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Um estudo sobre a prática da cola entre universitários, Manuais, Projetos, Pesquisas de Psicologia

Artigo que discute a prática da cola entre universitários a partir das teorias de intercâmbio social e altruísmo recíproco.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 31/07/2010

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Baixe Um estudo sobre a prática da cola entre universitários e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Psicologia, somente na Docsity! Disponível em www.scielo.br/prc 18 Um Estudo sobre a Prática da Cola entre Universitários Cheating on College Exams Gabriela Andrade da Silva, Marina Monzani da Rocha, Emma Otta*, Yevaldo Lemos Pereira, & Vera Silvia Raad Bussab Universidade de São Paulo altruístas são motivadas por uma preocupação genuína com o bem-estar dos outros. A Tabela 1 apresenta um quadro resumo destas posições. Os psicólogos analisam a questão do altruísmo com base em mecanismos proximais. Os etólogos e psicólogos evolutivos (Hoffman, 1981) acrescentam à análise a dimensão dos mecanismos distais, buscando explicar como ações altruístas poderiam ter sido selecionadas pela evolução. À primeira vista, a evolução do altruísmo parece paradoxal, pois implica em seleção natural de um traço que prejudica seu portador, o que contraria o princípio básico da seleção. Recentemente, o impasse parece ter sido resolvido pelo desenvolvimento de duas teorias explicativas: seleção de parentes e altruísmo recíproco. A teoria da seleção de parentes associa ajuda a similaridade genética. Ao ajudar pessoas aparentadas, o indivíduo aumenta indiretamente sua aptidão, preservando seus genes através dos parentes, ou seja, aumentando sua aptidão inclusiva. Segundo esta lógica evolutiva, quanto maior a semelhança genética, maior seria o investimento altruísta esperado. Haldane (citado em Myers, 1999) brinca dizendo que não renunciaria à própria Por mais egoísta que o homem possa ser, há evidentemente alguns princípios em sua natureza que o levem a se interessar pela sorte dos outros, tornando a felicidade alheia necessária para ele, embora nada obtenha disso, exceto o prazer de testemunhá-la. (Adam Smith, The theory of moral sentiments, 1759) As pessoas ajudam umas às outras, às vezes colocando a própria vida em risco. Ações menos dramáticas são abundantes, tais como doar sangue, dinheiro, dedicar tempo voluntário a causas sociais, dar informações. Segundo alguns psicólogos, ajudamos para nos esquivar de nossos próprios sentimentos de culpa e para apresentar uma imagem favorável diante das outras pessoas (Cialdini, 1991; Cialdini & Kenrick, 1976). Segundo outros psicólogos (Batson, 1991; Batson, Duncan, Ackerman, Buckley, & Birch, 1981), ações Apoio: CNPq. Os autores agradecem ao Prof. Fernando José Leite Ribeiro pela discussão crítica dos resultados. * Endereço: IP/USP, Av. Prof. Mello Moraes, Cidade Universitária,05508 900, São Paulo, SP. emma.otta@pesquisadorcnpq.br Resumo O objetivo da presente pesquisa foi comparar a prática da “cola” entre estudantes universitários, num contexto de baixa competitividade e num contexto de elevada competitividade. Participaram da pesquisa 56 estudantes de Engenharia de dois tipos de universidades públicas do Estado de São Paulo. Num deles, que denominamos Sem Competição, os alunos entravam no vestibular sabendo que área iriam seguir, e no outro, que denominamos Com Competição, os alunos entravam no ciclo básico e as áreas eram escolhidas dois anos depois, de acordo com as notas obtidas. Os resultados foram coletados através de um questionário com perguntas sobre o comportamento dos alunos com relação à cola nos últimos meses. Nos dois tipos de universidades, os estudantes geralmente passavam cola para os seus amigos mais próximos, sendo a prática da cola mais freqüente nas universidades em que não havia competição em comparação com aquela em que havia. Os resultados obtidos foram discutidos com base nas Teorias do Intercâmbio Social e do Altruísmo Recíproco. Palavras-chave: Avaliação escolar; cola; intercâmbio social; altruísmo recíproco. Abstract The goal of the present research was to investigate cheating among undergraduates in two different contexts: low competitiveness versus high competitiveness. Participants were 56 undergraduates from Faculties of Engineering of two kinds of public universities