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Salário preço e lucroformatoo certo, Notas de estudo de Ciências Sociais

Este é um esquema de estudo da obra Salário,Preço e Lucro de Karl Marx.foi elaborado pelos alunos de ciencias sociais da UFPA,sob a orientação do professor Ms.João Simões na disciplina de Teoria Marxista.este esquema tem a finalidade de permitir uma melhor compreensão da obra.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 12/08/2010

dielly-de-castro-silva-11
dielly-de-castro-silva-11 🇧🇷

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Baixe Salário preço e lucroformatoo certo e outras Notas de estudo em PDF para Ciências Sociais, somente na Docsity! Salário preço e lucro Informe pronunciado por Marx nos dias 20 e 27 de junho de 1965 nas sessões do conselho geral da associação internacional dos trabalhadores, com o objetivo de elevar o conhecimento teórico dos operários da época. Uma teoria completa deve ser explicada de todas as formas, a todas as pessoas d diversos níveis de conhecimento. -Produção e salários Apresenta os argumentos do operário inglês John Weston,que defendia perante este conselho que o aumento de salário era inútil. “1ºque o volume de produção nacional é algo de fixo,uma quantidade ou grandeza constante,como diriam os matemáticos.2ºque os montantes dos salários reais,isto é,dos salários medidos pelo volume de mercadorias que permitem adquirir,é também uma soma fixa,uma grandeza constante.” Apresentada as asserções de Weston,Marx explica os equívocos do cidadão Weston ao conceber tais idéias.a primeira premissa é falsa pois o valor e volume da produção estão e mudança constante.as forças produtivas do trabalho nacional crescem e a quantidade de dinheiro para por em circulação esta produção varia bastante. Ainda que Weston estivesse certo, e o volume de produção e os salários fossem fixos em um número nada impediria que eles pudessem variar entre seus limites absolutos. ”mas mesmo dando como boa a sua afirmativa ,ela teria efeito ao passo que ele quer fazê-la vigorar apenas em um.se o volume dos salários representa uma quantidade constante,não poderá aumentar,nem diminuir.portanto,se os operários agem como tolos ao arrancarem um aumento temporário de salários,não menos totalmente estariam agindo os capitalistas ao impor uma baixa temporária dos salários.” Produção, salário e lucro Weston afirma que se o trabalhador recebe quatro xelins,compra o mesmo valor de quatro xelins em mercadoria,porém se o salário subisse pra cinco xelins,o trabalhador pagaria cinco xelins,na mesma quantidade de mercadorias que antes comprava por quatro,ou seja,Weston via uma relação direta entre o aumento do salário e aumento dos preços das mercadorias ,este capitulo se propõe a explicar de que maneira isto poderia ocorrer. Salário e dinheiro Surge outro questionamento do nosso amigo cidadão Weston: como pagar um salário maior se a quantidade de moeda corrente é fixa¿ MARX demonstra que a quantidade de moeda nada tem a ver com o aumento de salários devido a extensão do sistema bancário. 1.4 – Oferta e procura  “O que são salários altos e o que são salários baixos?” (p. 70).  “Equivocar-nos-ei por inteiro, caso acrediteis que o valor do trabalho ou de qualquer outra MERCADORIA se determina, em última análise, pelo jogo da procura e da oferta. A oferta e a procura só regulam as oscilações temporárias dos preços no mercado” (p. 70/71). 1. 5 – Salários e preços  Todos os argumentos de Weston se traduzem num só e único dogma: „Os preços das mercadorias são determinados ou regulados pelos salários’” (p. 71)  Para Weston: Preço da mercadoria = salários dos trabalhadores + x% de lucro do capitalista + x% de lucro para o proprietário da terra + x% de lucro para banqueiros – se for o caso (p. 72).  Então, para Weston, “o valor do trabalho determina o valor da mercadoria [...] e o valor da mercadoria determina o valor do trabalho” (p. 72). O que, na prática, não explica nada. 1.6 – Valor e trabalho  Mas, afinal: “Que é o valor de uma mercadoria? Como se determina este valor?” (p. 73) “Como os valores de troca das mercadorias não passam de funções sociais delas, e nada tem a ver com suas propriedades naturais, devemos antes de mais nada perguntar: Qual é a substância social comum a todas as mercadorias? É o trabalho”. (p. 74)  “Mas, como se medem as quantidades de trabalho? Pelo tempo que dura o trabalho, medido este em horas, em dias, etc.” (p. 75)  Para calcular a quantidade de trabalho encerrado numa mercadoria, é necessário verificar, além da quantidade última de trabalho incorporado nessa mercadoria, a quantidade de trabalho incorporado anteriormente.  “Poderia parecer que, se o valor de uma mercadoria se determina pela quantidade de trabalho que se inverte na sua produção, quanto mais preguiçoso ou inábil seja um operário, mais valiosa será mercadoria por ele produzida, pois que o tempo de trabalho para produzi-la será proporcionalmente maior. Mas aquele que assim pensa incorre em lamentável erro” (p. 76)  Portanto, “ao crescer a quantidade de trabalho exigível para produzir uma mercadoria aumenta necessariamente o seu valor e vice-versa, diminuindo aquela, baixa este” (p. 77). 