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Guias e Dicas
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Descobrimentos e Evolução da Fotografia: de Leonardo da Vinci aos Dias Atuais, Notas de estudo de Pedagogia

Neste documento, exploramos o processo de descobrimento da câmara escura por leonardo da vinci e o desenvolvimento da fotografia através do tempo, desde a invenção do processo químico até a fotografia digital. Aprenda sobre os primeiros passos na captura de imagens, os materiais fotográficos, as diferentes tipos de câmeras e a importância da luz na fotografia.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 01/08/2010

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james-ferreira-6 🇧🇷

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Baixe Descobrimentos e Evolução da Fotografia: de Leonardo da Vinci aos Dias Atuais e outras Notas de estudo em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 1 TELECENTRO DE SENA MADUREIRA OFICINA DE FOTOCELULAR Introdução A fotografia é uma arte e técnica e com ela podemos aprimorar nossos sentidos de percepção, criação e comunicação. Com a fotografia também podemos registrar lembranças e comunicar nossas idéias e pensamentos, e é a única com capacidade de congelar pra sempre um momento comum, um momento especial ou encanto universal. Para fazer uma boa foto não basta apenas apertar o botão. A gente tem que aprender a usar a máquina fotográfica e mais o CELULAR, entender e controlar a luz, além de explorar bem todos os tipos de assunto. Porém, na fotografia, apenas saber como funciona a câmera não é um ponto decisivo, por mais importante que isso seja. Na fotografia é fundamental aprender a ver e a compreender, muito mais do que simplesmente olhar. Nesta Oficina vamos saber que, acima de tudo, a fotografia é interessante e divertida. Celular Samsung C3050 Foto: Maxwilly Photofunia.com Um pouco da História da Fotografia Foi através da fotografia que o homem encontrou uma das formas mais perfeitas e práticas para gravar e reproduzir suas manifestações culturais. Por volta de 1554, Leonardo da Vinci descobriu o principio da câmara escura, que é o seguinte: a luz refletida por um objeto projeta fielmente sua imagem no interior de uma câmara escura, se existir apenas um orifício para a entrada dos raios luminosos. Baseados neste principio, os artistas simplificam o trabalho de copiar objetos e cenas, utilizando câmeras dos mais diversos formatos e tamanhos. Enfiavam-se dentro da própria câmera e ganhavam a imagem refletida em uma tela ou pergaminho preso na parede oposta ao orifício da caixa. Não é difícil imaginar os passos seguintes desta evolução: uma lente, colocada no orifício, melhorou o aproveitamento da luz: um espelho foi adaptado para rebater a imagem na tela; mecanismos foram desenvolvidos para facilitar o enquadramento do assunto. Com esses e outros aperfeiçoamentos, a caixa ficou cada vez menor e o artista trabalhava já do lado de fora, tracejando a imagem protegido por um pano escuro. Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 2 Surge a fotografia Para o processo se tornar mais automático, faltava descobrir ainda, como substituto do pergaminho, um material sensível à ação da luz, isto é, capaz de registrar uma imagem ao ser atingida pela luz refletida de um objeto. Em 1816 o químico Frances Nephòre Nièpce deu os primeiros passos para resolver o problema, conseguindo registrar imagens em um material recoberto com cloreto de prata. Mais tarde, em 1826, ele associou-se ao pintor também Frances Daguerre, e ambos desenvolveram uma chapa de prata que, tratada com vapor de iodo, criava uma camada superficial de iodeto de prata, substancia capaz de mudar de cor quando submetida à luz. A experiência foi o primeiro passo prático para a fotografia em toda a Europa, possibilitando combinar a chapa foto-sensível (filme) e a câmera escura (máquina fotográfica). A partir daí, o aperfeiçoamento da técnica fotográfica teve muitas colaborações. No campo da química, substâncias mais sensíveis à luz foram preparadas, a óptica contribuiu com lentes cada vez mais perfeitas e mecanismo com algum requinte puderam ser adaptados às máquinas descendentes das câmeras escuras. Já em 1860 surgiram os primeiros