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Revista Linux: Edição 2 - Kernel e Zenity, Notas de estudo de Informática

Esta edição da revista linux apresenta dois artigos interessantes. O primeiro trata sobre o módulo vfl do kernel linux e suas diferentes variantes. O segundo artigo aborda o uso do zenity, uma ferramenta para apresentar caixas de diálogo a partir de uma linha de comandos em ubuntu. O documento também inclui informações sobre a instalação e uso do automatix, uma ferramenta para gerenciar pacotes em ubuntu.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 30/08/2010

luccas-ribeiro-3
luccas-ribeiro-3 🇧🇷

4.8

(13)

12 documentos

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Baixe Revista Linux: Edição 2 - Kernel e Zenity e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity! XFCE 4.4 De s cubra o ge s tor de jane las le ve m ais "be m - pare cido" q ue e xis te Entre vis ta com Darío Rapis ardi O program ador do Line x e do De bian fala-nos do ce nário e s panh ol e do e xe m plo q ue e s te é para o m undo. Z e nity A inte racção do s h e l s cript com o utiliz ador atinge outros níve is Lazarus Um a linguage m pode ros a num am bie nte agradáve l FAI Ins talação autom atiz ada e m m as s a • Ins talação fácil com o Autom atix • Gnom e com a cara do Mac OS X • Adaptando-s e ao GIMP Jogos Porq ue o pinguím tam bém gos ta de s e dive rtir Jogos : Fre ts on Fire , Se cond Life Book Re vie w : Pyth on in a Nuts h e l w w w .re vi st a- lin ux .c om Fe v / Mar 07 :: Núm e ro 2 PHP-PT.com Comunidade Portuguesa de PHP O pets de Nuno Criação do “Black Jack” Todas as informações e regras do concurso encontram-se: Disponíveis em: http://concurso.php-pt.com exame demo) sia “Patrocínio exclusivo Zend Exclusive Sponsor Re vis ta Linux :: K e rne l Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com5 Novidade s do Ke rne l s e cção adm inis trada por Luís Rodrigue s s ta é a s e gunda parte do artigo s obre a inte rface do Ke rne l Vide o4Linux2. Pa- ra os le itore s q ue não le ram o artigo introdutório, é acons e lh á- ve l q ue o façam ante s de com e - çar e s te , pois os dois com ple - m e ntam -s e . O artigo introdutório e ncontra-s e na e dição núm e ro 1 da Re vis ta Linux. Es te artigo irá apre s e ntar a e s - trutura do V4L2 e o proce s s o de re gis to de dis pos itivos . Ante s de com e çar, é ne ce s s ário re fe rir dois re curs os q ue s ão indis pe n- s áve is para q ue m pre te nde e s - cre ve r controladore s de víde o. • A e s pe cificação da API V4L2: Es te docum e nto cobre a API da pe rs pe ctiva do us e r-s pace (é e s - ta API q ue os controladore s V4L2 im ple m e ntam ). • O controlador “vivi” q ue e s tá e m : drive rs /m e dia/vide o/vivi.c. É um controlador virtual q ue ge ra padrõe s de te s te m as q ue não com unica dire ctam e nte com o h ardw are . Es te código s e rve de e xe m plo de com o os controlado- re s V4L2 de ve m s e r e s critos . Todos os controladore s de ví- de o ne ce s s itam de incluir o h e a- de r, onde s e localiz a m uita da in- form ação ne ce s s ária: #include <linux/videodev2.h> , Quando e s tive r a pe s q uis ar nos h e ade rs à procura de inform a- ção, de ve rá tam bém te r e m con- ta o include /m e dia/v4l2-de v.h , dado q ue e s te de fine m uitas das e s truturas q ue ne ce s s itará para trabalh ar. Provave lm e nte , o controlador de víde o te rá s e cçõe s para lidar com as inte rface s PCI e USB não s e ndo, no e ntanto, e s s a par- te e xam inada e m de talh e ne s te artigo. Exis te tam bém um a inte r- face inte rna i2c, q ue s e rá dis cuti- da noutro artigo de s ta s érie . Por fim , e xis te a inte rface para o s is - te m a V4L2, q ue é cons truída à volta da e s trutura vide o_ de vice (q ue re pre s e nta um dis pos itivo V4L2). A anális e do conte údo de s ta e s trutura s e rá o tópico de alguns artigos ; ne s te , ape nas s e rá dada um a vis ão ge ral. O cam po nam e da e s trutura vide o_ de vice é o nom e do tipo de dis pos itivo e irá apare ce r nos logs do k e rne l e no s ys fs . O no- m e ge ralm e nte é igual ao nom e do controlador. Exis te m dois cam pos q ue de s - cre ve m o tipo de dis pos itivo a s e r re pre s e ntado. O prim e iro (type ), apare nte m e n- te ficou na API Vide o4Linux1 e pode te r um dos s e guinte s valo- re s : • VFL_ TYPE_ GRABBER: Indica o dis pos itivo q ue captura a im a- ge m (inclui câm aras , placas s in- te tiz adoras , e tc); • VFL_ TYPE_ VBI: para dis pos iti- vos q ue e nviam inform ação no inte rvalo de “vide o blank ing”; • VFL_ TYPE_ RADIO: para dis - E Im ag em o rig in al d a au to ria d e M ar k va n de W ou w Re vis ta Linux :: K e rne l Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 6 pos itivos de rádio; • VFL_ TYPE_ VTX: para dis pos i- tivos de víde o te xto. Se o s e u dis pos itivo s uporta m ais funcionalidade s do q ue as de s critas acim a, de ve rá re gis tar outro dis pos itivo V4L2 para ca- da funcionalidade s uportada. O s e gundo cam po, ch am ado type 2, é um a m ás cara de bits de s cre ve ndo as capacidade s do dis pos itivo e m m aior de talh e . Pode conte r q ualq ue r um dos s e guinte s valore s : • VID_ TYPE_ CAPTURE: o dis - pos itivo pode capturar dados de víde o; • VID_ TYPE_ TUNER: pode s in- toniz ar dife re nte s fre q uências ; • VID_ TYPE_ TELETEXT: pode le r dados de te le te xto; • VID_ TYPE_ OVERLAY: pode faz e r ove rlay dos dados de ví- de o dire ctam e nte para o fram e buffe r; • VID_ TYPE_ CH ROMAKEY: um a form a e s pe cial de ove rlay onde os dados de víde o s ão m os trados ape nas q uando o fra- m e buffe r contém pixéie ls de um a dada cor; • VID_ TYPE_ CLIPPING: pode cortar dados de ove rlay; • VID_ TYPE_ FRAMERAM: us a m e m ória localiz ada no dis pos iti- vo de fram e buffe r; • VID_ TYPE_ SCALES: pode re - dim e ns ionar víde o; • VID_ TYPE_ MONOCH ROME: é um dis pos itivo m onocrom ático; • VID_ TYPE_ SUBCAPTURE: pode capturar s ubáre as de um a im age m ; • VID_ TYPE_ MPEG_ DECODER: cons e gue de s codificar MPEG; • VID_ TYPE_ MPEG_ ENCODER: cons e gue codificar MPEG; • VID_ TYPE_ MJPEG_ DECODER: cons e gue de s codificar MJPEG; • VID_ TYPE_ MJPEG_ ENCODER: cons e gue codificar MJPEG. Outro cam po inicializ ado por to- dos os controladore s V4L2 é o m inor. Ge ralm e nte , te m o valor - 1, o q ue im plica q ue o s ubs is te - m a Vide o4Linux aloca o núm e ro e m te m po de e xe cução. Exis te m três conjuntos de apon- tadore s para funçõe s na e s trutu- ra vide o_ de vice . O prim e iro é o m étodo re le as e (). Se um dis po- s itivo não te m e s te m étodo a k e rne l irá im prim ir um a m e ns a- ge m de avis o. O m étodo re le as e () é im portante , dado q ue as re fe - rências para a e s trutura vide - o_ de vice pode m ficar e m m e m ó- ria de pois da aplicação de víde o fe ch ar o de s critor de fich e iro. Lo- go, não é s e guro lim par os da- dos alocados até q ue o m étodo re le as e () s e ja ch am ado. A e s trutura vide o_ de vice con- tém um a e s trutura file _ ope ration com os apontadore s de funçõe s us uais . Os controladore s de ví- de o ne ce s s itam das funçõe s ope n() e re le as e (). Nalguns ca- s os , de pe nde ndo do dis pos itivo, pode m tam bém e xis tir re ad() e w rite (). Na m aioria dos dis pos iti- vos de víde o, e xis te m outros m odos de trans fe rir dados , m ui- tas ve z e s s e rá ne ce s s ário im ple - m e ntar pol() e m m ap(). Todos os dis pos itivos V4L2 ne ce s s i- tam do m étodo ioctl(), no e ntan- to, pode m utiliz ar o vide o_ ioctl2() q ue é forne cido pe la s ubs is te m a V4L2. O te rce iro conjunto de m étodos , arm az e nados na própria e s trutu- ra vide o_ de vice , com põe m o nú- cle o da API V4L2. Exis te m algu- m as dúz ias abrange ndo várias funcionalidade s , de s de configu- raçõe s a s tre am ing. Finalm e nte , um cam po bas tante útil para conh e ce r de s de o iní- cio, é o de bug. Pode atribuir-lh e e s te s dois valore s s e parados ou e m conjunto dado q ue é um a bitm as k : 4L2_ DEBUG_ IOCTL e V4L2_ DEBUG_ IOCTL_ ARG, fa- cilitando-lh e as s im a tare fa de pe rce be r o q ue e s tá a falh ar na com unicação e ntre a aplicação e o dis pos itivo. Re gis to de dis pos itivos de Víde o As s im q ue a e s trutura vide o_ de - vice e s tive r pre e nch ida o dis po- s itivo de ve s e r re gis tado na Ke r- ne l com : int video_register_device (struct video_device *vfd, int type, int nr); Aq ui, vfd é a e s trutura de víde o, type é o m e s m o valor q ue e s tá no cam po type da e s trutura vide - o_ de vice e nr é o m inor num be r. O valor de re torno de ve s e r z e ro ou um núm e ro ne gativo q ue indi- ca q ue algum a cois a não funcio- nou com o e s pe rado. O le itor de - ve e s tar ate nto a q ue m étodos do dis pos itivo pode m s e r ch am a- dos im e diatam e nte a s e guir ao re gis to do dis pos itivo: não invo- q ue o m étodo vide o_ re gis te r_ de - vice () e nq uanto não e s tive r tudo pronto. O re gis to do dis pos itivo pode s e r anulado com a ch am ada: void video_unregister_device (struct video_device *vfd); open() e release() Todos os dis pos itivos V4L2 ne - ce s s itam de um m étodo ope n(), q ue ge ralm e nte te m o s e guinte protótipo: int (*open)(struct inode *inode, struct file *filp); A prim e ira cois a q ue o m étodo ope n() te m a faz e r é localiz ar o dis pos itivo inte rno q ue corre s - ponde nte a um dado inode . Ne s - ta fas e , de ve s e r fe ita a iniciali- z ação e activação do h ardw are . A e s pe cificação V4L2 de fine al- gum as conve nçõe s re le vante s . Todos os dis pos itivos V4L2 po- de m te r m últiplos de s critore s , o obje ctivo é pos s ibilitar a captura de víde o por um a aplicação e n- q uanto outra configura o dis pos i- tivo. O m étodo ope n() não de ve fa- Re vis ta Linux :: K e rne l Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com7 z e r alte raçõe s aos parâm e tros de ope ração q ue e s tão grava- dos no h ardw are . Is to é, de ve s e r pos s íve l e xe cutar um a apli- cação de linh a de com andos q ue configura a câm ara e de s e - guida e xe cutar um a outra q ue captura um a im age m s e m alte - rar os parâm e tros de configura- ção. Um controlador V4L2 de ve te ntar m ante r as configuraçõe s até um a aplicação e xplicitam e n- te os m odificar. O m étodo re le as e () lim pa os re - curs os . Dado q ue os dis pos iti- vos de víde o pode m te r m últi- plos de s critore s de fich e iros abe rtos , o re le as e () de ve de cre - m e ntar um contador ante s de fa- z e r algo radical. Se um de s critor e s tava a s e r utiliz ado para trans - fe rir dados , pode s e r ne ce s s ário de s ligar o m otor DMA e /ou lim - par outros dados . No próxim o artigo ire m os com e - çar o longo proce s s o de s olicitar as capacidade s e m odos de ope ração dos dis pos itivos . Os artigos apre s e ntados ne s ta s e cção s ão traduçõe s autoriz adas de artigos re lacionados com o k e rne l do Linux do jornal online Linux W e e k ly Ne w s - h ttp://w w w .lw n.ne t . Sobre e s ta s e cção Re vis ta Linux :: Prático Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 10 #! /bin/bash FILE_ORIG=`zenity --title="Escolha o ficheiro origiem" --file-selection --separator=" " -- filename=.