located at Sao Paulo State. In one of the kinds, named Without Competition, students enter knowing the Engineering specialization they will follow, whereas in the other, named With Competition, the students’ grades during the two first years of a basic cycle will determine the Engineering specialization they will follow. The participants completed a questionnaire about cheating during the last months. In both universities, communication of answers during examinations occurred between friends. Cheating was less frequent in the university with high competitiveness. Results were discussed from the perspective of the Theories of Social Interchange and Reciprocal Altruism. Keywords: Examination; cheating; social relationship; reciprocal altruism. 19 Silva, G.A., Rocha, M.M., Otta, E., Pereira, Y.L., & Bussab, V.S.R. (2006). Um Estudo sobre a Prática da Cola entre Universitários. vida por um irmão, mas se sacrificaria por três irmãos ou por nove primos. Um resultado em concordância com esta teoria é a constatação de maior apoio mútuo entre gêmeos monozigóticos que entre gêmeos dizigóticos (Segal, 1984). De acordo com a teoria do altruísmo recíproco (Trivers, 1971), o valor adaptativo da ajuda decorreria de uma potencial aliança de trocas pró-sociais: um indivíduo ajuda outro num certo momento, com um custo relativamente baixo, e mais tarde pode receber uma retribuição valiosa. O mecanismo de reciprocidade funciona bem em grupos pequenos e isolados, em que um indivíduo encontra com freqüência outros a que favorece. Neste contexto, o fracasso em retribuir pode ser punido; o padrão de evolução desse arranjo de ajuda mútua é baseado na seleção de predisposição para a ajuda de pessoas bem conhecidas e de mecanismos de avaliação da reciprocidade. Um morcego vampiro pode passar um ou dois dias sem obter alimento, mas se passar mais de 60 horas corre o risco de morrer de fome. Um morcego bem alimentado pode regurgitar alimento para um companheiro à beira da inanição. Quem ajuda, perde pouco. Quem obtém o favor, tem a vida salva. Companheiros familiares partilham o dar e o receber. Wilkinson (1990) observou que os que não têm relacionamento com o morcego doador não são ajudados e que aqueles que trapaceiam - sempre recebem e nunca dão – a longo prazo, deixam de ser atendidos. A presente pesquisa investiga a prática da “cola” entre estudantes universitários. Durante uma avaliação formal de aproveitamento de estudos, um estudante comunica ilegalmente a um colega a(s) resposta(s) de uma ou mais questões que estão sendo exigidas pela avaliação. Apesar de envolver uma transgressão, consideramos que a prática da cola envolve questões de altruísmo, porque o estudante, ao praticar esse tipo de ação, está reagindo à situação de dificuldade de um colega, procurando atenuá-la e a princípio não visa o interesse próprio. Como envolve uma transgressão, a ação altruísta tem custo. O aluno que “passa a cola” corre o risco de ser descoberto e sofrer conseqüências negativas, como o rebaixamento de sua própria nota e a perda da confiança do professor. Quem nunca ouviu falar ‘Quem não cola não sai da escola’? Pedagogos discutem esta questão (Ex.: Andrade, 2004; Martins, 2004), reconhecendo que alunos optam por essa prática na hora do nervosismo, por não terem estudado e até por estarem acostumados. Os professores não podem simplesmente negar este fato e fazer vistas grossas. A questão é considerada complexa por pedagogos e educadores, que propõem novas posturas dos professores para a reversão do fenômeno da cola no processo de avaliação escolar. Embora seja objeto de reflexão de educadores, não localizamos pesquisas sistemáticas sobre a prática da cola em nosso meio. A literatura internacional sobre desonestidade acadêmica é extensa (Ex: Schab, 1991; Anderman, Griesinger, & Westerfield, 1998; McCabe, 1999). Newstead, Franklyn-Stokes, e Armstead (1996) pesquisaram a prática da fraude1 em estudantes universitários ingleses. Os estudantes responderam de forma confidencial um questionário com 21 comportamentos, assinalando aqueles que já haviam praticado. Práticas comuns foram: copiar material de uma fonte bibliográfica sem citar o autor (54%), inventar dados (48%), deixar um colega copiar um trabalho (46%), alterar dados para obter um resultado significativo (37%). Razões freqüentemente apresentadas para trapacear foram: falta de tempo (21%), aumentar