10.2 – O valor da mercadoria  Determinado pela “quantidade total de trabalho” nela contida;  Uma parte do trabalho incluído na mercadoria é trabalho remunerado a outra parte trabalho não remunerado;  Os lucros normais e médios são obtidos vendendo-se as mercadorias, não acima do que valem , mas sim pelo seu verdadeiro valor; Capítulo 11 – As diversas partes em que se divide a mais valia. Mais valia ou lucro e a parte do valor total da mercadoria em que se incorpora o sobretrabalho, ou trabalho não remunerado. Capítulo 12 – Relação geral entre lucros, salários e preços  Valor do trabalho na mercadoria; Casos principais de luta pelo aumento de salários ou contra a sua redução Neste capítulo é analisado os principais motivos que levam a batalha de se obter aumento de salários, ou resistência a sua diminuição. Em uma situação hipotética, se em certo pais o valor dos artigos de primeira necessidade equivalesse a 6 horas de trabalho por dia correspondente a 3 xelins. Como a jornada de trabalho é de 12 horas, o capitalista paga ao operário o valor do seu trabalho, que é 3 xelins, logo metade da jornada de trabalho será não remunerada elevando a 100 por cento a taxa de juros. Em outra situação, diminui-se a produtividade, necessitando de mais trabalho para produzir a mesma quantidade de produto, o preço dos alimentos diários necessários subiria de 6 para 4 xelins ocasionando o aumento do valor do trabalho de um treco. Agora para produzir o sustento diário do trabalhador , dentro do padrão de vida anterior, seria preciso 8 horas de jornada. O sobretrabalho diminuiria de 6 para 4 horas e a taxa de lucro reduzir-se-ia de 100 para 50 por cento. Nessas condições se o trabalhador pedisse um aumento do salário, exigiria que lhe pagasses o valor incrementado do seu trabalho. E, se o salário não sobe para compensar o incremento do valor dos artigos de primeira necessidade, o preço do trabalho descerá abaixo do valor do trabalho e o padrão de vida do trabalhador piorará. Ao elevar-se a produtividade do trabalho, o valor dos artigos de necessidade baixe de 3 para 2 xelins ou em vez de 6 h da jornada de trabalho, bastem 4h . Então, o operário pagaria 2 xelins por algo que custava 3. o que aconteceu , neste caso, foi que baixou o valor do trabalho; esse valor diminuído mas conservando a mesma quantidade de mercadoria. O lucro subiria de 3 para 4 xelins e a taxa de lucro de 100 para 200 por cento. Ainda que o padrão de vida absoluto do trabalho continuasse o mesmo, seu salário relativo teria piorado. Opondo-se a redução de seu salário relativo, o trabalhador estaria querendo obter uma parte da força produtiva incrementar e manter sua antiga relação.Os valores dos artigos de primeira necessidade e o valor do trabalho podem permanecer invariável, mas o preço deles em dinheiro pode sofrer alteração,desde que se modifique o valor do dinheiro. Descobrindo-se uma jazida em abundancia, 2 onças de ouro teria o mesmo trabalho que antes exigia a produção de 1 onça. O valor do ouro baixaria a metade, a 50 por cento. Em conseqüência, o preço das mercadorias seria o dobro do seu preço em dinheiro anterior, o mesmo aconteceria com o valor do trabalho. As 12h horas que expressavam 6 xelins , agora expressar-se-iam em 12.se o salário do operário continuasse a ser 3 xelins, em vez de ir a 6, resultaria que o preço em dinheiro do seu trabalho só corresponderia a metade do valor do seu trabalho.o mesmo aconteceria se em grau maior ou menor, se seu salário subisse mas não proporcionalmente a baixa do ouro. A jornada de trabalho não tem limites constantes.o capital tende a dita-la ao máximo de sua possibilidade física, já que na mesma proporção aumenta o sobretrabalho, e portando, o lucro que deriva dele. Ao vender a sua força de trabalho o trabalhador cede ao capitalista o direito de empregar esta força, porém dentro de certos limites racionais. Vende a sua força de trabalho para conserva-la ilesa, salvo o natural desgaste, porém não para destruí-la . e como a vende por seu valor diário, ou semanal, se subtende que em um dia ou uma semana não se há de arrancar a sua força de trabalho um uso,ou desgaste de dois dias ou duas semanas. Nas tentativas para contrabalancear o trabalho excessivo por meio de um aumento do salário, aumento que não basta esteja em proporção com o sobrepeso que os exaure, e deve sim estar em uma proporção maior, os operários não fazem mais que cumprir um dever para com eles mesmos. Toda história da moderna industria demonstra que o capital , se não se lhe põe um freio, lutará sempre implacavelmente para conduzir toda a classe operária a este nível de extrema degradação. O capital ao prolongar a jornada de trabalho, pague salários mais altos, e que o valor do trabalho diminua, se o aumento dos salários não corresponde a maior quantidade de trabalho e ao esgotamento da força de trabalho que daí resultará.. Mesmo com uma jornada de trabalho com limite determinado, pode-se tornar necessário um aumento de salários, ainda que seja somente com o fim de manter o antigo nível do valor do trabalho. A produção capitalista passa por ciclos periódicos. Passa por fases de calma, de animação crescente, de prosperidade, de crise e de estagnação. O preço das mercadorias no mercado e as taxas de lucro no mercado seguem estas fases um desvio do preço no mercados são compensados por outros. Os valores de todas as mercadorias só se realizam por meio da compensação que se opera entra os preços constantemente variados do mercado, variação proveniente das flutuações constantes da oferta e da procura. A luta entre capital e o trabalho e seus resultados O sistema do salariado é ditado pelo fato de o trabalho se achar equiparado ás mercadorias, por conseguinte submetido às leis que regulam o movimento gerais dos preços. Um aumento geral dos salários resultaria numa diminuição da taxa geral de
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