~/` if [ ! $? -eq 0 ] then zenity --error --text "Operação cancelada pelo utilizador." --title "Cancelado" exit 1 fi FILE_SAVE=`zenity --title="Escolha o ficheiro de destino" --file-selection --save –filename=~/` if [ ! $? -eq 0 ] then zenity --error --text "Operação cancelada pelo utilizador." --title "Cancelado" exit 1 fi RESULTADO=`cp $FILE_ORIG $FILE_SAVE 2>&1` if [ $? -eq 0 ] then zenity --info --text "Ficheiro copiado com sucesso" --title "Copia efectuada" else zenity --error --text "$RESULTADO" --title "Erro a copiar o ficheiro" fi Te s te Cópia de Fich e iros Im age m 1 diálogo, us ando-s e para is s o os argum e ntos “--title ”, “--w idth ”, “--h e igh t” e “--w indow -icon”, re s - pe ctivam e nte . Exe m plo Prático Um e xe m plo m uito s im ple s do us o do z e nity, é pe dir ao utiliz a- dor para introduz ir dados na for- m a de te xto e indicar q ual o bo- tão q ue o utiliz ador pre s s ionou e q ual o te xto introduz ido. Ne s te cas o, o te xto apare ce s ob a for- m a de pas s w ord (e s condido) - ve r caixa Te s te Pas s w ord. Ne s te e xe m plo pode m os ve r um a s im ple s ch am ada ao z e nity para m os trar um a caixa de diálo- go do tipo “e ntry”. Es ta ch am a- da irá re s ultar num a jane la com o título “Dados ”, dando orige m à caixa de diálogo da im age m 1. De pois do utiliz ador te r pre s s io- nado e m “Ok ” ou e m “Cance l”, a inform ação pre e nch ida pe lo utili- z ador fica alocada na variáve l $PASSW ORD. Um a aplicação te rm ina s e m pre com um valor de re torno. Num s h e l s cript, a variáve l $? te m s e m pre o valor de re torno da aplicação q ue te r- m inou im e diatam e nte ante s , po- de ndo-s e as s im guardar e s te pa- ra q ue pos s a s e r us ado m ais tar- de . Ne s te cas o foi us ada a variá- ve l $VALOR_ RETORNO. As s im , com e s tas duas variá- ve is cons e gue -s e s abe r facil- m e nte q ual o botão q ue o utiliz a- dor pre s s ionou e q ual a inform a- ção pre e nch ida. Outro e xe m plo s im ple s do us o do z e nity é um a pe q ue na aplica- ção para copiar fich e iros , apre - s e ntando ao utiliz ador um a cai- xa de diálogo a pe rguntar q ual o fich e iro q ue q ue r copiar e outra q ue pe rgunta q ual o nom e do novo fich e iro (ve r caixa Te s te Cópia de Fich e iro). Ne s te e xe m plo e ncontram -s e duas ch am adas ao z e nity, um a para apre s e ntar um a caixa de diálogo ao utiliz ador para e s co- lh e r o fich e iro q ue vai s e r copia- do e outra pe rguntar q ual o local e o nom e para o novo fich e iro. Na prim e ira ch am ada ao z e nity, o cam inh o do fich e iro e s colh ido pe lo utiliz ador s e rá de volvido pe - lo STDOUT, ficando e s te na va- Re vis ta Linux :: Prático Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com11 riáve l $FILE_ ORIG. Es tas caixa de diálogo pode s e r vis ta na im age m 2. Ne s te e xe m plo e ncontram -s e duas ch am adas ao z e nity, um a para apre s e ntar um a caixa de diálogo ao utiliz ador para e s co- lh e r o fich e iro q ue vai s e r copia- do e outra pe rguntar q ual o local e o nom e para o novo fich e iro. Na prim e ira ch am ada ao z e nity, o cam inh o do fich e iro e s colh ido pe lo utiliz ador s e rá de volvido pe - lo STDOUT, ficando e s te na va- riáve l $FILE_ ORIG. Es tas caixa de diálogo pode s e r vis ta na im age m 2. A s e gunda ch am ada ao z e nity re ce be com o argum e nto a op- ção “--s ave “ q ue fará com q ue o z e nity apre s e nte um a caixa de diálogo do tipo “file -s e le ction” um pouco dife re nte da caixa de diálogo ante rior. Com e s ta op- ção, a caixa de diálogo s e rá igual à jane la q ue é apre s e nta- da q uando o utiliz ador pe de pa- ra gravar um fich e iro, pode ndo e s ta s e r vis ta na im age m 3. Tal com o na prim e ira ch am ada ao z e nity, o nom e do fich e iro s e rá guardado num a variáve l, fican- do ne s te cas o na variáve l $FILE_ SAVE. Para além do nom e dos fich e i- ros q ue s ão guardados e q ue s e - rão us ados m ais tarde , é tam - bém us ado o valor de re torno no z e nity para ve rificar s e o utili- Im age m 2 Im age m 3 z ador cance lou a ope ração e m algum a das caixas de diálogo. No cas o da ope ração te r s ido cance lada pe lo utiliz ador, s e rá apre s e ntada um a outra caixa de diálogo a inform ar q ue o utiliz a- dor cance lou a ope ração, us an- do para is s o um a caixa de diálo- go do tipo “e rror”, re s ultando na caixa de diálogo vis íve l na im a- ge m 4. De pois do utiliz ador te r s e le ccio- nado os dois fich e iros , é fe ita um a s im ple s cópia dum para o outro, re dire ccionando o STERR para o STDOUT de for- m a a pode rm os apanh ar algum e rro q ue pos s a apare ce r duran- te a cópia do fich e iro. Se a có- pia for fe ita com s uce s s o, é apre s e ntada ao utiliz ador um a caixa de diálogo do tipo “info” a inform ar q ue a cópia foi fe ita com s uce s s o, cas o contrário s e - rá apre s e ntada um a caixa de diálogo do tipo “e rror” a inform ar o utiliz ador q ue h ouve um e rro durante a ope ração e q ual o e r- ro, vis íve l na caixa de diálogo da im age m 5. Re vis ta Linux :: Prático Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 12 Ne s te pe q ue no guia s obre o z e - nity m os tre i q ue é bas tante s im - ple s criar diálogos com o utiliz a- dor através de um inte rface grá- fico am igáve l e faz e r um a inte - racção bas tante s im ple s com um s h e l s cript q ue , por s ua ve z , pode rá faz e r inte ragir com ou- tras aplicaçõe s , pe rm itindo faz e r fe rram e ntas bas tante úte is . Im age m 3 Im age m 4 Pe dro Salgue iro é Lice nciado e m Enge nh aria Inform ática pe la Uni- ve rs idade de Évora e m 2003. Ne s ta m e s m a unive rs idade fe z o Me s - trado e m Enge nh aria Inform ática e m 2005. É colaborador no De partam e nto de Inform ática da Unive rs idade de Évora e m e m bro do Ce ntro de Inve s tigação e m Te cnologias de Infor- m ação da Unive rs idade de Évora (CITI-UE) onde participa activa- m e nte no proje cto Aline x. É tam bém bols e iro de Inve s tigação Cie ntifica e m 2003 com o proje cto "ABC - Ace s s o Inte lige nte a Bas e s de Conh e cim e nto Jurídicas " e e m 2005 com o proje cto "FLOW - Controlo Avançado de Proce s s os com Fe nóm e nos de Trans porte ". Sobre o autor Re vis ta Linux :: Prático Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com15 Configuração 1. A linh a h os t im plica q ue s ó s e ja atribuído o ip ao e nde re ço m ac de finido. Is to por form a a e vitar q ue por acas o um a m áq uina ar- ranq ue via PXE boot e s e ja ins - talada. Em /e tc/h os ts , colocam os a s e - guinte linh a: # o ip do clie nte a ins talar e o nom e 19 2.168.2.101 m aq uina-te s te Para ins talar e configurar o FAI. Com o root, e s cre va num a con- s ola: $ apt-ge t ins tal fai fai-k e rne ls A aplicação FAI pos s ui dois fi- ch e iros de configuração /e tc/fai/fai.conf e /e tc/fai/m ak e - fai-nfs root.conf. Com algum a pe rícia é pos s íve l juntar os dois fich e iros re fe ridos num único e é o q ue o le itor irá faz e r, portan- to e m /e tc/fai/fai.conf colocam os as dire ctivas e s pre s s as na caixa Configuração 2. Se s urgire m dúvidas re lativa- m e nte ao s ignificado das variá- ve is , acons e lh o o le itor a le r o m anual. Um a le itura ate nta aos fich e iros ins talados por om is s ão pe rm ite ve rificar q uais as variáve is de finidas e m /e tc/fai/m ak e -fai-nfs root.conf. Em /e tc/fai/m ak e -fai-nfs root.conf colocam os unicam e nte o conte ú- do da caixa Configuração 3. Para o le itor te rm inar a configu- ração da aplicação FAI, é ne - ce s s ário configurar a s our- ce s .lis t, ou s e ja, /e tc/fai/s our- ce s .lis t o le itor coloca o m irror q ue pre te nde utiliz ar. de b h ttp://19 2.168.2.251/m irrors/de bian s arge m ain contrib Te m os e ntão te rm inda a configu- ração de dois dos três pas s os . Portanto, ch e ga a altura de e xe - cutar os com andos . # fai-s e tup # /e tc/init.d/nfs -k e rne l-s e rve r re load O com ando fai-s e tup e xe cuta um conjunto de tare fas de confi- guração e cria o am bie nte de ins talação e m /us r/lib/fai/nfs root, am bie nte utiliz ado pe los clie nte s durante a s ua ins talação. O out- put do com ando é s e m e lh ante ao s e guinte : Cre ating FAI nfs root can tak e a long tim e and w il ne e d m ore th an 230MB dis k s pace in /us r/lib/fai/nfs root. Cre ating nfs root for s arge us ing de boots trap dpk g: bas e -pas s w d: de pe nde ncy proble m s , but configuring anyw ay as you re q ue s t bas e -pas s w d de pe nds on libc6 (>= 2.3.2.ds 1-4); h ow e ve r: Pack age libc6 is not ins tale d. dpk g: bas e -file s : de pe nde ncy proble m s , but configuring anyw ay as you re q ue s t: Cre ating bas e .tgz Por e s ta altura, falta unicam e nte diz e r q uais os clie nte s q ue s e - rão ins talados e com o. Os clie nte s , para cons e guire m m ontar via nfs o am bie nte de ins talação e os s cripts de confi- guração, têm de e s tar re fe re nciados e m /e tc/e xports . Em /e tc/e xports colocar: /us r/local/s h are /fai <IP ou range > (as ync,ro) /u s r/lib/fai/nfs root <IP ou range > (as ync, ro, no_ root_ s q uas h ) Para finaliz ar, a configuração do s e rvidor FAI e xcutar # fai-ch boot – IFv <NOME-DA- MAQUINA> por form a a criar o s is te m a de arranq ue via PXE. filename “/boot/fai/pxelinux.0”; # dns em 192.168.2.1 # gateway 192.168.2.1 # server name o ip do servidor fai ou um nome subnet 192.168.2.0 netmask 255.255.255.0 { option domain-name “fai_teste.pt”; option domain-name-servers 192.168.2.1; server name ”192.168.2.100”; option routers 192.168.2.1; option root-path option root-path "/usr/lib/fai/nfsroot,rsize=8192,wsize=8192,acregm in=1800,acregmax=1800,acdirmin=1800,acdirmax=1800" ; } # o hardware ethernet é do cliente a instalar. # o fixed-address o desejado pelo leitor dentro da gama definida. host maquina-teste { hardware ethernet 00:0B:CD:A9:AA:77 ; fixed-address 192.168.2.101 ;} Configuração 1 Re vis ta Linux :: Prático Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 16 installserver=192.168.2.100 # O nosso mirror Debian, imaginamos que possuimos um mirror na nossa rede interna. mirrorhost=192.168.2.251 debdist=sarge NFSROOT_ETC_HOSTS="192.168.2.100" FAI_DEBOOTSTRAP="sarge http://192.168.2.251/mirrors/debian" FAI_DEBOOTSTRAP_OPTS="--arch i386 --exclude=pcmcia- cs,ppp,pppconfig,pppoe,pppoeconf,dhcp-client,exim4,exim4-base,exim 4-config,exim4-daemon- light,mailx,at,fdutils,info,modconf,libident,logrotate,exim" # um kernel que exista em /usr/lib/fai/ KERNELPACKAGE="/usr/lib/fai/kernel/kernel-image-2.6.10_i386.deb" # extra packages which will be installed into the nfsroot NFSROOT_PACKAGES="expect" # a string encriptada pode ser obtida pelo comando openssl passwd <a minha password> FAI_ROOTPW="56hNVqht51tzc" # o user anonymous deve existir no servidor LOGUSER=anonymous # protocolo para guardar os logs FAI_LOGPROTO=ftp LOGSERVER=192.168.2.100 FAI_LOCATION=192.168.2.100:$FAI_CONFIGDIR Configuração 2 packages="module-init-tools dhcp3-client ssh file rdate hwinfo portmap bootpc rsync wget rsh-client less dump reiserfsprogs usbutils ext2resize hdparm smartmontools parted raidtools2 lvm2 dnsutils ntpdate dosfstools cfengine cvs jove xfsprogs xfsdump sysutils dialog discover mdetect libnet- perl netcat libapt-pkg-perl" Configuração 3 (1) h ttp://w w w .inform atik .uni-k oe ln.de /fai Ve r na W e b Pe dro Fe rre ira é lice nciado e m Enge nh aria Infor- m ática pe la Unive rs idade de Évora. Trabalh ou na PT-Com unicaçõe s e m proje ctos de m onitoriz ação, controlo e de te cção de e ve n- tos de s is te m as e re de s inform áticas . Participa na com unidade de de s e nvolvim e nto FAI e de plu- gins para o Nagios . Actualm e nte de s e m pe nh a funçõe s de docência. É um acérrim o utiliz ador do Aline x. Sobre o Autor Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com17 