunológica do organismo e deixa a víti- ma indefesa contra infecções. O HIV penetra no corpo através de vias de acesso bem-definidas; dentro, infecta algumas células importantes do sangue, sistema nervoso etc., principalmente os linfócitos - células brancas constituintes do sistema imunológico. Aos poucos vai destruindo a capa- cidade de o organismo responder às agressões de alguns agentes (vírus, bactérias, fun- gos etc) que provocam doenças, desenvolvendo uma imunodeficiência. A pessoa fica su- jeita a adquirir doenças graves, chamadas oportunistas, porque se aproveitam da fraque- za imunológica ao ser infectada pelo vírus. Doenças oportunistas são infecções causadas por vários tipos de microorganismos (pneumonias, meningites, infecções intestinais etc.) ou neoplasias. A infecção pelo HIV evolui lentamente, durante anos, período que varia de uma pessoa para outra. O infectado pode viver assintomático por muitos anos. Só saberá se é portador do vírus pela realização de testes que indicam a presença de anticorpo contra o vírus no san- gue. Por isso diz-se que ele é soropositivo. 3.3.3.1. Transmissão por Vírus HIV ● Contato sexual penetrante (vaginal, anal ou oral); ● Uso comum de agulhas contaminadas (usadas por viciados em drogas intra- venosas); ● Sangue e hemoderivados do indivíduo contaminado, em contato com feridas ou cortes em outros indivíduos; ● Sangue e produtos de sangue contaminados em transfusão; ● Mãe para filho antes, durante ou logo após o nascimento; ● Leite materno. 3.3.3.2. Principais Sintomas ● Cansaço persistente não-relacionado a esforço físico; ● Grande perda de peso sem motivo aparente; ● Febre persistente acompanhada por calafrios e suores noturnos que se pro- longam por várias semanas; ● Diarréia freqüente; - 352 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR ● gânglios linfáticos aumentados por todo o corpo; ● Tosse seca, com duração maior do que aquela que acompanha resfriados e diferente da provocada pelo hábito do cigarro; ● Ferimentos ou lesões esbranquiçadas causadas por fungos, em grande quantidade. 3.3.3.3. Meios de Proteção Até agora a educação e a conscientização são as medidas mais efetivas de pre- venção. Algumas ações, contudo, devem ser tomadas pelas autoridades governamentais ou de saúde, como, por exemplo, triagem adequada do sangue doado para detectar san- gue contaminado pelo vírus HIV, que previne sua disseminação. A mais importante ação preventiva depende do indivíduo, pela adoção de práticas sexuais seguras, devendo ainda evitar outras atividades que possam transmitir a doença. Até o momento não há tratamento definitivo para a AIDS. Apenas as infecções oportunistas contraídas pelo doente é que recebem cuidados. - 353 -
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