Existem alguns materiais que não podem ser soldados, porém os que podem, não podem ser soldados por...

Processo Soldagem Volume2
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CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica
Noções Básicas de
Processos de Soldagem e Corte
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4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Noções básicas de Processos de Soldagem e Corte - Mecânica
© SENAI - ES, 1997
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
Coordenação Geral
Supervisão
Elaboração Aprovação
Editoração
Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST)
Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST)
Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI)
José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST)
Ricardo José da Silva (SENAI)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077
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Eletrodos para soldagem a arco elétrico | 04 |
• Tipos de revestimento | 05 |
Classificação | 10 |
• Introdução | 10 |
• Manuseio, armazenamento e secagem dos eletrodos | 20 |
• Equipamentos para armazenamento, secagem e manutenção da secagem | 20 |
• Exercícios | 23 |
Soldagem de manutenção I | 24 |
• Diferença entre soldagem de manutenção e soldagem de produção | 25 |
• Tipos e causas prováveis das falhas | 28 |
• Exercícios | 31 |
Soldagem de manutenção I | 32 |
• Elemento mecânico de ferro fundido com trinca | 32 |
Sumário
de contração | 35 |
• Reconstrução de ponta de dentes de escavadeira | 36 |
• Soldagem a frio de uma alavanca de ferro fundido quebrada sem restrição • Exercícios .......................................................................................................... 38
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Eletrodos para soldagem a arco elétrico
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Os eletrodos para soldagem elétrica ao arco podem ser nus ou revestidos. 0 eletrodo nu é simplesmente uma vareta metálica de composição definida, que já foi muito utilizada no passado, tendo cedido lugar aos modernos eletrodos revestidos .
Tais eletrodos são constituídos por alma metálica, revestidos por um composto de materiais orgânicos e minerais, de dosagem bem definida .
0 material da alma depende do material a ser soldado (fig. 1).
Fig. 1
Os compostos do revestimento vem sob a forma de pó, unidos por aglomerante, normalmente silicato de potássio ou de sódio.

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Tipos de revestimentos
Os revestimentos ,mais comuns são os rutíIicos, básicos, ácidos, oxidantes e celulósicos.
Rutílico
Contém geralmente rutilo com pequenas porcentagens de celulose e ferros-liga . É usado com vantagem em soldagens de chapas finas que requerem um bom acabamento. É utilizado também em estruturas metálicas; sua escória é solidificada e autodestacável quando utilizada adequadamente (fig. 2).
Fig. 2
Básico
Contém em seu revestimento fluorita carbonato de cálcio e ferroliga. É um eletrodo muito empregado nas soldagens pela seguintes razões:
• possui boas propriedades mecânicas;
• dificilmente apresenta trincas a quente ou a frio;
• seu manuseio é relativamente fácil;
• apresenta facilidade de remoção da escória, se bem utilizado;
• é usado para soldar aços comuns de baixa liga e ferro fundido.
Devido à composição do revestimento, esse tipo de eletrodo absorve facilmente a umidade do ar. É importante guardá-lo em estufa apropriada, após a abertura da lata.

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