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Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Departamento de Ciências Humanas - DCH
Curso: Bacharelado em Administração de empresas
Disciplina: Administração Mercadológica li
Docente: Maria de Fátima Mascarenhas
MATERIAL ACADÊMICO ELABORADO PELA DOCENTE SUPRACITADA
COMO COMPLEMENTO AO CONTUDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA.
IMAGEM INSTITUCIONAL
Pode-se definir imagem institucional como um conceito ou um
conjunto de opiniões subjetivas de um individuo, do público ou de
um grupo social a respeito de uma organização. A imagem
institucional é uma representação menial, consciente ou não,
formada a partir de vivências, lembranças e percepções passadas e
passíveis de serem modificadas por novas experiências. As
imagens afetam atitudes e opiniões de um individuo ou grupo de
indivíduos, mas podem também ser influenciadas e modificadas por
atitudes e opiniões.
A imagem de uma empresa ou organização ou de um órgão
governamental junto a opinião pública influirá sobre compreensão e
receptividade da população para com suas atividades e promoções.
A imagem pode ser avaliada mediante técnicas de pesquisas (de
motivação e de opinião) e eventualmente modificada e reforçada
por técnicas e campanhas.
As idéias que nos transmitem sobre determinado objeto são
cortejadas como as idéias referenciais que temos sobre o mesmo e
desse confronto vaí se formando a imagem que cada pessoa tem
do objeto. A dificuldade para se obter aceitação pública de uma
idéia é proporcional ao nível de mudança social que a idéia implica
ou propõe explicitamente. Entre os fatores que explicam a
resistência à mudança estão os hábitos, as tradições e o respeito
pelo passado, a falta de informação e o risco que a mudança pode
representar para os interesses atendidos pelo sistema vigente. O
mesmo raciocínio se tem sobre imagem. Quanto mais fixa a
imagem que uma pessoa faz de determinado objeto, mais difícil se
torna convencê-la de que não corresponde à realidade.
Existe uma tendência para as pessoas conservarem uma imagem já
formada. As informações que a reforçam são facilmente absorvidas
do que aquelas que a contrariam.
Para mudar uma imagem torna-se necessária a cuidadosa
elaboração de proposições que mudem as idéias nas quais o
consumidor se apóia para avaliar a imagem que se preiende
modificar.
O estágio que se está vivendo agora não é mais o da ideologia do
consumo servil, mas a etapa do nós-consumo de massa, voltando
suas indagações para questões humanísticas, ambientais, voltados
para o conceito de autogestão técnica.
1 IDENTIDADE VISUAL
A imagem corresponde ao somatório de características
institucionais, mercadológicas e organizacionais de uma empresa.
Este conceito de imagem vem adquirindo nuances diferentes, de
acordo com cada contexto sócio — poíítico - econômico que a
sociedade atual atravessa.
Em primeiro lugar a imagem da empresa está diretamente
relacionada ao momento econômico. Isto porque, para uma
empresa conseguir se manter no mercado, ela precisa possuir uma
economia sólida e bastante equilibrada, para superar grandes crises
financeiras que possam surgir no país. Na época da Revolução
Industrial, por exemplo, as primeiras indústrias que surgiram e
conseguiram manter seu espaço perante às outras, tinham que
movimentar um enorme capital de giro que permitisse a sua
ascensão. Para garantir manutenção deste capital, deveriam
conquistar mercados consumidores, criando atrativos capazes de
permitir através da concorrência, a sobreposição de uma sobre a
to
2. MARKETING INSTITUCIONAL
O marketing institucional aplica-se ao conjunto de trocas
características do mercado simbólico. A essência do marketing
institucional é, igualmente, a manutenção, sobrevivência e
crescimento da insiituições que o praticam, ainda que sem fins
lucrativos.
O marketing institucional presta-se às atividades de “polimento da
imagem das organizações”, na husca de sólida renutação e
reconhecimento público para a empresa. Utilizado para formar,
manter, consolidar ou mudar o conceito público de uma
organização.
A imagem, conceito que se popularizou crescentemente nas
ciências das comunicações humanas a partir do início da segunda
metade do século XX, é um conjunto de idéias que uma pessoa tem
ou assimila a respeito de um objeto.
No novo universo de relações, a palavra crescimento é substituída
por conceitos de desenvolvimento integral da sociedade, pois além
da preocupação com vendas, a empresa deve preocupar-se em
sedimentar e manter seu conceito de credibilidade frente aos
públicos.
Por causa de iais mudanças sócio-econômicas, torna-se necessário
reativar o marketing de produtos e o marketing social,
racionalizando e economizando os custos da comunicação
empresarial. Deve-se buscar a união de qualidade e confiabilidade
do produto, e não trabalhar os dois separadamente. A época é de
harmonizar a política do produto com a política da imagem
institucional, ajustando as estratégias mercadológicas para
parâmetros quantitativos e qualitativos, dentro de um planejamento
de comunicação. É o retorno da ética negocial e da propagação de
informações corretas.
Deriva de todo esse cenário a responsabilidade social da empresa,
comprometida que deve estar com o esforço de independência
tecnológica, econômica e financeira do país, e crente no homem
como princípio, meio e fim da sociedade e em suas instituições,
reunindo não só produtos e compradores, bens e serviços, mas
idéias que possam ser utilizadas em momentos de mudanças, de
transformações na sociedade e nas organizações.
3. RELAÇÕES PÚBLICAS
Tem como objetivo os públicos e a opinião pública. Possuem o
caráter social, que não deve ser deixado de lado. Daí a quase
obrigação de contribuírem para que as organizações direcionem
sua dinâmica pela temática humana. Faz-se necessário que as
ações sejam conduzidas por um planejamento adequado e coerente
com as características inerentes de cada organização.
O principal objetivo da divulgação é informar, procurando atender a
fins primários e transparentes. Geralmente é sincera em propósitos
e sistemática em detalhes. O objetivo principal da propaganda é
persuadir, recorrendo a todos os meios possíveis para interferir no
comportamento do público, buscando resultados sutis e
subentendidos. Ardilosa em seus propósitos e pormenores, a
propaganda faz valer o seu poder de persuasão: enquanto o
divulgador é um informante neutro, propagandista é um “forjador de
mitos”.
A divulgação é um instrumento básico de RP para chegar
diretamente e gratuitamente a milhões de pessoas, informando
sobre políticas e atos organizacionais através da imprensa,
obietivando boa vontade e compreensão dos públicos. As peças
mais usadas para divulgação são o teaser, o press-kit e os press-
release.
Como as técnicas de divulgação não qarantem a certeza de
cobertura necessária dos veículos de comunicação para as
mensagens de relações públicas, o meio mais seguro seria a
compra de espaço e tempo, recorrendo à propaganda institucional
também chamada de propaganda de relações públicas.
BIBLIOGRAFIA
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REGO, Francisco Gaudêncio Torquaio do. Comunicação Empresarial /
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VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional — O Mercado de Idéias e
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