De um program a com e rcial, conde corado por m uitos com o o re i das fe rram e ntas gráficas , para um a s olução ope n s ource q ue pre te nde vingar ne s te ram o, e m ape nas alguns pas s os . Os protagonis tas Adobe Ph otos h op Actualm e nte é o líde r de m e rcado de e di- tore s gráficos , s e ndo cons ide rado o s tan- dard na indús tria. De s e nvolvido de s de 19 87, te ve três anos m ais tarde o lançam e nto da ve r- s ão núm e ro 1 ape nas para Mac. A nom e n- clatura m ante ve -s e coe re nte até à ve r- s ão 7, após a q ual foram lançadas m ais duas ve rs õe s a CS e a CS2, s e ndo e s ta a últim a. Es ta m udança de ve -s e a um a inte gração da Adobe do Ph otos h op na ch am ada Cre ati- ve Suite , daí a s igla CS. Mais re ce nte - m e nte , e m De z e m bro pas s ado, foi pe la prim e ira ve z lançada um a ve rs ão be ta do Adobe Ph otos h op para os pos s uí- dore s da ve rs ão ante rior, CS3. Es ta ve rs ão te m a s ua re le as e final na prim ave ra do corre nte ano. Alguns e s tudos re ve lam q ue é a apli- cação q ue m ais utiliz adore s de Li- nux gos tariam de ve r portada. O pre ço de s ta aplicação ronda os 600€. Th e Gim p Com e çou por s e r um proje cto académ ico e o s e u nom e originalm e nte de rivava de Ge ne ral Im age Manipulation Program . Em 19 9 7, tor- nou-s e parte do GNU Proje ct e actualm e n- te Gim p provém de GNU Im age Manipu- lation Program . O s e u níve l de funcionalidade s é e s pantos o: fun- çõe s de brus h e s , gradie nts , m as k s , laye rs , trans - parências , e fe itos e filtros , m acros via s crip- ting, e ntre m uitas outras . Es tá dis poníve l para plataform as Li- nux, W indow s , MacOS X, Solaris e trata-s e de um proje cto s ob lice n- ça GPL. As dife re nças À prim e ira vis ta, e após nave gar um pouco nos m e nus de um a e outra aplicação, cons e guim os e ncontrar algum as s e m e - lh anças e ntre e las . O proble m a re s ide na ve r- dade ira utiliz ação, q uan- do s e com e ça a trabalh ar e não cons e guim os faz e r o m e s m o com o Th e Gim p de vido a não e ncontrarm os o q ue pre cis a- m os . O Th e Gim p utiliz a um a nom e nclatura algo dife re nte do Ph o- tos h op para os m e - nus e os s e us ite m s . Além dis s o, a lo- caliz ação de cada um de s te s ite m s tam bém não ajuda, e s tando não s ó e m lo- cais dife re nte s , com o agrupados de form a dis tinta. O utiliz ador m ais e xpe rie nte tam bém não cons e guirá contornar e s tas dife re nças atra- vés de te clas de atalh o. Tam bém e s tas dife re m na s ua grande m aioria. As ch am adas "ble nding options " dos laye rs e m Ph otos h op tam bém não e s tão pre s e nte s e todos os e fe itos ine re nte s têm q ue s e r obtidos de um a Do Ph otos h op para o GIMPpor Rube n Silva Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 20 Im ag em o rig in al d a au to ria d e To ps y Q ur 'e t Autom atix Ubuntu (1) é conh e cido com o um a das dis tribui- çõe s m ais “Us e r-Frie n- dly” do m undo Linux de vido à s ua facilidade de ins talação, ao s e u pode ros o s is te m a de re co- nh e cim e nto de h ardw are e pe la s im plicidade e organiz ação dos s e us inte rface s gráficos . No e ntanto os utiliz adore s princi- piante s ne s te m undo, ao ins tala- re m o Ubuntu (ou o irm ão Ku- buntu) de param -s e com dive r- s os proble m as , com o por e xe m - plo a falta de code cs (de vido ao facto de s e re m proprie tários e não pode re m s e r dis tribuídos li- vre m e nte ), plugins , fonte s de te xto e ntre outras aplicaçõe s . Exis te , no e ntanto, o ins talador de pacote s do De bian (2), o Sy- naptic (3), q ue pode re s olve r al- guns de s te s proble m as . Porém , para a m aioria dos utiliz adore s principiante s no m undo Linux, o Synaptic não é m uito s ucinto e fácil de us ar, por ve z e s as de s - criçõe s dos pacote s s ão m uito técnicas , o q ue le va os utiliz ado- re s principiante s a te re m dificul- dade e m e ncontrar o pacote q ue ne ce s s itam . Fe liz m e nte apare ce u o Autom a- por Valério Valério tix (4), q ue ve io s im plificar a vi- da dos utiliz adore s principiante s no Ubuntu, m as tam bém dos m ais e xpe rie nte s . O Autom atix é um inte rface gráfi- co e s crito e m Pyth on (5) e Bas h (6), q ue pe rm ite ins talar de for- m a autom ática e s im plificada di- ve rs as aplicaçõe s . Através de um conjunto de s cripts , o Auto- m atix faz dow nload dos pacote s s e le ccionados , s atis faz e ndo de form a autom ática todas as de - pe ndências dos m e s m os , bas - tando ao utiliz ador e s colh e r o q ue pre te nde e e s pe rar pe lo fim da ins talação. O Autom atix pe r- m ite ainda re m ove r de form a s im ple s os pacote s q ue foram ins talados por e le . Ve rs õe s Exis te m duas ve rs õe s do Auto- m atix: a ve rs ão bas e , tam bém conh e cida com o Autom atix2, q ue contém todas as aplicaçõe s e s táve is , e a ve rs ão e s pe cial, o Autom atix2 Ble e de r, q ue m con- tém program as q ue ainda não s ão s uficie nte m e nte e s táve is pa- ra figurare m no Autom atix2. De notar q ue o Autom atix2 Ble e de r s ó funciona na ve rs ão 6.10 do Ubuntu (ubuntu,Kubuntu,Xubun- tu) e q ue algum as ope raçõe s re - q ue re m ins talação m anual por parte do utiliz ador. Ins talação do Autom atix Autom atix2 (bas e ) Exis te m duas form as de ins talar o Autom atix, a m ais fácil e na m inh a opinião m e lh or, cons is te e m de s carre gar o pacote da pá- gina da aplicação (7), abrir o pa- cote e s e le ccionar a opção de ins talação. A outra form a é in- cluir no fich e iro “s ource s .lis t” (/e tc/apt/s ource s .lis t) do ubuntu, o re pos itório do autom atix (7) e de s carre gar e ins talar o pacote por “apt-ge t”. Es ta form a de ins - talação é m uito m ais com plica- da e de m orada, e na m inh a opi- nião não traz vantage ns a utiliz a- ção da aplicação. Autom atix2 Ble e de r É acons e lh áve l pos s uir o Auto- m atix2(bas e ), ante s de proce de r a ins talação do Autom atix2 Ble e - de r, ou s e ja, ante s de ins talar o O Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com21 Autom atix2 Ble e de r, ce rtifiq ue - s e q ue já corre u pe lo m e nos um a ve z o Autom atix2, de form a a adicionar o re pos itório do Au- tom atix no fich e iro “s ource s .lis t” do Ubuntu. Satis fe itos todos os re q uis itos ante riore s bas ta corre r o s e guin- te com ando num te rm inal: $ sudo apt-get install autmatix2bleeder Aq uando da conclus ão do pre - s e nte artigo, as principais aplica- çõe s q ue podiam s e r ins talados com o Autom atix2 Ble e de r e ram os s e guinte s : • Ins talação de drive rs para pla- cas gráficas ATI. • Ins talação das últim as drive rs be ta para placas gráficas Nvidia. • Ins talação do Xgl/Be ryl (s ó pa- ra placas gráficas Nvidia). • Ins talação de capacidade s de im pre s s ão s im plificada de PDF. • Ins talação do Gnom e Tw e ak UI. • Ins talação de s cripts de optim i- z ação para o Gnom e . Utilização do Autom atix Te rm inada a ins talação da apli- cação, de ve rá e ncontrar o Auto- m atix no m e nu Applications --> Sys te m Tools (Aplicaçõe s --> Fe rram e ntas do Sis te m a) no Ubuntu, e e m Main Me nu --> Sys te m no Kubuntu. A prim e ira ve z q ue corre r o Au- tom atix, e s te pe dirá pe rm is s õe s de root para actualiz ar a s ua lis - tas de pacote s e , autom atica- m e nte , incluirá os re pos itórios do Autom atix no s e u fich e iro “s ource s .lis t”. Se m pre q ue o Autom atix é inici- ado, é pe dida a s e nh a de root e tam bém é m os trada um a adve r- tência ao facto de cons tituir cri- m e ins talar alguns code cs pro- prie tários s e m pagar aos s e us actore s , porém , a le i s ó s e apli- ca a q ue m vive nos Es tados Uni- dos da Am érica, e com o e s ta- m os na Europa e por cá as le is s ão m ais abe rtas , pode m os ig- norar e s te avis o. Iniciada a aplicação, te m os dis - poníve l um a inte rface gráfica m uito agradáve l, com as aplica- çõe s dis pos tas por te m as e com pe q ue nas de s criçõe s s ucintas das m e s m as . Para ins talar aplicaçõe s bas ta e s colh e r as m e s m as e e m s e gui- da pre s s ionar o botão “Start”. Pode rá s e r pe dida de novo a s e - nh a de root, e m s e guida apare - ce rá um a barra de progre s s o da ins talação e pode rá e s colh e r- s e a opção de ve r um te rm inal onde e s tão a s e r proce s s adas as ins talaçõe s s e le ccionadas e a s atis fação autom ática das de - pe ndências re q ue ridas por cada aplicação a ins talar, a partir de s - te m om e nto e até ao fim da ins - talação, não ne ce s s itará de m ais ne nh um a inte racção por parte do utiliz ador. Da próxim a ve z q ue corre r o Au- tom atix, notará q ue agora e xis - te m duas tabs na inte rface gráfi- ca, um a com as aplicaçõe s q ue pude ram s e r ins taladas , e outra com as aplicaçõe s q ue foram ins taladas através do autom atix. Re m ove r um a aplicação ins tala- da com o Autom atix é m uito fá- cil, bas ta proce de r da m e s m a form a q ue na ins talação: s e le cci- onar a aplicação e pre s s ionar o botão “Start”, note q ue pode s e - le ccionar ao m e s m o te m po apli- caçõe s para ins talação e para re m oção, e corre r o program a s e m q ualq ue r proble m a, todos os conflitos s ão tratados pe lo Autom atix. O Autom atix dis põe m tam bém de um fich e iro de Log, onde fi- cam re gis tadas todas as acçõe s da aplicação. A e s te pode ace - de r através do m e nu do Autom a- tix e m Vie w --> Activity Log. Ape s ar de não h ave r re gis tos de proble m as durante a ins tala- ção de aplicaçõe s com o Auto- m atix, pe lo m e nos nas últim as ve rs õe s e s táve is da aplicação, o Autom atix cria back ups de to- dos os fich e iros de configuração q ue alte ra durante a ins talação de aplicaçõe s , s e as cois as cor- re re m m al pode m os s e m pre vol- tar a trás . Os autore s da aplicação re co- m e ndam q ue q uando s e e s tá a us ar o Autom atix não s e faça m ais ne nh um tipo de actualiz a- ção ou ins talação, pois e s tas po- de m com prom e te r o bom funcio- nam e nto do Autom atix e de to- do o s is te m a. Es s as actualiz a-Es colh a de program as a ins talar no Autom atix2 Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 22 çõe s ou ins talaçõe s de ve m s e r fe itas de pois do Autom atix te rm i- nar todas as tare fas . Aplicaçõe s Re com e nda- das O Autom atix é s e m dúvida o pri- m e iro program a a ins talar, logo q ue s e te rm ine a ins talação do Ubuntu, pois pe rm ite de ixar o nos s o s is te m a Linux totalm e nte configurado e m poucos m inu- tos . A Re vis ta Linux re com e nda as s e guinte s aplicaçõe s pre s e n- te s no Autom atix, a todos os uti- liz adore s de Ubuntu: • AUD-DVD code cs - Code cs de áudio e víde o. • Be agle – Um pode ros o m otor de pe s q uis a inte rna. • Bras e ro – Program a para e di- tar e gravar CD/DVD. • Extra Fonts – Tipos de le tra al- te rnativos . • Flas h playe r – Plugin do Adobe Flas h Playe r para o Fire fox. • Google Earth – O já be m co- nh e cido Google Earth na s ua ve rs ão Linux. • Google Picas a – Um aplicação para ge rir a s ua bibliote ca de fo- tografias digitais . • MPlaye r & FF plugin – O fam o- s o Mplaye r e a s ua plugin para o Fire fox. • Multim e dia Code cs – Dive rs os code cs de áudio e víde o. • Ope nOffice Clipart – Novos cli- parts para o Ope nOffice .org • Sk ype – Softw are de voz s o- bre IP. • SUN JAVA 1.5 JRE – Plugin do Java para o Fire fox. • W ine - Softw are q ue pe rm ite corre r aplicaçõe s W indow s no Linux. Es colh a das drive rs