a nota (20%), todo mundo faz (16%), ajudar um amigo (14%). Razões para não trapacear foram igualmente apresentadas: é imoral/desonesto (20%), é desnecessário (17%), desvaloriza a própria conquista (10%), medo de punição (6%). Constatou-se que a prática de fraude era mais comum entre estudantes de sexo masculino que feminino; mais comuns em estudantes mais novos e mais comuns em estudantes de ciência e tecnologia do que em outras disciplinas. Tentando compreender o que estudantes de curso colegial e de universidade (incluindo New York University, Cornell e Yale) pensam, McCabe (1999) coordenou quatro grupos de discussão focal, na Universidade Rutgers, USA. Os estudantes debateram o tema livremente durante duas horas e todos eles admitiram ter utilizado algum tipo de fraude. Os universitários pareciam mais blasé a respeito que os estudantes de curso colegial. Fraude parecia uma prática corriqueira no contexto universitário, conhecida por professores e alunos. Não era algo que pesasse na consciência dos estudantes. A decisão era baseada em considerações práticas, tais como passar num teste ou obter uma nota melhor numa situação competitiva. Na primeira vez você se sente mal, mas depois se acostuma. Você diz para você mesmo que não está fazendo nada realmente errado ... Pode ser que dentro do seu coração você saiba que está errado, mas depois de algum tempo Tabela 1 Comportamentos Desencadeados pela Aflição do Outro, Emoções e Motivações Subjacentes (Baseado em Myers, 1999) Evento desencadeador Emoção Motivação Comportamento Aflição Egoísta, para reduzir a própria aflição Comportamento (talvez de ajuda), para diminuir a própria aflição Aflição do outro Empatia Altruísta, para reduzir a aflição do outro Comportamento (de ajuda) para diminuir a aflição do outro 1 Cheating, em inglês. 22 Psicologia: Reflexão & Crítica, 19(1), 18-24. comparação com seus colegas da universidade sem competição. Análise em função de sexo Foi realizada uma análise adicional dos resultados em função de sexo. Não houve diferença entre os sexos em cada uma das universidades na opinião sobre a cola. No entanto, encontrou-se uma tendência a diferença entre os sexos significativa na resposta à questão “Desde que entrou na faculdade, alguma vez lhe pediram cola?” Na universidade sem competição todos os estudantes relataram ter sido alvo de pedidos de cola, independentemente de sexo. Na universidade com competição as mulheres relataram a mesma freqüência de pedidos (100%), mas os homens relataram diminuição dos pedidos (63%) (χ2 de Pearson (1, N=22) = 3,094, p=0,08). Incluindo a variável sexo na MANOVA, para avaliar a resposta a questões que envolviam a utilização de escalas tipo Lickert, encontrou-se uma tendência a diferença significativa entre homens e mulheres quanto ao grau de ansiedade que sentiram ao pedir cola (F1,46=2,955, p=0,09). As mulheres relataram sentir maior ansiedade do que os homens (3,1 vs 2,3). Não houve interação entre sexo e tipo de universidade nessa questão. Discussão A comparação entre os dois tipos de universidade mostrou um efeito notável na opinião geral sobre a cola, com predomínio de opiniões contrárias no contexto com competição e predomínio de opiniões favoráveis no contexto sem competição. A opinião avaliada por uma questão fechada, que obrigou os estudantes a optarem entre extremos (a favor ou contra) ou declarar indiferença, teve o efeito de salientar ainda mais as diferenças entre os dois tipos de universidade, em comparação ao estudo exploratório. Aparentemente, ao serem impedidos de tecer considerações como “sou a favor, mas...” ou “sou contra, porém...”, os participantes tenderam a assumir as posições mais extremas conforme a condição de competitividade vigente e não a migrar para a indiferença. Estes resultados são sugestivos da complexidade dos determinantes envolvidos na composição das opiniões. Analisando a opinião dos estudantes da faculdade Com Competição em relação à cola, poderíamos ser levados a esperar que esta prática não acontecesse nesse contexto, já que nenhum estudante foi favorável e as respostas se distribuíram nas categorias indiferente e contra. Ainda assim, 72,7% desses estudantes receberam pedidos de cola e 45,5% afirmaram ter pedido cola. Embora no conjunto dos nossos resultados, comparando as universidades Com Competição e Sem Competição, tenhamos encontrado correlação positiva entre