estúdios fotográficos, alvo de enorme curiosidade. Na época, tirar uma foto era motivo de grande ginástica de um lado, a pessoa deveria ficar imóvel cerca de dois minutos e precisava ser presa a um dispositivo para não tremer; por sua parte, o fotografo era ainda um verdadeiro artesão no processamento químico e nos retoques indispensáveis. Não tardaram a aparecer também os fotógrafos ambulantes que, como pioneiros, correram o mundo divulgando a nova arte, transportando complicados laboratórios e equipamentos em carroças. Em 1867, o físico Frances Louis Ducos anunciou outra novidade; a fotografia colorida. Treze anos mais tarde, por iniciativa do norte-americano George Eastman, a fotografia começou a se popularizar e o filme passou a ser embalado em rolos. O processo fotográfico O estudo do processo pelo qual é possível se realizar uma fotografia foi dividido em três etapas: o processo do ponto de vista óptico, físico/químico e químico. O processo óptico Leonardo da Vinci, além de descobrir que era possível visualizar a imagem de um objeto sobre uma superfície plana através da utilização de uma câmera escura e um pequeno orifício, mostrou que esta imagem se formava invertida. Os raios de luz caminham em linha reta, o que faz com que a luz procedente de um sujeito, ao passar por um orifício e se projetar no plano oposto, tenha várias características: 1. a imagem se forma invertida de cima pra baixo; isto se deve à trajetória retilínea da luz; Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 5 Resolução, qualidade da imagem e impressão Na foto digital a imagem é formada por pixels. PIXEL: é a unidade de medida da imagem. Pode-se considerar que um pixel é um ponto. Quanto mais pixel tiver uma imagem, melhor sua resolução e mais detalhes terá. Quanto maior a resolução da imagem, maior será o arquivo digital. Ex: se uma imagem possui a resolução de 1600 x 1200 – significa que ela tem aproximadamente 1.920.000 pixels (2 megapixel = 2MP). O nº de MP de uma câmera determina qual o tamanho máximo que uma imagem pode ser ampliada em papel com qualidade fotográfica. Fotos para serem apenas visualizadas na tela do computador a resolução 640 x 480 é ideal. FORMATO DE GRAVAÇÃO As fotos são gravadas na memória da câmera e nos cartões de memória em formato JPEG, RAW. A diferença entre esses formatos está na compressão da imagem. A compressão da imagem diminui o espaço ocupado no cartão de memória. Quanto maior a compressão, menor o espaço ocupado pela imagem e menor a resolução final da imagem. O formato RAW não tem compressão de imagem. O formato JPEG permite diferentes tipos de compressão das imagens. Compressão pode ser regulada através: Modo Fine (tem câmeras com opção "superfina") Modo Normal e Modo Standard. Use, se possível, o menor grau de compressão para garantir a melhor qualidade possível. Velocidade do filme ou do sensor na câmera digital. (velocidade é a medida da sensibilidade à luz) A sigla ISO indica a sensibilidade do filme ou do sensor digital à luz, ou seja, à velocidade que o filme ou sensor demora para reagir à luz. Essa característica vem impressa na embalagem dos filmes ou nos comandos da câmera, e indica a intensidade de luz que o filme ou sensor da câmera precisa receber para que as imagens fiquem bem expostas. Em linhas gerais, quanto maior o ISO de um filme, mais sensível à luz ele será. Ou seja, um ISO 3200 (super rápido) precisa de bem menos luz do que um ISO 25 (lento) para Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 6 ser sensibilizado. Na prática, devemos usar ISO mais lento (ISO 50, 100, 200) quando estivermos ao ar livre com sol. ISO mais rápido (ISO 400, 800, 1000 ou mais) são indicados para fotos dentro de casa, dias nublados e fotos noturnas com ou sem flash. Dica: nas câmeras que usam filmes você não pode abrir a câmera antes de rebobinar o filme até o final, porque a luz vai queimar seu filme e perder todas as fotos. Como segurar a câmera Ao fotografar é importante segurar a câmera com firmeza, para que as fotos não saiam tremidas ou borradas. Aperte o botão com um movimento suave e uniforme. Se você apertar com força, vai balançar a câmera e a foto sairá tremida. Nem sempre é fácil segurar a câmera com firmeza. É mais fácil o auxílio de um tripé