de placas gráficas no Autom atix2 Ble e de r (1) h ttp://w w w .ubuntu.com / (2) h ttp://w w w .de bian.org/ (3) h ttp://w w w .nongnu.org/s ynaptic/ (4) h ttp://w w w .ge tautom atix.com / (5) h ttp://w w w .pyth on.org/ (6) h ttp://w w w .gnu.org/s oftw are /bas h / (7) h ttp://w w w .ge tautom atix.com /w ik i/inde x.ph p?title =Ins talation Ve r na W e b Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com25 E s ubs tituím os e ntão o m e s m o ícone pe lo da m açã do Mac: $ cd PASTA_DO_DOWNLOAD_DA_MAÇÃ $ sudo cp apple.svg /usr/ share/icons/Tango/scalable/ places/start-here.svg Por fim , re iniciam os o paine l do Gnom e : $ killall gnome-panel Não s e as s us te s e ce rtos com - pone nte s do paine l ficare m fora de s te e e m pe q ue nas jane las , da próxim a ve z q ue e ntrar no Gnom e e s te s e s tarão de novo no s ítio ce rto. Se tudo re s ultou com o plane a- do, a barra de m e nus do Gno- m e de ve rá pare ce r-s e com o na figura 3. Fonte s As fonte s tam bém contribue m para o as pe cto do am bie nte de trabalh o e o m e lh or é q ue as fonte s do Mac OS X s ão livre s (lice nça fre e w are ), pode ndo fa- z e r dow nload de s tas (6) e us á- las e m ve z das fonte s de orige m do Gnom e . Para pas s ar a us ar as fonte s do OS X, após te r fe ito dow nload do fich e iro abra um a cons ola e m ude para a pas ta onde e s te s e e ncontra: $ cd PASTA_DO_FICHEIRO_DAS_ FONTES Um a ve z na pas ta, com e çam os por de s com pactar o fich e iro e m udar para a pas ta a q ue e s te dá orige m : $ unzip Fonts.zip $ cd Fonts De s e guida, criam os um a pas ta ttf-os x (ou outro nom e à s ua e s - colh a) de ntro da pas ta das fon- te s true type : $ sudo mkdir /usr/share/ fonts/truetype/ttf-osx Finalm e nte , copiam os os fich e i- ros com a e xte ns ão ttf e TTF pa- ra a pas ta criada: $ sudo cp *.ttf /usr/share/fonts/truetype/ ttf-osx/ $ sudo cp *.TTF /usr/share/fonts/truetype/ ttf-osx/ Para us arm os e s tas fonte s no Gnom e bas ta, na próxim a ve z q ue iniciar a s ua s e s s ão, ir ao m e nu Sis te m a->Pre fe rências - >Fonte e m udar a “Fonte de Aplicação”, “Fonte do Am bie nte de Trabalh o” e a “Fonte do Título de Jane la” para a fonte Lucida Grande . Fundo de Am bie nte de Trabalh o Es te pas s o é m uito s im ple s , bas - tando para is s o faz e r dow nload de um a das im age ns de fundo de am bie nte de trabalh o do Mac OS X (7) e , de s e guida, no am bi- e nte de trabalh o, clicar com o botão dire ito do rato e e s colh e r a últim a opção – “Alte rar o Fun- do da Áre a de Trabalh o”. Um a ve z na jane la de e s colh a dos fundos do am bie nte de trabalh o, cliq ue e m Adicionar Pape l de Pare de e e s colh a a im age m q ue de s carre gou ante riorm e nte . Paine l Infe rior H á dive rs as form as de s im ular o paine l infe rior do Mac OS X no Gnom e , um as com m ais s uce s - s o q ue outras . A m ane ira m ais s im ple s é ir às proprie dade s do paine l de fundo do Gnom e e au- m e ntar a altura de s te , re m ove r todos os com pone nte s e adicio- nar ícone s através da s e le cção e arras tam e nto de s te s do m e nu do Gnom e para o paine l infe rior. Pode tam bém m udar a cor de fundo e a opacidade de s te (no m e nu “Proprie dade s ” do paine l). Es ta form a, e m bora s im ple s , não te m os e fe itos de z oom q ue o original da Apple te m , por is s o vam os us ar as gDe s k le ts . O pro- gram a gDe s k le ts é o e q uivale n- te Gnom e ao Supe rKaram ba do KDE, ou s e ja, dis ponibiliz a o us o/criação de pe q ue nos progra- m as ou apple ts dos q uais s e de s tacam cale ndários , de s pe rta- dore s , re lógios e ... um a barra de atalh os e s tilo Mac OS X (Starte rBar)! Se ainda não tive r as gDe s k le ts ins taladas , bas ta e xe cutar, num a cons ola: $ sudo apt-get install gdesklets Ante s de com e çar a trans form a- Figura 3 Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 26 ção do paine l infe rior, é ne ce s - s ário finaliz ar a do paine l s upe ri- or. Com e çam os e ntão pe la re - m oção de todos os atalh os para aplicaçõe s de s te (no nos s o ca- s o o fire fox, a cons ola, e tc.), pois pas s arão para a s tarte r bar. Cliq ue no ícone a re m ove r com o botão dire ito do rato e e s - colh a “Re m ove r do Paine l”. Após re m ove r os atalh os , va- m os adicionar a pe s q uis a de fi- ch e iros no canto s upe rior dire ito com o num ve rdade iro Mac OS X. Para is s o, na barra de m e nus do Gnom e , cliq ue e m “Lugare s ” e arras te o m e nu Pe s q uis a de Fich e iros ou Pe s q uis ar para o paine l s upe rior. Para o pos icio- nar no canto s upe rior dire ito, cli- q ue com o botão do m e io do ra- to no ícone e arras te -o para a di- re ita. Cas o e s te não pas s e para a dire ita da data ou de outros ícone s , de ve rá clicar ne s te s últi- m os com o botão dire ito do rato e tirar a opção “Trancar no Pai- ne l”. De pois , já de ve rá pode r ar- ras tar a pe s q uis a para onde s e pre te nde . Já q ue vam os trans form ar o pai- ne l infe rior num a barra de ata- lh os , te m os de trans fe rir a lis ta de jane las do paine l infe rior pa- ra algum s ítio. Pode m os optar por duas form as : adicionam os um a lis ta de jane las ou adiciona- m os um s e le ctor de jane las . Pa- ra q ualq ue r um a das form as , cli- q ue com o botão dire ito no pai- ne l s upe rior e e s colh a a opção adicionar ao paine l, de pois e s co- lh a “Lis ta de Jane las ” ou “Se le c- tor de Jane las ”, conform e de s e - jado. De ve rá adicionar tam bém um “Alte rnador de Áre as de Traba- lh o” no paine l de s upe rior para pode r alte rnar e ntre e s tas , cas o us e e s ta funcionalidade . Com o já foi m e ncionado, as gDe s k le ts im itam o paine l infe ri- or do Mac OS X com a s ua “s tar- te r bar”, m as o único proble m a é q ue as jane las ou q ualq ue r e le m e nto do Gnom e s e s obre - põe às de s k le ts , logo, um a jane - la m axim iz ada apare ce ria por ci- m a da “s tarte rbar” im pos s ibilitan- do o s e u us o... A form a m ais di- re cta para re s olve r e s ta q ue s tão é te r um paine l do Gnom e s e m conte údos e com um com pri- m e nto m ínim o num dos cantos infe riore s e q ue s e ja s uficie nte - m e nte alto para q ue as jane las m axim iz adas não cubram a “s tarte rbar”. Vam os e ntão com e - çar por re m ove r todos os con- te údos do paine l infe rior com o fi- z e m os ante riorm e nte para os atalh os do paine l s upe rior. De s e guida, cliq ue de novo com o botão dire ito no paine l e e s colh a “Proprie dade s ”, re tire a opção “Expandir”, e s colh a um a altura de 9 5 pixéis , m ude para o s e pa- rador “Fundo”, e s colh a a opção “Cor Sólida” e m ova o s lide r do e s tilo para a e xtre m a e s q ue rda. Pode ainda ligar a opção “Bo- tõe s de Es conde r” para pode r e s conde r o paine l q uando q ui- s e r um a áre a de trabalh o m aior para um a aplicação. Por fim , fe - ch e a jane la de proprie dade s e com o botão do m e io do rato cli- q ue no paine l e arras te -o o m áxi- m o para a dire ita. Agora, e s colh a as gDe s k le ts q u e e s tão e m Aplicaçõe s - > Ace s s órios do m e nu do Gnom e Aparência final Aparência final com a s tarte rbar e m acção Re vis ta Linux :: Te m a de Capa Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com27 e , na parte e s q ue rda da jane la q ue s urge , e s colh a a pas ta Toolbar/ Launch e rs e cliq ue na de s k le t “Starte rBar” do lado dire ito. De - pois , no m e nu “Fich e iro”, e s co- lh a “Exe cutar de s k le t e s colh ida” e pos icione -a a m e io do e crã na parte de baixo. Cliq ue com o bo- tão dire ito do rato na “Starte r- Bar”, e s colh a a opção “Configu- rar de s k le t” e de s ligue a opção “Mos trar Le ge ndas ”. Para adicionar atalh os à “Star- te rBar” bas ta arras tar um a apli- cação dos m e nus do Gnom e pa- ra cim a de s ta. Pode ainda clicar com o botão dire ito do rato num atalh o e e s colh e r a opção “Edit s tarte r...” para e ditar atributos do atalh o com o o ícone de s te ou a aplicação a e xe cutar. Pode tam bém e s colh e r um re ló- gio e s tilo Mac OS X nas gDe s - k le ts s e le ccionando a de s k le t “O S X Clock ” na pas ta “Tim e / Analog”. O s e u am bie nte de trabalh o de - ve rá e s tar m ais e s te ticam e nte ape lativo as s e m e lh ando-s e a um Mac OS X. Es pe ram os q ue e s te novo look agrade ao le itor o s uficie nte para não com prar um Mac e aprove itam os para de ixar um outro tutorial fam os o na w e b (8), cas o o le itor ach e q ue e s te não cum pre o s e u pa- pe l. Pode ainda us ar o Be ryl (9 ) para os fam os os e fe itos de s om - bra, alte rnador de aplicaçõe s , e ntre outros . Quanto aos utiliz a- dore s do KDE, a m e lh or opção de ve rá s e r us ar o bagh ira (10), cujo propós ito é unicam e nte trans form ar o KDE com o e s tilo e funcionalidade do Mac OS X. (1) h ttp://w w w .re vis ta-linux.com /~ jay/os linux/tis h -aq uas tyle -cs t2.tar.gz (2) h ttp://w w w .gnom e -look .org/conte nt/s h ow .ph p?conte nt=34779 (3) h ttp://w w w .re vis ta-linux.com /~ jay/os linux/barra (4) h ttp://ne k oh ayo.google page s .com /icons (5) h ttp://w w w .re vis ta-linux.com /~ jay/os linux/apple .s vg (6) h ttp://w w w .os x-e .com /dow nloads /m is c/m acfonts .h tm l (7) h ttp://lxvw e b.tripod.com / (8) h ttp://w w w .taim ila.com /ubuntuos x.ph p (9 ) h ttp://w w w .be ryl-proje ct.org (10) h ttp://bagh ira.s ource forge .ne t/ Ve r na W e b Re vis ta Linux :: Novidade Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 30 (1) h ttp://w w w .xfce .org (2) h ttp://forum .xfce .org/ (3) h ttp://w ik i.xfce .org/ rência re al, q ue pe lo m e nos no m e u de s k top não funcionou. O XFCE traz tam bém o autos - tart q ue pe rm ite iniciar progra- m as com o início de s e s s ão e , claro, um a das m ais pode ros as fe rram e ntas do XFCE – os ata- lh os do te clado. Exis te m tam bém algum as dis tri- buiçõe s de linux q ue utiliz am o XFCE com ge s tor de jane las por de fe ito com o o Xubuntu e o Z e nw alk . Apare ce m agora tam - bém alguns utilitários m uito le - ve s para o XFCE, com o o Xf- burn q ue é um gravador de cd's ainda com m uito poucas funcio- nalidade s e m re lação a outros gravadore s de cds . O Xfm e dia é um utilitário q ue é focado na re - produção de m ús icas e víde os , m as ainda e s tá e m de s e nvolvi- m e nto. O Xarch ive r é um fron- te nd para abrir fich e iros com pri- m idos : 7z , z ip, rar, tar, bz ip2, gz ip, arj and rpm . O XFCE te m tam bém um com u- nidade m uito boa, com um fó- rum (2) m uito activo e um w ik i (3) m uito funcional. O s ite te m um novo de s ign m ui- to s im ple s e com prim ido e ao m e s m o te m po com toda a infor- m ação q ue ne ce s s itam os m uito ace s s íve l. Se para o le itor um am bie nte gráfico te m de s e r be m rápido e fácil de pe rs onaliz ar, e ntão vai apaixonar-s e pe lo XFCE. Ve r na W e b Re vis ta Linux :: Dica Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com31 ue r e s te artigo avis ar to- dos os Nave gante s (le ia- s e ,“Ne tave gante s ”) de s - te m ar q ue é o Ope n-s ource pa- ra os m ais im portante s portos de parage m ! As s im , e com vis ta a atingir o nos s o obje ctivo, con- vidam os o le itor a e m barcar nu- m a viage m guiada q ue prom e te s e r inte re s s ante . Com e çando pe lo m e s m o país de onde partiram tão ilus tre s na- ve gante s , Portugal, partim os jus tam e nte do nos s o porto, a Re vis ta Linux (1), de onde o le i- tor pode de s carre gar a m e lh or re vis ta s obre Linux e Ope n-s our- ce do nos s o