as atitudes declaradas e as práticas referidas, essa correlação não é absoluta, o que fica evidenciado pelos dados relativos à prática de cola na faculdade Com Competição. Fica claro que as pessoas podem se envolver em práticas ainda que não sejam favoráveis a elas. Nesse caso, é possível que fiquem sujeitas a contingências especiais, como amizade, circunstâncias específicas relacionadas a determinadas disciplinas ou professores e imprevistos, como por exemplo doença. Nos dois tipos de curso de Engenharia, os estudantes geralmente pediram e passaram cola para os seus amigos mais próximos. Os escores relativos ao grau de intimidade situaram-se na metade superior da escala. Esse resultado, em termos funcionais, está de acordo com a teoria do altruísmo recíproco (Trivers, 1971): é esperado que um amigo esteja mais propenso a retribuir um favor do que uma pessoa com a qual se tem menos intimidade e que talvez não se reencontre ou encontre pouco. Em termos de determinação causal mais direta, tudo indica que a amizade esteja diretamente relacionada à ajuda recíproca. Segundo a teoria do intercâmbio social, as interações humanas são orientadas por uma “economia social”. Além de trocarmos dinheiro e bens materiais, trocamos informações, amor, status e serviços (Foa & Foa, 1975). Esta troca é feita segundo uma estratégia “minimax”: o mínimo de custos e o máximo de recompensas (Myers, 2000). Previsão similar é feita pela teoria do altruísmo recíproco (Trivers, 1971). Os resultados da presente pesquisa estão de acordo com a estratégia “minimax”: a prática da cola foi mais freqüente na universidade em que não havia competição em comparação com aquela em que havia. O comportamento altruísta tendia a ocorrer com maior freqüência em situações de baixo custo do que em situações de alto custo. A menor freqüência de cola na universidade com competição estava aparentemente associada a preocupações com prejuízo a longo prazo (tais como formação profissional, escolha da área de especialização) mais do que a preocupações com riscos imediatos (ex: ser apanhado em flagrante), significativamente menores na condição com competição. Note-se também que o grau de ansiedade foi equivalente nos dois tipos de universidade, tanto para pedir quanto para passar cola. Embora a freqüência de cola fosse maior na universidade sem competição do que naquela com competição, em ambas os escores situaram-se na metade inferior da escala. Desonestidade acadêmica ocorreu em nossas universidades, mas não pareceu ser um problema tão freqüente quanto o encontrado por Whitley (1998) e Whitley et al. (1999) em universidades americanas, especialmente quando analisados os dados de freqüências especificadas em níveis de 1 a 5, em contraste com as comparações das informações sobre a eventual ocorrência de episódios de cola, do tipo sim ou não. Não replicamos os resultados de Newstead et al. (1996), no sentido de predomínio da prática de cola entre estudantes do sexo masculino. Na maior parte das questões investigadas, não foram registradas diferenças significativas entre homens e mulheres. Ainda assim, o comportamento de pedir cola para as mulheres parece ter sido menos afetado na condição de competição do que o de pedir cola para os homens. Independentemente do tipo de universidade, as mulheres sistematicamente recebiam pedidos de cola, enquanto os homens da universidade com competição 23 Silva, G.A., Rocha, M.M., Otta, E., Pereira, Y.L., & Bussab, V.S.R. (2006). Um Estudo sobre a Prática da Cola entre Universitários. passaram a receber um número menor de pedidos. As mulheres também tenderam, de modo geral, a relatar maior ansiedade do que os homens na situação em que elas mesmas pedem cola. Na situação com competição os estudantes passaram menos cola que na situação sem competição. Mas é importante considerar que a demanda também foi menor na situação com competição. A própria prática em ação parece ter produzido uma demanda diferencial, possivelmente decorrente de uma composição complexa de fatores determinantes, incluindo a opinião geral sobre a cola (vide questão 1).Se confrontarmos os escores médios de pedidos e de atendimentos (CC: pedido recebidos=1,8; atendidos=2,0 e pedidos feitos=1,7; recebidos=1,8; SC pedido recebidos=3,1; atendidos=2,9 e pedidos feitos=2,7; recebidos=2,7) concluímos que ocorreu um certo equilíbrio entre os pedidos e os atendimentos, com ajuste