Existem alguns materiais que não podem ser soldados, porém os que podem, não podem ser soldados por...

Processo Soldagem Volume 1
(Parte 1 de 11)
Espírito Santo _

Departamento Regional do Espírito Santo 3
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica
Noções Básicas de
Processos de Soldagem e Corte
Espírito Santo _
4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Noções básicas de Processos de Soldagem e Corte - Mecânica
© SENAI - ES, 1996
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
Coordenação Geral
Supervisão
Elaboração Aprovação
Editoração
Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST)
Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST)
Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI)
José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST)
Ricardo José da Silva (SENAI)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077
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Sumário
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Introdução à Soldagem | 05 |
• Introdução | 05 |
• Definição da Solda | 05 |
• Considerações sobre a solda | 05 |
• Fontes de calor utilizadas | 05 |
• Vantagens das junções soldadas em geral | 06 |
• Classificação dos processos de soldagem | 07 |
08 | |
• Solda a arco elétrico | 08 |
• Considerações sobre os principais processos de soldagem
09 | |
• Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (TIG) | 09 |
Soldagem Oxiacetilênica | 1 |
• Soldagem por fusão a gás | 1 |
• Equipamentos | 13 |
• Equipamentos auxiliares | 15 |
• Soldagem oxiacetilênica | 17 |
• Propagação da chama e o retrocesso | 21 |
• Métodos de soldagem | 23 |
• Tipos e funções dos consumíveis | 27 |
Corte por ação térmica e goivagem | 29 |
• Corte oxiacetilênico | 29 |
• Tipos de maçaricos para corte manual | 3 |
• Qualidade do corte | 35 |
• Classificação do corte | 35 |
• Máquinas de corte | 36 |
• Tipos de cortes em chanfros por máquinas | 38 |
• Defeitos típicos em corte a gás | 40 |
• Defeitos na face de corte no sentido vertical | 41 |
• Defeitos na face de corte no sentido longitudinal | 42 |
• Corte com arco elétrico | 46 |
• Corte a plasma | 47 |
• Goivagem | 50 |
Soldagem a arco elétrico | 5 |
• Introdução à eletrotécnica | 5 |
• Materiais condutores de corrente elétrica | 61 |
• Fontes de corrente de soldagem | 62 |
• Máquinas de solda | 63 |
• Solda a arco elétrico com eletrodo revestido | 68 |
• Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (MIG/MAG) • Corrente de soldagem......................................71
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• Eletrodos de solda | 72 |
• Sopro magnético | 73 |
• Seleção dos parâmetros de soldagem | 78 |
• Qualidades e características de uma boa soldagem 81
Simbologia de Soldagem | 8 |
Noções básicas de processo de Soldagem - Avaliação 93
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Introdução à Soldagem
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Introdução
O progresso alcançado no campo da soldagem, bem como o desenvolvimento de processos e tecnologias avançadas nos últimos anos, é de tal ordem que todo aquele que não possuir uma mentalidade aberta, capaz de assimilar novas idéias, será ultrapassado e incapacitado para acompanhar o atual ritmo do progresso industrial.
Definição da Solda
Existem várias definições de solda, segundo diferentes normas.
A solda pode ser definida como uma união de peças metálicas, cujas superfícies se tornaram plásticas ou liquefeitas, por ação de calor ou de pressão, ou mesmo de ambos. Poderá ou não ser empregado metal de adição para se executar efetivamente a união.
Considerações sobre a solda
Na soldagem, os materiais das peças devem ser, se possível, iguais ou, no mínimo, semelhantes em termos de composição.
As peças devem ser unidas através de um material de adição, também igual em termos de características, pois os materiais se fundem na região da solda.
O metal de adição deve ter uma temperatura de fusão próxima àquela do metal-base ou, então, um pouco abaixo dela, caso contrário, ocorrerá uma deformação plástica significativa.
Condições de trabalho
De acordo com o orifício, é possível graduar a pressão de trabalho a qual estará em estreita relação com o metal-base (tabela 1)
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Tabela 1
Espessura do material em
Número do bico Pressão de oxigênio em atm aprox.
Pressão de acetileno em bar
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