país e participar no fórum onde pode de ixar a s ua dúvida com e ntário ou opinião s obre os m ais variados as s un- tos re lacionados com o Ope n-s our- ce e e m particular s obre o Linux. Continuando a nos s a viage m pa- ram os agora nas com unidade s “Glp” (2), “Gildot” (3) e “Startux” (4). No prim e iro o le itor pode e n- contrar não s ó noticias re ce nte s s obre o m undo Gnu/Linux com o docum e ntação e tutoriais s obre os m ais dive rs os as s untos , be m com o um fórum onde pode colo- car q ualq ue r dúvida, no s e gun- do pode e ncontrar e s s e ncial- m e nte artigos de opinião s obre o q ue s e vai pas s ando ne s te m undo com e s pe cial e nfoq ue e m as s untos nacionais . O últi- m o foi re m ode lado re ce nte m e n- te e te m agora a form a de “w ik i” com alguns artigos e s clare ce do- re s e a prom e s s a de m uitos m ais no futuro. De ixando agora o nos s o país e e ntrando e m águas (le ia-s e s íti- os ) inte rnacionais com e çe m os por ir ao Dis trow atch (5), onde o le itor pode rá ve r inform ação s o- bre todas (ou q uas e todas ) as dis tribuiçõe s de Linux e xis te nte s be m com o um rank ing das m ais populare s . Es tá lá o be m portu- guês “Aline x” falado na e dição pas s ada (ainda não e s tá no top m as te m os e s pe rança). Pros s e guindo nas infindáve is águas inte rnacionais pas s am os agora pe las com unidade s Linux- q ue s tions (6) e Linuxforum s (7) onde pode partilh ar e e ncontrar ajuda para algum proble m a q ue e ncontre durante a s ua e s tadia (q ue s e e s pe ra longa) no Gnu/Li- nux, não s e e s q ue ça q ue de ce r- te z a já alguém e s te ve com o m e s m o proble m a q ue o le itor! Não vam os parar, m as s e o le i- tor te m um com putador portátil pas s e no porto Linux-laptop (8) ou e m rota alte rnativa e m Tuxm obil (9 ). Pas s am os agora na cas a do Gnu (10), na cas a do Linux (11) e no Source forge (12) onde po- de e ncontrar todo o s oftw are li- vre q ue algum a ve z im aginou. Te rm ina aq ui a nos s a viage m s om e -s e no s ítio Linux Counte r (13) q ue conta q uantos s om os e ve ja com o s om os m uitos ! Não s e e s q ue ça de vis itar os s i- te s da dis tribuição q ue utiliz a, num a volta rápida pas s am os no Ubuntu (14), Fe dora (15), Ge ntoo (16) e Aline x (17). Não s e e s q ue ça de nave gar s e m pre num barco s e guro e li- vre , o Fire fox (18). Até a próxim a e fiq ue m “Fre e as in fre e dom ”! 1 h ttp://w w w .re vis ta-linux.com / 2 h ttp://w w w .gnulinux-portugal.org/ 3 h ttp://w w w .gildot.org/ 4 h ttp://w w w .s tartux.org/ 5 h ttp://dis trow atch .com / 6 h ttp://w w w .linuxq ue s tions .org/ 7 h ttp://w w w .linuxforum s .org/ 8 h ttp://w w w .linux-laptop.ne t/ 9 h ttp://tuxm obil.org/ 10 h ttp://w w w .gnu.org/ 11 h ttp://w w w .linux.org/ 12 h ttp://s ource forge .ne t/ 13 h ttp://counte r.li.org/ 14 h ttp://w w w .ubuntu.com / 15 h ttp://fe dora.re dh at.com / 16 h ttp://w w w .ge ntoo.org/ 17 h ttp://w w w .aline x.org/ 18 h ttp://www .m ozila.com /e n-US/fire fox/ Ve r na W e b Q Avis o aos Nave gante s Cris tiano Lope s é e s tudante do 3º ano de Enge nh aria Inform ática da Faculdade de Ciências e Te c- nologia da Unive rs idade Nova de Lis boa. Sobre o autor Im ag em o rig in al d a au to ria d e Jo ão L op es por Cris tiano Lope s Re vis ta Linux :: Program ação Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 32 m a linguage m de progra- m ação é um m étodo para e xpre s s ar ins truçõe s de form a a q ue um com putador as cons iga inte rpre tar. É com pos ta por um conjunto de re gras s in- tácticas e s e m ânticas q ue o pro- gram ador te m de re s pe itar de form a a q ue um com pilador con- s iga ge rar o código para o com - putador. É praticam e nte incontáve l o nú- m e ro de linguage ns de progra- m ação. Ne s te artigo, vam os analis ar um am bie nte de de s e n- volvim e nto para a linguage m Obje ct Pas cal. O Laz arus é um a fe rram e nta de de s e nvolvim e nto Livre e Ope n Source para o com pilador Fre e Pas cal. Es te am bie nte de de s e n- volvim e nto é bas tante e s táve l e pe rm ite a criação de aplicaçõe s gráficas e de um a linh a de co- m andos . Actualm e nte corre e m Linux, *BSD, MacOSX e W in- dow s . Contém um e ditor de códi- go, um e ditor de jane las , um de - buge r e e s tá com ple tam e nte in- te grado com o com pilador Fre e - Pas cal. Ins talação De s carre gue os pacote s fpc, fp- clib e laz arus (1). Para tal, cli- q ue e m “Dow nload Laz arus ”, s e - guido de “Laz arus Linux DEB”, de s carre gue todos os pacote s De b para o com pilador Fre e Pas cal e para o Laz arus . Mude para o dire ctório onde os fich e iros foram guardados e de s e guida para o s upe r utiliz ador (com ando s u) e e s cre va: $ dpkg -i fp*.deb laz*.deb Se não tive r já ins talado, vai s e r ne ce s s ário ins talar os pacote s de de s e nvolvim e nto para as bi- bliote cas GTK e pixbuf: U Lazarus Laz arus a corre r e m Apple Mac OS X. por Luís Rodrigue s Im ag em o rig in al d a au to ria d e K ar l E sc he nb ac h q E Concurso Eroanaç E Ensino Secundário 27 de Abril de 2007 o - Concurso de Programação = Concurso de Pesquisa = Concurso de Criação de Websites Prémios para participantes e escolas WWww.cpes.neel.Uevora.pi E E de Dutubro - Concurso nacional de software livre, com prémios e menções honrosas para desenvolvimento de open source em Portugal Re vis ta Linux :: Entre vis ta Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 36 Im ag em o rig in al d a au to ria d e S of ía Extre m adura e s panh ola, re gião q ue faz fronte ira com o Ale nte jo, e ra e m 2002 a s e gunda re gião m ais po- bre da União Europe ia: a re gião vive do trabalh o rural, da agricul- tura e pos s ui ainda m uito pouca indús tria, é e m m uito pare cida com o Ale nte jo re lativam e nte a fauna e flora. Ne s te m om e nto é conh e cida e m todo o m undo co- m o o m aior cas o de s uce s s o de m igração para te cnologias Ope n Source . Em 2002 ante s da criação do Li- nEx e xis tiam m uito poucos com - putadore s nas e s colas , contri- buindo e m m uito para a info-e x- clus ão da população daq ue la re - gião. Com o a Es panh a é um país re gionaliz ado, a Junta da Extre m adura de cidiu de ixar de pagar lice nças de s oftw are e co- m e çar a inve s tir no Ope n Sour- ce . O LinEx nas ce u e m 2002, s e n- do s ubm e tido a um pe ríodo de te s te s durante 2003 e pas s ando A Entre vis ta com Darío Rapis ardi a um a ve rs ão final e m 2004, ne s s a altura foi ins talado e m to- das as e s colas s e cundárias da re gião num total de 9 5.000 com - putadore s . A Junta da Extre m a- dura de ixou de pagar lice nças de Softw are e com o dinh e iro q ue poupou cons e gui e q uipar as e s colas com novos com puta- dore s . Graças à adopção do Li- nEx a Extre m adura e s panh ola pas s ou de um a das re giõe s com m e nor núm e ro de com puta- dore s nas e s colas , para a re - gião da União Europe ia com m ais com putadore s por aluno – e xis te um com putador para ca- da dois alunos na e s colas da Ex- tre m adura e s panh ola. Até ao Ve rão, e s tará pronto o LinEx SP, de s tinado a adm inis tração pública. Ne s s a altura, toda a ad- m inis tração pública vai pas s ar a us ar Softw are Ope n Source , pas s ando as s im o LinEx a con- tar com ce rca de 120.000 ins ta- laçõe s . Os m ilh are s de e uros q ue s e poupam anualm e nte e m lice n- ças pe rm itiram tam bém dotar a re gião de um a re de de banda larga. Com o a re gião é m uito po- bre e fica longe das principais ci- dade s e s panh olas , ne nh um a e m pre s a q ue ria corre r o ris co de inve s tir ne s ta te cnologia s e m um a ce rte z a de re torno. Actual- m e nte , q uas e toda a re gião e s tá cobe rta pe la re de de banda lar- ga im ple m e ntada pe la junta da Extre m adura. A adopção de Softw are Livre e as boas infra- e s truturas de re de da re gião pe r- m itiram a criação de m uitas e m - pre s as de TI na re gião e a re nta- biliz ação das já e xis te nte s . Note - s e q ue para todos os concurs os públicos de com pra de h ardw a- re para a re gião o h ardw are de - ve s e r com ple tam e nte s uporta- do pe lo LinEx, o q ue já le vou al- gum as e m pre s as a de s e nvol- ve r drive rs de propós ito para po- de re m ve nde r o s e u h ardw are na re gião. O LinEx, q uando com e çou a s e r de s e nvolvido e m 2002, tinh a dois program adore s , pre s e nte - Entre vis ta conduz ida por Valério Valério Re vis ta Linux :: Eve ntos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com37 m e nte , s ão cinco, contando com ce rca de vinte pe s s oas para ce r- tificação, controlo de q ualidade , docum e ntação, e ntre outras ta- re fas . Fe ita a apre s e ntação, pas s e - m os à e ntre vis ta com Darío Ra- pis ardi um dos program adore s do LinEx. Re vis ta Linux: Quando e e m q ue ocas ião com e çou a utili- zar Linux? Darío Rapis ardi: Com e ce i a uti- liz ar o Linux no ano de 2000. Ne s s a altura ne m s e q ue r e ra in- form ático, e s tava a te rm inar o te rce iro ano da Lice nciatura e m Econom ia na Unive rs idade de Bue nos Aire s . À noite trabalh a- va com o porte iro num h ote l para pagar os e s tudos e a com ida. Com o as noite s e ram longas e aborre cidas , lia m uitos m anuais de Linux, já q ue o te m a m e inte - re s s ava. Tinh a um portátil m uito ve lh o (um Pe ntium 100) q ue utili- z ava para e xpe rim e ntar algu- m as cois as . No final de s s e ano, abandone i Econom ia e o traba- lh o no h ote l, e e ntre i para Infor- m ática e para um trabalh o de técnico Linux num a cons ultora, com a pre m is s a de de dicar-m e s e m pre ao Softw are Livre , q ue e ra o q ue m e apaixonava na in- form ática. Se m o Softw are Livre nunca m e te ria apaixonado pe la Inform ática, provave lm e nte h oje s e ria e conom is ta. RL: Com o é s e r program ador profis s ional e m FOSS? Pode contar-nos com o é a s ua roti- na diária? DR: Bom , durante o dia e m s i não faço m uito trabalh o, le vanto- m e bas tante tarde , por volta 10, 11 h oras , e pas s o o dia a organi- z ar trabalh o, a re s ponde r ao e - m ail e a le r m uitas cois as q ue te - re i de colocar e m prática m ais tarde . O trabalh o do dia é s obre - tudo a re s olução de te m as rápi- dos , pe q ue nas corre cçõe s no Li- nEx e conve rs as com os com pa- nh e iros de trabalh o. Um a ve z e m conve rs a com um program a- dor do Gnom e , e le com e ntava q ue o program ador de Softw are Livre pas s a m ais te m po dis cutin- do proble m as por e -m ail, do q ue a program ar, e e m parte é ve r- dade . RL: A adopção do Softw are Li- vre na Extre m adura de s e nvol- ve u a indús tria local, faz ide ia de q uantas novas e m pre s as nas ce ram de s de q ue foi cria- do o LinEx? DR: Não te nh o dados oficias s o- bre a criação de novas e m pre - s as , m as de s de q ue e s tou na Extre m adura, de s de 2004, nas - ce ram pe lo m e nos 10 e m pre s as dirigidas por jove ns , q ue s e de di- cam dire ctam e nte ao Softw are Livre . O q ue m e ch am a m ais a ate nção não é a criação de no- vas e m pre s as , m as a trans for- m ação das e xis te nte s . Com o a Junta s ó contrata s oluçõe s de Softw are Livre , m uitas das ve - lh as cons ultoras tive ram de adoptar um m ode lo novo de ne - gócio. Com a dife re nça de m e n- talidade s dos cons ultore s e xis - te nte s , foi ne ce s s ário contratar novos trabalh adore s . Pos s o con- tar com o e xe m plo q ue a m aioria dos m e us am igos e s tão a traba- lh ar e m Mérida, q ue é um a cida- de pe q ue na com ce rca de 