quando se usa uma teleobjetiva ou quando se faz uma exposição longa, com pouca luz, sem flash. Pode-se apoiar também a câmera num lugar plano – uma cadeira ou muro, ou mesa. Lentes (objetivas) A lente funciona como o olho da câmera, portanto ela é considerada a peça fundamental de uma máquina fotográfica, e a nitidez da foto depende da qualidade da lente. A abertura (diafragma) da lente controla a quantidade de luz que incide no filme ou no chip. Existem vários tipos de lentes, que captam áreas diferentes da mesma cena, ou seja, tem diferentes ângulos de visão. A lente “normal” é aquela que vê a mesma coisa que uma pessoa enxerga a olho nu. Uma lente grande angular “enxerga” um ângulo maior do que o olho humano e os objetos na cena parecem estar mais distantes. Uma Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 7 lente longa (teleobjetiva, ou tele) vê uma área mais estreita e os objetos parecem mais próximos. A lente de ângulo normal é a de 50mm As grandes angulares mais usadas são as de 28mm e a 35mm As lentes de 85mm, 105mm e 135mm são chamadas de teleobjetivas As lentes zoom são formadas por várias lentes em um único corpo, que avança ou recua, modificando o ângulo de visão. IMPORTANTE: Nunca toque na lente. Estas fotos foram feitas do mesmo lugar e com a mesma câmera, mas com lentes diferentes, para mostrar como o ângulo de visão de cada lente modifica a parte da cena que entra na imagem Fotografias: Elis Regina CONTROLES DA EXPOSIÇÃO DIAFRAGMA • está dentro da objetiva • é representado por uma escala numérica universal definida pela letra “ f ” • função principal: controlar a quantidade de luz que entra pela objetiva • o diafragma funciona como a nossa pupila, abre ou fecha de acordo com a luz Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 10 Fotografia: Leonardo Prado Luz natural A luz do sol muda de acordo com as diferentes horas do dia. O melhor horário para se fotografar é nas primeiras horas da manhã e ao entardecer, porque a luz do sol não é direta, é mais suave, proporcionando uma iluminação indireta sem muitas sombras. Num dia claro e limpo, a luz direta do sol é dura. Ela cria sombras muito escuras, escondendo detalhes importantes. Mas sabendo usá-la ela deixa as cores bem vivas. Já num dia nublado, a iluminação é mais suave, pois as nuvens fazem a luz do sol ficar mais difusa. Como a luz vem de todas as direções ao mesmo tempo, às vezes não tem nenhuma sombra. Sem muita sombra, os dias nublados são ótimos para fazer retratos. Fotografias: Elis Regina Mas se o dia não está nublado e você tem que fazer a foto, coloque seu modelo na sombra. Na sombra também há luz, mas ela é refletida. Mas, escolher uma luz intensa ou um dia nublado, vai depender do que se quer. Um interessante exercício para aprender sobre as alterações da intensidade da luz do sol é tirar fotos do mesmo assunto em diferentes horas do dia. Sabendo usar a luz e a sombra, podemos dar profundidade e textura às fotos. Luz Frontal Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 11 Fotografia: Vânia Jucá Luz Lateral Fotografia: Leonardo Prado A luz que incide de lado. É uma luz que cria sombra e mostra as formas e a textura, dando volume e profundidade à cena. Contra – Luz Fotografia: Vânia Jucá Quando a luz está atrás do assunto, temos então o contra-luz, que, dependendo de sua intensidade, pode provocar um efeito de halo, ou uma silhueta. Monitor: James do Nascimento Ferreira jamesjnf@gmail.com 12 Luz de interior Fotografia: Vânia Jucá Observe durante o dia a luz que ilumina sua casa. Essa iluminação vem da luz solar natural que entra pelas janelas e portas. A luz de janelas ou refletida de uma varanda é uma fonte de iluminação muito agradável e interessante, especialmente para retratos de pessoas. Fotografia: Vânia Jucá De um modo geral, a iluminação cumpre três objetivos em uma imagem: 1) sensibiliza o filme e permite que o fotógrafo veja o objeto que pretende retratar e focalize-o. 2) informa sobre forma, tamanho, volume, cor e profundidade de foco do assunto. 3) valoriza ou torna insignificantes componentes da cena. Além disso, sugere climas e emoções, como pureza, alegria, tristeza e outros. Sites: www.photofunia.com/ www.slide.com/
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