à demanda. É como se houvesse um conhecimento da rede social suficientemente bem estabelecido que garantisse previsibilidade. O grupo parecia ter uma sabedoria. Mesmo não havendo um tratado normativo explícito, uma prática acabou se estabelecendo nas próprias interações e relações. Os estudantes pareciam sintonizados para as questões do dar e do receber, dos riscos e prejuízos envolvidos e dos valores vigentes no grupo. Referências Anderman, E.M., Griesinger, T., & Westerfield, G. (1998). Motivation and cheating during early adolescence. Journal of Educational Psychology, 90, 84-93. Andrade, J. (2004). Retrieved from http:// www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=299 Batson, C.D., Duncan, B.D., Ackerman, P. Buckley, T., & Birch, K. (1981). Is empathic emotion a source of altruistic motivation? Journal of Personality and Social Psychology, 40, 290-302. Batson, C.D. (1991). The altruism question: toward a social psychological answer. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum. Cialdini, R.B. & Kenrick, D.T. (1976). Altruism as hedonism: a social development perspective on the relationship of negative mood state and helping. Journal of Personality and Social Psychology, 34, 907-914. Cialdini, R.B. (1991). Altruism or egoism? That is still the question. Psychological Inquiry, 2, 124-126. Foa, U.G., & Foa, E.B. (1975). Resource theory of social exchange. Morristown, NJ.: General Learning Press. Hoffman, M.L. (1981). Is altruism part of human nature? 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Whitley Jr., B.E. (1998). Factors associated with cheating among college students: a review. Research in Higher Education, 39, 235-274. Whitley Jr., B.E., Nelson, A.B., & Jones, C.J. (1999). Gender differences in cheating attitudes and classroom cheating behavior: a meta-analysis. Sex Roles, 41, 657-680. Wilkinson, G.S. (1990). Food sharing in vampire bats. Scientific American, 262, 76-82. Submissão: 22/06/2004 Última revisão: 04/11/2004 Aceite final: 22/11/2004 24 Psicologia: Reflexão & Crítica, 19(1), 18-24. ANEXO A QUESTIONÁRIO RESPONDIDO PELOS PARTICIPANTES Dados Pessoais Idade: Curso: Semestre: Sexo: - masculino Universidade: - feminino 1- Qual a sua opinião sobre a cola? - A favor - Contra - Indiferente 2 - Desde que entrou na faculdade, alguma vez lhe pediram cola? - sim. - não. 3 - Desde que entrou na faculdade, você alguma vez pediu cola? - sim. - não. Nas questões a seguir, 1 corresponde a nunca e 5 corresponde a sempre. 4 - Nas últimas provas, com que freqüência lhe pediram cola? Nunca 1-----2-----3-----4-----5 Sempre 5 - E com que freqüência você passou cola, nas últimas provas? Nunca 1-----2-----3-----4-----5 Sempre 6 - Nas últimas provas, com que freqüência você pediu cola? Nunca 1-----2-----3-----4-----5 Sempre 7- E com que freqüência lhe passaram cola, nas últimas provas? Nunca 1-----2-----3-----4-----5 Sempre Nas questões abaixo, 1 corresponde a nenhum grau (desconhecido) e 5 corresponde a alto grau (amigo). 8 - Na última vez que você passou cola para alguém, qual era seu grau de intimidade com a pessoa? Desconhecido 1-----2-----3-----4-----5 Amigo 9 - Na última vez que você pediu cola para alguém, qual era seu grau de intimidade com a pessoa? Desconhecido 1-----2-----3-----4-----5 Amigo Nas questões abaixo, 1 corresponde a nenhum risco e 5 corresponde a extremamente perigoso. 10 - Na última vez que você passou cola para alguém, qual era o grau de risco da situação? Ausência de risco 1-----2-----3-----4-----5 Extremamente perigoso 11 - Na última vez que você pediu cola para alguém, qual era o grau de risco da situação? Ausência de risco 1-----2-----3-----4-----5 Extremamente perigoso Nas questões abaixo, 1 corresponde a estar tranquilo e 5 corresponde a estar extremamente ansioso 12 - Na última vez que você passou cola para alguém, qual era o seu grau de ansiedade? Tranqüilo 1-----2-----3-----4-----5 Extremamente ansioso 13 - Na última vez que você pediu cola para alguém, qual era o seu grau de ansiedade? Tranqüilo 1-----2-----3-----4-----5 Extremamente ansioso 14 – Qual você acha que é o seu grau de prejuízo ao passar cola para alguém? Nenhum prejuízo 1-----2-----3-----4-----5 Alto prejuízo 15 – Qual você acha que é o grau de prejuízo que o outro tem ao receber cola? Nenhum prejuízo 1-----2-----3-----4-----5 Alto prejuízo
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