50.000 h abitante s . Um dos m e us am igos trabalh ava e m Ma- drid e agora trabalh a e m Mérida para um a e m pre s a de Softw are Livre , q ue ve nde s oluçõe s para a Junta da Extre m adura; outro am igo trabalh a e m Mérida com o profe s s or de LinEx num colégio privado. Es tam os a falar de jo- ve ns de 20 e poucos anos q ue s aíam da unive rs idade e iam tra- balh ar para Madrid, h oje e m dia e s tão a voltar às s uas cidade s , onde já pode m trabalh ar no q ue m ais gos tam , is to ante s não e ra pos s íve l. RL: O q ue ach a q ue s e ria ne - ce s s ário para um a re gião Por- tugue s a im ple m e ntar um a s is - te m a s im ilar ao da Extre m adu- ra e abandonar os s is te m as proprie tários ? DR: Abandonar os s is te m as pro- prie tários é um a q ue s tão q ue vai m ais além das fronte iras , h á be m pouco te m po pe ns ava-s e q ue os s is te m as livre s e ram s ó para ge nte pobre . Na Arge ntina pe ns ava-s e as s im ( e infe liz m e n- te ainda s e pe ns a), e na Es pa- nh a ante s do LinEx apare ce r tam bém s e pe ns ava as s im . Por s orte h á país e s ricos com o a No- rue ga, Ale m anh a e França q ue e s tão a im ple m e ntar com m uito s uce s s o o Softw are Livre , e não o faz e m para poupar dinh e iro, m as s im porq ue é o m ais corre c- to. Exis tindo s is te m as livre s , abe rtos , baratos e q ue re s pe i- tam os s tandarts , pare ce im oral gas tar dinh e iro público num a s o- lução fe ch ada, cara e proprie tá- ria, do ponto de vis ta m oral não é ético, e do ponto de vis ta raci- onal não faz ne nh um s e ntido. É com o s e e u fos s e alm oçar a El- vas e o e m pre gado do re s tau- rante m e ofe re ce s s e bacalh au dourado im portado da Arge nti- na, o q ue s e ria m ais caro, m ais com plicado de com e r (os arge n- tinos s ão com plicados ) e não s e - ria tão s aboros o, e acim a de tu- do pre judicaria a indús tria nacio- nal. RL: Quais foram os principais m otivos para de rivar o LinEx de De bian e não de outra Dis - tribuição Linux? DR: Foram m uitos , o De bian é m ais do q ue um a dis tribuição, o De bian é um e cos s is te m a onde os principais proje ctos de Softw are Livre s e e ncontram e apre nde m a convive r, é um cata- liz ador q ue nive la o ritm o fre néti- co q ue caracte riz a o de s e nvolvi- m e nto de Softw are Livre . Is to pe rm ite -nos contar com m ilh a- re s de pacote s prontos e dis po- níve is para us ar, pacote s e s s e s q ue pas s am por um controlo de q ualidade rigoros o, tanto na par- Re vis ta Linux :: Entre vis ta Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 40 Darío Rapis ardi é arge ntino e trabalh a com s is te m as Gnu/linux de s de 2000. Tra- balh ou e m dive rs as cons ultoras e foi co- fundador da com panh ia Logic Linux e m Bue nos Aire s no ano de 2002. Trabalh a para a Junta da Extre m adura de s de 2004. Te m form ação s upe rior e m Infor- m ática, m as adm ite q ue a m aioria dos co- nh e cim e ntos foram obtidos fora da unive rs idade , graças à e norm e com unidade de Softw are Livre q ue ajuda e m m ui- to e s tudante s e profis s ionais da áre a das TI. (1) h ttp://ins tlux.s ource forge .ne t/ (2) h ttp://com pone ntiz e dlinux.org (3) h ttp://w ik i.de bian.org/Sim ple -CDD (4) h ttp://w w w .line x.org/ (s ite oficial do LinEx) (5) h ttp://line xpe dia.gnuline x.org/inde x.ph p/Portada ( W ik i oficial do LinEx) (6) h ttp://plane ta.line x.org/ (Plane ta LinEx) (7) h ttp://w w w .gnuline x.ne t/ ( LinEx PME's ) (8) h ttp://w w w .youtube .com /w atch ?v=717s 8XC2dCE ( Re portage m EuroNe w s – K e yw ords : Eurone w s Line x (Portugue s e ) ) (9 ) h ttp://w w w .youtube .com /w atch ?v=y-p0z YxcCT8 ( Spot publicitário LinEx – K e yW ords : Anuncio gnuLinEx ) Ve r na W e b Sobre o e ntre vis tado dia é um m e rcado m uito e s pe ci- al, m uito pare cido com a indús - tria cine m atográfica, com ciclos de vida m uito curtos e obje cti- vos e norm e s . Eve ntualm e nte , al- gum as e m pre s as pode rão libe r- tar parte dos m otore s de jogo, clie nte s e ntre outras cois as , m as nos dias de h oje a indús tria e s tá m uito be m com o m ode lo fe ch ado e é m uito com plicado q ue m ude m de pe rs pe ctiva. RL: O q ue gos taria de ve r im - ple m e ntado no Linux num fu- turo próxim o? DR: Por agora, o panoram a ge - ral e s tá m uito bom , m as h á um a corre nte de program adore s cons cie nte s da im portância do inte rface de utiliz ador, é algo de q ue s e fala m uito. Os avanços q ue s e vêe m no X.org e ntus ias - m am -m e e os novos ge s tore s de jane las tam bém . Na re alida- de , o q ue ach o m al é o m odo de de s e nvolvim e nto do k e rne l – m uita ge nte e s tá de acordo co- m igo, o s is te m a de de s e nvolvi- m e nto actual é um pe s ade lo pa- ra as dis tribuiçõe s pe q ue nas : m uitas re gre s s õe s e às ve z e s ins tabilidade e m udanças brus - cas com prom e te m a e s tabilida- de das dis tribuiçõe s . O m ode lo ante rior de “ram o de de s e nvolvi- m e nto e ram o e s táve l” e ra m ais am igáve l para as dis tribuiçõe s pe q ue nas . Re vis ta Linux :: Book Re vie w Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com41 Book Re vie w : Pyth on in a Nuts h e l Fich a Técnica: Autor: Ale x Marte li Editora: O Ŕe ily Me dia ISBN: 0-59 6-10046-9 Idiom a: Inglês Nº Páginas : 69 5 Edição: 2º Edição ( Julh o 2006) yth on é h oje e m dia um a linguage m de e le ição pa- ra m uitos program adore s . Para além de s e r um a lingua- ge m fácil de apre nde r de vido à s ua s im plicidade , é tam bém um a linguage m m uito pode ros a e com e xce le nte e xte ns ibilida- de , o q ue faz com q ue s e ja adoptada e m m uitos proje ctos de Softw are Livre . O livro Pyth on in a Nuts h e l é um a e xce le nte re fe rência para a linguage m e todos os program a- dore s de Pyth on de viam de te r um na s ua e s tante . A docum e ntação online da lin- guage m Pyth on é boa, m as por ve z e s é m uito difícil e ncontrar al- gum as funcionalidade s da lin- guage m de vido à organiz ação da docum e ntação. Es te livro ve m re s olve r e s s e proble m a, s e ndo um pe rfe ito com ple m e nto da docum e ntação online , cobrin- do todas as funcionalidade s da linguage ns q ue vai pre cis ar q uando e s tive r a program ar com Pyth on. O autor, q ue faz parte da Pyth on Softw are Foundation, e x- plica a linguage m de um a m a- ne ira m uito s im ple s re corre ndo a pe q ue nos e concis os e xe m plos , não pe rde ndo te m po a e xplicar as bas e s da progra- m ação. O livro com e ça com um a pe q ue na introdução à lin- guage m , pas s ando de pois por um a pe q ue na de s crição dos vá- rios inte rpre tadore s de Pyth on q ue e xis te m . Do capítulo 4 ao 9 , o autor e xplica o “core ” da lin- guage m , no fim do capítulo 9 q ualq ue r le itor já e s tá apto a e s - cre ve r pode ros os s cripts com a linguage Pyth on. Marte li cons e - gue as s im e xplicar, e m pouco m ais de 100 páginas , o q ue nou- tros livros s e e ncontra de s crito no triplo das páginas . O re s to do livro s e rve com o um a pe rfe i- ta re fe rência para a linguage m . O autor e xplica as principais li- vrarias e m ódulos q ue o Pyth on s uportam e , por fim , de m ons tra as várias form as de e s te nde r a linguage m e de dis tribuir progra- m as e s critos e m Pyth on. Ape - s ar de Pyth on in a Nuts h e l te r s ido e s crito ante s do lançam e n- to oficial da ve rs ão 2.5 do Pyth on e , de vido ao e nvolvim e n- to do autor na Pyth on Softw are Foundation, todas as funcionali- dade s da ve rs ão 2.5 do Pyth on e s tão incluídas no livro. Se m pre q ue ne ce s s ário, s ão fe itas com - paraçõe s com as ve rs õe s ante ri- ore s e as m e lh orias q ue as no- vas alte raçõe s vie ram traz e r à linguage m . Apre ndi Pyth on com e s te livro, m as não o re com e ndo a pe s s o- as s e m conh e cim e ntos de pro- gram ação, pois com o re fe ri aci- m a, Ale x Marte li não pe rde te m - po a e xplicar as bas e s da pro- gram ação. Para q ue m ainda não e s tá fam iliariz ado com pro- gram ação e q ue r com e çar pe la linguage m Pyth on, de ve te ntar apre nde r a linguage m através de outro livro (re com e ndo Le ar- ning Pyth on de David As ch e r e Mark Lutz , da O Ŕe ily Me dia). Se o le itor já te m conh e cim e n- tos de q ualq ue r linguage m de program ação, e s te é o livro pe r- fe ito para apre nde r Pyth on de um a form a fácil e rápida, fican- do ainda com um a e xce le nte re - fe rência para o futuro. Conclus ão Re com e ndo Pyth on in a Nuts h e l a todos os program adore s q ue q ue iram com e çar a program ar e m Pyth on e a todos os progra- m adore s de Pyth on com o um a e xce le nte re fe rência para a lin- guage m . P por Valério Valério Linux A Verdadeira Revista Portuguesa de Linux Edição Bimestral em formato PDF ty Download Gratuito o www .revista-linux.com Re vis ta Linux :: Laz e r Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com45 m uitos a m e lh or de todo o e ve n- to, com e çou por de m ons trar al- gum as aplicaçõe s de s e nvolvi- das s obre a plataform a Mono, pas s ando pe lo pas s ado e pre - s e nte de s ta plataform a de de - s e nvolvim e nto. Falou de pois da pare ce ria q ue a Nove l te m com a Linde n Labs (7), produtora do Se cond Life (ve r artigo s obre o s e cond life , ne s ta e dição), de - m ons trou várias aplicaçõe s a corre r e m Linux e no s e u W in- dow s XP e m ulado e de s e nvol- ve u um a pe q ue na aplicação grá- fica ao vivo. Toda a confe rência foi m uito inte ractiva e anim ada. Por fim , Icaz a m os trou um pro- gram a de produção de vide ojo- gos ,o unity, q ue a nove l e s tá a ajudar a portar para a platafor- m a Mono, de form a a ficar ace s - s íve l as 3 principais s is te m as ope rativos . Icaz a de m ons trou o program a num portátil Apple , q ue re fe riu q ue s ó us ava para faz e r aq ue la de m ons tração. Es - te program a de produção de vi- de ojogos é re alm e nte pode ros o e im pre s s ionou toda a plate ia, pois Icaz a, e m poucos pas s os , alte rou dive rs os as pe ctos de um FPS, um confe rência s im ple s - m e nte do outro m undo. Migue l de Icaz a A e q uipa m aravilh a! Pe la s e gunda ve z cons e cutiva fom os as s is tir a e s te confe rên- cia e , m ais um a ve z , ficám os im - pre s s ionados pe la q ualidade da m e s m a e a tudo o q ue tive m os dire ito s e m pagar nada. Para o ano h á m ais e e s pe re m os q ue os nos s o le itore s pos s am apro- ve itar e s ta oportunidade e s e de s loq ue m a Es panh a para e s te e xce le nte e ve nto. (1) h ttp://w w w .fre e s oftw are w orldco nfe re nce .com (2) h ttp://w om e n.de bian.org/ (3) h ttp://w ik i.laptop.org/go/ H om e (4) h ttp://w w w .s q ue ak land.org/ (5) h ttp://w w w .nove l.com (6) h ttp://w w w .m ono- proje ct.com (7) h ttp://w w w .linde nlab.com Ve r na W e b Re vis ta Linux :: Jogos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 46 Fre ts on Fire por Duarte Lore to uantos de nós não vive - ram (ou obs e rvaram ) já um a s ituação e m q ue , com um a m ús ica de bom ritm o, s e é le vado a fingir q ue s e te m um a guitarra nas m ãos e a s im u- lar um e s pe táculo ao vivo? Quantas ve z e s no fim de um a “actuação” não nos ape te ce u agrade ce r a um público im aginá- rio? Em alguns s alõe s de jogos , e xis - tiam já dive rtim e ntos q ue pos - s uíam um inte rface q ue re plica- va um a guitarra ou bate ria, con- s is tindo o jogo e m “tocar” o ins - trum e nto ao ritm o da m ús ica. Es te conce ito foi pos te riorm e nte adaptado para a PlayStation2 com o jogo “Guitar H e ro”. O s u- ce s s o de s te le vou ao lançam e n- to da s e q ue la “Guitar H e ro II” pa- ra PS2 e Xbox360, além de al- guns clone s com outros nom e s . Es te jogo pode s e r adq uirido com um controlador e m form a de guitarra, q ue pe rm ite um a e x- pe riência m ais re al. Exis te m ve r- s õe s à ve nda s e m a guitarra, pa- ra q ue m já a pos s ui de outra ve r- s ão, e guitarras à parte , para q ue m q uis e r jogar e m m odo de dois jogadore s . Então e o PC? Então e o Linux? Afinal de contas , o Pinguim tam - bém gos ta de s e dive rtir... Aq ui e ntra o Fre ts on Fire , o jogo e m anális e ne s ta e dição! Fre ts on Fire é um jogo dis poní- ve l para Linux, Mac e W indow s , criado pe la e q uipa “Unre al Voo- doo” (cons ultar caixa), de s e nvol- vido e m Pyth on e dis tribuído e m código abe rto. Na página do pro- je cto (1), pode s e r obtida um a ve rs ão para cada um a das plata- form as m e ncionadas , bas tando de s com prim ir o fich e iro Z ip para um dire ctório e com e çar a jogar. Pode m ainda ve rificar s e o s is te - m a de ge s tão de pacote s da vos s a dis tribuição pe rm ite a ins - talação de s te jogo. Não s e e ncontra no âm bito de s - te artigo a anális e do proce s s o de ins talação, até porq ue o Z ip dis poníve l no s ite contém a m ai- or parte das de pe ndências , faci- litando o proce s s o. Mas e xis tirá no fórum da re vis ta um tópico de dicado a e s te artigo, dúvidas , e s clare cim e ntos e outros pontos de inte re s s e , de ntro da s e cção de Jogos . Ao arrancar o jogo (e xe cutando o fich e iro Fre ts OnFire ), s om os re ce bidos com um s im ple s m e - nu onde é pos s íve l alte rar confi- guraçõe s (te clas utiliz adas ou outro dis pos itivo de jogo), e ditar novas m ús icas , faz e r o tutorial ou jogar. O jogo ve m ape nas com três m ús icas , todas dis poní- ve is s ob a lice nça Cre ative Com - m ons (2), algo s e m e lh ante ao GPL para arte . É pos s íve l adicio- nar novas m ús icas ou com por as nos s as próprias . O tutorial, além de s e r dive rtido, e ns ina ao jogador a inte rface . Q Im ag em o rig in al d a au to ria d e B yr on W al ke r Re vis ta Linux :: Jogos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com47 Para a m aioria de nós , a s olu- ção é jogar com o te clado. As te - clas F1 até F5 e q uivale m às cor- das e o Ente r pe rm ite faz e r s oar a corda pre m ida. No e crã de jo- go, ve m os as cinco cordas nu- m a pe rs pe ctiva Star W ars , s e n- do ne ce s s ário pre m ir as cordas e faz ê-las s oar na altura ce rta por form a a pontuar. As cordas s ão alte radas ao ritm o da m ús i- ca, cons is tindo os acorde s a re - produz ir e m s im ple s notas ou notas com pos tas . Praticam e nte todas as m ús icas q ue s e pode m e ncontrar na In- te rne t pos s ue m o s om da guitar- ra s e parado da re s tante m ús ica. Quando nos e nganam os , não s e ouve o s om da guitarra, o q ue nos faz re alm e nte s e ntir co- m o o nos s o de s e m pe nh o e s tá a afe ctar a actuação. Em m odo de jogo, o prim e iro pas s o cons is te e m s e le ccionar a m ús ica a re produz ir. De s e gui- da, é ne ce s s ário s e le ccionar o níve l de dificuldade , s e ndo e s te indicativo da q uantidade de no- tas e grau de dificuldade dos acorde s durante a e xe cução. Finda a actuação, a pontuação é adicionada a um a tabe la de pontuaçõe s local e pode rá s e r tam bém e nviada para o s e rvidor para as “Tabe las Mundiais ” (ape nas para o tutorial e as três m ús icas s uportadas oficialm e n- te ). O proce s s o de com pos ição é fe i- to de ntro do próprio jogo, s e ndo ne ce s s ário dis por prim e iro de fi- ch e iros codificados e m Ogg Vor- bis (MP3 não s ão s uportados ) com a m ús ica e , s e pos s íve l, a guitarra is olada. O pas s o s e guin- te cons is te e m de finir os te m pos e as cordas a pre m ir, s e ndo pos s íve l configurar várias ve loci- dade s durante um a m ús ica. Exis te m algum as páginas (3) (4) (5) q ue pos s ue m m ús icas e m Cre ative Com m ons para ins tala- ção. Para m ús icas prote gidas , e xis te m dis poníve is tam bém ape nas as configuraçõe s de jo- go para as cordas (fre ts ), re s tan- do ao jogador e xtrair o Ogg Vorbis do s e u CD da banda. A e q uipa de de s e nvolvim e nto in- cluíu ainda na dis tribuição do jo- go um conjunto de fe rram e ntas q ue pe rm ite a conve rs ão das m ús icas do “Guitar H e ro” e “Gui- tar H e ro II” para pode re m s e r re - produz idas no Fre ts On Fire . Es te jogo é bas tante cativante e ace s s íve l. No e ntanto, e e s pe ci- alm e nte para aq ue le s q ue s a- be m re alm e nte tocar guitarra, é e s tranh o e s tar a “tocar” com um te clado s e gurado ao contrário. Adicionalm e nte , não s ó a te cla F5 e s tá um pouco dis tante de - m ais das re s tante s com o tam - bém o te clado torna-s e incóm o- do de agarrar, ao fim de algu- m as m ús icas . O ide al s e ria te r- m os m e s m o um a guitarra... Com o de vido adaptador PS2-to- USB, é pos s íve l ligar a guitarra de plás tico do “Guitar H e ro” ou com patíve l ao PC. O Fre ts on Fi- re s uporta a utiliz ação das gui- tarras PS2, ape nas não re co- nh e ce ndo a alavanca de vibra- tos . Para q ue m não te nh a um a gui- tarra de PS2, h á ainda dois ti- pos de alte rnativas . Exis te m à ve nda online guitarras de jogo, e m ve rs õe s com e s e m fios , com patíve is tanto com PS2 co- m o PC. Es tas guitarras tanto po- de m s e r as originais ve ndidas is oladam e nte com o guitarras de outros fabricante s de ace s s óri- os . Dado o cus to de s tas (m ais porte s ), pode rá por ve z e s s air m ais e m conta a aq uis ição de um “Guitar H e ro” antigo num a prom oção de um a grande s upe r- fície . A outra alte rnativa, para os m ais h abilidos os , cons is te e m utiliz ar um te clado antigo, outros m ate ri- ais , im aginação, te m po e paciên- cia para cons truir a s ua própria guitarra. É pos s íve l e ncontrar na Inte rne t e xe m plos de s s e s tra- balh os de s de a pe s s oa q ue de s - m ontou um a guitarra do “Guitar H e ro” e trans form ou um a guitar- ra e léctrica re al até à pe s s oa q ue s e lim itou a s e rrar as parte s de s ne ce s s árias de um te clado Me nu principal do jogo. Re vis ta Linux :: Jogos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 50 grávida ou a criança. Todas as caracte rís ticas corporais pode m s e r alte radas m ais tarde e xce p- to o s e xo. Todos os re s ide nte s re ce be m um conjunto inicial de roupas e m q ue ape nas pode m alte rar as core s . Ne s te pe rcurs o apre n- de -s e ainda a andar, a voar (e s - tilo Matrix) e a m ove r a câm ara ou a com unicar com outros re s i- de nte s através de m e ns age ns ins tantâne as inte rnas ou conve r- s as públicas (falar alto). Findo o pas s e io, o re s ide nte po- de e ntão de cidir para onde ir. E aq ui abre -s e um unive rs o de pos s ibilidade s . Não s e ndo um jogo, não h á m is s õe s , te rritório inim igo, “bons ” e “m aus ”. Se ndo um m undo virtual, h á ape nas um jogo de s ocializ ação, um a procura de um local onde s e é ace ite e onde s e pode vive r o q ue , no fundo, é um a Se gunda Vida. E o inte rface para e s te m undo, m uito be m fe ito, m ais um a ve z proporciona um a ajuda através de um s is te m a de pe s - q uis a incluído q ue pe rm ite pro- curar locais ou pe s s oas s e gun- do vários critérios , nom e ada- m e nte tópico ou popularidade . A Vida Social Pode m os de s ta form a de cidir ir para um a dis cote ca gótica onde e s tá a de corre r um a fe s ta com DJ ao vivo. Ne s ta e ncontrare - m os vários re s ide nte s ve s tidos a rigor para o e s paço onde s e e ncontram , um am bie nte apro- priado, a m ús ica e m s tre am ing, conve rs as ... O dono da dis cote - ca é um re s ide nte , o DJ é um re - s ide nte a m is turar num s is te m a inte grado com o SL, os re s ide n- te s dançam com a ajuda de dis - pos itivos program ados q ue de fi- ne m s e q uências de m ovim e n- tos ... Mas h á m uito m ais a vis itar... Pos s ive lm e nte para todos os gos tos . Exis te m e xpos içõe s de fotografia, q ue r de fotos tiradas de ntro do SL q ue r de fotos da vi- da re al. Expos içõe s de e s cultu- ra. Ce ntros com e rciais , com lo- jas de roupa, ade re ços , m obiliá- rio, “pos e -bals ” (algo q ue pe rm i- te a q ue m as us a e xe cutar m ovi- m e ntos program ados ). Salas de cine m a, com film e s e m vide o- s tre am ing. Pas s age ns de m ode - los , por ve z e s com m ode los co- nh e cidas (de ntro do SL), com roupas de e s tilis tas e s tabe le ci- dos ou novos . Cas inos com s lot m ach ine s e m e s as de pok e r ou black jack . Agências im obiliárias . Cam pos de paintbal. Z onas e x- clus ivas para “adultos ”... A Vida Económ ica Ce ntros com e rciais ? Lojas ? Em - pre gados ? Mas ... Is s o pare ce a vida re al! E afinal de contas , de onde s ai o dinh e iro q ue s us tém a Linde n Labs ? E o q ue pare - ce m s e r e s te s ne gócios todos ? Vam os e ntão ve r o m aravilh os o m e rcado contido ne s te m undo e a m e cânica do Linde n Dólar, a m oe da de s ta e conom ia parale - la... Cada z ona de te rre no ou ilh a de - s igna-s e um Sim ulador (abre via- do para Sim ), q ue corre s ponde a um s e rvidor fís ico na gre lh a de m áq uinas da Linde n Labs . Cada Sim s uporta um a de te rm i- nada carga e m núm e ro de pris - m as contidos (form as ge om étri- cas q ue cons titue m todo o ce ná- rio, e tc) e re s ide nte s s im ultâne - os . Os lote s de te rre no s ão le iloa- dos pe la Linde n Labs e com pra- dos por re s ide nte s ou e s pe cula- dore s im obiliários . Os e s pe cula- dore s te ntarão m ais tarde re ve n- de r os lote s por um valor m ais e le vado, norm alm e nte de pois de te re m tornado aq ue la z ona num a de “alto tráfe go”. Um re s i- de nte q ue pos s ua te rre no pas s a a te r de pagar um a m e ns alidade pe la pos s e (o géne ro de um a re nda ou im pos to). E para q ue com pram as pe s s o- as te rre no? Algum as faz e m um a cas a. O s e u canto privado onde , através de s is te m as de pe rm is s õe s , ape nas os s e us convidados pode m e ntrar. Para tal, te ntam cons truir/de s e nh ar a h abitação, te ndo e m ate nção o m e ncionado lim ite de pris m as . Outra opção é contratare m ar- q uite ctos , cujo pre ço por cas a di- fe re , e s e ndo uns e s pe cialm e n- te conh e cidos pe las e xce le nte s obras com poucos pris m as . De - pois da cas a m ontada é h ora de ir aos ce ntros com e rciais e gale - rias de arte com prar m obiliário, jacuz z i, q uadros , tape te s ... Para alim e ntar e s te m e rcado te - Re vis ta Linux :: Jogos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com51 m os e ntão os re s ide nte s q ue com praram um lote onde m onta- ram um ce ntro com e rcial. De - pois , alugam as lojas a outros re s ide nte s . Para garantir q ue os inq uilinos não s e m udam para outro ce ntro com e rcial ou abre m falência, têm de m ante r a z ona atractiva. Pe lo q ue pagam a DJ para pas s are m m ús ica, convi- dam artis tas a faz e r e xpos içõe s ou pagam para s e re m lis tados no topo de pe s q uis as no s is te - m a online de procura de lojas , pe s s oas ou áre as . Por s ua ve z , os inq uilinos /lojis - tas produz e m m ate rial q ue e s pe - ram ve nde r e m q uantidade s q ue lh e s pe rm itam pagar a re nda da loja e ainda ganh ar algum di- nh e iro. Alguns m ate riais têm m ais s aída do q ue outros . Mobi- liário, roupa, joalh aria... Alguns produz idos com te xturas gráfi- cas de q ualidade profis s ional, cujo “upload” é fe ito para o inte r- face de criação q ue o SL con- tém e dis põe para e s te s ne góci- os . H á ainda um outro ne gócio im - portante , o da criação de inte rac- tividade nos obje ctos : um cande - e iro q ue s e ace nde e apaga ou um ch uve iro q ue de ita água. Tu- do is to é cons e guido através de program ação por e ve ntos q ue é as s ociada aos obje ctos . Exis - te m as s im program adore s q ue ve nde m produtos anim ados por catálogo ou q ue s e de ixam con- tratar para e xe cutare m traba- lh os à m e dida. Convém não de s curar as s k ins : grávidas m ais re ais , com m ovi- m e ntos e s pe cialm e nte conce bi- dos para s im ular os de um a m a- m ã-e m -pe rs pe ctiva; pe le m ais brilh ante ou com linh as de bron- z e ado; novos pas s os de dança, alguns q ue s e tornam m oda e ve nde m bas tante , para m os trar na dis cote ca à noite ... Algum as de s tas anim açõe s ch e gam a s e r criadas e m e s túdios e s pe ciais , por e m pre s as q ue de cidiram in- ve s tir no SL na pe rs pe ctiva de obte r re ce itas num canal de dis - tribuição e m e rge nte . O re s ide nte te m e ntão a s ua ca- s a, onde vive . Nas dis cote cas ou outros e ve ntos conh e ce um a cara-m e tade e de cide cas ar- s e ... H á um m e rcado de organi- z ação de fe s tas de cas am e nto, ve s tidos de noiva, e tc. Cas ados , procuram e xpandir a fam ília... H á clínicas de acom panh am e n- to a grávidas , com aulas de re s - piração, um proce s s o de age n- dam e nto de nas cim e nto, e m q ue o s e rviço de m aior q ualida- de inclui um a “barriga” q ue con- tém um be bé s criptado q ue vai re s ponde ndo aos e s tím ulos e x- te riore s (3). Nas cido o be bé, além do m obiliário e roupa para be bés ou crianças , h á ainda os parq ue s de dive rtim e nto, e tc... Para os q ue não procuram criar fam ília, m as q ue re m algo pican- te , h á z onas de dive rtim e nto cons ide radas para adultos , e m q ue re s ide nte s s e e ncontram e dive rte m de form as bas tante li- be rais ; com unidade s q ue nor- m alm e nte s e riam m arginaliz a- das prolife ram na e xploração de fantas ias ; s e rviços de acom pa- nh ante s . Es te s últim os le varam à dis cus s ão nos EUA s obre ce n- s ura de vido à falta de princípios q ue os jogos de com putador e m ge ral incute m nos m ais jove ns . Todas e s tas trocas com e rciais s ão fe itas utiliz ando Linde n Dó- lare s . Es te s s ão obtidos , no e n- tanto, através da com pra dire cta à Linde n Labs ou a outras e m - pre s as q ue ope ram s e rviços de corre tage m . Para com prar os Linde n Dólare s , um Vis a é a m e - lh or m oe da de troca. As e m pre - s as de corre tage m tam bém com - pram Linde n Dólare s contra di- nh e iro re al, pe rm itindo re alm e n- te a alguém q ue te nh a um ne gó- cio de s uce s s o conve rte r a s ua fortuna virtual e m Euros . Es ta e conom ia funciona num for- m ato livre capitalis ta, s e ndo o m e rcado finance iro de câm bio de s re gulado e de pe nde nte da procura e ofe rta. Is to faz a taxa de conve rs ão do Linde n Dólar face ao Euro ou Dólar variar cons oante o próprio Euro e Dó- lar flutuam be m com o variar com a ocorrência de ins tabilida- de nos s e rvidore s do SL ou ale r- tas de falh as de s e gurança ou anúncios de im ple m e ntação de novas funcionalidade s h á m uito Rua a im itar Am s te rdão. Re vis ta Linux :: Jogos Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 52 de s e jadas . Fica um a palavra de caute la: pa- ra q ue m pe ns e q ue e s te m undo é um a m aravilh os a m áq uina de faz e r dinh e iro, de s e ngane -s e . A concorrência é fe roz , h á re s ide n- te s e s tabe le cidos e com re nom e nos s e us ne gócios h á m ais de dois anos e e ntrar é s e m pre um proce s s o m oros o e difícil, q ue re q ue r tanto de q ualidade no tra- balh o com e rcializ ado com o de inve s tim e nto na divulgação pe s - s oal e criação de um a im age m . O Lado Te cnológico Es q ue ce ndo a parte q uas e s ur- re al de s te m undo virtual, vam os e s pre itar por de trás do pano e ve r algum a da te cnologia q ue s uporta tudo o q ue ante s foi de s - crito... Pre pare m -s e para algu- m as agradáve is s urpre s as ! No lado dos s e rvidore s , o s is te - m a ope rativo q ue os faz corre r é Linux. Ainda q ue não s e ja co- nh e cida a dis tribuição utiliz ada, pode -s e te ntar adivinh ar através dos conh e cim e ntos re q ue ridos aos candidatos a Enge nh e iro de Sis te m as na Linde n Labs ... Ci- tando: “São valoriz adas as e xpe - riências com De bian, ...”. A Linde n Labs s e m pre s e dis s e apoiante e utiliz adora de te cno- logia Ope n Source . Tal é vis íve l e m vários outros re q uis itos de re crutam e nto (Apach e , MySQL, Pyth on, Pe rl...). E um proce s s o e volutivo ve io a de m ons trar um com prom is s o para com o Ope n Source . Em m e ados de Fe ve re iro de 2006, foi tornado público um cli- e nte nativo Linux, tornando as - s im pos s íve l o ace s s o ao m un- do s e m re curs o ao W ine . Es ta ofe rta juntou-s e às já e xis te nte s para W indow s e Mac. O re s pon- s áve l pe lo porte nativo foi o já fa- m os o Icculus (4), contratado pa- ra o e fe ito. Es te clie nte , s e m pre e m ve rs ão Alph a, foi us ufruindo de várias e voluçõe s , e s tando q uas e ao níve l dos s e us “pri- m os ” para W indow s e Mac. Em Maio de 2006, o protocolo de com unicação e ntre clie nte e s e rvidor foi de s codificado pe la com unidade , o q ue originou a criação de várias fe rram e ntas . A Linde n Labs , e m ve z de punir e s tas criaçõe s , de cidiu trabalh ar e m conjunto com a com unida- de , abriu a e s pe cificação e apoi- ou a criação de um a bibliote ca padrão (5). Já e m 2007, a Linde n Lab aca- bou por abrir o código do clie nte (6) e criar um s is te m a de duas li- ce nças : para q ue m de s e jar con- tribuir para m e lh orar o clie nte do SL, aplica-s e a lice nça Ope n Source ; para q ue m de s e jar criar outro s is te m a lucrativo us ufruin- do do clie nte e xis te nte , e xis te um a lice nça com e rcial (7). Es ta abe rtura às contribuiçõe s da co- m unidade ge raram já a criação de um a nova ve rs ão do clie nte , actualm e nte e m te s te nas três plataform as , q ue é cons ide rado por m uitos bas tante m ais rápida e de m e lh or q ualidade . Es ta no- va ve rs ão, ape lidada de “Firs t Look ”, te m tido um a boa ace ita- ção e s pe cialm e nte e ntre a co- m unidade Linux. Por últim o, na áre a da te cnolo- gia, re s ta-nos olh ar para o as - pe cto dos obje cts s criptados , q ue e xis te m no m undo. Com o ante riorm e nte m e ncionado, um re s ide nte pode criar um obje cto (por e xe m plo, um cande e iro) e de pois adicionar-lh e s cripting pa- ra q ue um inte rruptor ace nda ou apague a lâm pada. Es te s s cripts s ão fe itos num a lingua- ge m e s pe cífica, de nom inada LSL (Linde n Scripting Langua- ge ). De s de h á algum te m po q ue s e fala na m igração para um a lin- guage m de program ação m ais profis s ional, s e ndo o .NET a op- ção q ue obtém m ais cons e ns o. Es te proce s s o e ncontra-s e e m im ple m e ntação, re corre ndo ao Mono (8), a im ple m e ntação Ope n Source do .NET, de s e n- volvida com o apoio da Nove l. A utiliz ação do Mono no SL te m tido avanços , fruto da coope ra- ção e ntre os re s pons áve is de am bos os proje ctos (9 ). Últim as Palavras Um e xe m plo de condução de aviõe s no Se cond Life . Re vis ta Linux :: K e rne l Pan!c Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com55 Para q uando as cois as corre m m al! O e nge nh e iro diz : Não, is s o le - va m uito te m po, e por outro lado e s s e m étodo nunca re s ultou an- te s . Eu te nh o aq ui a m inh a faca s uíça, vou ve rificar o s is te m a de travõe s , is olar o proble m a e cor- rigi-lo. O program ador diz : Vocês os dois e s tão e nganados ! Ach o q ue de viam os todos e m purrar o carro pe la m ontanh a a cim a, de volta a e s trada, e ve r s e o tra- võe s falh am de novo! O Bil Gate s m orre e vai para céu àa fre nte do São Pe dro q ue diz : Bom Bil, e u e s tou m uito confus o de s ta ve z , não s e i s e te de va e nviar para o céu ou para o infe rno. No fim de tudo tu aju- das -te m uita ge nte , e fiz e s te com q ue e xis ta um com putador e m q uas e todas as cas as no m undo, m as tam bém crias -te o h orríve l W indow s Vis ta, q ue ve io tirar a libe rdade das pe s s o- as , por is s o vou faz e r um a cois a q ue ainda nunca fiz , vou de ixar- te e s colh e r para onde q ue re s ir. Bil re s ponde : Qual é a dife re n- ça e ntre os dois ? São Pe dro: Eu de ixo-te vis itar os dois s ítios por uns m om e ntos para q ue pos s as faz e r a tua e s - colh a. Re vis ta Linux :: K e rne l Pan!c Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com 56 Bil: Boa, e onde de vo ir prim e i- ro ? São Pe dro: A e s colh a é tua! Bil: O k , vou vis itar prim e iro o in- fe rno. Então Bil parte para o infe rno, o infe rno é um s itio bonito e lim po, Bil avis ta um a praia com águas m uito lím pidas e m uitas bonitas raparigas e m bik ini, jogando na água e pas s e ando na are ia. O s ol é brilh ante , a te m pe ratura é pe rfe ita, Bil ficou m uito im pre s s i- onado com o q ue viu. Bil e ncontra-s e de novo com o São Pe dro e diz : É m aravilh os o, s e is to é o infe rno, q ue ro m e s - m o ve r com o é o céu! São Pe dro e nvia Bil para vis itar o céu. O céu é um lugar acim a das nuve ns , Bil avis ta m uitos anjos a pas s e ar, a tocar arpas e a cantar, tudo é m uito calm o e s os s e gado, m as não tão e xcitan- te com o infe rno. Bil pe ns a por um m inuto e diz ao São Pe dro q ue pre fe re o in- fe rno. São Pe dro: O k , s e é o te u de s e - jo. São Pe dro e nvia Bil para o infe r- no, pas s adas duas s e m anas São Pe dro de cide ir ao infe rno ve r o q ue Bil Gate s e s tá a faz e r por lá. Quando lá ch e ga e ncon- tra o Bil num a cave rna e s cura am arado com corre nte s , s e ndo q ue im ado e torturado por de m ó- nios q ue não cons e guiam ve r fil- m e s piratas no W indow s Vis ta, e ntão São Pe dro pe rgunta: Com vais indo Bil ? Com um a voz ch e ia de angus tia e arre pe ndim e nto Bil re s ponde : Is to é h orríve l! Is to não é nada com o o infe rno q ue e u vis ite i a duas s e m anas atrás , não pos s o acre ditar q ue is to e s te ja a acon- te ce r! O q ue aconte ce u ao outro infe rno com praias bonitas e m u- lh e re s bonitas a jogar na água ? São Pe dro : Ah ! Is s o e ra s ó um De m o... K er ne l P an !c é a s ec çã o m ai s be m - di sp os ta d a R L, c on ta m os c om o l ei to r pa ra a t or na r ai nd a m el ho r. P ar a is so en vi e pi ad as o u im ag en s en gr aç ad as pa ra v dv 10 0@ gm ai l.c om . Re vis ta Linux :: Em pre s as Núm e ro 2 :: w w w .re vis ta-linux.com57 Soluçõe s Ope n Source Es ta s e cção q ue r-s e com o um a lis tage m de e m pre s as portugue s as q ue ofe re ce m s oluçõe s e m s oftw are ope n s ource s obre Linux. Se q uis e r adicionar a s ua e m pre s a a e s ta lis ta, e nvie um e m ail para corre io@ re vis ta-linux.com com o as s unto "Lis ta de Em pre s as ". De ve rá incluir o nom e da e m pre s a, contacto, logotipo, página w e b, local da s e de e os s e rviços ofe re cidos através de palavras -ch ave . info@ dri.pt Lis boa e -com m e rce , form ação, m igração,s oluçõe s w e b, ... Em pre s a Contacto Se de Se rviços w w w .dri.pt w w w .angulos olido.pt ge ral@ angulos olido.pt Lis boa m igração, re de s , s e rvidore s , ...
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